MOÇAMBIQUE: Sonho ruiu em Abuja!

O nosso sonho ruiu em Abuja! A selecção Nacional de Basquetebol sénior feminino foi derrota pelas imperiosas senegalesas por 37-66, num jogo que contava para as meias-finais do Campeonato Africano de Basquetebol na Nigéria.
Para equipa orientada por Nelson Isley, ficará agora a consolação do terceiro lugar, que dá direito à medalha de bronze. Para o feito, a nossa selecção tem de ganhar, esta Quarta-feira, o combinado da RDCongo.
Neste Afrobásquete, segundo o jornal Notícias, no conjunto de cinco desafios que efectuo, Moçambique venceu três, designadamente diante de Angola, Gabão e Níger, e perdeu dois, frente à RDCongo, na abertura da prova, e do Senegal, para as meias-finais.

ANGOLA: Associação do Huambo promete apoiar núcleos nos bairros

A Associação Provincial de Basquetebol no Huambo vai continuar a apoiar em 2006 as iniciativas locais de alguns núcleos de bairros, com vista a redinamização da modalidade nos próximos dois anos na região.
Em declarações hoje à Angop, Joca Ramos, presidente da associação local, disse que, visando a expansão da prática da "bola ao cesto", o seu organismo tem vindo a desenvolver um ciclo de observação de pequenos grupos amadores nos principais bairros periféricos da cidade.
Essa iniciativa, segunda a mesma fonte, visa igualmente "apurar as reais dificuldades e daí perspectivar estratégias concretas para o relançamento do basquetebol", acrescentando que a principal preocupação dos clubes federados do Huambo (Petro, Benfica e Recreativo da Caála) e os núcleos é a falta de meios técnicos e material desportivo.
"Temos apoiado estes núcleos com material desportivo diverso e outros meios essenciais que permitem relançar o basquetebol ao mais alto nível competitivo nacional", realçou, frisando que estão controlados pela associação local seis núcleos amadores e prevê aumento deste número em 2006.
Joca Ramos considerou "crítico" o actual estado da modalidade na província e justificou: "Isso acontece devido, não só à falta de infra-estruturas próprias, à ausência de uma competição regular, provocada pela exiguidade de poios e incentivos".
Para ajudar a implementação dos projectos de desenvolvimento e alargamento das associações desportivas locais, o governo provincial promete apoiar com material desportivo, bibliográfico, formação de treinadores, recuperação e construção de novos recintos.
De acordo com o director provincial da Juventude e Desportos, Bernardo Suka, o governo do Huambo tem em curso desde Novembro deste ano um programa de apoio às iniciativas associativas locais.
Para o dirigente, a recuperação e construção de novos recintos será abrangente aos 11 municípios da província, com o objectivo de permitir a prática regular do desporto no Planalto Central.

De: http://www.angolapress-angop.ao

ANGOLA: Frustrante campanha de Angola no africano merece reflexão

Terminou quarta-feira o décimo-nono Campeonato Africano de Basquetebol sénior feminino que vinha decorrendo desde o dia 21 do presente mês em Abuja, Nigéria, e que consagrou a selecção anfitriã e relegou Angola para o sexto posto, piorando a classificação da edição anterior, em Moçambique.

Angola, que tinha como pretensão a melhoria do quarto lugar obtido em Maputo, teve uma participação desprestigiante para um país tido como uma potência, principalmente na classe masculina.

A má prestação de Angola nesta prova pode ter sido consequência da sua preparação atribulada resultante da incerteza da sua presença na competição, devido aos problemas financeiros vividos.

Aliás, só mesmo a escassos dias do início do campeonato Angola confirmou a sua participação, depois da intervenção do Governo, que teve que disponibilizar uma verba adicional para que tal fosse possível, porquanto os cofres da Federação Angolana de Basquetebol (FAB) estavam vazios.

Ainda assim, foi impossível integrar na selecção qualquer profissional a actuar no exterior, o que fragilizou a equipa, já que todos os outros conjuntos apresentaram as suas principais unidades a evoluir no estrangeiro.

Isso, agravado ao facto de chegarem no mesmo dia do início da competição, com escalas em Addis Abeba e Lagos, chegando a Abuja a poucas horas da meia noite, afectou deveras as jogadoras, porque não tiveram tempo para recuperar do cansaço da viagem, nem de se ambientar ao clima e a comida, e tiveram que jogar logo a seguir com Moçambique, uma equipa apostada em manter-se no pódio.

Este jogo pôs a descoberto os problemas de Angola, sobejamente conhecidos pelos adversários e por isso mesmo bem aproveitados por eles. Porem, a derrota, por escasso um ponto (51-52), poderia ter sido evitada se houvesse mais concentração nos momentos decisivos da partida, mas o factor psicológico sobrepôs, pois foi claramente notória a desmotivação e desmoralização de algumas jogadoras.

