Africa Basquetebol

31 dezembro 2008

CABO VERDE : CAN em Cabo Verde ?

A CAN de Basquetebol de 2011, em seniores masculinos ou na categoria de sub 16 poderá ser organizado em Cabo Verde. É que segundo Kitana Cabral, a Federação Cabo-verdiana de Basquetebol está a preparar o dossier de candidatura para uma das provas continentais de basquetebol.
“Estamos a estudar os prós e contras fazendo um levantamento de tudo que é necessário em termos de logística, para depois solicitarmos à FIBA África todos os documentos necessários”, frisou Kitana Cabral sublinhando no entanto que “depois de analisarmos tudo é que saberemos da viabilidade ou não da organização de uma CAN em Cabo Verde”. O presidente da FCBB vai dizendo no entanto que “é possível” a realização do evento, desde que “haja o engajamento de tudo e de todos”.
Kitana Cabral refere também que o desejo da direcção da FCBB é apresentar uma candidatura para albergar a competição em seniores masculinos, mas “estamos a analisar as vantagens e as desvantagens entre os seniores e o sub 16 para depois avançarmos”.
No acto da entrega da candidatura para a organização da CAN em Cabo Verde, a FCBB deverá depositar na secretária da FIBA África o montante de 50 mil dólares, quantia essa que segundo Kitana Cabral será financiado por um dos patrocinadores do basket cabo-verdiano.

MOÇAMBIQUE : OS MAIS DE 2008: “Águias”: uma vez rainhas sempre rainhas!


SE no ano passado o Desportivo tinha saído praticamente do nada, passando de mero desconhecido a um gigante africano ao conquistar o Campeonato dos Clubes Campeões em seniores femininos, o mesmo já não se pode dizer em 2008. As “águias” voltaram a esvoaçar os céus do continente, mais concretamente os da capital queniana, Nairobi, contra todos os potenciais candidatos (1º de Agosto, First Bank e Djoliba) e revalidaram o título, deixando evidente que o ouro conquistado em 2007, em Maputo, não foi obra do acaso.

Se em Maputo o ouro foi mais saboroso por se tratar da primeira vez e porque foi conquistado de forma inesperada, em Nairobi teve um peso colossal, pois veio confirmar, se dúvida houvesse, o nascimento de um gigante da bola-ao-cesto. De forma inquestionável voltaram a ser coroadas como rainhas. Uma vez rainhas sempre rainhas!

Foi assim a “águia”, campeã africana de basquetebol feminino, um feito que projectou sobremaneira o nome do nosso país além-fronteiras e consolidou a auto-estima dos moçambicanos. Tratou-se, pois, de uma conquista que mereceu a devida vénia por parte dos jornalistas do “Notícias”, elegendo o Grupo Desportivo de Maputo como protagonista do melhor acontecimento desportivo de 2008. O Desportivo arrecadou 11 votos contra um do Ferroviário, campeão nacional de futebol. O Atlético Muçulmano, vencedor da Taça de Moçambique, outro dos candidatos a maior destaque do ano, ficou-se pelo nulo. Uma vantagem que reflecte, mais uma vez, que as “alvi-negras” conquistaram um feito difícil que não merece concorrência, pois os momentos alegres e primorosos que as meninas de Nazir Salé presentearam os moçambicanos foram este ano inigualáveis.

Os amantes da bola-ao-cesto viveram, a 29 de Novembro, um momento que marcará indelevelmente a história do basquetebol moçambicano, bem como do desporto no geral.
Tal como tinha acontecido em 2007, as “águias” voltaram a cruzar-se, na final, com as angolanas do 1º de Agosto, depois de terem deixado ficar para trás potenciais candidatos, caso do Djoliba do Mali (quartos-de-final) e First Bank da Nigéria (meias-finais).

30 dezembro 2008

CAMPEÕES AFRICANOS EM 2008

Clubes campeões em 2008

ALGERIE - MC Alger
ANGOLA - 1º Agosto (Luanda)
BENIN – ASPAC
BURKINA FASO - RCK (Kadiongo)
CAMEROON – Condors (Yaounde)
CAP VERT – Spartak (Fogo)
COMORES – Djabal Club
CONGO (Brazaville) – Inter Brazaville
DR CONDO : BC Mazembe (Lubumbashi)
EGYPT : Gezira (Alexandria)
ETHIOPIA – Water Design
GABON – Manga Basketball
GAMBIA – Wallidan
GUINEA (Conakry) - MBC
IVORY COAST - ABC (Abidjan)
KENYA - KCB Lions (Nairobi)
LESOTHO – Lerotholi
LIBERIA – NPA PYTHONS
LIBYA – Itthiad (Tripoli)
MADAGACAR - ASCUT (ATSINANANA)
MALI – Real (Bamako)
MAURITANIA – ASAC Concordia
MAURITIUS - Real (Port Louis)
MAYOTTE - Jeux d’Afrique de Pamandzi
MOROCCO – IRT (Tanger)
MOZAMBIQUE - Ferroviário (Maputo)
NIGER - ASAF
NIGERIA – Kano Pillars (Kano)
RCA – Red Star
REUNION – Saint Pierre
RWANDA – APR
SENEGAL – AS Douannes
SEYCHELLES - BAYA
SIERRA LEONE - Canon Royal
TANZANIA – ABC
TOGO - Racing Lome
TUNISIA – Stade Nabeulien
UGANDA – Sadolin Power
ZAMBIA – Hetro Bullets
ZIMBABWE - JBC

ANGOLA : Técnico Carlos Dinis mostra serviço em 2008

Depois de ter levado o Atlético Sport Aviação ASA ao terceiro lugar da XXX edição do Campeonato Nacional de Basquetebol em seniores masculinos, isto em 2007, o técnico angolano, Carlos Dinis, voltou a destacar-se no ano que se avizinha para o seu final.
Com um passado não muito fogoso como atleta, Carlos Dinis tem se revelado como um dos jovens promissores, no ramo do treinamento desportivo.
Aliás, a sua folha de serviço desde que decidiu abraçar a carreira de treinador só tem somado êxitos atrás de êxitos.
E para não variar, em 2008, o técnico angolano contratado pela direcção da Federação Angolana de Basquetebol para dirigir as selecções jovens nomeadamente a selecção de sub-18 e de sub-20, em masculinos, não comprometeu nas missões que teve.
Sob sua batuta, a Selecção Nacional de sub-18 conquistou a medalha de prata no Campeonato Africano da categoria, disputado no Egipto, apurando o cinco nacional, para o Campeonato do Mundo de sub-19, a decorrer em 2009, na República da Nova Zelândia.
Com uma equipa, onde era notória a falta de jogos, Carlos Dinis conseguiu montar um grupo bastante competitivo que não conquistou a medalha de ouro pela manifesta falta de sorte por um lado, por outro, porque a dupla de arbitragem que ajuizou a final favoreceu o Egipto, que jogava no seu habitat.
Já nos terceiros Jogos da Comunidade dos Países da África Austral (SADC), disputados na África do Sul, sob orientação de Carlos Dinis, a Selecção Nacional de sub-20 arrebatou a medalha de ouro.
E na Taça dos Clubes Campeões Africanos da “bola ao cesto” que decorreu de 12 a 21 do mês em curso, o Atlético Sport Aviação ASA de Carlos Dinis conquistou a medalha de bronze. 2008 foi um ano produtivo para o técnico angolano.

28 dezembro 2008

ANGOLA : Associação da Huíla vai apostar na formação de técnicos em 2009

A Associação Provincial da Huíla de Basquetebol vai apostar, em 2009, na formação de treinadores e gestores administrativos da modalidade, tendo em conta o programa de massificação em curso.

Esta intenção será concretizada, segundo o presidente da associação, Luís Garrido, na segunda semana de Janeiro com uma formação básica que reunirá mais de vinte pessoas, entre técnicos e gestores desportivos locais.

O evento conta com o apoio da Federação Angolana de Basquetebol (FAB) e abordará assuntos ligados as novas metodologias e técnicas a ser usadas ao nível do basquetebol.

As técnicas da modalidade dos formadores dos 14 municípios da província da Huíla que trabalharão na massificação junto de escolas, e não só, serão abordados no certame que vai ser leccionado por monitores e especialistas da matéria, provenientes de Luanda.

Luís Garrido fez saber que o seminário se enquadra na estratégia de um vasto programa de acções que se pretende levar a cabo para os próximos quatro anos, visando massificar cada vez mais a modalidade.
"Estamos seguros de que o basquetebol vai conhecer outro dinamismo nos próximos anos, face as novas metodologias que poderão ser utilizadas em todos domínios para engrandecimento desta modalidade", - disse.

A Associação provincial de basquetebol controla mais de 379 atletas, 22 treinadores e quatro clubes desportivos.

