31 outubro 2013
FERROVIÁRIO da Beira e A Politécnica não conseguiram passar no teste de “fogo” diante das equipas angolanas do Recreativo de Libolo e do 1º de Agosto, respectivamente, em jogos da segunda jornada das eliminatórias da Zona VI de apuramento à fase final da Taça dos Campeões Africanos de basquetebol, em seniores masculinos e femininos.
Os “locomotivas” da Beira não tiveram, mesmo, quaisquer hipóteses e perdem pela difrença de 33 pontos (91-58). O campeão nacional ainda pode, em princípio, ocupar o segundo lugar do Grupo A e nos quartos-de-final jogará com o terceiro do Grupo B que será o Matero Magic da Zâmbia ou o Cameo do Zimbabwe, visto que as primeiras duas posições estão entregues aos angolanos do 1º de Agosto e do Petro de Luanda.
Em femininos, a prova é disputada num sistema de todos contra todos, após a derrota com o 1º de Agosto, por 58-45, só lhes resta lutar pelo segundo lugar que também garante o acesso à Taça dos Campeões. As universitárias decidem o seu destino, no sábado, na partida diante do Interclube de Angola.
Refira-se que a Liga Muçulmana, detentora do título, é a grande ausente da prova por razões ainda desconhecidas.
Entretanto, o “Notícias” tentou contactar o presidente da colectividade, Rafik Sidat, para se inteirar das razões da ausência da campeã africana no evento, mas este não quis falar alegadamente porque a sua colectividade decretou um “blackout” (Não falam à imprenssa).
Outros desafios da segunda jornada dos seniores masculinos produziram os seguintes resultados: Cameo do Zimbabwe-1º de Agosto (58-118) e JBC do Zimbabwe-Unza Pacers da Zâmbia (36-52).
30 outubro 2013
ACESSO À TAÇA DOS CAMPEÕES FRICANOS: Nacionais estreiam-se a ganhar
O FERROVIÁRIO da Beira e A Politécnica estrearam-se a vencer nas eliminatórias de acesso – Zona VI – à fase final da Taça dos Campeões Africanos de basquetebol de seniores masculinos e femininos, respectivamente.
O Ferroviário bateu os anfitriões do Unza Pacers da Zâmbia, por 70-62, enquanto A Politécnica humilhou o Shells também da Zâmbia, por 109-36. As “universitárias” protagonizaram a primeira “chapa” cem da prova.
O Ferroviário entra em acção amanhã para medir forças com o JBC do Zimbabwe, depois de ontem ter defrontado o Recreativo de Libolo.
A Politécnica, por seu turno, volta a entrar em cena no sábado frente ao Interclube de Angola, após o duelo de ontem frente as campeãs angolanas do 1.º de Agosto.
Noutros jogos da ronda inaugural, o 1.º de Agosto ganhou o Petro de Luanda, por 77-59, no embate entre candidatos nos seniores masculinos.
Em femininos também realizou-se um grande duelo com o 1.º de Agosto a travar forças com o Interclube e a perder por 66-41.
Os dois primeiros classificados qualificam-se para a fase final da Taça dos Clubes Campeões Africanos, prova que terá lugar no próximo mês em Marrocos.
Nesta prova, os grandes oponentes das equipas nacionais são as formações angolanas.
Em masculinos participam as seguintes equipas: Ferroviário da Beira (Moçambique), 1.º de Agosto, Recreativo de Libolo, Petro de Luanda (Angola), Matero Magic e UNZA Pascers (Zâmbia), JBC e Cameo BB (Zimbabwe).
Em femininos tomam parte as seguintes formações: A Politécnica (Moçambique), 1.º de Agosto, Inter de Luanda (Angola), Shells e UNZA Honey (Zâmbia).
DOIS ÁRBITROS NACIONAIS NA PROVA
Na arbitragem, Moçambique conta com dois juízes nesta competição. Trata-se de Artur Bandeira e Marques Abdala. Os dois árbitros estão nesta competição na qualidade de acompanhantes.
Marques Abdala estreia-se como árbitro internacional numa competição que decorre fora do país, depois de ter feito a estreia absoluta no Afrobasket feminino na categoria de sub-16 que teve lugar recentemente em Maputo.
Já Artur Bandeira é um árbitro com longa experiência internacional, com passagens em eventos dentro e fora do Continente Africano.
Moçambique conta neste momento com cinco árbitros internacionais, nomeadamente Abreu João, Naftal Chongo, Artur Bandeira, Marques Abdala e Célio Chiau.
25 outubro 2013
MOÇAMBIQUE : CAMPEONATO DE BASQUETEBOL DA CIDADE DE MAPUITO - Colossos em rixa
O FERROVIÁRIO e Desportivo protagonizam, esta noite, o jogo mais importante da terceira jornada do Campeonato de Basquetebol da Cidade de Maputo, em seniores masculinos. É uma partida aguardada com enorme expectativa, até porque coloca frente-a-frente duas equipas que entraram com pé direito para a competição.
O embate está agendado para as 20:00 horas, no pavilhão dos “alvi-negros”, e poderá decidir a liderança da prova. Pouco antes desta partida (19:30horas), o Maxaquene defrontará, no seu pavilhão, a Universidade de Pedagógica.
O Costa do Sol mede forças com a simpática Bela Rosa, um jogo que se inicia as 18:00 horas, no pavilhão dos “tricolores”. Enquanto isto, a A Politécnica recebe o Aeroporto, às 19:30.
A prova prossegue amanhã com a realização da quarta jornada, com destaque para o embate entre os vizinhos Desportivo e Maxaquene, marcado para as 17:40 horas, no pavilhão dos “alvi-negros”.
No mesmo recinto, às 16:00 horas, o Ferroviário mede forças com a A Politécnica. O Costa do Sol defronta Aeroporto, às 17:40, no pavilhão do Maxaquene. Instantes depois (18:00 horas), a Universidade Pedagógica esgrime-se com Bela Rosa, no campo do Ferroviário.
o Ferroviário bate-se, esta noite (18:00 horas), com a Universidade Pedagógica, em femininos, no pavilhão do Desportivo, em jogo referente à segunda jornada. A ronda prossegue amanhã com o Maxaquene-Costa do Sol (16:00 horas), no pavilhão dos “tricolores”; A Politécnica B-Liga (15:00), no pavilhão da primeira equipa, e A Politécnica A-Desportivo.
ANGOLA : Vitorino Cunha antevê dificuldades nos próximos africanos de femininos
Antigo treinador Vitorino Cunha dissertou ontem no segundo ciclo de palestras organizadas pelo clube 1º de Agosto
Fotografia: Jornal dos Desportos
Fotografia: Jornal dos Desportos
O antigo seleccionador nacional e técnico do 1º de Agosto, Vitorino Cunha, antevê dificuldades à Selecção Nacional sénior feminina de basquetebol para a manutenção da titularidade continental nas próximas edições do campeonato africano.
Vitorino Cunha justificou a sua posição com o reduzido número de equipas que disputam a competição interna e com a idade avançada das atletas que conquistaram os dois títulos.
Vitorino Cunha falava no final do segundo ciclo de palestras do 1º de Agosto, que encerrou ontem na sede do clube.
O antigo seleccionador sénior masculino enalteceu o empenho do técnico Aníbal Moreira ao obter um feito que orgulha a nação, mas alertou a necessidade de se começar a fazer um trabalho aturado para inverter o actual quadro, que passa pelo incentivo das camadas jovens para a prática do basquetebol.
O experiente técnico sublinhou a importância dos treinadores desempenharem um papel de liderança mais actuante na formação de atletas, uma vez que ainda se notam algumas debilidades acentuadas que inviabilizam o desenvolvimento dos atletas.
Vitorino Cunha frisou que na alta competição os resultados estão acima de qualquer outro interesse, devendo o treinador saber impor a sua autoridade.
O “catedrático” professor considerou o factor sócio-cultural como um dos elementos que permitiram que o basquetebol e o andebol feminino conseguissem os títulos ora alcançados, numa altura em que as equipas do Norte de África ainda jogavam de véus.
O técnico referiu que tal tendência está a mudar, o que pressupõe melhoria do desempenho desportivo.
Numa escala de zero a 20, Vitorino Cunha atribuiu entre quatro e cinco valores o nível do basquetebol feminino africano.
Esta situação pode ser alterada, embora certos países também estejam limitados pela situação política, disse.
“Existem apenas duas equipas a jogar com um nível aceitável, isto é, o 1º de Agosto e o Interclube, o que é insignificante para que Angola possa manter a titularidade, depois de o ter feito em Bamako e Maputo. Não há dúvidas que o facto do basquetebol e o andebol feminino ao nível do continente, numa escala de zero a 20, se situar entre quatro e cinco, facilitou as nossas conquistas, mas as atletas de certos países estão a largar os véus para melhorar o desempenho no futuro”, alertou Vitorino Cunha.
Vitorino Cunha justificou a sua posição com o reduzido número de equipas que disputam a competição interna e com a idade avançada das atletas que conquistaram os dois títulos.
Vitorino Cunha falava no final do segundo ciclo de palestras do 1º de Agosto, que encerrou ontem na sede do clube.
O antigo seleccionador sénior masculino enalteceu o empenho do técnico Aníbal Moreira ao obter um feito que orgulha a nação, mas alertou a necessidade de se começar a fazer um trabalho aturado para inverter o actual quadro, que passa pelo incentivo das camadas jovens para a prática do basquetebol.
O experiente técnico sublinhou a importância dos treinadores desempenharem um papel de liderança mais actuante na formação de atletas, uma vez que ainda se notam algumas debilidades acentuadas que inviabilizam o desenvolvimento dos atletas.
Vitorino Cunha frisou que na alta competição os resultados estão acima de qualquer outro interesse, devendo o treinador saber impor a sua autoridade.
O “catedrático” professor considerou o factor sócio-cultural como um dos elementos que permitiram que o basquetebol e o andebol feminino conseguissem os títulos ora alcançados, numa altura em que as equipas do Norte de África ainda jogavam de véus.
O técnico referiu que tal tendência está a mudar, o que pressupõe melhoria do desempenho desportivo.
Numa escala de zero a 20, Vitorino Cunha atribuiu entre quatro e cinco valores o nível do basquetebol feminino africano.
Esta situação pode ser alterada, embora certos países também estejam limitados pela situação política, disse.
“Existem apenas duas equipas a jogar com um nível aceitável, isto é, o 1º de Agosto e o Interclube, o que é insignificante para que Angola possa manter a titularidade, depois de o ter feito em Bamako e Maputo. Não há dúvidas que o facto do basquetebol e o andebol feminino ao nível do continente, numa escala de zero a 20, se situar entre quatro e cinco, facilitou as nossas conquistas, mas as atletas de certos países estão a largar os véus para melhorar o desempenho no futuro”, alertou Vitorino Cunha.
24 outubro 2013
ANGOLA : Vencedor é conhecido esta noite
Petro de Luanda e Interclube apresentaram ontem uma exibição de baixa qualidade no pavilhão Vitorino Cunha
Fotografia: José Soares
Fotografia: José Soares
O Atlético Petróleos de Luanda reafirmou a sua candidatura à conquista da V edição da Taça Vitorino Cunha, mercê da vitória ontem, à noite, no pavilhão Vitorino Cunha frente ao Interclube por 96-91, em partida da segunda jornada.
O resultado foi encontrado no período de prolongamento, depois do empate a 83-83 no fim do tempo regulamentar. O Petro de Luanda aproveitou o desgaste físico do adversário, a par de algum nervosismo dos pupilos de Alberto Babo. Com a derrota, a equipa afecta à Polícia Nacional está afastada da luta pelo troféu. Antes, os “polícias” já haviam perdido para o 1º de Agosto por 84-77, na primeira jornada.
Depois de um começo negativo diante do Recreativo do Libolo, em que perderam por 10 pontos (86-76), os petrolíferos de Luanda voltaram a evidenciar grandes lacunas no sistema táctico, o que se agravou com os baixos níveis técnicos exibidos pelos atletas, na fase de arranque da nova época desportiva. Com o decorrer do jogo, Domingos Bonifácio, Valdelíco Joaquim e Paulo Santana subiram de rendimentos e no final da partida tornaram o plantel mais consistente. O bom momento permitiu a inversão de resultado a favor da equipa do Eixo-Viário.
O Interclube entrou para a quadra de jogo a praticar um basquetebol fluído, muito bem estruturado em termos defensivos e a penetrar com facilidade na área de rigor da formação às ordens de Lazare Andigono. Nessa fase de jogo, a má distribuição de funções entre Paulo Santana e Domingos Bonifácio, quanto às funções de base, permitiu aos polícias amealharem pontos atrás de pontos, e venceram por os dois primeiros quartos por 17-14 e 39-32.