Esta derrota foi mal digerida e o jogo seguinte diante da RD Congo era tido como a salvação para a passagem a outra fase em caso de vitória, mas averbou nova derrota, outra vez por um ponto (52-53), quando a escassos segundos do fim da partida as angolanas venciam por uma margem de três pontos, mas viram-se escandalosamente prejudicadas pela arbitragem.

A partir daqui, o sonho de melhorar o quarto lugar desvaneceu-se e as atletas entraram num pranto penoso, que nem as vitórias (79-26) sobre o Níger e (63-36) ao Gabão atenuaram os estragos e, prova disso, foi a terceira derrota na prova, desta feita diante do Mali, por 50-55, perdendo no mínimo a possibilidade de ficar em quinto lugar e qualificar-se directamente para a fase final da próxima edição.

O jovem treinador Aníbal Moreira e seus adjuntos bem tentaram reanimar o grupo mas sem resultado, e agora tudo o que esperam é que se melhorem as questões administrativas para uma melhor planificação sempre que o país tiver que participar em eventos.

Assim se resume a presença angolana neste africano, uma participação que deve servir de reflexão para os dirigentes federativos nacionais, a fim de não se repetir figuras como a feita na Nigéria, uma nação que se deleita com qualquer derrota de Angola, seja em que frente for, tanta é a raiva que ainda sente por ter sido afastada da fase final do Mundial de Futebol de 2006.

O único ganho da presença de Angola em Abuja foi alcançado noutra frente, a da diplomacia desportiva, ao vencer a batalha para a organização do Afrobasket-2007, em detrimento do Mali, seu único concorrente.

Aqui sim, Gustavo da Conceição, o presidente da FAB, e o seu secretário-geral Tony Sofrimento, obtiveram um êxito assinalável ao conseguirem convencer os membros da Comissão Executiva da Fiba-África, como se diz na gíria, a deixarem cair o Mali, que tinha quase tudo a seu favor antes da chegada dos dirigentes angolanos a capital nigeriana, munidos de um projecto que satisfez a maioria.

Em relação à prova, a sua organização pode ser considerada positiva, as delegações estiveram bem alojadas (no Nicon Hilton, um Hotel de cinco estrelas), embora tenha havido queixas acerca da alimentação, quase sempre confeccionada com picante.

E a Nigéria pode ser considerado um digno vencedor, se bem que contou com a mãozinha da arbitragem em alguns momentos críticos, com destaque para o jogo da meia-final diante da RD Congo. Por isso, as reclamações das congolesas, principalmente da sua vedeta Mwadi Mabika, que joga na WNBA, pelo Los Angeles, têm razão de ser.

A ira desta atleta foi tal que no jogo qualificativo para o terceiro lugar não se empenhou e o seu país perdeu para Moçambique por 51-59. Ela chegou mesmo a banalizar os responsáveis da prova, incluindo os da FIBA-Africa, ao insurgir-se contra todos de forma veemente no campo e na imprensa.

O campeonato consagrou a nigeriana Mfon Udoka como MVP, melhor marcadora e ressaltadora da prova.

A classificação final ficou assim estabelecida:

1º Nigéria
2º Senegal
3º Moçambique
4º RD Congo
5º Mali
6º Angola
7º Cabo Verde
8º Níger
9º Gabão
10º Togo

Os dois primeiros estão apurados para o Mundial de 2006 no Brasil e os cinco lugares cimeiros têm garantida a sua presença na fase final do próximo Afrobasket.

Por problemas de transporte, a selecção de Angola apenas deixa a Nigéria no dia três de Janeiro.

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ANGOLA: Balanço de 2005

A nível doméstico, o domínio da época des- portiva 2004/05 voltou a pertencer ao 1º de Agosto que conquistou o seu Hexa Campeonato Nacional Sénior Masculino da “bola ao cesto”, de forma consecutiva, mantendo deste modo um domínio de quase uma década.
O reaparecimento do CDUAN no panorama desportivo nacional foi igualmente um dos factos que marcou a temporada desportiva do ano que amanhã se despede de nós.
Tal como tem acontecido nos últimos tempos, Luanda foi uma vez mais a província que forneceu o maior número de equipas no Campeonato Nacional, com um total de oito, designadamente 1º de Agosto, Atlético Petróleos de Luanda, Atlético Sport Aviação Asa, Interclube, Grupo Desportivo da Nocal, CDUAN, Sporting de Luanda e Vila Clotilde, seguindo-se a província mais ao norte do pais, Cabinda, com três (Futebol Clube, Sporting e o Promade) e por último Benguela com a Casa do Pessoal do Porto do Lobito.
O Interclube que de um tempo a esta parte vem se assumindo como uma das potências, reapareceu em grande durante a época desportiva 2004/05, relegando inclusive o Atlético Petróleos de Luanda (um habitue em finais do campeonatos nacionais) para o terceiro plano.
Entretanto, a formação da polícia que se estreou na Taça dos Clubes Campeões Africanos, sagrou-se vice campeão da referida competição, tendo o 1º de Agosto até então bi-campão africano se classificado na terceira posição, ao passo que o Atlético Petróleos de
Luanda não foi para alem do quinto lugar.