27 dezembro 2008

ANGOLA : Balanço do ano 2008

Contra todas as expectativas, a Selecção Nacional sénior masculina de basquetebol voltou a fracassar desta nos Jogos Olímpicos de Beijing, China, ao ocupar a última posição num universo de 12 selecções, piorando a prestação da edição de 2004, disputado na Grécia, onde havia ocupado o décimo primeiro lugar.
Depois de ter brilhado em 2006, no Campeonato do Mundo do Japão, ocupando o honroso nono lugar e, conquistado a XXIV edição do Campeonato Africano das Nações de Basquetebol, vulgo Afrobasket/2007, competição disputada em Angola, tornando-se mais uma vez no representante legítimo do continente berço da humanidade nos Jogos Olímpicos disputados na República Popular da China, tudo indicava que a prestação do cinco nacional seria melhor em relação à edição de 2004.
Aliás, os investimentos feitos pela direcção da Federação Angolana de Basquetebol, liderada por Gustavo Vaz Dias da Conceição, na criação de condições para a preparação do combinado nacional, dadas as metas traçadas para o referido compromisso, tudo apontava para uma prestação positiva do cinco nacional, que se viu privado do seu base principal Miguel Pontes Timóteo Lutonda que não chegou a acordo com o órgão que tutela a modalidade no país.
Alberto de Carvalho “Ginguba”, técnico angolano que em 2006 foi-lhe entregue a responsabilidade de comandar os destinos do cinco nacional, em colaboração com a direcção da federação traçou um plano de preparação, que por sinal foi cumprido na íntegra, com estágios a nível do velho continente e não só, não conseguiu em plena competição honrar o prestígio de Angola em particular e do continente africano em geral, averbando derrotas atrás de derrotas.
Contrariamente ao habitual, Angola apareceu a disputar os Jogos Olímpicos de Beijing de forma descaracterizada, numa clara demonstração de que no seio do grupo não imperava harmonia, facto que terá contribuído para o descalabro total, para o desalento de milhares de angolanos que acreditavam na força do basquetebol angolano.
Entretanto, os pupilos de Alberto de Carvalho “Ginguba” não conseguiram durante a competição exibir o talento patenteado na Taça Diamante.

Juniores carimbam passe para o Mundial da Nova Zelândia

O basquetebol jovem angolano esteve em grande no ano que se apresta a finalizar.
A Selecção Nacional de Sub-18, sob batuta de Carlos Dinis, conseguiu o segundo lugar no Campeonato Africano da categoria, que se disputo no Egipto, e carimbou o passaporte para o Campeonato do Mundo de Sub-19, a realizar-se na Nova Zelândia, em 2009.
Apesar de ter perdido o título africano, os angolanos mostraram mais uma vez o poderio do básquete angolano.
E para não variar, nos terceiros Jogos da SADC, disputados na África do Sul, Angola conseguiu arrebatar a medalha de ouro, mais uma vez sob comando de Carlos Dinis, técnico que tem revolucionado o basquetebol angolano nestes últimos anos.
A nível doméstico, a direcção da Federação Angolana de Basquetebol, liderada por Gustavo Vaz Dias da Conceição, que a 5 de Dezembro foi reconduzido para o quadriénio 2008/2012, fez disputar os campeonatos nacionais jovens.

Miguel Lutonda apela mais trabalho nas competições futuras

O base do 1º de Agosto Miguel Lutonda afirmou que se deve trabalhar mais nas equipas e na selecção nacional de basquetebol para que no futuro não aconteçam surpresas desagradáveis.
O antigo internacional falava à imprensa terça-feira no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro quando a equipa regressava da Tunísia, onde conquistou o quarto título continental.
Lutonda disse que a forma como as equipas tunisinas se apresentaram é um aviso para os futuros compromissos."
As equipas que encontramos e tivemos dificuldades em jogar são as da Tunísia, que se apresentaram muito fortes, o que mostra ser um sinal da evolução das mesmas e que Angola deve estar atenta ao crescimento destas", realçou.
Para além de conquistar o quarto título continental, o 1º de Agosto teve Joaquim Gomes "Kikas" eleito MVP. Na final, os "militares" derrotaram o Etoile Sahel da Tunísia, por 57-54.

26 dezembro 2008

ANGOLA : 1º de Agosto

Desde que conquistou o seu primeiro título a nível de clubes, isto em 2002, a formação do 1º de Agosto, equipa adstrita às Forças Armadas Angolanas, tem sido um habitue em fases finais da Taça dos Clubes Campeões Africanos de Basquetebol em seniores masculinos.
Nos últimos seis anos, o 1º de Agosto conquistou nada menos, nada mais, do que quatro títulos africanos, sendo por isso, a equipa mais titulada a nível do continente berço da humanidade, feito jamais alcançado por nenhuma formação, numa clara demonstração do domínio avassalador da equipa do Rio Seco, que tem sido de facto um verdadeiro embaixador do basquetebol angolano.
E para não variar, o ano de 2008 que se apresta a finalizar, foi mais uma vez de glória para o Clube Central das Forças Armadas Angolanas, que sob batuta do português Luís Magalhães, que assumiu o comando da equipa na temporada passada, arrebatou o título da XXIII edição da Taça dos Clubes Campeões Africanos da “bola ao cesto”, prova disputada na região de Sousse, Tunísia.
Dos quatro títulos africanos que os militares ostentam na sua rica galeria, duas delas foram conquistadas em território nacional, ao passo que as outras duas foram conseguidas fora de casa.
A semelhança do que acontece com a Selecção Nacional, que nesta altura lidera o continente africano, com nove títulos, os militares do Rio Seco começam a trilhar o caminho do cinco nacional, e já levam quatro troféus conquistados.
Em Sousse, os atletas do 1º de Agosto, onde pontificam nomes como de Miguel Pontes Timóteo Lutonda, Carlos Almeida, Olímpio Cipriano, Joaquim Gomes “Kikas”, Felizardo Ambrósio, Francisco Jordão, todos angolanos, e o cabo-verdiano Rodrigo Mascarenhas, conseguiram mais uma vez ultrapassar os obstáculos criados pelos dona da casa, que pretendiam a todo o custo ficarem com o ceptro africano.
Entretanto, uma outra formação angolana que em Soussse também fez a sua história foi o Atlético Sport Aviação ASA, de Carlos Dinis, que ficou com a medalha de bronze, fruto do terceiro lugar.
Recorde-se que, os militares derrotaram na final a formação do Shael da Tunísia, por 57-54, ao passo que para as classificativas do terceiro e quarto lugares, os aviadores derrotaram o Nabulien igualmente da Tunísia, por 60-55.

Gomes “Kikas” fecha o ano em grande

Joaquim Gomes “Kikas”, poste, de 28 anos de idade, foi eleito o jogador mais valioso (MVP) da XXIII edição da Taça dos Clubes Campeões Africanos de Basquetebol em seniores masculinos, competição que decorreu em Sousse, Tunísia, de 12 a 21 do mês em curso.
Para além do título de MVP, o atleta do 1º de Agosto consta ainda do cinco ideal da XXIII edição da Taça dos Clu-bes Campeões da “bola ao cesto”, fechando deste modo o ano em grande.
“Kikas” foi sem sombras de dú-vidas uma das pedras fundamentais no jogo debaixo das tabelas do Clube Central das Forças Armadas Angolanas. MC

Femininos trilham o mesmo caminho

A equipa sénior feminina de basquetebol do 1º de Agosto tem sido igualmente a mascote do básquete angolano fora de portas, a “semelhança” dos masculinos que somam vitórias atrás de vitórias.
Apesar de não ter conseguido revalidar o título africano, perdendo na final para as moçambicanas do Desportivo, a formação do 1º de Agosto tem sido um habitue em fases finais. Aliás, nesta classe, angolanas e moçambicanas têm dominado o pódio africano.
Já a nível interno, o domínio da formação militar tem sido mais do que evidente, conquistando todas as provas, tal como acontece com o sector masculinos. MC

25 dezembro 2008

ANGOLA : Miguel Lutonda apela que se trabalhe mais para o futuro


O base do 1º de Agosto Miguel Lutonda afirmou que se deve trabalhar mais nas equipas e na selecção nacional de basquetebol para que no futuro não aconteçam surpresas desagradáveis.

O antigo internacional falava à imprensa terça-feira no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro quando a equipa regressava da Tunísia, onde conquistou o quarto título continental.

Lutonda disse que a forma como as equipas tunisinas se apresentaram é um aviso para os futuros compromissos.
"As equipas que encontramos e tivemos dificuldades em jogar são as da Tunísia, que se apresentaram muito fortes, o que mostra ser um sinal da evolução das mesmas e que Angola deve estar atenta ao crescimento destes", realçou.

Para além de conquistar o quarto título continental, o 1º de Agosto teve Joaquim Gomes "Kikas" eleito MVP.

Na final, os "militares" derrotaram o Etoile Sahel da Tunísia, por 57-54.

ANGOLA : Luís Magalhães valoriza trabalho de técnicos angolanos

O treinador principal da equipa sénior masculina de basquetebol do 1º de Agosto, o português Luís Magalhães, disse hoje que a conquista do quarto título africano de clubes por este clube é um ganho extensivo aos outros técnicos de Angola, que muito contribuíram para o desenvolvimento da modalidade no país.