No terceiro tempo, o Interclube denotou alguma desestruturação no sistema táctico, quando Edmundo Ventura, Jorge Taty, Joaquim Xavier, André Miguel e Adilson Ramos se viam a braços com a defesa petrolífera. Para fugir da pressão, os atletas optaram por lançamentos de triplos, mas a pouca eficiência redundou na aproximação do adversário. No final do quarto, registou-se a vantagem de nove pontos (56-65) do Interclube.
Com Valdelício Joaquim a melhorar de rendimento debaixo da tabela, quer em termos ofensivos quer defensivos, e Domingos Bonifácio mais ousado na penetração e lançamentos à longa e média distância, o Petro de Luanda revelou-se uma equipa sem meias medidas e passou ao comando, após um empate a 71-71.
A forte pressão sobre os polícias permitiu os petrolíferos gerirem a última etapa que registou cinco empates, antes do prolongamento. No final, o resultado pautou em 96-91, uma sentença que retira a Alberto Babo a possibilidade de dar ao Interclube o troféu em alusão ao técnico Vitorino Cunha.
O resultado foi encontrado no período de prolongamento, depois do empate a 83-83 no fim do tempo regulamentar. O Petro de Luanda aproveitou o desgaste físico do adversário, a par de algum nervosismo dos pupilos de Alberto Babo. Com a derrota, a equipa afecta à Polícia Nacional está afastada da luta pelo troféu. Antes, os “polícias” já haviam perdido para o 1º de Agosto por 84-77, na primeira jornada.
Depois de um começo negativo diante do Recreativo do Libolo, em que perderam por 10 pontos (86-76), os petrolíferos de Luanda voltaram a evidenciar grandes lacunas no sistema táctico, o que se agravou com os baixos níveis técnicos exibidos pelos atletas, na fase de arranque da nova época desportiva. Com o decorrer do jogo, Domingos Bonifácio, Valdelíco Joaquim e Paulo Santana subiram de rendimentos e no final da partida tornaram o plantel mais consistente. O bom momento permitiu a inversão de resultado a favor da equipa do Eixo-Viário.
O Interclube entrou para a quadra de jogo a praticar um basquetebol fluído, muito bem estruturado em termos defensivos e a penetrar com facilidade na área de rigor da formação às ordens de Lazare Andigono. Nessa fase de jogo, a má distribuição de funções entre Paulo Santana e Domingos Bonifácio, quanto às funções de base, permitiu aos polícias amealharem pontos atrás de pontos, e venceram por os dois primeiros quartos por 17-14 e 39-32.
No terceiro tempo, o Interclube denotou alguma desestruturação no sistema táctico, quando Edmundo Ventura, Jorge Taty, Joaquim Xavier, André Miguel e Adilson Ramos se viam a braços com a defesa petrolífera. Para fugir da pressão, os atletas optaram por lançamentos de triplos, mas a pouca eficiência redundou na aproximação do adversário. No final do quarto, registou-se a vantagem de nove pontos (56-65) do Interclube.
Com Valdelício Joaquim a melhorar de rendimento debaixo da tabela, quer em termos ofensivos quer defensivos, e Domingos Bonifácio mais ousado na penetração e lançamentos à longa e média distância, o Petro de Luanda revelou-se uma equipa sem meias medidas e passou ao comando, após um empate a 71-71.
A forte pressão sobre os polícias permitiu os petrolíferos gerirem a última etapa que registou cinco empates, antes do prolongamento. No final, o resultado pautou em 96-91, uma sentença que retira a Alberto Babo a possibilidade de dar ao Interclube o troféu em alusão ao técnico Vitorino Cunha.
23 outubro 2013
ANGOLA D´Agosto defronta Libolo
O Recreativo do Libolo defronta hoje o 1º de Agosto às 19h00 depois de ter vencido ontem o Petro de Luanda
Fotografia: Jornal dos Desportos
Fotografia: Jornal dos Desportos
O Recreativo do Libolo começou ontem, de forma positiva, a sua participação na 5ª edição do torneio Vitorino Cunha, que se disputa até amanhã no pavilhão do Rio Seco, ao vencer na partida de estreia o Petro de Luanda por 86-76.
Na partida, a equipa do Kwanza-Sul, orientada pelo técnico Norberto Alves, entrou com alguma supremacia sobre os tricolores, às ordens de Lazare Andigono. A formação petrolífera sofreu uma sangria com a saída de executantes de alto nível técnico, com destaque para o extremo Carlos Morais, que procura afirmar-se na mais alta roda do basquetebol internacional, a NBA.
Já o Libolo, que tem no seu esqueleto atletas bem dotados do ponto de vista físico e com índices técnicos acima da média, tais como Eduardo Mingas, Olímpio Cipriano, Luís Costa e Bráulio Morais, entre outros, soube tirar proveito do fraco entrosamento do adversário, sobretudo nos dois períodos iniciais, em que venceu por 31-14 e 46-31.
Lazare Andigono voltou do intervalo convicto de que a falta de um base à altura condicionava a desenvoltura da equipa mas arriscou em lançar o mais jovem atleta da equipa, Joaquim Pedro, e os efeitos começaram a surtir, pois apesar da idade, o atleta, que representou a selecção de sub-16 masculina no último Africano, tem disciplina técnica e táctica e influenciou na recessão do ímpeto ofensivo libolense.
Joaquim Pedro ajudou a dar fluidez na sua equipa e deixou antever um futuro promissor. O Libolo, que sempre esteve em vantagem, viu o Petro a violar com maior frequência a sua tabela, nos tempos em que venceu por 63-51 e 86-76. O atleta do Libolo, Moses Soco foi o cestinha da partida com 25 pontos convertidos, seguido de Bráulio Morais que somou 18.
Pavilhão Vitorino Cunha: 600 pessoas, sob arbitragem de Fernando Pacheco, David Manuel e Paulo Luvaty.
Petro de Luanda: Pedro Bastos (5), Edson Hilukiluwa (0), Benvindo Kimbamba (0), Vladmir Jerónimo (5), Paulo Santana (8), Miguel Kiala (15), Eric Norman (13), Joaquim Pedro (10), Domingos Bonefácio (9), Hermenegildo Mbunga (5), Francisco Destino (0), Abdel Gomes (6)
Treinador: Lazare Andigono
Libolo: Francisco Sousa (1), Olímpio Cipriano (7), Luís Costa (10), José Miguel (0), Filipe Abraão (4), Bráulio Morais (18), Moses Sonko (25), Abdel Moussa (5), Eric Coleman (4), Eduardo Mingas (12), Edson Ferreira (0), António Monteiro (0)
Treinador: Norberto Alves
Marcha do marcador: 14-31, 31-46, 51-63 e 76-86
Na partida, a equipa do Kwanza-Sul, orientada pelo técnico Norberto Alves, entrou com alguma supremacia sobre os tricolores, às ordens de Lazare Andigono. A formação petrolífera sofreu uma sangria com a saída de executantes de alto nível técnico, com destaque para o extremo Carlos Morais, que procura afirmar-se na mais alta roda do basquetebol internacional, a NBA.
Já o Libolo, que tem no seu esqueleto atletas bem dotados do ponto de vista físico e com índices técnicos acima da média, tais como Eduardo Mingas, Olímpio Cipriano, Luís Costa e Bráulio Morais, entre outros, soube tirar proveito do fraco entrosamento do adversário, sobretudo nos dois períodos iniciais, em que venceu por 31-14 e 46-31.
Lazare Andigono voltou do intervalo convicto de que a falta de um base à altura condicionava a desenvoltura da equipa mas arriscou em lançar o mais jovem atleta da equipa, Joaquim Pedro, e os efeitos começaram a surtir, pois apesar da idade, o atleta, que representou a selecção de sub-16 masculina no último Africano, tem disciplina técnica e táctica e influenciou na recessão do ímpeto ofensivo libolense.
Joaquim Pedro ajudou a dar fluidez na sua equipa e deixou antever um futuro promissor. O Libolo, que sempre esteve em vantagem, viu o Petro a violar com maior frequência a sua tabela, nos tempos em que venceu por 63-51 e 86-76. O atleta do Libolo, Moses Soco foi o cestinha da partida com 25 pontos convertidos, seguido de Bráulio Morais que somou 18.
Pavilhão Vitorino Cunha: 600 pessoas, sob arbitragem de Fernando Pacheco, David Manuel e Paulo Luvaty.
Petro de Luanda: Pedro Bastos (5), Edson Hilukiluwa (0), Benvindo Kimbamba (0), Vladmir Jerónimo (5), Paulo Santana (8), Miguel Kiala (15), Eric Norman (13), Joaquim Pedro (10), Domingos Bonefácio (9), Hermenegildo Mbunga (5), Francisco Destino (0), Abdel Gomes (6)
Treinador: Lazare Andigono
Libolo: Francisco Sousa (1), Olímpio Cipriano (7), Luís Costa (10), José Miguel (0), Filipe Abraão (4), Bráulio Morais (18), Moses Sonko (25), Abdel Moussa (5), Eric Coleman (4), Eduardo Mingas (12), Edson Ferreira (0), António Monteiro (0)
Treinador: Norberto Alves
Marcha do marcador: 14-31, 31-46, 51-63 e 76-86
22 outubro 2013
MOÇAMBIQUE : “Locomotivas” entram com pé direito
O FERROVIÁRIO entrou com pé direito na defesa do título de campeão da cidade em basquetebol sénior masculino, ao bater o Costa do Sol por 66-60, em jogo da ronda inaugural.
Vitória difícil dos “locomotivas” ante um Costa do Sol que reivindica o estatuto de candidato à conquista da prova, embora nas últimas edições não tenha dado muito nas vistas.
Noutras partidas o Maxaquene vulgarizou o Aeroporto, por 104-55. O Desportivo sofreu bastante para superar a Universidade Pedagógica por 65-55.
A Politécnica venceu a simpática Bela Rosa por 88-66. Jogos da sexta-feira.
No sábado decorreu a segunda jornada, com o Ferroviário a voltar a ganhar, desta vez a vítima foi a Universidade Pedagógica. 55-42 foi o resultado final.
O Maxaquene bateu o Costa do Sol por folgados 33 pontos de diferença, 88-55. O Desportivo venceu a A Politécnica, por 93-55 e o Aeroporto derrotou a Bela Rosa por 48-34.
Em femininos o Desportivo bateu à tangente a Universidade Pedagógica por escassos quatro pontos de diferença, 47-43. A A Politécnica A venceu A Politécnica B por 83-33. O duelo entre o Ferroviário e Costa do Sol fora adiado devido à chuva que se fizera sentir no fim-de-semana na capital do país.
ANGOLA : Metas do interclube bastante ambiciosas
Interclube trabalha para manter o título do campeonato provincial como o primeiro objectivo da colectividade na presente época
Fotografia: Jornal dos Desportos
Fotografia: Jornal dos Desportos
O técnico-adjunto do Interclube, Fernando Figueiredo “Sapalo”, apontou como metas do clube, para a presente época, a revalidação do título provincial, a conquista da Taça de Angola e do campeonato nacional de basquetebol em sénior feminino.
De acordo com o treinador das “polícias”, a grande motivação da equipa é o mote para que os objectivos preconizados na época transacta possam ser materializados na presente época.A nível internacional, o Interclube almeja a conquista da Taça dos Clubes Campeões Africanos, a ter lugar em Novembro próximo em Marrocos.
Fernando Sapalo conta com a colaboração directa de Elisa Pires, reconhece as dificuldades que a equipa vai enfrentar, para ultrapassar o 1º de Agosto nas quatro frentes, nomeadamente o Campeonato Provincial, a Taça de Angola, o Nacional e a Taça dos Clubes Campeões, mas reitera o objectivo da equipa: “vencer”.
Questionado sobre os eventuais reforços, o técnico limitou-se a dizer que a equipa está sólida com as atletas que dispõe, mas está aberto para qualquer sugestão, desde que se traduza em melhoria de desempenho do grupo.A equipa realizou ontem de manhã uma sessão de treinos no pavilhão 28 de Fevereiro, com vista a disputa da final do Campeonato Provincial de Luanda, agendada para sexta-feira, provavelmente diante do 1º de Agosto, a julgar pelas três vitórias alcançadas.