Femininos de mal a pior

O basquete feminina a cada ano que passa vai baixando de qualidade em face do pouco investimento que os clubes fazem neste sector.
A competição interna resume-se apenas na província de Luanda, que ostenta quatro formações.
Esta situação vai se refletindo naturalmente no desempenho das nossas selecções que não conseguem conquistar um lugar ao solo a semelhança dos masculinos.
Políticas estão a ser arquitectadas pelo novo elenco federativo, liderado por Gustavo Vaz da Conceição, no sentido de se inverter o actual quadro.
Angola participou recentemente no Campeonato Africano da modalidade onde não conseguiu melhorar o quarto lugar da edição passada. Convém ressaltar que, a má prestação do cinco nacional no africano deveu-se em parte, pela falta de condições de trabalhos durante a fase preparatória.

ANGOLA: Novo elenco mantém ciclo de vitórias da Selecção

A eleição de Gustavo Vaz da Conceição para a presidência da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), a conquista do oitavo titulo africano por parte da Seleção Nacional Sénior Masculina de Basquetebol assim como a decisão do Comité Executivo da Fiba-Afrique que atribuiu a Angola a organização da XXIV edição do Afrobasket/07 foram entre outros, os aspectos que marcaram a época desportiva do ano que amanha diz adeus, a nível da “bola ao cesto”.
Depois de ter derrotado nas urnas António Bi-figueiredo, o elenco de Gustavo da Conceição, que substituiu no cargo Pires Ferreira, traçou algumas estratégias que visou em primeira instância aumentar o número de equipas no Campeonato Nacional.
Apesar da mudança, o novo elenco conseguiu manter o ciclo de vitórias a nível do continente berço, elevando para oito o número de troféus conquistados, um feito jamais alcançado por qualquer selecção.
Com a conquista do octa campeonato, Angola continua a conservar o domínio que já leva aproximadamente duas décadas.
Contra todas as expectativas e face ao rejuvenascimento que a Selecção Nacional sofreu, na ordem dos cinquenta por cento, Angola mais uma vez colocou em evidência a sua superioridade, vencendo a prova num terreno bastante
adverso (Argélia).
Assim, Angola, Senegal e Nigéria serão os dignos representantes do continente africano no Campeonato do Mundo, a disputar-se no Japão, no ano que começa depois de amanhã.
Outro aspecto que marcou igualmente a época desportiva 2005, foi sem margem de duvidas o facto de a Fiba-Afrique ter atribuído a Angola, a organização da XXIV edição do Campeonato Africano das Nações da “bola ao cesto”, vulgo Afrobasket.
Angola bateu na corrida a Costa do Marfim, África do Sul e Mali que pretendiam igualmente acolher a fase final do Afrobasket/07, competição que vai apurar o único representante do continente africano aos Jogos Olímpicos de 2008, a disputar-se em Beijing, China.
Depois de ter acolhido as edições de 1989 e 1999, tendo vencido nas duas ocasiões, Angola tentara arrebatar o ceptro pela terceira vez em seu habitat, e marcar presença pela quinta vez consecutiva nos Jogos Olímpicos da Era Moderna.

http://www.jornaldosdesportos.com/noticias/basquetebol.htm

CAN 2005- Nigéria conquista campeonato africano em femininos

A selecção nigeriana de basquetebol conquistou a 19ª edição do campeonato africano em seniores femininos, ao vencer hoje em Abuja, na final, a sua similar do Senegal por 64-57.
Ao intervalo as duas formações estavam empatadas (35-35). Apenas no último período as nigerianas conseguiram distanciar-se do marcador.
Na disputa do terceiro lugar, Moçambique venceu a selecção da RD Congo, por 59-51, terminando a prova na terceira posição.
Ao perderem diante das malianas, as angolanas ficaram na sexta posição e baixaram dois lugares comparativamente a classificação anterior.
O evento, que decorreu em Abuja (Nigéria), qualifica os dois representantes do continente ao mundial da modalidade a ser disputado no Brasil em 2007.