Luís Magalhães falava à Rádio-5, a partir de Lisboa, considerando que o sucesso da equipa "militar" na última edição da Taça dos Clubes Campeões, realizada em Soussé, na Tunísia, deve-se à forma como alguns treinadores, como Victorino Cunha e Vlademiro Romero (já falecido), fizeram a mentalidade de certos jogadores que hoje fazem parte do plantel do 1º de Agosto.
"A mentalidade e o espírito de dedicação que estes jogadores têm apresentado é fruto de um trabalho que já vem a ser feito em Angola há muito tempo e fico muito feliz por isso", disse.

Fez saber que, depois da revalidar o título continental, o grupo vai trabalhar para fazer o mesmo no campeonato nacional, prova que considera ser mais equilibrada em relação ao ano anterior.

O 1º de Agosto venceu na final da Taça dos Clubes Campeões de África o Etoile do Sael da Tunísia, por 57-54, conquistando assim o seu quarto título continental.

23 dezembro 2008

MOÇAMBIQUE : União do grupo foi fundamental - Custódio Muchate, atleta do Ferroviário


CUSTÓDIO Muchate é uma das unidades de maior destaque na formação do Ferroviário. Provou esse estatuto no “Nacional” ao ser considerado o melhor ressaltador.

Muchate considera que a união do grupo foi fundamental para que o Ferroviário se sagrasse, pela quarta vez consecutiva, campeão nacional de basquetebol.

“No primeiro jogo entrámos muito convencidos. Mas depois, graças à boa união entre nós, demos a volta ao resultado e conseguimos vencer os restantes jogos, o que nos valeu o título”, afirmou.

O atleta confessou que a intervenção do “mister” após a derrota na primeira partida foi fundamental para manter os índices de confiança necessários para auto superarem-se. “O treinador disse-nos após o jogo que não tínhamos que nos sentir pressionados. Não podíamos ficar nervosos com a situação. Era preciso mantermo-nos confiantes e jogarmos com a mesma determinação que tínhamos vindo a fazer até então. Só assim podíamos fazer a reviravolta”, referiu.

Disse ser sempre muito emocionante conquistar o título, ainda para mais quando é na primeira vez que as equipas se deslocam para jogarem em várias províncias, nomeadamente Maputo, Manica, Zambézia e Sofala.
Falando sobre o facto de ter sido eleito o melhor ressaltador da prova, Muchate disse que conquistar este título é uma honra e ao mesmo tempo resultado de muito trabalho. “É resultado de muito esforço e abnegação a nível individual”, afirmou, acrescentando estar muito feliz com o prémio e sentir-se motivado para continuar a trabalhar com maior determinação.

MOÇAMBIQUE : Acreditar em nós mesmos - Carlos Niquice, treinador do Ferroviário de Maputo


CARLOS Niquice, treinador do Ferroviário de Maputo, era um homem feliz no final da partida e em entrevista ao nosso Jornal disse que, “depois daquele desaire no primeiro jogo, fiz entender aos jogadores que nada estava perdido e que tudo estava dependente só de nós. Ao que parece, os jogadores perceberam a minha mensagem e partiram para os restantes dois jogos mais determinados e confiantes em mudar o rumo dos acontecimentos”.

Acrescentou que a união do grupo, acrescida ao facto de a maior parte dos jogadores estar há quatro anos a jogarem juntos, terá contribuído para que o Ferroviário fechasse o ano com a chave de ouro.

“Temos conversado bastante no nosso quotidiano. Trocamos opiniões e juntos encontramos a melhor maneira de superar os nossos obstáculos. E foi o que fizemos quando perdemos com o Maxaquene. Procurei estimular os jogadores dizendo-os que para derrotarmos os “tricolores” era preciso um grande espírito de união de grupo. E felizmente a equipa soube impor-se nos últimos dois jogos”, disse.

De acordo com Bitcho, o empurrão para os “locomotivas” conquistarem o troféu foi dado no segundo jogo. “Disse aos jogadores que o jogo mais importante era o segundo, porque estávamos em desvantagem nos “play-off” e por isso era proibido perder se não perdíamos o título. Expliquei-lhes que as nossas atenções tinham que estar viradas para este jogo e só depois podíamos pensar na terceira partida.

Vencemos e ganhámos alento para superar o Maxaquene no jogo da final”, anotou.

Bitcho defendeu que muito dificilmente o Ferroviário perderia o título para o Maxaquene, visto que segundo, ele, demonstrou ser mais regular. “Era muito complicado para o Maxaquene derrotar o Ferroviário. A nossa equipa é muito coesa. Há quatro anos que jogam juntos, por isso são jogadores que se conhecem muito bem”, sublinhou.

Disse ainda que só foi possível alcançar este feito graças ao apoio da direcção, que reuniu as condições desejadas para alcançar a vitória. Felicitou a Vodacom por ter tido a ideia de organizar uma competição, que admite ter sido muito competitiva. “Foi um Nacional muito bem disputado, já que integrou equipas de diferentes províncias, ao contrário dos outros anos. Permitiu mostrar realmente o valor do Ferroviário”, acentuou.

Pede à Vodacom que continue a brindar as equipas com mais nacionais do género.

Perspectivando o futuro, referiu que pretende continuar no Ferroviário, embora o seu contrato termine no final do mês. “Quero gozar as minhas férias agora e para o ano pretendo continuar no Ferroviário. Só penso nisso”, disse.
Numa breve abordagem em relação à participação dos “locomotivas” nas competições africanas, Bitcho afirmou: “Vamos para dar sempre o nosso melhor. Este ano apesar de não termos conseguido o apuramento para a fase final mostramos que temos qualidade e podemos fazer muito mais”.

MOÇAMBIQUE : Ferroviário de Maputo no topo do basquetebol nacional: Título merecido e apetitoso!

O FERROVIÁRIO de Maputo conquistou domingo o quarto título consecutivo de basquetebol sénior masculino, após vencer o Maxaquene por 91-78 no terceiro e último desafio da final dos “play-off”.

O título foi festejado de forma efusiva. Não era para menos, os “locomotivas” tinham conseguido dar a “cambalhota” nos “play-off” e, consequentemente, juntado mais um título na sua rica vitrina. É que depois de ter perdido no primeiro despique, os comandados de Carlos Niquice venceram nos dois desafios que se seguiram, o que lhes valeu a coroa da bola-ao-cesto.

Para o treinador Carlos Niquice (Bitcho) e o melhor ressaltador da prova, Custódio Muchate, este título não merece qualquer tipo de contestação, pois ambos são unânimes em afirmar que os “locomotivas” foram a formação mais regular, aquela que durante cerca de três meses demonstrou uma melhor estrutura do ponto de vista táctico e físico. Aliás, este último aspecto (físico) foi fundamental para que o Ferroviário vencesse o Maxaquene, se se atender que as duas vitórias foram obtidas na ponta final, período em que os pupilos de Bitcho demonstraram uma melhor frescura física.

De acordo com Bitcho e Muchate, tratou-se de um feito difícil de alcançar e por isso delicioso, até porque pela primeira vez a fase final foi disputada em diferentes províncias do país (Maputo, Zambézia, Manica e Sofala).
Um título merecido e apetitoso para o Ferroviário que em 2009 pretende por estas alturas festejar o “penta”.

ANGOLA : Kikas Gomes eleito MVP


O extremo-poste do 1º de Agosto Joaquim Gomes "Kikas" foi eleito jogador mais valioso da taça de África dos Clubes campeões de basquetebol sénior masculino encerrado domingo em Sousse (Tunísia).
O jogador de dois metros de altura, 28 anos de idade, foi influente na conqusita do quarto título do seu clube a nível continental, na edição 23 da prova encerrada domingo.
Kikas já foi o MVP da taça de África das nações, em 2007, quando a selecção nacional arrebatou o seu nono título continental, em prova disputada em cinco cidades de Angola. Antes, já tinha sido considerado o melhor jogador angolano no campeonato do mundo do Japão 2006, em que ajudou o "cinco" nacional a ocupar a inédita nona posição final.
Gomes Kikas, que já actuou nos campeonatos universitários dos EUA, na Holanda e Alemanha, é o único jogador do 1º de Agosto que integra a equipa ideal da prova.

O ASA, o outro representante angolano na competição, terminou em terceiro lugar, numa prova disputada por 12 formações entre 12 e 21 deste mês.