Fernando Sapalo sabe que o objectivo do técnico militar, Aníbal Moreira é retirar o título provincial da equipa da Polícia Nacional, por isso aproveita os quatro dias que antecedem o clássico da “bola ao cesto” feminino para alavancar as potencialidades das suas pupilas com sessões de treinos viradas para a vertente táctica, com primazia para a vertente defensiva e ofensiva.
“Em qualquer competição que nos inserimos entrámos com o objectivo de vencer, o que não deve ser diferente na época actual. Somos detentores do título provincial, por isso é nosso dever trabalhar para mantermos o prestígio, mas preconizamos também conquistar a Taça de Angola o Campeonato Nacional e a liga dos Campeões”, augurou Fernando Sapalo.
De acordo com o treinador das “polícias”, a grande motivação da equipa é o mote para que os objectivos preconizados na época transacta possam ser materializados na presente época.A nível internacional, o Interclube almeja a conquista da Taça dos Clubes Campeões Africanos, a ter lugar em Novembro próximo em Marrocos.
Fernando Sapalo conta com a colaboração directa de Elisa Pires, reconhece as dificuldades que a equipa vai enfrentar, para ultrapassar o 1º de Agosto nas quatro frentes, nomeadamente o Campeonato Provincial, a Taça de Angola, o Nacional e a Taça dos Clubes Campeões, mas reitera o objectivo da equipa: “vencer”.
Questionado sobre os eventuais reforços, o técnico limitou-se a dizer que a equipa está sólida com as atletas que dispõe, mas está aberto para qualquer sugestão, desde que se traduza em melhoria de desempenho do grupo.A equipa realizou ontem de manhã uma sessão de treinos no pavilhão 28 de Fevereiro, com vista a disputa da final do Campeonato Provincial de Luanda, agendada para sexta-feira, provavelmente diante do 1º de Agosto, a julgar pelas três vitórias alcançadas.
Fernando Sapalo sabe que o objectivo do técnico militar, Aníbal Moreira é retirar o título provincial da equipa da Polícia Nacional, por isso aproveita os quatro dias que antecedem o clássico da “bola ao cesto” feminino para alavancar as potencialidades das suas pupilas com sessões de treinos viradas para a vertente táctica, com primazia para a vertente defensiva e ofensiva.
“Em qualquer competição que nos inserimos entrámos com o objectivo de vencer, o que não deve ser diferente na época actual. Somos detentores do título provincial, por isso é nosso dever trabalhar para mantermos o prestígio, mas preconizamos também conquistar a Taça de Angola o Campeonato Nacional e a liga dos Campeões”, augurou Fernando Sapalo.
20 outubro 2013
ANGOLA : Aníbal Moreira augura título
primir
Técnico agostino tem de passar primeiro no torneio de apuramento para a taça dos campeões que arranca este mês na Zâmbia
Fotografia: Jornal dos Desportos
Fotografia: Jornal dos Desportos
O técnico principal da equipa sénior feminino do 1º de Agosto, Aníbal Moreira, está confiante no potencial das suas atletas com vista à conquista da Taça dos Clubes Campeões Africanos, a ser disputada em Novembro em Marrocos.
Em declaração ao Jornal dos Desportos, o técnico sustentou a convicção no bom desempenho das suas pupilas ao longo das duas primeiras semanas de treinos assim como a forma como tem actuado no campeonato Provincial de Luanda, não obstante a equipa estar privada dos bons préstimos da capitã, Nachissela Maurício, a contas com ligeiras lesões contraídas no Africano de Maputo.
Aníbal Moreira sublinhou as boas condições de trabalho proporcionadas pela direcção do clube como um dos pressupostos para que a equipa comece por fazer uma boa campanha a partir do torneio da Zona VI de apuramento à fase final do Africano de clubes, que a capital da Zâmbia, Lusaka, vai acolher de 28 do presente a 2 de Novembro. Conforme afirmação do técnico, as equipas inseridas no Zonal VI não representam obstáculo para o 1º de Agosto, a julgar pelo razoável nível das respectivas competições, mas refere que a equipa deve dotar-se de fortes argumentos para se poder impor na fase final da competição, uma vez que vai cruzar com os mais fortes ao nível do continente.
Aníbal Moreira começa por apontar o Interclube como um dos principais adversários, sem perder de vista equipas provenientes dos campeonatos nigeriano, senegalês e maliano, que são disputados com elevado índice de competitividade.
Em declarações ao Jornal dos Desportos, o técnico revelou que a equipa vai manter o seu esqueleto básico com que conquistou o título nacional, mas deixa em aberto a contratação de uma ou duas atletas para reforçar o plantel.
«As minhas atletas são disciplinadas e conseguem interpretar as aspirações da equipa técnica. Com excepção da Nachissela que está fisicamente limitada, temos o conjunto a trabalhar na sua plenitude, o que nos permite augurar por uma boa prestação no Zonal VI e na fase final do Africano de Clubes», afirmou Aníbal Moreira.
Em declaração ao Jornal dos Desportos, o técnico sustentou a convicção no bom desempenho das suas pupilas ao longo das duas primeiras semanas de treinos assim como a forma como tem actuado no campeonato Provincial de Luanda, não obstante a equipa estar privada dos bons préstimos da capitã, Nachissela Maurício, a contas com ligeiras lesões contraídas no Africano de Maputo.
Aníbal Moreira sublinhou as boas condições de trabalho proporcionadas pela direcção do clube como um dos pressupostos para que a equipa comece por fazer uma boa campanha a partir do torneio da Zona VI de apuramento à fase final do Africano de clubes, que a capital da Zâmbia, Lusaka, vai acolher de 28 do presente a 2 de Novembro. Conforme afirmação do técnico, as equipas inseridas no Zonal VI não representam obstáculo para o 1º de Agosto, a julgar pelo razoável nível das respectivas competições, mas refere que a equipa deve dotar-se de fortes argumentos para se poder impor na fase final da competição, uma vez que vai cruzar com os mais fortes ao nível do continente.
Aníbal Moreira começa por apontar o Interclube como um dos principais adversários, sem perder de vista equipas provenientes dos campeonatos nigeriano, senegalês e maliano, que são disputados com elevado índice de competitividade.
Em declarações ao Jornal dos Desportos, o técnico revelou que a equipa vai manter o seu esqueleto básico com que conquistou o título nacional, mas deixa em aberto a contratação de uma ou duas atletas para reforçar o plantel.
«As minhas atletas são disciplinadas e conseguem interpretar as aspirações da equipa técnica. Com excepção da Nachissela que está fisicamente limitada, temos o conjunto a trabalhar na sua plenitude, o que nos permite augurar por uma boa prestação no Zonal VI e na fase final do Africano de Clubes», afirmou Aníbal Moreira.
19 outubro 2013
ANGOLA : Equipas preparam Taça "Vitorino Cunha"
Torneio em homenagem ao primeiro seleccionador angolano de basquetebol Vitorino Cunha tem partidas aliciantes no principal pavilhão da equipa sediada na Maianga
Fotografia: Jornal dos Desportos
Fotografia: Jornal dos Desportos
Os quatro primeiros classificados da última edição do Campeonato Nacional de Basquetebol sénior masculino (Bai Basket) efectuam os últimos acertos com vista a disputa da V edição do Torneio Vitorino Cunha, a realizar-se de 22 a 24 do corrente no pavilhão Vitorino Cunha, ex-Codenm.
Os militares, detentores do título, trabalharam durante a semana com muita intensidade os aspectos tácticos sob orientação do técnico Paulo Macedo. Além de se preparar para o torneio sob a sua égide, o 1º de Agosto projecta a presença no zonal VI de apuramento à fase final da Taça dos Clubes Campeões Africanos, com palco na Zâmbia de 28 a 2 de Novembro.
O Atlético Petróleos de Luanda é outro clube que procura entrosar os sectores. Apesar de encarar o torneio organizado pelo 1º de Agosto como antecâmara para a fase preliminar do Campeonato Africano de Clubes, esmera-se no sentido de obter o segundo troféu que prestigia o antigo seleccionador nacional.
O Atlético Petróleos de Luanda tem a tarefa mais difícil na primeira jornada. Os pupilos de Lazaré Adingono vão enfrentar os meninos do Recreativo de Libolo, que trabalham às ordens dos adjuntos do ex-técnico Luís Magalhães.
Face ao equilíbrio competitivo das duas equipas, que ambicionam a conquista da primeira proeza da época 2013/2014, os especialistas vaticinam uma partida aliciante.
Outra formação com uma palavra a dizer é a do Interclube, orientada por Alberto de Carvalho “Ginguba”. A equipa da Polícia Nacional trabalha no pavilhão 28 de Fevereiro com muita acutilância, pois tem em vista o confronto da primeira ronda diante do 1º de Agosto. Os “polícias” pretendem contrariar o favoritismo dos anfitriões e proporcionar alegria aos adeptos.
O 1º de Agosto, na qualidade de anfitrião, venceu três das quatro edições do torneio em homenagem ao antigo treinador (2009, 2011 e 2012), ao passo que o Atlético Petróleos de Luanda se sagrou vencedor da segunda edição, em 2010.
Os militares, detentores do título, trabalharam durante a semana com muita intensidade os aspectos tácticos sob orientação do técnico Paulo Macedo. Além de se preparar para o torneio sob a sua égide, o 1º de Agosto projecta a presença no zonal VI de apuramento à fase final da Taça dos Clubes Campeões Africanos, com palco na Zâmbia de 28 a 2 de Novembro.
O Atlético Petróleos de Luanda é outro clube que procura entrosar os sectores. Apesar de encarar o torneio organizado pelo 1º de Agosto como antecâmara para a fase preliminar do Campeonato Africano de Clubes, esmera-se no sentido de obter o segundo troféu que prestigia o antigo seleccionador nacional.
O Atlético Petróleos de Luanda tem a tarefa mais difícil na primeira jornada. Os pupilos de Lazaré Adingono vão enfrentar os meninos do Recreativo de Libolo, que trabalham às ordens dos adjuntos do ex-técnico Luís Magalhães.
Face ao equilíbrio competitivo das duas equipas, que ambicionam a conquista da primeira proeza da época 2013/2014, os especialistas vaticinam uma partida aliciante.
Outra formação com uma palavra a dizer é a do Interclube, orientada por Alberto de Carvalho “Ginguba”. A equipa da Polícia Nacional trabalha no pavilhão 28 de Fevereiro com muita acutilância, pois tem em vista o confronto da primeira ronda diante do 1º de Agosto. Os “polícias” pretendem contrariar o favoritismo dos anfitriões e proporcionar alegria aos adeptos.
O 1º de Agosto, na qualidade de anfitrião, venceu três das quatro edições do torneio em homenagem ao antigo treinador (2009, 2011 e 2012), ao passo que o Atlético Petróleos de Luanda se sagrou vencedor da segunda edição, em 2010.
17 outubro 2013
ANGOLA : 1º de Agosto recebe Interclube na segunda jornada do Provincial
A cerimónia vai ser presidida pelo Ministro da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba
Fotografia: Jornal dos Desportos
Fotografia: Jornal dos Desportos
O 1º de Agosto e o Interclube realizam hoje o clássico da bola ao cesto da classe feminina quando, a partir das 19h00, se defrontarem no pavilhão Vitorino Cunha, para a segunda jornada do Campeonato Provincial de Luanda sénior feminino. O 1º de Agosto, orientado pelo técnico Aníbal Moreira, é favorito pelo facto de jogar em casa, além do treinador conhecer bem as principais executantes de ambos os plantéis que fizeram parte da Selecção Nacional, com a qual conquistou o segundo título continental em Maputo.
Com Nachissela Maurício fora das opções, por estar a contas com uma ligeira lesão, o 1º de Agosto pode ressentir-se da sua ausência na manobra ofensiva, mas o técnico Aníbal Moreira está “confiante num bom resultado por contar com as demais jogadoras que estiveram ao serviço da selecção”.
Por seu turno, o Interclube, às ordens de Fernando Figueiredo Sapalo e Elisa Pires, na ausência de Apolinário Paquete, entra para a quadra desfalcada de Luzia Simão e Merciana Fernando, ambas com problemas nos tornozelos.
A equipa está determinada na defesa do título provincial e vai utilizar todos os argumentos para contrariar os intentos do adversário que joga em casa.
Durante o treino realizado ontem no pavilhão 28 de Fevereiro, a primazia foi dada aos aspectos ofensivos e defensivos, daí que se espera uma equipa coesa e perspicaz.