ANGOLA: Angola perde quinto lugar no Afrobasket

A selecção feminina de basquetebol de Angola perdeu hoje frente ao Mali por 50-55 e deixou escapar para as malianas o quinto lugar do 19º Campeonato Africano da modalidade que desde o dia 21 deste mês decorre em Abuja e termina esta noite com a final entre a Nigéria e o Senegal.
Angola, cuja pretensão era a melhoria da quarta posição obtida na edição anterior, em Moçambique, voltou a cometer inúmeros erros defensivos e no ataque também falhou bastante.
Com uma gritante falta de concentração e motivação envidenciada ao longo do torneio, a prestação de Angola foi de todo frustrante, constituindo uma desagradável surpresa.
No jogo de hoje, as malianas superiorizaram-se sempre as suas adversárias tal como indica a marcha do marcador: no primeiro quarto o Mali esteve a vencer por 12-10, no segundo (27-16), no terceiro (43-34) e fixou o resultado final em 55-50.
Também é bem verdade que enquanto a maioria das equipas trouxe as suas profissionais a evoluirem no estrangeiro, Angola contou apenas com atletas da competição interna.
Os finalistas Senegal e Nigéria serão os representantes do continente africano no Mundial de 2007, no Brasil.

ANGOLA: Jogam pelo 5º lugar

A selecção nacional sênior feminina de basquetebol disputa quarta-feira a quinta posição do campeonato africano da modalidade, que decorre em Abuja (Nigéria) desde o dia 21 do corrente, defrontando a sua similar do Mali.
As angolanas, que foram para a prova com objectivo de melhorar o quarto lugar alcançado na edição passada, averbaram duas derrotas diante de Moçambique (52-51) e RD Congo (53-52) e não conseguiram o apuramento para a segunda fase, apesar das vitórias sobre o Niger e Gabão por 73-26 e 63-36, respectivamente.
Deste modo, as pupilas de Aníbal Moreira perderam também a oportunidade de garantir presença no Mundial que vai decorrer no Brasil em 2006.

ANGOLA: CAN 2005 Último jogo

A selecção nacional sénior feminina de basquetebol realiza hoje a sua última partida no Afrobasket de Abuja, Nigéria, diante da congénere gabonesa.
Embora estejam já afastadas da fase seguinte, as angolanas vão procurar a sua segunda vitória na prova, uma vez que venceram domingo o Níger por 73-26 em partida de acerto de calendário do grupo B.
Nas duas primeiras partidas o combinado nacional foi derrotado pela República Democrática do Congo (52-53) e Moçambique (51-52), respectivamente, e não poderá melhorar o quarto lugar alcançado na edição anterior.

ANGOLA :Selecção feminina perde e ganha

A selecção nacional sênior feminina de basquetebol perdeu sábado por 52-53 com a sua similar da República Democrática do Congo, em partida da quarta jornada (grupo B) do campeonato africano que decorre em Abuja (Nigéria).
A partida foi de vital importância para as angolanas, uma vez que a derrota afasta definitivamente a selecção da fase seguinte da prova.
Angola que somou a sua segunda derrota, perdia ao intervalo por 25-28, tendo equilibrado a partida até aos minutos finais.
Para acerto de calendário, Angola joga hoje com o Níger. O desafio foi adiado devido a chegada tardia dos contendores.
Na segunda-feira o calendário prevê a partida Angola/Gabão.
A selecção nacional, recorde-se, perdeu no primeiro jogo da 19ª edição do campeonato africano com a selecção de Moçambique por 51-52.

VITÓRIA SOBRE O NIGER

A selecção nacional sénior feminina de basquetebol venceu hoje a sua similar do Níger por 73-26 em partida de acerto de calendário do grupo B do campeonato africano que decorre em Abuja (Nigéria).
As angolanas, já afastadas definitivamente da fase seguinte da prova, devido as duas derrotas averbadas em encontros anteriores, com a RDC e Moçambique, alcançaram um contundente vitória sobre o Níger, facto que as motiva para o embate segunda-feira contra o Gabão.
A selecção nacional, recorde-se, perdeu no primeiro jogo da 19ª edição do campeonato africano com a selecção de Moçambique por 51-52 enquanto que com a República Democrática do Congo voltou a averbar derrota por 52-53, gorando desta forma as pretensões das angolanas em melhorem o quarto lugar alcançado na edição anterior.

Bola ao Ar

O objectivo deste blog, é divulgar o basquetebol de língua portuguesa em África.
Iremos recorrer de "clips" de jornais, artigos de revistas, informações de outros "sites", da FIBA Africa, de federações nacionais, assim como dados fornecidos por amigos e outros entusiastas do basquetebol africano.