ANGOLA : José Moniz garante continuidade das vitórias

Depois de ter conquistado a XXIII edição da Taça dos Clubes Campeões Africanos de Basquetebol em seniores masculinos, competição que decorreu de 12 a 21 do mês em curso, na região de Sousse, Tunísia, a formação do 1º de Agosto que regressa em princípio hoje ou amanhã ao país, vai centralizar agora as suas baterias para a competição doméstica, onde o objectivo primordial é revalidar todas as provas, segundo fez saber o vice-presidente para o basquetebol do Clube Central das Forças Armadas Angolanas, José Moniz.
De acordo com aquele responsável, a conquista da XXIII edição da Taça dos Clubes Campeões Africanos da “bola ao cesto”, resulta dos esforços que a direcção do clube militar tem evidenciado nestes últimos seis anos, onde já arrebatou nada menos nada mais do que quatro títulos africanos, sendo por isso, a equipa africana mais titulada.
“Todas estas conquistas resultam dos esforços que a nossa direcção tem vindo a fazer nestes últimos seis anos. Conseguimos neste período arrebatar quatro títulos, feito que nenhum outro clube fez, quer a nível do nosso país, quer a nível do continente africano e penso que isso deve orgulhar todos os angolanos independentemente das cores clubisticas, porque nós 1º de Agosto temos honrado o basquetebol angolano nas duas classes, masculinos e femininos, com presenças constantes em finais”, asseverou José Moniz.
Materializado o objectivo na Taça dos Clubes Campeões Africanos, o clube vai agora focalizar as suas ambições na XXXI edição do Campeonato Nacional de Basquetebol que arrancou a 21 de Novembro último, bem como a Taça de Angola e a Supertaça.
“Reconhecendo o potencial das demais equipas, nós 1º de Agosto queremos manter a senda das vitórias na presente época desportiva”.
Aquele dirigente disse por outro lado, que está a ser preparada uma calorosa recepção aos tetra campeões africanos da “bola ao cesto” que devem escalar hoje ou amanhã a capital do país, Luanda.

Angolano Kikas Gomes confirma créditos em África

O extremo-poste do 1º de Agosto Joaquim Gomes "Kikas" confirmou domingo último os seus créditos em África, ao ser eleito como jogador mais valioso da Taça de África dos Clubes Campeões de Basquetebol sénior masculino que decorreu em Sousse (Tunísia).
O jogador de dois metros de altura, 28 anos de idade, foi influente na conquista do quarto título do seu clube a nível continental, na edição número 23.
Kikas já foi o MVP da Taça de África das Nações, em 2007, quando a selecção nacional arrebatou o seu nono título continental, em prova disputada em cinco cidades de Angola.
Antes, já tinha sido considerado o melhor jogador angolano no Campeonato do Mundo do Japão 2006, em que ajudou o "cinco" nacional a ocupar a inédita nona posição final.
Gomes Kikas, que já actuou nos campeonatos universitários dos EUA, na Holanda e Alemanha, é o único jogador do 1º de Agosto que integra a equipa ideal da prova.

22 dezembro 2008

MOÇAMBIQUE : Ferroviário campeão nacional


À TERCEIRA foi de vez. O Ferroviário sagrou-se campeão da Liga Nacional de Basquetebol Sénior Masculino – Vodacom, depois de vencer na final o Maxaquene, por 91-78, na terceira e última partida da final dos “play-off”.

Foi uma vitória sofrida para dos “locomotivas” que após terem ganho no primeiro embate, perdido no primeiro embate, por dos 78-80, agigantaram-se vencendo nos desafios subsequentes, por 78-77, no sábado, e ontem, por uma diferença de 13 pontos, o que de certa forma espelha o maior poderio dos pupilos de Carlos Niquice (Bitcho).

O Ferroviário, que se sagrou tricampeão nacional, fez ontem uma jogo muito inteligente. Mostrou ter uma maior frescura física no terceiro e último período tal como havia acontecido no jogo de sábado. Os “locomotivas” entraram mal e permitiram que o Maxaquene se adiantasse no marcador. Mas já nos derradeiros minutos aproveitaram da falta de clarividência dos comandados de Horácio Martins tanto a defender como a atacar.

O Maxaquene volta assim a falhar a conquista do título nacional. A última vez que os “tricolores” fizeram a festa foi em 2004.

No desafio de apuramento do terceiro classficado, o Costa do Sol venceu o Desportivo, por 91-78.

AFRICANO DE CLUBES : Os melhores do torneio Africano

Joaquim Gomes "Kikas" integra o "cinco" ideal do campeonato africano de clubes de basquetebol sénior masculino, encerrado domingo em Sousse (Tunísia), além de ser considerado o MVP da prova ganha pelo seu clube (1º de Agosto).

A equipa ideal é constituída por Mouhli Omar (Etoile, Tunísia), Mrsal Mohamed Issa (El Shabbab Arabi, Líbia), Maoua Atef (Etoile, Tunísia), Ebikoro Dennis (Kano Pillars, Nigéria) e Gomes Joaquim (1º de Agosto, Angola).

Melhor marcador:
Mrsal Mohamed Issa, 142 pts (El Shabbab)

Melhor resaltador:
Yagoub Alamine, 101 ressaltos (El Shabbab)

Melhor dos três pontos
Mrsal Mohamed Issa, 26 (El Shabbab)

Melhor jogador (mvp)
Joaquim Gomes "Kikas" (1º de Agosto)

Vencedor do torneio
1º de Agosto (Angola)

Equipa fair-play
Kano Pillars (Nigéria).

ANGOLA : Angolano Kikas Gomes eleito MVP

O extremo-poste do 1º de Agosto Joaquim Gomes "Kikas" foi eleito jogador mais valioso da taça de África dos Clubes campeões de basquetebol sénior masculino encerrado domingo em Sousse (Tunísia).
O jogador de dois metros de altura, 28 anos de idade, foi influente na conqusita do quarto título do seu clube a nível continental, na eqição 23 da prova encerrada domingo.
Kikas já foi o MVP da taça de África das nações, em 2007, quando a selecção nacional arrebatou o seu nono título continental, em prova disputada em cinco cidades de Angola. Antes, já tinha sido considerado o melhor jogador angolano no campeonato do mundo do Japão 2006, em que ajudou o "cinco" nacional a ocupar a inédita nona posição final.
Gomes Kikas, que já actuou nos campeonatos universitários dos EUA, na Holanda e Alemanha, é o único jogador do 1º de Agosto que integra a equipa ideal da prova.
O ASA, o outro representante angolano na competição, terminou em terceiro lugar, numa prova disputada por 12 formações entre 12 e 21 deste mês.

ANGOLA : Classificação final da 23ª edição do Africano

Classificação final da 23ª edição da taça dos clubes campeões africanos de basquetebol sénior masculino, disputado entre 12 e 21 deste mês, em Sousse (Tunísia), com a consagração do campeão angolano, 1º de Agosto:

Classificação Final

Clss. Clube
1º 1º de Agosto (ANGOLA)
2º E.S.S. (TUNÍSIA)
3º A.S.A. (ANGOLA)
4º Stade Nabeulien (TUNÍSIA)
5º Kano Pillars (NIGERIA)
6º El Shabbab Arabi (LÍBIA)
7º Union Bank (NIGÉRIA)
8º A.P.R. (RWANDA)
9º SWALLOWS (TOGO)
10º A.S.B. ONATRA (RD CONGO)
11º B.A.C.K. (GUINÊ CONACRY)
12º LUPOPO (RD CONGO)

ANGOLA : ASA fica com "bronze" no Africano

O ASA conquistou hoje o terceiro lugar da taça dos clubes campeões africanos, ao bater os locais do Stade Nebulien por 60-37, na partida que definiu a atribuição da medalha de bronze da prova que decorreu até hoje em Sousse (Tunísia).
A medalha de ouro voltou a ficar com o 1º de Agosto, que superou na final os anfitriões do Etoile Sahel, por 57-54.

ANGOLA : D´Agosto conquista feito inédito na Taça dos Clubes Campeões Africanos


A equipa sénior masculina de basquetebol do 1º de Agosto conquistou ontem a final da XXIII edição da Taça dos Clubes Campeões Africanos da modalidade, ao derrotar em Sousse, Tunísia, a formação local do Etoile Du Shael, por 57-54, quando ao intervalo vencia já por 25-21.
Com esta conquista, a formação do Clube Central das Forças Angolanas torna-se na primeira equipa africana a arrebatar o ceptro continental pela quarta vez, sendo por isso, um facto inédito.
Depois de terem batido nas meias-finais Stade Nabeulien da Tunísia por 79-56, os militares voltaram a confirmar ontem na final a qualidade de basquetebol que vinham exibindo durante toda competição, onde só amealharam vitórias atrás de vitórias.
Habituados a grandes pressões, os militares não se intimidaram pelo ambiente hostil criado pelos adeptos locais e não só, vergando o seu adversário por 57-54.
Os primeiros cinco minutos do primeiro quarto, foram inteiramente dominados pelo Etoile Du Shael da Tunísia, que vencia por 6-1.
Mas, rapidamente, os pupilos de Luís Magalhães, português ao serviço da equipa militar, recompuseram-se e conseguiram terminar o período na condição de vencedor (15-11).
O segundo quarto foi bastante equilibrado, tendo as equipas marcado cada um dez pontos, perfazendo 25-21, a favor da equipa angolana
No reatamento, a toada manteve-se, ou seja, o equilíbrio voltou a predominar, apesar do 1º de Agosto ter perdido no parcial por 23-20, o que perfez 45-44, a favor da turma militar ao cabo do terceiro período.
No derradeiro quarto, veio ao de cima a maior experiência do 1º de Agosto que reconquistou deste modo, o título de campeão africano de clubes a nível da “bola ao cesto”. Aviadores arrebatam medalha de bronze.
O Atlético Sport Aviação ASA conquistou ontem a medalha de bronze da XXIII edição da Taça dos Clubes Campeões Africanos, ao derrotar a formação do Stade Nabeulien da Tunísia, por 60-55.Os pupilos de Carlos Dinis que nas meias finais baquearam frente ao Etoile Shael da Tunísia, por 53-78, redimiram-se ontem frente aos actuais campeões nacionais da Tunísia.