“Em qualquer desafio entramos com o objectivo de vencer e, por isso, vamos com a mesma determinação para o jogo frente ao 1º de Agosto que joga em sua casa. Reconhecemos que não é fácil, mas estamos em defesa do título provincial, daí que não vamos facilitar as coisas”, garantiu Fernando Figueiredo “Sapalo”. Hélder Jeremias
Com Nachissela Maurício fora das opções, por estar a contas com uma ligeira lesão, o 1º de Agosto pode ressentir-se da sua ausência na manobra ofensiva, mas o técnico Aníbal Moreira está “confiante num bom resultado por contar com as demais jogadoras que estiveram ao serviço da selecção”.
Por seu turno, o Interclube, às ordens de Fernando Figueiredo Sapalo e Elisa Pires, na ausência de Apolinário Paquete, entra para a quadra desfalcada de Luzia Simão e Merciana Fernando, ambas com problemas nos tornozelos.
A equipa está determinada na defesa do título provincial e vai utilizar todos os argumentos para contrariar os intentos do adversário que joga em casa.
Durante o treino realizado ontem no pavilhão 28 de Fevereiro, a primazia foi dada aos aspectos ofensivos e defensivos, daí que se espera uma equipa coesa e perspicaz.
“Em qualquer desafio entramos com o objectivo de vencer e, por isso, vamos com a mesma determinação para o jogo frente ao 1º de Agosto que joga em sua casa. Reconhecemos que não é fácil, mas estamos em defesa do título provincial, daí que não vamos facilitar as coisas”, garantiu Fernando Figueiredo “Sapalo”. Hélder Jeremias
15 outubro 2013
AFROBASKET FEMININO - Mali ergue troféu de Sub-16
A SELECÇÃO do Mali revalidou o título no Afrobasket feminino de Sub-16, ao vencer o derradeiro embate com o Egipto (62-61), sábado, no pavilhão do Maxaquene.
As malianas, que afastaram da corrida a Selecção Nacional, nas meias-finais, disputadas sexta-feira, foram bafejados pela sorte numa partida muito bem disputada e durante a qual o equilibro foi a nota dominante, razão que justifica a vitória por apenas um ponto.
Aliás, a marcha no marcador fala por si, sendo que Egipto dominou os primeiros dois períodos, tendo sido superado no terceiro (44-43). Este desfecho denotou a forte rivalidade no rectângulo do jogo e remeteu a decisão do título para o último período, disputado de forma aguerrida e com as emoções a subirem cada vez mais de tom quando o jogo caminhava para o fim. Aliás, foi uma partida muito espectacular, sendo que ficou igualada por duas vezes no último minuto, primeiro por 59-59 pontos, a 50 segundos do término, e, por último, por 61-61, a 20 segundos do fim. Nos derradeiros segundos, as egípcias cometeram falta, que valeu dois lançamentos livres, um deles acertado por Djeneba Ndiaye, fixando o resultado final em 62-61 a favor das malianas.
Apesar da derrota, as egípcias garantiram a segunda vaga africana no “Mundial” a realizar-se próximo ano, na Eslovénia.
A Selecção Nacional ficou honrada pelo terceiro lugar ao vencer a Tunísia, por 50-46, depois de perder a possibilidade de aceder ao “Mundial” com a derrota frente aa Mali, por 83-37, nas meias-finais. Apesar disso, a turma moçambicana saiu orgulhosa do evento, visto que, para além dum desempenho colectivo aceitável, viu a sua “capitã” Neidy Ocuane a ser distinguida como melhor base e atleta mais valiosa (MVP) do campeonato.
14 outubro 2013
AFROBASKET SUB-16: Bronze para Moçambique
A SELECÇÃO nacional feminina de sub-16 conquistou sábado último, no Pavilhão do Maxaquene, a medalha de bronze no Afrobasket do escalão, ao derrotar a Tunísia por 50-46.
O título africano foi ganho pelo Mali, numa final empolgante, em que venceu e revalidou o troféu à custa de uma vitória bastante suada diante do Egipto, por 62-61.
Aliás, o Mali e o Egipto, só pelo facto de terem sido finalistas desta prova ganharam o direito de representar o continente africano no Campeonato Mundial de sub-17 a ter lugar próximo ano na Eslovénia.
Moçambique para além do terceiro lugar que lhe conferiu a medalha de bronze, ainda teve uma condecoração ao ver a sua base, Neidy Oucuane, a ser eleita a melhor jogadora deste Afrobasket. Neidy, de acordo com a organização da prova, faz parte igualmente do cinco ideal da equipa do continente.
Esta selecção moçambicana, com jogadoras ainda muito jovens, mas com um nível competitivo invejável, precisa de ser acarinhada e acompanhada de perto, pois num futuro não muito longínquo poderá fazer furor no continente africano.
11 outubro 2013
AFROBASKET-SUB 16 - Moçambique defronta hoje o Mali nas “meias”
A SELECÇÃO Nacional de basquetebol feminina de Sub-16 venceu, ontem, a Costa do Marfim, por 55-44, nos quartos-de-final, e hoje, a partir das 18:00, defronta, no pavilhão do Maxaquene, o Mali nas meias-finais do Afrobasket.
A equipa moçambicana esteve sempre na frente do marcador. Entrou da melhor forma no primeiro período, facto que lhe deu confiança para enfrentar os restantes minutos com maior confiança. Ao intervalo ganhava, por 30-26.
A vantagem de quatro pontos não dava tranquilidade. Temeu-se que o nervosismo pudesse tomar conta das basquetistas moçambicanas. Nada disso. Agigantaram-se no terceiro período e saíram a vencer folgadamente, por 45-32.
Os derradeiros dez minutos vieram confirmar a supremacia do combinado nacional que fechou o marcador em 55-44. Neid Ocuane a figura do encontro com 24 pontos marcados.
Hoje, conforme foi referido, Moçambique joga o apuramento para a final com o Mali, um adversário de outro quilate, mas que com muito esforço pode ser derrotado.
Para chegar as meias-finais, o Mali “esmagou” o Gabão com um triunfo, por 138-12.
Em caso de vitória, a Selecção Nacional garantem já o apuramento para o Mundial. Seria “ouro sobre azul” se juntassem este feito à conquista do ceptro africano.
Noutra semi-final, o Egipto, que bateu o Botswana, por 93-48, bate-se com a Tunísia, que deixou pelo caminho Angola com um triunfo, por 40-36.
ANGOLA : Bai Basket 2013/2014 arranca a 15 de Novembro
Início do Bai Basket2013/2014
Foto: antonio Escrivao
O campeonato nacional seniores masculinos em basquetebol (Bai Basket 2013/2014), vai arrancar a 15 de Novembro, com destaque na primeira jornada na partida Recreativo do Libolo e Interclube.De acordo com o sorteio realizado quinta-feira, nas instalações da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), em Luanda, as outras partidas reservam encontros entre o Progresso do Sambizanga – ASA e Vila Clotilde – Universidade Lusíada.
Enquanto isso, os adversários do 1º de Agosto, campeão em título, e do Petro de Luanda (vice-campeão), sairão das equipas finalistas do torneio de apuramento que vai acontecer de 1 a 7 de Novembro na província da Huíla.
Na segunda jornada da competição, marcada para o dia 16 de Novembro, as atenções estarão viradas para o “escaldante” arqui-rival Petro de Luanda – 1º de Agosto no Pavilhão da Cidadela Desportiva, em Luanda.
Vão ainda defrontar o Progresso do Sambizanga – Recreativo do Libolo e ASA – Vila Clotilde.
Para a conclusão da jornada, a Universidade Lusíada e Interclube encontram-se com as equipas do torneio de apuramento.
Enquanto isso, os adversários do 1º de Agosto, campeão em título, e do Petro de Luanda (vice-campeão), sairão das equipas finalistas do torneio de apuramento que vai acontecer de 1 a 7 de Novembro na província da Huíla.
Na segunda jornada da competição, marcada para o dia 16 de Novembro, as atenções estarão viradas para o “escaldante” arqui-rival Petro de Luanda – 1º de Agosto no Pavilhão da Cidadela Desportiva, em Luanda.
Vão ainda defrontar o Progresso do Sambizanga – Recreativo do Libolo e ASA – Vila Clotilde.
Para a conclusão da jornada, a Universidade Lusíada e Interclube encontram-se com as equipas do torneio de apuramento.
09 outubro 2013
ANGOLA : Nova Época
Federação reúne amanhã com clubes
Os corpos gerentes da Federação Angolana de Basquetebol (FAB) reúnem-se amanhã, a partir das 16 horas, na sua sede social, localizada no Complexo da Cidadela Desportiva com clubes e associados para abordar os aspectos técnicos em torno da XXXVI edição do Campeonato Nacional Sénior masculino (Bai Basket), cujo início está marcado para o dia 15 de Novembro próximo.
Na ausência de Tony Sofrimento, responsável pela área técnica da Federação Angolana de Basquetebol que se encontra em missão de serviço no Reino de Marrocos, a reunião técnica vai ser dirigida pelo presidente da instituição, Paulo Madeira.
O zonal VI de apuramento à fase final da Taça dos Clubes Campeões Africanos, que vai decorrer de 29 do corrente a dois de Novembro na República da Zâmbia, em que o país vai estar representado pelo Clube Desportivo 1º de Agosto, Atlético Petróleos de Luanda e Clube Recreativo do Libolo, é um dos tópicos centrais do conclave, de acordo com uma nota enviada ao Jornal dos Desportos.
A nota refere ainda temas como a realização da primeira edição do Campeonato Nacional da segunda divisão, a decorrer de 1 a 7 de Novembro na província da Huila, a XI Super Taça sénior masculina, que a província do Namibe vai acolher a 10 de Novembro, entre o 1º de Agosto e o Atlético Petróleos de Luanda.
O documento sublinha que a data para o início do Bai Basket pode ser alterada para 22 de Novembro, em função das circunstâncias, uma vez que a Taça dos Clubes Campeões Africanos, a ser disputada em Marrocos, pode decorrer na segunda semana de Dezembro.
O funcionário sénior da FAB, José Kisola, garantiu, em declarações ao Jornal dos Desportos, que “as condições estão criadas para que a reunião seja realizada na hora indicada, tendo em atenção o facto de que todos intervenientes receberam as respectivas convocatórias com a devida antecedência”.
FEMININO
A XXVIII edição do Campeonato Nacional de Basquetebol Sénior feminino decorre de 4 a 14 de Janeiro próximo, cujo local vai ser designado na reunião técnica que a direcção da FAB vai realizar no dia 2 de Janeiro, de acordo com uma nota da FAB.
A referida nota informa que a XXVIII Taça de Angola, entre o 1º de Agosto e o Interclube, decorre de 10 a 21 de Dezembro, em local a ser definido, a XVII da Supertaça a ser disputada no dia 8 de Novembro, na província do Namibe, ao passo que o apuramento à fase final da Taça dos Clubes Campeões acontece de 29 do corrente a 2 de Outubro, na Zâmbia.
Helder Jeremias
Os corpos gerentes da Federação Angolana de Basquetebol (FAB) reúnem-se amanhã, a partir das 16 horas, na sua sede social, localizada no Complexo da Cidadela Desportiva com clubes e associados para abordar os aspectos técnicos em torno da XXXVI edição do Campeonato Nacional Sénior masculino (Bai Basket), cujo início está marcado para o dia 15 de Novembro próximo.
Na ausência de Tony Sofrimento, responsável pela área técnica da Federação Angolana de Basquetebol que se encontra em missão de serviço no Reino de Marrocos, a reunião técnica vai ser dirigida pelo presidente da instituição, Paulo Madeira.
O zonal VI de apuramento à fase final da Taça dos Clubes Campeões Africanos, que vai decorrer de 29 do corrente a dois de Novembro na República da Zâmbia, em que o país vai estar representado pelo Clube Desportivo 1º de Agosto, Atlético Petróleos de Luanda e Clube Recreativo do Libolo, é um dos tópicos centrais do conclave, de acordo com uma nota enviada ao Jornal dos Desportos.
A nota refere ainda temas como a realização da primeira edição do Campeonato Nacional da segunda divisão, a decorrer de 1 a 7 de Novembro na província da Huila, a XI Super Taça sénior masculina, que a província do Namibe vai acolher a 10 de Novembro, entre o 1º de Agosto e o Atlético Petróleos de Luanda.
O documento sublinha que a data para o início do Bai Basket pode ser alterada para 22 de Novembro, em função das circunstâncias, uma vez que a Taça dos Clubes Campeões Africanos, a ser disputada em Marrocos, pode decorrer na segunda semana de Dezembro.
O funcionário sénior da FAB, José Kisola, garantiu, em declarações ao Jornal dos Desportos, que “as condições estão criadas para que a reunião seja realizada na hora indicada, tendo em atenção o facto de que todos intervenientes receberam as respectivas convocatórias com a devida antecedência”.
FEMININO
A XXVIII edição do Campeonato Nacional de Basquetebol Sénior feminino decorre de 4 a 14 de Janeiro próximo, cujo local vai ser designado na reunião técnica que a direcção da FAB vai realizar no dia 2 de Janeiro, de acordo com uma nota da FAB.
A referida nota informa que a XXVIII Taça de Angola, entre o 1º de Agosto e o Interclube, decorre de 10 a 21 de Dezembro, em local a ser definido, a XVII da Supertaça a ser disputada no dia 8 de Novembro, na província do Namibe, ao passo que o apuramento à fase final da Taça dos Clubes Campeões acontece de 29 do corrente a 2 de Outubro, na Zâmbia.
Helder Jeremias
07 outubro 2013
ANGOLA : 1º de Agosto prepara Zonal VI
Campeãs africanas começam a trabalhar quarta-feira ao serviço do 1º de Agosto com vists ao zonal de apuramento da Taça dos Campeões
Fotografia: Jornal dos Desportos
Fotografia: Jornal dos Desportos
As jogadoras do clube 1º de Agosto que integraram a Selecção Nacional feminina de basquetebol, no Afrobasket de Maputo, regressam quarta-feira ao trabalho no pavilhão do Codenm sob orientação técnica de Aníbal Moreira, com vista a participação no Zonal VI de apuramento à Taça dos Clubes Campeões marcado para 28 deste mês na Zâmbia.
De acordo com o técnico Aníbal Moreira, o trabalho para formar um grupo com as características necessárias para obter os resultados preconizados pela direcção do clube não deve ser tão difícil. O facto deve-se em virtude de o grosso de atletas nunca ter parado durante a sua ausência, quando outra parte esteve a competir ao serviço da Selecção Nacional que revalidou o título na capital moçambicana, Maputo.
Aníbal Moreira informou que as atletas do clube militar que estiveram ao serviço da Selecção, só começam a trabalhar quarta-feira, porque ainda estavam a gozar o merecido descanso, depois de várias semanas afastadas dos seus familiares.
O técnico vai trabalhar hoje e amanhã com a maioria das atletas que não fez parte da Selecção Nacional e espera por boa entrega das jogadoras que muito fizeram para que a equipa fosse a grande vencedora da última edição do Campeonato Nacional.
Aníbal Moreira reconhece que para a época que se avizinha as coisas tendem a ser mais difíceis, porque as outras equipas têm como meta retirar o título nacional da galeria do Rio Seco.
Contudo o treinador militar reitera confiança nas suas pupilas, assim como na direcção de Carlos Hendrick quanto à criação de condições de trabalho para que a equipa saia vitoriosa em todas as frentes.
“O 1º de Agosto nunca esteve parado, não obstante os compromissos que tive com a Selecção Nacional, pois os restantes integrantes da equipa técnica souberam dar continuidade ao trabalho com as nossas atletas. Retomo amanhã (hoje) as minhas funções como técnico principal, ao passo que as atletas que estiveram ao serviço da selecção só regressam quarta-feira”, disse Aníbal Moreira.
De acordo com o técnico Aníbal Moreira, o trabalho para formar um grupo com as características necessárias para obter os resultados preconizados pela direcção do clube não deve ser tão difícil. O facto deve-se em virtude de o grosso de atletas nunca ter parado durante a sua ausência, quando outra parte esteve a competir ao serviço da Selecção Nacional que revalidou o título na capital moçambicana, Maputo.
Aníbal Moreira informou que as atletas do clube militar que estiveram ao serviço da Selecção, só começam a trabalhar quarta-feira, porque ainda estavam a gozar o merecido descanso, depois de várias semanas afastadas dos seus familiares.
O técnico vai trabalhar hoje e amanhã com a maioria das atletas que não fez parte da Selecção Nacional e espera por boa entrega das jogadoras que muito fizeram para que a equipa fosse a grande vencedora da última edição do Campeonato Nacional.
Aníbal Moreira reconhece que para a época que se avizinha as coisas tendem a ser mais difíceis, porque as outras equipas têm como meta retirar o título nacional da galeria do Rio Seco.
Contudo o treinador militar reitera confiança nas suas pupilas, assim como na direcção de Carlos Hendrick quanto à criação de condições de trabalho para que a equipa saia vitoriosa em todas as frentes.
“O 1º de Agosto nunca esteve parado, não obstante os compromissos que tive com a Selecção Nacional, pois os restantes integrantes da equipa técnica souberam dar continuidade ao trabalho com as nossas atletas. Retomo amanhã (hoje) as minhas funções como técnico principal, ao passo que as atletas que estiveram ao serviço da selecção só regressam quarta-feira”, disse Aníbal Moreira.
04 outubro 2013
ANGOLA : Selecção de Sub-16 pronta para o Africano
Jovens angolanas estão em Maputo com a determinação de repetir a proeza masculina
Fotografia: Jornal dos Desportos
Fotografia: Jornal dos Desportos
Composta por 24 elementos, entre atletas, corpo técnico e dirigentes, antes, a delegação chefiada por Fernanda Teixeira visitou a Chancelaria da Embaixada de Angola, em Pretória, onde confraternizou com os diplomatas e funcionários da missão diplomática na África do
O ministro conselheiro da Embaixada de Angola na África do Sul, Carlos Alberto de Almeida, incentivou as atletas a disputar a prova com determinação e tenacidade para vencer o campeonato e ampliar o momento de orgulho nacional que Angola vive depois da conquista da medalha de ouro pelas selecções nacionais seniores masculina e feminina e de Sub-16 masculina de basquetebol.
Em nome do colectivo, a atleta Cristina Monteiro Correia disse que a equipa está motivada e preparada para contrariar o favoritismo das adversárias para dignificar o país.
O Campeonato Africano das Nações de 2013 teria lugar em Harare, mas as autoridades do Zimbabwe decidiram cancelar o evento na semana passada, por razões logísticas.
Durante a sua estada na África do Sul, a equipa teve sessões de treinos específicos e jogos de controlo com as equipas locais, de acordo com informações prestadas à Embaixada por Charles Foster, o sul-africano responsável pela organização e acompanhamento do estágio.
O ministro conselheiro da Embaixada de Angola na África do Sul, Carlos Alberto de Almeida, incentivou as atletas a disputar a prova com determinação e tenacidade para vencer o campeonato e ampliar o momento de orgulho nacional que Angola vive depois da conquista da medalha de ouro pelas selecções nacionais seniores masculina e feminina e de Sub-16 masculina de basquetebol.
Em nome do colectivo, a atleta Cristina Monteiro Correia disse que a equipa está motivada e preparada para contrariar o favoritismo das adversárias para dignificar o país.
O Campeonato Africano das Nações de 2013 teria lugar em Harare, mas as autoridades do Zimbabwe decidiram cancelar o evento na semana passada, por razões logísticas.
Durante a sua estada na África do Sul, a equipa teve sessões de treinos específicos e jogos de controlo com as equipas locais, de acordo com informações prestadas à Embaixada por Charles Foster, o sul-africano responsável pela organização e acompanhamento do estágio.
03 outubro 2013
ANGOLA : Selecção feminina sub16 de basquetebol pronta para o campeonato africano
Femininos tentam seguir as pegadas desta selecção - Sub-16 em masculinos (Campeões Africanos)
Foto: Joaquina Bento
O ministro conselheiro da Embaixada de Angola na África do Sul, Carlos Alberto de Almeida, incentivou as atletas a disputar a prova com determinação e tenacidade para vencer o campeonato e ampliar o momento de orgulho nacional que Angola vive depois da conquista do ouro, pelas selecções nacionais seniores masculina, sub16 masculina e feminina de basquetebol.
Em nome do colectivo, a atleta Cristina Monteiro Correia disse que a equipa está motivada e preparada a contrariar o favoritismo das suas adversárias para dignificar o país.
Composta por 24 elementos, entre atletas, corpo técnico e dirigentes, a delegação é chefiada por Fernanda Teixeira e parte quinta-feira para Maputo.
O ministro conselheiro da Embaixada de Angola na África do Sul, Carlos Alberto de Almeida, incentivou as atletas a disputar a prova com determinação e tenacidade para vencer o campeonato e ampliar o momento de orgulho nacional que Angola vive depois da conquista do ouro, pelas selecções nacionais seniores masculina, sub16 masculina e feminina de basquetebol.
Em nome do colectivo, a atleta Cristina Monteiro Correia disse que a equipa está motivada e preparada a contrariar o favoritismo das suas adversárias para dignificar o país.
Composta por 24 elementos, entre atletas, corpo técnico e dirigentes, a delegação é chefiada por Fernanda Teixeira e parte quinta-feira para Maputo.
O campeonato Africano das Nações 2013, teria lugar em Harare, mas as autoridades do Zimbabwe decidiram cancelar o evento na semana passada, por razões logísticas.
Durante a sua estadia na África do sul, a equipa teve sessões de treinos específicos e jogos de controlo com equipas locais, de acordo com informações prestadas à Embaixada por Charles Foster, o sul-africano responsável pela organização e acompanhamento do estágio.
Durante a sua estadia na África do sul, a equipa teve sessões de treinos específicos e jogos de controlo com equipas locais, de acordo com informações prestadas à Embaixada por Charles Foster, o sul-africano responsável pela organização e acompanhamento do estágio.
ANGOLA : MVP do Afrobasket feminino 'acorda' a pensar já no Mundial de 2014
Chegada da Selecção feminina de basquetebol a Luanda
Foto: Alberto Julião
Embora esteja ainda a disfrutar da dupla conquista (título africano e MVP), a capitã da selecção considera importante começar a trabalhar na programação da participação de Angola no Mundial, uma vez que as adversárias estão atentas às campeãs africanas.
"Vamos continuar a desfrutar da nossa conquista, mas não nos devemos acomodar, 'à sombra da bananeira'. É importante dignificar o nome de África no Mundial e para tal devemos trabalhar na antecipação, aquilo é outro nível os adversários são superdotados”, frisou, salientando que as outras selecções estão atentas à Angola.
Nacissela Maurício comentou que o prémio de MVP é fruto de 21 anos de carreira, onde teve que, muitas vezes, abdicar da família. Por outro lado, referiu que valeu apena o esforço, uma vez que serve de exemplo para as mais jovens.
“As minhas vitórias individuais incentivam as outras jovens, sentem-se orgulhosas de ser mulher e a cuidarem mais delas”, sublinhou a jogadora duas vezes eleita a melhor de África e embaixadora.
Aproveitou para agradecer os médicos e fisioterapeutas que trabalharam consigo, explicando que graças a estes disputou o Afrobasket2013. “Já não tinha esperanças de jogar em Maputo porque tive uma rotura três meses antes, mas eles sempre acreditaram que era possível recuperar-me; eu também acreditei que seria possível”, acrescentou.
"Vamos continuar a desfrutar da nossa conquista, mas não nos devemos acomodar, 'à sombra da bananeira'. É importante dignificar o nome de África no Mundial e para tal devemos trabalhar na antecipação, aquilo é outro nível os adversários são superdotados”, frisou, salientando que as outras selecções estão atentas à Angola.
Nacissela Maurício comentou que o prémio de MVP é fruto de 21 anos de carreira, onde teve que, muitas vezes, abdicar da família. Por outro lado, referiu que valeu apena o esforço, uma vez que serve de exemplo para as mais jovens.
“As minhas vitórias individuais incentivam as outras jovens, sentem-se orgulhosas de ser mulher e a cuidarem mais delas”, sublinhou a jogadora duas vezes eleita a melhor de África e embaixadora.
Aproveitou para agradecer os médicos e fisioterapeutas que trabalharam consigo, explicando que graças a estes disputou o Afrobasket2013. “Já não tinha esperanças de jogar em Maputo porque tive uma rotura três meses antes, mas eles sempre acreditaram que era possível recuperar-me; eu também acreditei que seria possível”, acrescentou.
02 outubro 2013
MOÇAMBIQUE : Afrobasket deixou saudades!
CAIU, domingo, o pano sobre a 23.ª edição do Campeonato Africano de Basquetebol em seniores femininos (Afrobasket), com a Selecção Nacional a conquistar a medalha de prata e consequentemente apurar-se para o Mundial do próximo ano, na Turquia.
Foi a terceira vez que Maputo acolheu a competição, depois de 1986 e 2003, e nas três ocasiões fomos vice-campeões.