Magalhães conquista 1º título africano

Luís Magalhães, português de nacionalidade, conquistou ontem o seu primeiro título africano ao serviço da equipa militar do Rio Seco.
A cumprir o seu segundo ano de contracto com a equipa rubro e negra, Luís Magalhães que na temporada passada venceu todas as provas domésticas em que esteve envolvida, com a excepção do campeonato provincial, voltou a confirmar ontem o estatuto de técnico ganhador, ao oferecer ao Clube Central das Forças Armadas Angolanas.
Aliás, não é por acaso que nas lides da “bola ao cesto”, o timoneiro militar é conhecido por “Papa Títulos”, apelido que ganhou nas terras de Camões (Portugal), onde conquistou vários títulos.

21 dezembro 2008

ANGOLA : 1º de Agosto disputa quarta final da Liga


A equipa do rio seco venceu folgadamente o Stade Nabeulien por 79-56

O 1º de Agosto carimbou ontem o passe para a final da XXIII edição da Taça de África dos Clubes Campeões, ao vencer na segunda meia-final o Stade Nabeulien, da Tunísia, por 79-56, cuja prova decorre na região de Sousse, Tunísia. Ao intervalo a equipa do rio seco vencia por 35-33.
Com mais este triunfo, a equipa do rio seco tem tudo para revalidar o título africano, conquistado em 2004, no pavilhão da Cidadela.
Se no primeiro jogo contra este mesmo adversário, o 1º de Agosto sentiu inúmeras dificuldades (venceu por 66-64), ontem os campeões africanos não deram tréguas, aparecendo com a lição bem estudada.
A diferença de 23 pontos reflecte bem a diferença existente entre as duas equipas.
Se nos dois primeiros quartos houve algum equilíbrio, nos outros dois a superioridade agostina veio ao de cima. Aliás, foi a partir do terceiro período em que venceu por 26-13, que o 1º de Agosto começou a evidenciar-se.
Os 61-46, à entrada do quarto e último período, serviu para o representante angolano jogar mais relaxado, pois sabia que dificilmente a vitória lhe escaparia.

ASA PERDE

O ASA não teve a sorte do seu lado, já que perdeu a primeira meia-final diante do Etoile Sahel por 53-78, com já desfavoráveis 32-42 ao intervalo.

Promade vence Desportivo

Hélder Geremias


O Promade de Cabinda demonstrou melhoria significativa da sua estrutura orgânica, ao vencer convincentemente a sua similar do Desportivo da Huíla por 84-57, em jogo de antecipação referente a nona jornada da primeira volta da XXXI edição do Campeonato Nacional de Basquetebol em sénior masculino.
Tratou-se de um encontro entre duas equipas teoricamente com o mesmo nível competitivo, facto que não permitia fazer um prognóstico relativamente ao desfecho, pois os dois planteis se têm caracterizado pela significativa melhoria do ponto de vista competitivo.
A formação do Promade de Cabinda foi mais objectiva, ao primar pelo rigor na finalização desde os minutos iniciais, antes da rapaziada das “terras altas da Chela” granjear um ritmo competitivo que resultasse na melhoria das estruturas defensiva e ofensiva.
Com esta postura, os pupilos de José Carlos Guimarães tiraram vantagem numérica da equipa adversária com um somatório a seu favor de 28-15 e 45-24, nos dois primeiros períodos, permitindo estar, de certo modo, mais à vontade na segunda parte.
No reatamento, como se esperava, O Desportivo da Huíla, às ordens de Manuel Trovoada, causou maiores dificuldades ao plantel do Promade, pautando por substantiva melhoria nos sectores acima referenciados, mas não foram capazes de inverter a situação e tiveram de digerir a derrota com 65-45 e 84-57 no tempo complementar.
Noutras rondas, o Desportivo do Libolo venceu o Sporting de Luanda, no pavilhão anexo número 2 da Cidadela Desportiva por expressivos 80-50, enquanto o Interclube venceu a Universidade Lusíada por 81-70.

20 dezembro 2008

ANGOLA : D´Agosto a um passo da final


O 1º de Agosto apurou-se ontem para as meias-finais da Taça dos Clubes Campeões Africanos de Basquetebol em seniores masculinos, ao cilindrar o APR do Ruanda, por 87-50, em desafio a contar para os quartos-de-final da XXIII edição da Liga Africana da “bola ao cesto”, competição que decorre na região de Sousse, Tunísia, desde o pretérito dia 12.
Hoje, a turma militar vai a procura do visto para a final de amanhã.
Diante de uma formação modesta, que durante a primeira fase da competição não foi para além do quarto lugar do grupo “A”, os campeões continentais em título não tiveram quaisquer dificuldades em ultrapassar o seu adversário.
Aliás, a diferença pontual nos parciais, 24-12, no primeiro período, 24-16, no segundo, 26-07, no terceiro e 13-15 no quarto período, atestam bem a superioridade dos tri-campeões africanos que perseguem o quarto troféu continental, depois de terem arrebatado em 2002, 2004 e 2007.
Os ruandeses ainda tentaram dificultar os intentos dos militares, fundamentalmente no segundo e no último quarto mas, a experiência dos pupilos de Luís Magalhães, português ao serviço da turma rubro e negra, veio ao de cima e conseguiram repor a legalidade.
O base Armando Costa e extremo poste Francisco Jordão destacaram-se na formação militar com 15 pontos cada um, ao passo que o jovem Felizardo Ambrósio, poste, foi o melhor ressaltador com 14, sendo cinco ofensivos e nove defensivos.
Com esta vitória, o Clube Central das Forças Armadas Angolanas, soma o seu sexto triunfo na competição, sendo por isso, a única equipa em competição que ainda não conheceu o sabor amargo da derrota.
O Atlético Sport Aviação ASA, outro representante angolano na competição, teve pela frente o El Shabbab Arabi da Líbia, para os quartos de final, mas até ao fecho da nossa edição desconhecíamos o resultado final.

Promade recebe Desportivo da Huíla

A equipa sénior masculina do Promade Misto de Cabinda defronta logo, às 18h00, no Pavilhão do Rio Seco, a formação do Clube Desportivo da Huíla, em partida a contar para nona jornada da XXXI edição do Campeonato Nacional de Basquetebol em seniores masculinos.
A partida será bastante equilibrada, a julgar pelo nível das duas equipas que se assemelham.
O técnico José Carlos Guimarães, comandante do representante da província mais ao Norte do país, Cabinda, vai procurar montar uma equipa capaz de contrariar o seu opositor que até aqui só tem somado derrotas atrás de derrotas.
Entretanto, ontem, o Atlético Petróleos de Luanda bateu facilmente a Clube Desportivo da Universidade Agostinho Neto (Cduan), por 91-70, desafio pontuável a nona jornada do “Nacional”.

19 dezembro 2008

MOÇAMBIQUE : Campeonato Nacional de Basquetebol - Sénior feminino: Alvi-negras vence

O DESPORTIVO de Maputo venceu ontem a Apolitécnica, por 47-44, na segunda partida da final dos “play-off” do Campeonato Nacional de Basquetebol Sénior Feminino.Com este triunfo, as “alvi-negras” empataram com Apolitécnica (1-1) em vitórias, visto que no primeiro desafio, realizado quarta-feira, perderam frente a este mesmo adversário, por 57-64.

O campeonato ganhou assim mais vivacidade, porque uma derrota do Desportivo ontem colocaria a Apolitécnica com uma vantagem (2-0) e numa situação privilegiada para conquistar o título, embora o “play-off” seja disputada a melhor de cinco.

Se no primeiro embate as comandadas de Nazir Salé, recentemente coroadas em Nairobi, com o título de bicampeãs africanas, defraudaram as expectativas ao permitirem que o adversário se empusesse com enorme mestria, já no segundo realizou uma exibição aceitável.

Se uma das duas equipas vencer dois jogos (hoje e amanhã) consecutivos não será necessário se recorrer ao quinto embate.