A seguir os pontos mais marcantes desta prova continental que conferiu a Moçambique a primeira qualificação para um campeonato do mundo da modalidade.
De A a Z, descreve-se o que mais ficou na retina dos que acompanharam o evoluir das 12 selecções africanas no pavilhão do Maxaquene.
A-ANGOLA: foi a selecção que conquistou o Afrobasket de Maputo, diga-se com muito mérito. As angolanas foram astutas e na primeira fase deram impressão de serem uma equipa fraca que não chegaria a lugar nenhum, ao ponto de enfrentar sérias dificuldades para derrotar a frágil equipa do Quénia, por escassos seis pontos de diferença. Puro engano, pois Angola deixou tudo para a segunda fase que sabia de antemão que seria a mais difícil e complicada. Mas para não comprometer, a equipa da costa atlântica superou no último jogo da primeira fase a poderosa e super-favorita Mali, por uma diferença de um ponto. Na segunda fase, bateu, sucessivamente, Egipto, Senegal e Moçambique (na final). Oito jogos e igual número de vitórias.
B- BASQUETEBOL: foi durante mais de uma semana a modalidade que polarizou atenções no país, em virtude do Afrobasket. Mais do que centrar as atenções foi uma verdadeira festa, com milhões de pessoas de diferentes países africanos e não só, a virarem-se para Maputo. Em todas as conversas de esquina, autocarros ou nos chamados “chapas”, o tema era basquetebol, muito pela boa prestação da Selecção Nacional que por pouco conquistava África.
C -CLARISSE MACHANGUANA: jogadora preponderante, apesar da sua idade avançada, para o sucesso da Selecção Nacional, teve uma das melhores médias de pontos na competição, embora tenha estado algo apagada na final, onde acabou atingindo a quinta falta na ponta final do período regulamentar, não dando, deste modo, o seu contributo no prolongamento.
Clarisse, que foi até aqui a única moçambicana a actuar na WNBA, fez o seu último jogo da carreira de cerca de 20 anos ao mais alto nível. Só temos que a parabenizar por aquilo que fez pelo nosso basquetebol.
D- DEOLINDA NGULELA: capitã, líder e lenda da Selecção Nacional. A base foi eleita melhor organizadora de jogo no Afrobasket, por via disso esteve no melhor “cinco” da competição. Experiente, Deolinda foi uma verdadeira chave para o sucesso da equipa de Nazir Salé.
E - ESPECTÁCULO E EMOÇÕES: realmente espectacular o Afrobasket de Maputo, sobretudo na segunda fase, onde não havia favoritos. Houve muita emoção, lágrimas, raiva, alegria e até suspense. Só para ter uma ideia, Moçambique chegou a perder por três pontos a 24 segundos do final da partida, mas com uma rajada de dois triplos fez explodir o pavilhão. Também chegou a estar em desvantagem (17 pontos) numa das partidas já no quarto período, mas deu volta ao texto. Aliás, a Selecção esteve, por outro lado, a 17 segundos de se sagrar campeã africana, mas o sonho não se concretizou; ou Senegal que venceu os Camarões no último segundo.
F-FIBA-ÁFRICA: É organização internacional que tutela o basquetebol em África. Os seus comissários e técnicos estiveram em peso na capital do país, conseguiram contornar alguns obstáculos que internamente não conseguíamos resolver e a competição acabou sendo uma maravilha.
G-GANHOS: com a organização da 23.ª edição do Afrobasket, Moçambique saiu a ganhar em vários domínios. No contexto desportivo, por um lado, conseguiu a qualificação para o seu primeiro Mundial da história, algo que seria difícil se a competição tivesse decorrido longe de Maputo. Por outro, passámos a ser reconhecidos internacionalmente como exímios na organização de grandes eventos desportivos, para além de que tivemos a oportunidade de expor Moçambique além fronteiras.
H- HOSPEDAGEM: todas as selecções contactadas pelo “Notícias” deram nota positiva à organização pelo hotel escolhido para a acomodação. Para além disso, os participantes falaram de boa alimentação que eram servidos.
I-IMPRENSA: a cobertura jornalística do Afrobasket superou as expectativas. Quase todos os órgãos de informação do país se faziam representar diariamente no pavilhão dos “tricolores”, mas há que salientar a também presença massiva de jornalistas estrangeiros, sobretudo angolanos.
A rádio e televisão públicas nacionais faziam relatos e transmissões directas dos jogos, respectivamente. Os jornais, quer diários, quer semanários reservavam um espaço especial para a competição. O mesmo acontecendo em relação aos angolanos, senegaleses, malianos e nigerianos, que na esperança da conquista do título escalaram Maputo em grande número.
J- JUÍZES: alguns homens do apito tiveram actuações um tanto ou quanto polémicas, prejudicando de algum modo algumas selecções.
K-KANI KOUYATE: é a grande capitã da aguerrida selecção da Costa do Marfim, era uma autêntica bombeira da sua equipa, mas no fim se acabou em sétimo lugar. Kani reclama voos mais altos no seu bonito basquetebol.L-LEIA DONGUE:simplesmente fenomenal, excelente ganhadora de ressaltos e boa finalizadora. Jogadora aguerrida e com boa compleição física, peca por cometer muitas faltas, mas não deixa de ser a mais idolatrada jogadora da Selecção pelo público. Aliás, esta era a única que arrancava aplausos sempre que era lançada ao jogo. Esteve no melhor “cinco” da competição.
M-MOÇAMBIQUE: qualificou-se pela primeira vez para um Mundial. Fez uma excelente campanha só não venceu a competição por falta de sorte, mas merecia mais pelo que fez. O segundo lugar sabe como se fosse o primeiro. A Selecção impressionou África e talvez o mundo pelas suas belíssimas actuações e recuperações extraordinárias de desvantagens, sobretudo contra a Nigéria e os Camarões.
N-NAZIR E NACISSELA: Duas figuras incontornáveis na história do Afrobasket de Maputo. Nazir Salé, seleccionador nacional, soube colocar as suas armas no lugar certo e em tempo exacto. Soube aguentar a pressão, gerir as adversidades e recuperar desvantagens que ninguém esperava que fossem contornadas. Na final viu-se limitado quando duas das suas principais unidades (Leia e Clarisse) atingiram o limite máximo de faltas. Já a Nacissela Maurício, angolana, foi a melhor jogadora da competição, sendo que as suas actuações dispensam qualquer tipo de comentários.
O -ORGANIZAÇÃO: A organização foi aprendendo com os erros cada vez mais que a competição ia decorrendo. Melhorou em muitos aspectos, mas não atingiu a plenitude ou seja o nível desejado. Descontrolou-se na bilheteira, ou seja, venderam-se mais bilhetes que a capacidade do pavilhão. No penúltimo dia do evento um jogo fora interrompido por insuficiência de iluminação. Mas de uma forma geral, de 0 a 10, merece sete valores.
P-PÚBLICO: O público foi peça-chave do sucesso da Selecção Nacional e do evento em sí. Acorreu em massa ao pavilhão do Maxaquene para apoiar a equipa de “todos nós” e, acima de tudo, soube se comportar, daí que não houve muitos sobressaltos com os agentes da lei e ordem. Teve um comportamento exemplar, mesmo após o triste desenlace frente a Angola.
Q-QUÉNIA: ficou no 10.º lugar, é a par da selecção do Mali a que deu mais trabalho a campeã Angola na primeira fase. A equipa ficou severamente abalada com os atentados ao Centro Comercial de Nairobi que vitimaram perto de 100 pessoas, dentre as quais alguns entes dos elementos da delegação que esteve em Maputo. O “Notícias” solidariza-se com a comitiva queniana.
R-RUTE MUIANGA: Rute foi a grande revelação na Selecção Nacional. Antes do Afrobasket poucos conheciam esta jogadora do Ferroviário de Maputo que foi importante nos lançamentos triplos. Teve uma das melhores médias nos cestos para além dos 6,25 da Selecção Nacional e foi preponderante na dificílima vitória frente à Nigéria.
S-SÓNIA GUADALUPE: excelente poste angolana, boa mobilidade, pragmática debaixo da tabela, mas também ganhadora de ressaltos por excelência. É uma jogadora a ter em conta, tendo sido influente no sucesso da equipa da costa atlântica.
T-TURQUIA: é o país que vai acolher o Mundial 2014, no qual Moçambique irá participar pela primeira vez. Localizada no limite entre Europa e Ásia, ou seja, tem uma parte do território na Ásia e outra no Velho Continente, mas oficialmente é um país europeu. Istambul é a capital económica e maior cidade, sendo que Ankara é a capital política (sede do Governo). É para lá onde vamos ombrear com os melhores do planeta!
U-UNIÃO: Foi a união que fez a força no seio da Selecção Nacional. O espírito de solidariedade durante os jogos foi notório entre as jogadoras, pessoal de apoio e equipa técnica, para além do país inteiro que se uniu à volta da equipa.
V-VITÓRIAS. Para chegar à final e a consequente qualificação para o Mundial 2014, Moçambique obteve sete vitórias, perdendo na oitava e última partida diante de Angola, por 61-64. A vitória mais difícil, apertada e dramática foi contra a Nigéria nos quartos-de-final, por 77-74, depois de largo tempo a perder. Seguiu-se a vitória diante dos Camarões, por uma diferença de quatro pontos, depois de ter estado a perder por 17 pontos.
W-WALID JABER: É uma talentosa jogadora egípcia, que tanto contribuiu para o oitavo lugar conseguido pela equipa do norte de África.
X-XIGUBO: Esta dança típica da zona sul do país abrilhantou milhares de pessoas na abertura e no encerramento do Afrobasket. Muitas delegações deliraram-se com a dança que foi bem executada por crianças, adolescentes e jovens no pavilhão do Maxaquene.
Y-YOUSSOUF MAIGA: nome do único árbitro neutro proveniente de um país africano; Marrocos. Outros neutros foram da Rússia e Turquia.
Z-ZIMBABWE: Z é a última letra do alfabeto e Zimbabwe fez jus a inicial do seu nome no Afrobasket, foi o último classificado, sem qualquer vitória. Chegou a comprometer o arranque da prova, em virtude de ter chegado tarde a Maputo, adiando o seu jogo de estreia para dia seguinte. Só o facto de se ter atrasado apesar de ser o país mais vizinho de Moçambique dos 11 que estiveram em Maputo denunciava o quão é tratado com amadorismo o basquetebol nas terras de Mugabe.
ANGOLA : Título atesta avanços de Angola
Selecção Nacional desembarcou no país com o segundo troféu consecutuvo do Campeonato Africano das Nações
Fotografia: Dombele Bernardo
Fotografia: Dombele Bernardo
A revalidação do campeonato africano de basquetebol sénior feminino, disputado em Maputo, demonstra “claramente” os avanços que Angola alcança desde a conquista da paz, no domínio desportivo. A afirmação é do director da Juventude e Desportos na província do Huambo, Carlos Alberto Pires, a propósito do triunfo do “cinco nacional” no Afrobasket’2013.
Carlos Alberto Pires congratulou-se com os membros da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), pelo facto das selecções nacionais (masculina e feminina) terem conquistado os campeonatos africanos no período de um mês. O responsável assegura que as conquistas demonstram o progresso de Angola.
Carlos Alberto Pires destacou também o facto de Carlos Morais e Nacissela Maurício terem sido os jogadores mais valiosos dos “africanos” da Costa de Marfim e de Moçambique. Segundo o responsável, apesar de ser um feito histórico para os angolanos, é necessário continuar a redobrar esforços colectivos no sentido de se elevar mais o nome de Angola no mundo, através do desporto em todas as suas disciplinas.
“Temos de incentivar ainda mais a prática desportiva para captar mais talentos, pois é necessário trabalhar mais na massificação de outras modalidades, não obstante as dificuldades que os clubes desportivos atravessam”, frisou.
ANO VITORIOSO
A conquista do Campeonato Africano (Afrobasket’2013) em sénior feminino é resultado da estratégia do Executivo para o desenvolvimento do desporto nacional, afirmou o ministro da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba.
“Tirando o futebol, é um ano de vitórias em várias frentes que resulta do esforço do Executivo para o desenvolvimento do sector. Há uma estratégia para expandir o desporto, que passa pela aposta na formação. No basquetebol feminino, em particular, vamos ter de renovar, mas devemos fazê-lo com inteligência”, frisou depois da final do Afrobasket’2013 em Moçambique.
AFROBASKET’2015
Os próximos campeonatos Africanos de basquetebol (Afrobasket) em sénior masculino e feminino são disputados em 2015 e Angola candidatou-se para a organização das duas provas, de acordo com o presidente da Federação Angolana, Paulo Madeira.
Em declarações no final das cerimónias de atribuição de prémios do Afrobasket’2013, em Maputo, Paulo Madeira revelou que foram apresentadas as candidaturas para a organização dos dois campeonatos, sem adiantar mais pormenores.
A acontecer, em masculinos é a quarta vez, depois de 1989, 1999 e 2007, ao passo que em femininos pode é a segunda.
A primeira ocorreu em 1983.
ANÍBAL MOREIRA
"Angola era o alvo"
O técnico principal da Selecção Nacional de basquetebol feminino, Aníbal Moreira, disse que Angola era um alvo a abater no decorrer da Taça de África das Nações, que terminou domingo último em Maputo. Em declarações à imprensa, momentos após o regresso a Luanda, depois de ter conquistado pela segunda vez consecutiva o campeonato, Aníbal Moreira afirmou: “Sabíamos que não era fácil, pois éramos um alvo a abater (...), mas ainda bem que foi difícil, porque a vitória assim sabe melhor”, disse.
O antigo internacional angolano frisou que há muitos anos África não tinha registo de uma selecção conquistar dois títulos femininos consecutivos. “Mas nós, felizmente, gostamos de ser pioneiros, e mais uma vez fomos, conseguindo conquistar pela segunda vez consecutiva a taça africana.”
Aníbal Moreira agradeceu a toda a gente que apoiou a selecção.
A MVP do campeonato, Nacissela Maurício, considerou o regresso a casa como “um momento de alegria”.
“É um momento único para as nossas vidas, porque conseguimos concretizar mais um objectivo. Por isso, está de parabéns o povo angolano e a mulher em especial”, disse.
RECONHECIMENTO
Madeira pede apoio para as atletas
O presidente da Federação Angolana de Basquetebol, Paulo Madeira, defendeu um maior reconhecimento da sociedade e, em particular, das autoridades angolanas à Selecção Nacional sénior feminina de basquetebol, que no último domingo se sagrou bicampeã africana em Maputo.
O responsável, que falava durante a cerimónia de recepção da Selecção Nacional, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, disse que muitas das atletas possuem uma idade avançada e há muito se dedicam ao basquetebol, pelo que merecem um reconhecimento a outro nível.
“Deixo um repto à sociedade civil e ao Executivo para beneficiarmos essas atletas e a equipa técnica com um reconhecimento que dignifique a sua entrega e dedicação ao longo dos anos. Todos nós viemos das mulheres e elas merecem o nosso respeito”, disse.
Sobre a competição, Paulo Madeira salientou que sabiam que o campeonato era muito difícil, uma vez que Moçambique se preparou muito bem para conquistar o título. “Acreditámos até ao fim e como as coisas não são como começam, mas sim como terminam, saímos de Maputo com o troféu conquistado”, sublinhou.
O presidente da FAB agradeceu também a aposta do Executivo na construção de infra-estruturas desportivas e pelo forte investimento que é feito em prol do desporto no geral.
A Selecção Nacional venceu na final do campeonato africano a sua congénere de Moçambique, por 64-61, em partida disputada no pavilhão do Maxaquene de Maputo. A capitã da Selecção Nacional, Nacissela Maurício, foi eleita a MVP da competição, figurando igualmente no cinco ideal do campeonato.
HISTÓRICO
Participações em Afrobasket
A selecção angolana competiu pela 15ª vez num Campeonato Africano (Afrobasket), tendo conquistado o seu segundo título consecutivo no último domingo em Maputo.
Angola estreou-se na fase final de um Afrobasket femininos em 1981 em Dakar (Senegal) e na primeira presença subiu ao pódio, terminando na terceira posição, numa prova ganha pelos anfitriões.
Dois anos depois (1983), os angolanos acolheram a prova, mas pioraram a classificação, quedando-se no quinto lugar, numa prova disputada por seis selecções, da qual o Zaire (actual RD Congo) ficou com o troféu.
Em 1984, novamente em Dakar, a Selecção Nacional baixou mais dois lugares, ocupando o sétimo posto, numa edição ganha pelos anfitriões. Maputo albergou a 10ª edição em 1986, na qual as angolanas se quedaram na terceira posição, com o Zaire a reconquistar o título.
Em 1990, em Tunes, o Senegal confirmou o seu poderio e ficou mais uma vez com o troféu e Angola em terceiro.
Três anos depois (1993), a prova regressou a Dakar e a taça ficou com os anfitriões. As angolanas terminaram no modesto sexto posto. Na África do Sul, em 1994, mais uma medalha de bronze para a Selecção Nacional e título para o Zaire (RD Congo). O Senegal conquistou o seu oitavo troféu em 1997 em Nairobi (Quénia) e Angola ficou em quinto lugar na sua oitava presença.
A 17ª edição do Afrobasket decorreu na capital da Tunísia, Tunes, em 2000. Senegal levou o título e a Selecção Nacional ficou mais uma vez na quinta posição.
Na edição seguinte, em Maputo’2003, a Nigéria inscreveu pela primeira vez o seu nome na lista dos campeões com as angolanas no quarto posto.
Angola competiu pela 11ª vez, em 2005, em Abuja (Nigéria) e ficou com o sexto lugar, ao passo que os anfitriões revalidaram o título.
A 20ª Edição do Afrobasket Feminino disputou-se em Dakar, em 2007, e o Mali conquistou o primeiro título. Mais uma vez as angolanas subiram ao último lugar do pódio (bronze).
Em 2009, o “cinco” nacional voltou a um lugar que se tornava habitual (3º), na prova disputada em Antananarivo (Madagáscar). Na ocasião, o todo-poderoso Senegal conquistou o seu décimo troféu de campeão.
Em 2011, Bamako (Mali) entrou para história do basquetebol angolano. Angola conquistou pela primeira vez o Africano. Mais do que um título continental, garantiu também a qualificação, pela primeira vez, aos Jogos Olímpicos de Londres.
No último domingo, 29 de Setembro de 2013, em Maputo, a Selecção Nacional voltou a sagrar-se campeã de África, numa clara demonstração de que o basquetebol africano tem uma nova potência.
BASQUETEBOL
Segundo título motiva clubes
O director para o basquetebol do 1º de Agosto, Sílvio Lemos, apontou o segundo título conquistado pela Selecção Nacional sénior feminina no Afrobasket como um estímulo aos clubes que trabalham neste sector.
Em declarações a propósito da conquista em Maputo, o antigo base acrescentou que dá satisfação face à tarefa “árdua” que clubes como 1º de Agosto e Interclube efectuam há mais de 20 anos. Contudo, disse, já se tinha dado indicadores neste sentido, estas equipas classificarem-se entre as três melhores posições na taça dos Clubes Campeões Africanos há sete anos e também pela condição física que o grupo obteve das cargas de horas e jogos a nível dos campeonatos provincial, nacional e taça de Angola.
Sílvio Lemos salientou ser um momento de bonificação ao desporto angolano feminino e de reflexão no dirigismo para mais investimento no sector como forma de incentivar a massificação.
Actualmente, as provas internas da categoria são disputadas por quatro formações: 1º de Agosto, Interclube, Juventude de Viana e GD Maculusso.
Carlos Alberto Pires congratulou-se com os membros da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), pelo facto das selecções nacionais (masculina e feminina) terem conquistado os campeonatos africanos no período de um mês. O responsável assegura que as conquistas demonstram o progresso de Angola.
Carlos Alberto Pires destacou também o facto de Carlos Morais e Nacissela Maurício terem sido os jogadores mais valiosos dos “africanos” da Costa de Marfim e de Moçambique. Segundo o responsável, apesar de ser um feito histórico para os angolanos, é necessário continuar a redobrar esforços colectivos no sentido de se elevar mais o nome de Angola no mundo, através do desporto em todas as suas disciplinas.
“Temos de incentivar ainda mais a prática desportiva para captar mais talentos, pois é necessário trabalhar mais na massificação de outras modalidades, não obstante as dificuldades que os clubes desportivos atravessam”, frisou.
ANO VITORIOSO
A conquista do Campeonato Africano (Afrobasket’2013) em sénior feminino é resultado da estratégia do Executivo para o desenvolvimento do desporto nacional, afirmou o ministro da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba.
“Tirando o futebol, é um ano de vitórias em várias frentes que resulta do esforço do Executivo para o desenvolvimento do sector. Há uma estratégia para expandir o desporto, que passa pela aposta na formação. No basquetebol feminino, em particular, vamos ter de renovar, mas devemos fazê-lo com inteligência”, frisou depois da final do Afrobasket’2013 em Moçambique.
AFROBASKET’2015
Os próximos campeonatos Africanos de basquetebol (Afrobasket) em sénior masculino e feminino são disputados em 2015 e Angola candidatou-se para a organização das duas provas, de acordo com o presidente da Federação Angolana, Paulo Madeira.
Em declarações no final das cerimónias de atribuição de prémios do Afrobasket’2013, em Maputo, Paulo Madeira revelou que foram apresentadas as candidaturas para a organização dos dois campeonatos, sem adiantar mais pormenores.
A acontecer, em masculinos é a quarta vez, depois de 1989, 1999 e 2007, ao passo que em femininos pode é a segunda.
A primeira ocorreu em 1983.
ANÍBAL MOREIRA
"Angola era o alvo"
O técnico principal da Selecção Nacional de basquetebol feminino, Aníbal Moreira, disse que Angola era um alvo a abater no decorrer da Taça de África das Nações, que terminou domingo último em Maputo. Em declarações à imprensa, momentos após o regresso a Luanda, depois de ter conquistado pela segunda vez consecutiva o campeonato, Aníbal Moreira afirmou: “Sabíamos que não era fácil, pois éramos um alvo a abater (...), mas ainda bem que foi difícil, porque a vitória assim sabe melhor”, disse.
O antigo internacional angolano frisou que há muitos anos África não tinha registo de uma selecção conquistar dois títulos femininos consecutivos. “Mas nós, felizmente, gostamos de ser pioneiros, e mais uma vez fomos, conseguindo conquistar pela segunda vez consecutiva a taça africana.”
Aníbal Moreira agradeceu a toda a gente que apoiou a selecção.
A MVP do campeonato, Nacissela Maurício, considerou o regresso a casa como “um momento de alegria”.
“É um momento único para as nossas vidas, porque conseguimos concretizar mais um objectivo. Por isso, está de parabéns o povo angolano e a mulher em especial”, disse.
RECONHECIMENTO
Madeira pede apoio para as atletas
O presidente da Federação Angolana de Basquetebol, Paulo Madeira, defendeu um maior reconhecimento da sociedade e, em particular, das autoridades angolanas à Selecção Nacional sénior feminina de basquetebol, que no último domingo se sagrou bicampeã africana em Maputo.
O responsável, que falava durante a cerimónia de recepção da Selecção Nacional, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, disse que muitas das atletas possuem uma idade avançada e há muito se dedicam ao basquetebol, pelo que merecem um reconhecimento a outro nível.
“Deixo um repto à sociedade civil e ao Executivo para beneficiarmos essas atletas e a equipa técnica com um reconhecimento que dignifique a sua entrega e dedicação ao longo dos anos. Todos nós viemos das mulheres e elas merecem o nosso respeito”, disse.
Sobre a competição, Paulo Madeira salientou que sabiam que o campeonato era muito difícil, uma vez que Moçambique se preparou muito bem para conquistar o título. “Acreditámos até ao fim e como as coisas não são como começam, mas sim como terminam, saímos de Maputo com o troféu conquistado”, sublinhou.
O presidente da FAB agradeceu também a aposta do Executivo na construção de infra-estruturas desportivas e pelo forte investimento que é feito em prol do desporto no geral.
A Selecção Nacional venceu na final do campeonato africano a sua congénere de Moçambique, por 64-61, em partida disputada no pavilhão do Maxaquene de Maputo. A capitã da Selecção Nacional, Nacissela Maurício, foi eleita a MVP da competição, figurando igualmente no cinco ideal do campeonato.
HISTÓRICO
Participações em Afrobasket
A selecção angolana competiu pela 15ª vez num Campeonato Africano (Afrobasket), tendo conquistado o seu segundo título consecutivo no último domingo em Maputo.
Angola estreou-se na fase final de um Afrobasket femininos em 1981 em Dakar (Senegal) e na primeira presença subiu ao pódio, terminando na terceira posição, numa prova ganha pelos anfitriões.