MOÇAMBIQUE : Despiques de 2008

Torneio de Abertura

29 de Março de 2008

Ferr. Maputo – Maxaquene (63-62)

Taça Lázaro

24 de Maio de 2008
Maxaquene – Ferr. Maputo (65-61)

Campeonato da Cidade de Maputo

I Volta

20 de Junho de 2008
Maxaquene - Ferr. Maputo (56-61)

II Volta

23 de Julho de 2008
Ferr. Maputo – Maxaquene (42-51)

Fase Regional Sul da Liga Vodacom

21 de Agosto de 2008
Ferr. Maputo – Maxaquene (43-61)

Fase Nacional da Liga Vodacom

I Volta

11 de Outubro de 2008
Ferr. Maputo – Maxaquene (80-83)

II Volta

29 de Novembro de 2008
Maxaquene – Ferr. Maputo (62-67)

MOÇAMBIQUE : Estamos muito fortes - Bichel Mate, treinador-adjunto do Maxaquene

"ESTAMOS muito fortes a todos os níveis. Nos últimos jogos mostrámos que estamos em excelente forma e em perfeitas condições de suplantar o Ferroviário, um adversário que considero ser igualmente muito forte”, palavras de Bichel Mate, treinador-adjunto do Maxaquene, falando sobre o jogo frente aos “locomotivas”.

Mate afirmou que a turma “tricolor” está a atravessar um bom momento. E que nesta altura está mais fortalecido comparativamente ao último jogo em que perderam. “A equipa está bem física e tecnicamente. Não temos nenhum jogador lesionado. Será portanto ,um Maxaquene a cem por cento e que procurará vencer o jogo”, anotou.

Numa análise ao adversário, este refere ser difícil encontrar pontos fracos. “O Ferroviário é muito forte tanto a defender como a atacar. Não vejo pontos fracos”, frisou.

Contudo, Mate diz que os seus pupilos jogarão em ataque organizado e em contra-ataque procurando explorar os espaços que tiverem.

MOÇAMBIQUE : Preparados para atacar o título - Carlos Niquice (Bitcho), treinador do Ferroviário

“A EQUIPA está moralizada e, acima de tudo, determinada a atacar o título. Preparámo-nos muito bem e estou em crer que temos condições para superar o Maxaquene”, disse Carlos Niquice, treinador do Ferroviário de Maputo, perspectivando a final do “play-off” com os “tricolores”.

Acrescentou que, durante os treinos, tem procurado explorar ainda mais as potencialidades dos seus jogadores, algo que de acordo com o técnico está a resultar. Para Niquice, mais conhecido por Bitcho nos meandros desportivos, os jogadores têm demonstrado uma grande entrega nos treinos, facto que o deixa muito satisfeito e confiante.
“Os jogadores têm-se empenhado bastante. Têm sido incansáveis à busca de aperfeiçoar a técnica e os movimentos tácticos”, afirmou.

Questionado se tinha algum jogador lesionado, respondeu: “Vou poder contar com toda a equipa graças a Deus. Vou poder apresentar a minha melhor equipa”.

Lançando a estratégia para vencer, o “mister” disse que a sua equipa terá que estar muito concentrada e determinada procurando explorar as lacunas do adversário.
Em jeito de conclusão pediu a comparência em massa dos adeptos do basquetebol, do Ferroviário em particular, para assistirem “in-loco” a um jogo que se prevê espectacular.

MOÇAMBIQUE : Básquete sénior masculino: Ferroviário e Maxaquene na decisão da Liga Nacional


O CAMPEÃO nacional de basquetebol em seniores masculinos começa hoje a ser decidido quando o Ferroviário de Maputo e o Maxaquene medirem forças, a partir das 20.30 horas, no pavilhão dos “tricolores” naquela que será a primeira partida da final dos “play-off” a serem disputados a melhor de três.

Prevê-se um embate espectacular e repleto de emoção entre duas equipas que ao longo do ano travaram sensacionais e vibrantes confrontos, fazendo jus ao estatuto que ostentam: gigantes da bola-ao-cesto.
Numa apreciação aos confrontos entre os “tricolores” e os “locomotivas”, realizados este ano, a balança pende para o primeiro conjunto. O Maxaquene venceu quatro jogos e o Ferroviário três. No entanto, esta é uma vantagem que não pode nem deve servir para apontar os “tricolores” como favoritos.
No último duelo, realizado a 29 de Novembro, a contar para a primeira fase desta prova, o Ferroviário foi mais feliz ao ganhar o Maxaquene, por 67-62. Mas na primeira volta, a 11 de Outubro, foi a vez do Maxaquene fazer a festa, vencendo por 83-80, facto que espelha o equilíbrio entre os comandados de Carlos Niquice “Bitcho” (Ferroviário de Maputo) e de Horácio Martins (Maxaquene) a todos os níveis: táctico, técnico e físico.

Se o Maxaquene goza do facto de estar em vantagem no confronto directo, o que pode ser moralizador, o Ferroviário tem do seu lado a primazia de no último jogo ter sido superior, um facto extra primoroso para entrar em campo cheio de confiança.

O “play-off” está programado para ser jogado a melhor de três, mas se uma das equipas ganhar os dois primeiros dois jogos decide o título a seu favor, ficando deste modo anulado o embate de domingo.



MORAL EM CIMA EXIBIÇÕES CONVINCENTES



O Ferroviário e o Maxaquene são finalistas íntegros. Mesmo antes de se iniciar a prova já se vaticinava que seriam os potenciais favoritos a conquistar o título. Ao longo da prova foi se confirmando tal tendência. Embora tenham tido alguns desaires de menor monte, na fase de grupos, foram evidenciando serem os únicos que reúnem os condimentos para lutarem pelo ceptro.

Nas meias-finais, o Ferroviário e o Maxaquene clarificaram os mais cépticos sobre o seu potencial, ao superarem, de forma convincente, o Costa do Sol e o Desportivo, respectivamente, equipas que eram os seus principais concorrentes.

O Desportivo e o Costa do Sol defrontam-se amanhã, a partir das 18.30 horas, pelo terceiro lugar num único jogo.

ANGOLA : Angolanos procuram passe para as meias-finais da Liga

Os representantes angolanos na Taça Africana de Clubes da “bola ao cesto”, 1º de Agosto e Atlético Sport Aviação ASA, procuram hoje, sexta-feira, em Sousse, Tunísia, o passe para as meias-finais da XXIII edição da Taça dos Clubes Campeões Africanos de Basquetebol em seniores masculinos.
Para os quartos-de-final, a formação militar terá pela frente o APR do Rwanda, ao passo que os aviadores medirão forças com El Shabab Arabi da Líbia.
Depois de ter ocupado a primeira posição do grupo “B”, onde terminou invicto, o 1º de Agosto, actual campeão africano em título, vai uma vez mais colocar o seu poderio em evidência, na busca do visto que o levará para as meias-finais da referida competição.
Com maior ou menor dificuldade, os pupilos de Luís Magalhães, que procuram o quarto troféu continental depois de ter conquistado em 2002, 2004 e 2007, vão seguramente ultrapassar a modesta formação do APR do Rwanda, formação que na fase de grupos não foi para além do quarto lugar.
Apesar do favoritismo que é atribuído à turma do Rio Seco, dado aos valores individuais que ostenta, os tri-campeões africanos vão entrar de forma avassaladora, a fim de quebrar qualquer intenção dos ruandeses, que também almejam as meias-finais da XXIII edição da Taça dos Clubes Campeões Africanos de Basquetebol em seniores masculinos.
Hoje, no período matinal, a formação do 1º de Agosto realiza o último apronto, depois da pausa colectiva de ontem, antes do embate de mais logo.
O Atlético Sport Aviação ASA, outro representante angolano na competição, terá a vida mais “complicada”, já que defronta o El Shabab Arabi da Líbia, adversário teoricamente mais forte do grupo, a julgar pelos resultados obtidos durante a fase de grupos.
Ainda assim, Carlos Dinis, timoneiro principal dos aviadores, tenciona contrariar ao máximo o favoritismo dos líbios.

Magalhães está optimista quanto à conquista do título

O técnico principal do 1º de Agosto, Luís Magalhães, sempre ao seu jeito cauteloso, mostrou-se confiante no êxito da sua equipa. Depois de ter conquistado o campeonato nacional, Taça de Angola e Supertaça Vladimiro Romero, na época passada, e vencido já o campeonato provincial na presente temporada, o português ao serviço da turma rubro e negra quer inscrever o seu nome na Taça dos Clubes Campeões Africanos da “bola ao cesto”.
“Temos uma equipa bastante competitiva e tudo faremos para conseguirmos conquistar o troféu”, assegurou Luís Magalhães.

ANGOLA : RAUL DUARTE QUER LIBOLO NO PÓDIO


Gosta de enfrentar novos desafios e viver do basquetebol angolano. É desta maneira que se define o actual treinador do Recreativo do Libolo, Raul Duarte. Em entrevista ao “Jornal dos Desportos”, o técnico faz uma análise da presença dos jogadores estrangeiros em Angola e avalia a actual situação dos jovens basquetebolistas angolanos. Duarte aponta os males que os enfermam bem como a saída para se melhorar a qualidade de formação dos jovens. Faz um apelo aos dirigentes que regem a modalidade no sentido de se encontrar mecanismos que visam a evolução cada vez mais do basquetebol angolano.. .