Dois anos depois (1983), os angolanos acolheram a prova, mas pioraram a classificação, quedando-se no quinto lugar, numa prova disputada por seis selecções, da qual o Zaire (actual RD Congo) ficou com o troféu.
Em 1984, novamente em Dakar, a Selecção Nacional baixou mais dois lugares, ocupando o sétimo posto, numa edição ganha pelos anfitriões. Maputo albergou a 10ª edição em 1986, na qual as angolanas se quedaram na terceira posição, com o Zaire a reconquistar o título.
Em 1990, em Tunes, o Senegal confirmou o seu poderio e ficou mais uma vez com o troféu e Angola em terceiro.
Três anos depois (1993), a prova regressou a Dakar e a taça ficou com os anfitriões. As angolanas terminaram no modesto sexto posto. Na África do Sul, em 1994, mais uma medalha de bronze para a Selecção Nacional e título para o Zaire (RD Congo). O Senegal conquistou o seu oitavo troféu em 1997 em Nairobi (Quénia) e Angola ficou em quinto lugar na sua oitava presença.
A 17ª edição do Afrobasket decorreu na capital da Tunísia, Tunes, em 2000. Senegal levou o título e a Selecção Nacional ficou mais uma vez na quinta posição.
Na edição seguinte, em Maputo’2003, a Nigéria inscreveu pela primeira vez o seu nome na lista dos campeões com as angolanas no quarto posto.
Angola competiu pela 11ª vez, em 2005, em Abuja (Nigéria) e ficou com o sexto lugar, ao passo que os anfitriões revalidaram o título.
A 20ª Edição do Afrobasket Feminino disputou-se em Dakar, em 2007, e o Mali conquistou o primeiro título. Mais uma vez as angolanas subiram ao último lugar do pódio (bronze).
Em 2009, o “cinco” nacional voltou a um lugar que se tornava habitual (3º), na prova disputada em Antananarivo (Madagáscar). Na ocasião, o todo-poderoso Senegal conquistou o seu décimo troféu de campeão.
Em 2011, Bamako (Mali) entrou para história do basquetebol angolano. Angola conquistou pela primeira vez o Africano. Mais do que um título continental, garantiu também a qualificação, pela primeira vez, aos Jogos Olímpicos de Londres.
No último domingo, 29 de Setembro de 2013, em Maputo, a Selecção Nacional voltou a sagrar-se campeã de África, numa clara demonstração de que o basquetebol africano tem uma nova potência.
BASQUETEBOL
Segundo título motiva clubes
O director para o basquetebol do 1º de Agosto, Sílvio Lemos, apontou o segundo título conquistado pela Selecção Nacional sénior feminina no Afrobasket como um estímulo aos clubes que trabalham neste sector.
Em declarações a propósito da conquista em Maputo, o antigo base acrescentou que dá satisfação face à tarefa “árdua” que clubes como 1º de Agosto e Interclube efectuam há mais de 20 anos. Contudo, disse, já se tinha dado indicadores neste sentido, estas equipas classificarem-se entre as três melhores posições na taça dos Clubes Campeões Africanos há sete anos e também pela condição física que o grupo obteve das cargas de horas e jogos a nível dos campeonatos provincial, nacional e taça de Angola.
Sílvio Lemos salientou ser um momento de bonificação ao desporto angolano feminino e de reflexão no dirigismo para mais investimento no sector como forma de incentivar a massificação.
Actualmente, as provas internas da categoria são disputadas por quatro formações: 1º de Agosto, Interclube, Juventude de Viana e GD Maculusso.
01 outubro 2013
AFROBASKET MAPUTO-2013 - Clarisse Machanguana despediu-se: Já não jogo mais
FOI desta forma que a poste Clarisse Machanguana se despediu das quadras. A talentosa jogadora que completa dentro de dias 40 anos de idade colocou ponto final à sua careira de cerca de 20 anos, no domingo, após derrota frente a Angola, por 61-64, na final do Afrobasket.
Pelo meio ficam as passagens pela WNBA (Estados Unidos), a melhor liga basquebolistica feminina do mundo, e, mais tarde, a Liga Italiana, no auge de uma careira que dispensa qualquer tipo de comentários.
A agora ex-basquetista diz sair de cabeça erguida, mas antes descreveu o desempenho de Moçambique no Afrobasket: “Mostrámos um espírito de sacrifício durante a competição. Não fomos campeões, mas demos tudo de nós”, disse Clarisse, tendo de seguida agradecido o apoio do público à selecção, que para ela ajudou sobremaneira a equipa a conseguir chegar à final.
Clarisse espera um bom desempenho de Moçambique no “Mundial” da Turquia em 2014.
Em relação ao jogo com Angola, é da opinião de que falhou tudo para a Selecção Nacional: “Cometemos muitos erros e pagámos por isso. Angola esteve melhor que nós e, para mim, particularmente não foi um bom jogo. Sinto que não dei o melhor de mim, por um lado, por mérito do adversário e, por outro, por ter sido um dia não”, concluiu, dizendo que “a partir de hoje já não jogo mais básquete”.
AFROBASKET MAPUTO-2013 - Estou feliz pelo “Mundial” - ANA FLÁVIA
ANA Flávia foi pouco utilizada na segunda fase do Afrobasket, tendo dito no final do encontro com Angola que estava muito triste por mais um título falhado em Maputo (esteve também na derrota frente à Nigéria na final de 2003), mas mostrou-se feliz pela qualificação para o “Mundial”.
“Infelizmente não foi desta vez, mas tudo fizemos para merecer outro resultado. Estamos tristes pela derrota, mas estamos felizes por termos conseguido o apuramento, pela primeira vez, para o ‘Mundial’. Tenho de agradecer ao público que tudo fez para chegarmos aonde chegámos”, di
“Infelizmente não foi desta vez, mas tudo fizemos para merecer outro resultado. Estamos tristes pela derrota, mas estamos felizes por termos conseguido o apuramento, pela primeira vez, para o ‘Mundial’. Tenho de agradecer ao público que tudo fez para chegarmos aonde chegámos”, di
AFROBASKET MAPUTO 2013 - Estamos satisfeitos - Francisco Mabjaia, presidente da FMB
O PRESIDENTE da Federação Moçambicana de Basquetebol, Francisco Mabjaia, manifestou satisfação pelo sucesso da Selecção Nacional e da capacidade organizacional do campeonato.
“Estamos satisfeitos, disputámos o título até aos últimos segundos e estamos orgulhosos pelo feito inédito que é ter conseguido qualificar-nos ao ‘Mundial’. Aliás, este era o nosso principal objectivo. Estamos a receber elogios dos países participantes pelo sucesso organizacional e pela qualidade competitiva demonstrada pela nossa selecção”.
Confrontado com o alegado excesso de venda de bilhetes num número que supera a capacidade do pavilhão do Maxaquene, que ficou superlotado, não dando espaço para que os adeptos ficassem sentados, Francisco Mabjaia comentou que 2500 a 2600 bilhetes não podiam deixar o recinto abarrotado.
“Teremos de saber como surgiram outros bilhetes. Este número não podia superlotar o campo. Não sabemos donde vieram outros bilhetes”, comentou.
AFROBASKET MAPUTO-2013 - Deolinda e Leia no melhor “cinco”
AS basquetistas moçambicanas Deolinda Ngulela e Leia Dongue foram indicadas para fazerem parte do melhor “cinco” da competição. Deolinda foi eleita melhor organizadora do jogo.
Nesta superequipa estiveram ainda Astou Traoré, do Senegal (que foi também considerada melhor lançadora), Ramsés Lonack, dos Camarões, e Stela Maurício, de Angola, esta última que fora igualmente eleita a melhor jogadora da competição, MVP.
Foram também premiadas duas jogadoras malianas, uma como melhor ganhadora de ressaltos e outra melhor marcadora dos três pontos.
ANGOLA : Banho de carinho
Selecção Nacional foi recebida ontem no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro por muitas centenas de pessoas
Fotografia: Dombele Bernardo
Fotografia: Dombele Bernardo
O grito de felicidade ecoa na placa, quando a capitã Nacissela Maurício aparece à porta do avião das Linhas Aéreas de Moçambique com o troféu. Mãos agitadas e rostos felizes por uma conquista. Enfileiradas, as obreiras do sucesso descem do avião e os beijos da praxe invadem os rostos. É o reconhecimento por um feito histórico. Nobre. Ameno. Revestido do sentimento de angolanidade.
A capitã exibe o troféu e arranca os aplausos dos meninos da OPA. Os mesmos que divinizam Augusto Ngangula. Os lenços brancos vestem os pescoços das bi-campeãs e as mãos acolhem os bouquets de flores. Os sorrisos de felicidade ‘denunciam’ os corações alegres. São campeãs.
Acompanhada da filha, Nacissela entra na sala protocolar do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro. Os beijos às entidades políticas e da sociedade civil pintam a recepção calorosa. As palavras de apreço e de carinho são proferidas à moda angolana.
Palmas e palmas antecedem as prelecções. Nacissela Maurício recebe das mãos da ministra da Família e Promoção da Mulher, Filomena Delgado, um bouquet de flores, em reconhecimento do feito. De mulher para mulher. A governante ressalta que as mulheres angolanas merecem todo o apoio e sempre contribuíram para a construção da nação.
Em cada mãe desportista, o desejo de chegar a casa começa a atingir o apogeu. Sónia Guadalupe não conteve as lágrimas, quando se deparou com a filha. Uma menina de tenra idade. O abraço fraterno pela saudade aqueceu o coração de mãe. Uma mulher que colocou o país em primeiro plano. Uma patriota de verdade.
A população vibra de alegria, quando Nacissela Maurício aparece à porta de acesso à rua. Agitação total. Os chapéus vermelhos e brancos são acenados. Assobios e gritos eclodem junto à porta protocolar. É a manifestação de um povo.
Com a taça levantada, a capitã dirige-se ao carro sob os aplausos do público. Lágrimas e sorrisos confundem-se num ambiente desportivo. A exaltação da angolanidade vibra das altas colunas. A dança invade o “palco” improvisado do carro. As bi-campeãs africanas exibem-se pelo regresso à terra mãe como conquistadoras. Políticos e desportistas misturam-se no carro. É a festa do basquetebol continental.
A Bandeira Nacional desfralda em todos os lados. É a angolanidade em acção. O carro começa a marcha. Os acenos das campeãs recebem aplausos de homens, crianças, jovens e adultos. Dos prédios, carros e peões saem gritos de reconhecimento. Uma simbiose de paz e desporto.
A capitã exibe o troféu e arranca os aplausos dos meninos da OPA. Os mesmos que divinizam Augusto Ngangula. Os lenços brancos vestem os pescoços das bi-campeãs e as mãos acolhem os bouquets de flores. Os sorrisos de felicidade ‘denunciam’ os corações alegres. São campeãs.
Acompanhada da filha, Nacissela entra na sala protocolar do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro. Os beijos às entidades políticas e da sociedade civil pintam a recepção calorosa. As palavras de apreço e de carinho são proferidas à moda angolana.
Palmas e palmas antecedem as prelecções. Nacissela Maurício recebe das mãos da ministra da Família e Promoção da Mulher, Filomena Delgado, um bouquet de flores, em reconhecimento do feito. De mulher para mulher. A governante ressalta que as mulheres angolanas merecem todo o apoio e sempre contribuíram para a construção da nação.
Em cada mãe desportista, o desejo de chegar a casa começa a atingir o apogeu. Sónia Guadalupe não conteve as lágrimas, quando se deparou com a filha. Uma menina de tenra idade. O abraço fraterno pela saudade aqueceu o coração de mãe. Uma mulher que colocou o país em primeiro plano. Uma patriota de verdade.
A população vibra de alegria, quando Nacissela Maurício aparece à porta de acesso à rua. Agitação total. Os chapéus vermelhos e brancos são acenados. Assobios e gritos eclodem junto à porta protocolar. É a manifestação de um povo.
Com a taça levantada, a capitã dirige-se ao carro sob os aplausos do público. Lágrimas e sorrisos confundem-se num ambiente desportivo. A exaltação da angolanidade vibra das altas colunas. A dança invade o “palco” improvisado do carro. As bi-campeãs africanas exibem-se pelo regresso à terra mãe como conquistadoras. Políticos e desportistas misturam-se no carro. É a festa do basquetebol continental.
A Bandeira Nacional desfralda em todos os lados. É a angolanidade em acção. O carro começa a marcha. Os acenos das campeãs recebem aplausos de homens, crianças, jovens e adultos. Dos prédios, carros e peões saem gritos de reconhecimento. Uma simbiose de paz e desporto.