Os estrangeiros vêm para dar mais-valia ao basquetebol angolano ou impedem o aparecimento das jovens estrelas locais?
Há uns tempos na NBA era difícil ter jogadores estrangeiros, agora entram muitos jogadores, não por serem europeus ou asiáticos, mas por serem bons jogadores, que por sua vez vão transmitir qualidade à NBA. Hoje, o que se passa no nosso basquetebol, muito honestamente, é que há uma deficiente formação dos jogadores nas diferentes agremiações, que os vendem aos clubes que têm mais recursos. Os clubes com elevados recursos também deixaram de fazer a formação, porque querem comprar atletas formados em função dos seus recursos. É verdade que muitos profissionais que trabalham nesse escalão não têm a formação para o fazer. Então, tudo isso está a fazer com que não haja homens altos, nem mesmo jogadores com qualidade para a posição 1 (base), não têm as mesmas qualidades de treinamento que no passado.

Os jogadores estrangeiros que actuam no nosso campeonato são de elevada qualidade? São úteis para quem os contrata e é o mais importante, pois não acho que alguém contrate um jogador estrangeiro sem qualidade, em detrimento de um angolano com qualidade.

O que fazer para colmatar esta situação?
Temos de pensar muito seriamente se os clubes têm bolas, se o campo, onde treinam, tem qualidade. Devemos pensar em investir nas pessoas que formam os nossos atletas. Os departamentos dos clubes devem organizar-se para que no tempo certo os atletas tenham bilhete de identidade; inscrevê-los nas associações provinciais; pressionar as entidades que dirigem o basquetebol no sentido de organizarem torneios abertos, campeonatos provinciais e nacionais. É necessário que os organizadores dos campeonatos provinciais de Luanda, o maior polo de desenvolvimento da modalidade, sejam completamente diferentes. Nos últimos quatro anos, tem sido uma desgraça. A organização não motiva os mais novos a treinar com mais força, porque não há competição. O que se depara é meia dúzia de jogos que não permite a evolução.

Gente ligada ao basquetebol alega que sem os estrangeiros a modalidade continuaria na mó de cima e surgiria mais atletas nas grandes equipas...Onde é que estão esses jogadores?
O Ezequiel e o Abdel (com problemas motores) têm 2,2m de altura, mas não sabem correr, têm dificuldades motoras gravíssimas, têm problemas no posicionamento das pernas, no bloqueio, no lançamento, no gancho e semi-gancho. São coisas básicas. Isso nos faz pensar no seguinte: se o objectivo do clube é estar nos primeiros lugares, o que fazer? A resposta é muito simples: em função da falta de jogador de qualidade, tem de se buscar fora das fronteiras nacionais, pois os que temos não marcam grande diferença; não são grandes jogadores, mas são úteis. A verdade é que o pouco que surge não é igual ao do passado. Naquela época, havia Jean Jacques e David Dias, só para citar esses, tinham grande envoltura, bom trabalho de perna e passe. Isso tinha a ver com a formação feita, número de jogos a nível de Luanda, pois havia boas equipas como o Vila Clotilde, Nocal, Petro de Luanda, Sporting, entre muitas.

As pessoas que dirigem os clubes põem em risco o futuro da modalidade?
Que as coisas não estão bem, toda a gente sabe. Que as coisas têm de melhorar, também toda a gente tem a consciência. As pessoas responsáveis têm de procurar um modelo de desenvolvimento para o basquetebol, que façam crescê-la. Essa é que tem de ser a primeira preocupação. As pessoas deviam perguntar-se: porque é que temos quase sempre os pavilhões vazios? Porque é que o jogador angolano não se assume ao mais alto nível, salvo raras excepções? Não vemos quase nenhum jogador de 20 anos a jogar na principal competição portuguesa. Os jogadores continuam a ser os mesmos. Por que não aparecem jogadores novos todos os anos? São estes tipos de interrogações que deviam ser feitos para se começar a pensar num modelo que sirva os interesses do basquetebol em Angola. O basquetebol angolano não está bem... A verdade é que os resultados a nível nacional disfarçam a imagem do nosso basquetebol. A nossa selecção foi a vice-campeã africana de júnior, mas questiona-se, onde é que se pratica o melhor basquetebol em África. A resposta é clara: em Angola. Então, as nossas referências não podem ser as africanas, têm de ser campeonatos do Mundo. Para tal, temos de trabalhar muito.

“Meus contratos são bons”

O contrato com o Libolo satisfaz os seus intentos?
Quando assino contratos de trabalho, é porque são bons. À partida, só tenho de cumprir a minha parte, que é fazer um bom trabalho, potencializar a equipa e lutar para que os objectivos traçados pelos treinadores, atletas e dirigentes se cumpram.

É melhor em relação aos outros clubes por onde passou?
Não vou dizer quanto ganho, mas quer no 1º de Agosto quer no Petro de Luanda ou no Libolo serve para dar melhores condições à minha família.

“Esta é a equipa idealizada”

O Desportivo do Libolo é a mais nova agremiação do basquetebol angolano. Que comentário se lhe oferece fazer sobre a equipa que dirige?
É uma boa equipa. Comparando-a com o primeiro dia de treinos (15 de Setembro), confesso que não tem nada a ver com o que é hoje a equipa do Recreativo do Libolo. Recebemos muitos jogadores para teste, mas apenas um deles ficou. Paulatinamente, recebemos alguns agentes de atletas bem como contactámos outros para fazerem parte do grupo. Posso dizer que estou muito contente com o grupo à minha disposição, principalmente, pela dedicação dos atletas. Esta equipa, ao que parece, ainda apresenta dificuldades técnicas... O que nos falta, vamos superá-la com o aprimoramento da técnica, pois há muita dificuldade no que toca à técnica defensiva e ofensiva; há falta de jogos nas pernas de muitos jovens, porquanto alguns destes atletas não jogaram muito quando eram cadetes e juniores, adicionando o facto de que quem os treinou condicionou o futuro deles. Nesta altura, somos obrigados a ensiná-los a fazer lançamentos debaixo da tabela, ganchos e semi-ganchos, defender e correr com a bola. Há muitos pormenores técnicos que não puderam aprender na sua formação como atleta.

Esta é a equipa que idealizou ou a equipa possível?
De certa forma é a equipa que idealizei, porque não podemos ter tudo e nem vamos conseguir ter, mas é do equilíbrio de jogadores entre as equipas que vão todos ganhar. Se não houver equilíbrio, como aconteceu em alguns anos atrás, não haverá motivação nem atracção do público e acaba por não haver patrocinadores. E com isso quem sai a perder é o basquetebol. O equilíbrio é fundamental. Aquele que tirar maior partido dos jogadores que dispõe vai ser campeão.

Nesta altura qual é o sector que tem maiores dificuldade?
Os jogadores que actuam na posição de base devem crescer o mais rápido possível; que tenham uma grande atitude defensiva e uma maior capacidade de controlo da bola e leitura de jogo. Por exemplo: perdemos o jogo com o Petro de Luanda num período fundamental do jogo, quando perdemos três lançamentos consecutivos e precipitados. O crescimento que pretendemos é neste sector da equipa, pois são eles que organizam e determinam o ritmo da equipa. Outro sector que também temos um grande problema é a posição de poste. Nessa posição, os dois jogadores experientes são baixos e os mais altos são imaturos e tem muitas dificuldades em termos de ressalto defensivo e ofensivo.

E qual é o sector que mais lhe dá confiança?
Creio que a área que está melhor servida é a posição de extremos; tem jogadores bastante experientes.

Perante essas dificuldades, o Desportivo do Libolo está em condições de ser a terceira força do basquetebol angolano?
Não queremos assumir nada. O historial do basquetebol angolano está a favor do 1º de Agosto, Petro de Luanda, Interclube e ASA, que já estão nessa competição há muito tempo. Queremos começar a escrever a nossa história.

Lutar para os primeiros lugares

Qual é o vosso objectivo para a presente época?
O objectivo traçado é ficar entre os quatros primeiros classificados nessa fase, o que vai permitir jogar muitas vezes com os mais fortes e em função disso permitir o nosso crescimento. Só depois de superar essa meta, com muita luta, almejamos outras coisas como o terceiro, segundo ou, eventualmente, o primeiro lugar.

A entrada de jogadores veteranos como Gerson Monteiro vem dar equilíbrio à equipa? Quando construímos o conjunto, pensámos ter alguma experiência e jogadores mais jovens para que haja algum equilíbrio. Não podemos ter todos os bons jogadores, porque temos um limite orçamental. Felizmente, o Libolo está a cimentar o seu nome sobre o rigor orçamental. Quando idealizámo-la, queríamos ter alguns jogadores experientes que dariam alguma competitividade à equipa e também com alguns jovens que fossem muito mais fortes no futuro, aprendendo com esses mais velhos. É assim que está constituída a equipa do Libolo.

Como caracteriza a sua relação com jogadores mais velhos?
O que é fundamental para um treinador é que dê o exemplo. Ou seja, cometo os meus erros e tenho as minhas limitações como qualquer outro treinador. Mas há uma coisa que procuro fazer sempre: dar o meu melhor e os jogadores são justos, quando percebem que do outro lado está uma pessoa que dá o seu melhor e que os respeita. No entanto, nunca tive problemas desse género.

O que é mais importante para os atletas inexperientes? ser jovem e jogar na alta competição ou o facto de serem do Libolo? O mais importante nem é tanto a competição. O importante é que eles tenham o seu espaço. Muitas vezes diz-se que “tem de se apostar nos jovens e eles têm de jogar”. Não é assim. Eles jogam se merecerem e se mostrarem que têm qualidade. Não é por serem jovens ou por serem da formação do Libolo que devem jogar. Aquilo que dificulta mais a evolução de um jogador júnior para sénior, nessa fase de transição, muitas vezes, é quando se trabalha menos. O que procuro fazer com esses jogadores é que trabalhem muito nessa fase.

“Meu percurso sempre foi de risco”

O que lhe levou a aceitar o convite para treinar o Recreativo do Libolo?
O meu percurso sempre foi de risco, de assumir novos desafios e de estar sempre ligado ao basquetebol com verdade, frontalidade e com muito trabalho. Em 2000, abandonei o Grupo Desportivo da Nocal, em feminino, e passei para o basquetebol masculino no Interclube. Estive dois anos à frente daquela colectividade e conseguimos, com apoio da direcção e dos atletas que estavam a começar o percurso no basquetebol, ser vice-campeão nacional.

Por que não se manteve naquela agremiação?
Se quisesse, teria ficado lá, comodamente, mas mudei para o Petro de Luanda, onde sabia que iria encontrar grandes dificuldades, como a pressão. Naquela altura, o 1º de Agosto, sem sombra de dúvidas, era a maior equipa, e não dava espaço para ninguém. Ainda assim, jogámos a um nível muito elevado e conseguimos ganhar uma Taça de Angola. No ano a seguir, as coisas no Petro de Luanda não correram bem. Recebi um convite do 1º de Agosto. Em Janeiro deste ano, a direcção do 1º de Agosto decidiu mudar o corpo técnico e fui para a equipa feminina. Estive lá, comodamente, a liderar um processo de entrada de novas jogadoras para a equipa sénior. Surgiu o convite para treinar a equipa do Recreativo do Libolo, aceitei-o e estou aqui.

Se estava comodamente no 1º de Agosto a treinar a equipa feminina, por que saiu? Saí, porque a época dos campeonatos seniores masculinos dura cerca de sete a oito meses e a competição é mais exigente; sou obrigado a trabalhar muito mais horas que no feminino não tinha oportunidade de fazer. Estou aqui no basquetebol para continuar a aprender e continuar a evoluir, por isso é que aceitei este convite.

Aceitou este convite ciente da falta de condições?
Naturalmente. Aquilo que me foi posto em cima da mesa é que este primeiro ano seria muito difícil, pois não há infra-estruturas desportivas para desportos de sala em Calulo. A verdade é que o futebol também viveu esta situação. Só mais tarde as coisas melhoraram. Estamos preparados para treinar mais tempo ou menos tempo. Vamos esperar que os prazos sejam cumpridos e que, em Maio, o campo esteja pronto e possamos jogar e treinar na sede do clube.

É vossa intenção realizar os vossos jogos em Calulo?
Não há nada melhor do que jogar diante dos nossos adeptos. Muita coisa pode contribuir para o desenvolvimento da equipa como o clima, a calma da cidade, bem como as condições de alojamento e alimentação. Creio que vamos dar um salto muito grande depois de beneficiarmos das condições de trabalho em Calulo.

Se dentro deste tempo determinado as condições de trabalho não melhorarem ? Creio que isto não vai acontecer, pois confio nas pessoas que estão à frente deste projecto. Sei que vivem o dia-a-dia da equipa sénior masculino de basquetebol. Acredito que, em Outubro do próximo ano, estaremos a jogar o Campeonato Nacional de Basquetebol em Calulo.

18 dezembro 2008

MOÇAMBIQUE : “Nacional” de básquete feminino: Apolititécnica ganha vantagem


APOLITÉCNICA deu um passo em frente com vista à conquista do Campeonato Nacional de Basquetebol em seniores femininos ao derrotar no primeiro jogo dos “play-off” o Desportivo, por (64-57).

Contrariamente ao que se antevia, as “alvi-negras” não foram superiores a Apolitécnica que surprendeu a equipa de Nazir Salé.
O ritmo competitivo que o Desportivo trouxe do Campeonato Africano de Clubes não foi fundamental ao ser derrotado pela Apolitécnica, que mostrou estar alguns furos acima sobretudo nos aspectos táctico e físico.
A final do “Nacional”, que conta com a presença destas duas equipas, será disputado num “play-off” a melhor de cinco partidas, sendo que hoje se realiza o segundo jogo.

Refira-se que o quarto e o quinto desafio podem não se realizar caso o Desportivo vença os confrontos de hoje e amanhã.

MAXAQUENE E FERROVIÁRIO

Esperava-se que até às 16.00 horas de terça-feira o Maxaquene e o Ferroviário se inscrevessem para participar na mais importante prova de basquetebol em femininos. O certo porém, é que ambos os conjuntos mantiveram, tudo indica, a sua posição: não participar devido ao facto de não estarem suficientemente preparados para tomarem parte numa competição de género, visto que na semana passada algumas das suas atletas estavam a participar nos Jogos da SCASA e da FEDEM. Outro motivo apontado pelos “tricolores” e “locomotivas” para não participarem tem a ver com o facto de FMB não ter agendado a prova com antecedência.

ANGOLA : Equipas angolanas nos quartos-de-finais da Taça de África


Os conjuntos angolanos de basquetebol do 1º de Agosto e Atlético Sport Aviação (ASA) confirmaram, nesta quarta-feira, presenças nos quartos-de-finais da Taça de África dos Clubes Campeões, ao vencerem o ASB Onatra do Congo Democrático (96-62) e o APR do Rwanda (75-61), respectivamente.

Com a vitória sobre os congoleses, quinta consecutiva no torneio, o 1º de Agosto terminou invicto a primeira fase com 10 pontos na série B e deverá disputar nos “quartos” o Swallows, do Togo, quarto classificado do grupo A, com seis pontos.
Já o ASA, terceiro da série A com oito pontos, vai medir forças com a equipa anfitriã do El Shabbab Arabi, que ocupou o segundo lugar no grupo B com nove pontos.
Esta é a 23ª edição da prova, cujo troféu está em posse do d’Agosto

ANGOLA : D´Agosto termina invicto1ª fase da Taça dos Clubes


A equipa sénior masculina de basquetebol do 1º de Agosto, tri-campeã africana da “bola ao cesto”, confirmou o seu favoritismo, ao terminar de forma invicta, a primeira fase do grupo “B” da XXIII edição da Taça dos Clubes Campeões Africanos de Basquetebol, que decorre em Sousse, Tunísia. Em cinco partidas, os militares conseguiram igual número de vitórias, assumindo-se desde já como o principal favorito à conquista do ceptro continental que se encontra em sua posse.
Sob o comando do português Luís Magalhães, a turma do Rio Seco, campeão africana em título, chegou viu e venceu neste primeiro turno da prova, ocupando o primeiro lugar do grupo “B”, com 10 pontos, fruto de cinco vitórias.
Apesar de ter sentido algumas dificuldades para derrotar o Stade Nabeulien da Tunísia por escassos dois pontos (64-66), de resto o seu principal “adversário” para a decisão do título africano, o Clube Central das Forças Armadas Angolanas que perseguem o seu quarto troféu a nível do continente berço da humanidade, passearam a sua classe durante a fase de grupos.
Nas outras partidas, a formação do 1º de Agosto venceu sempre por mais de oitenta pontos, sendo por isso, a equipa mais eficiente da competição.
Com uma média de 80 pontos por jogo, Luís Magalhães quer ver ainda o seu jogo ofensivo melhorado para os grandes desafios que se avizinham, designadamente os quartos-de-final, meias-finais e final.
Dado a alteração feita a última da hora pelo Comité Organizador da XXIII edição da Taça dos Clubes Campeões Africanos, transitam para os quartos-de-final os quatros primeiros de cada grupo.
Neste particular, a formação do Atlético Sport Aviação ASA acabou por “beneficiar”, uma vez que a entrada quarta jornada havia consentido já a sua segunda derrota, o que na fórmula anterior não lhe dava direito à passagem para os quartos-de-final.
Deste modo, tunisinos e angolanos estão a dominar a segunda etapa da prova. Ontem para o encerramento da fase de grupos, o 1º de Agosto cilindrou o Onatra da República Democrática do Congo por 96-62. O Atlético Sport Aviação ASA defrontou o APR do Rwanda mas até ao fecho da nossa edição desconhecíamos o resultado final.

17 dezembro 2008

MOÇAMBIQUE : Apenas duas equipas no “Nacional” femininos

ARRANCA hoje o Campeonato Nacional de Basquetebol, em seniores femininos, com a participação de apenas duas equipas, nomeadamente Desportivo e Apolitécnica, as únicas que até ontem confirmaram presença na mais importante competição do país a nível de clubes.

O Maxaquene e o Ferroviário de Maputo ainda não tinham se inscrito, até ontem, nesta prova, isto porque não concordam com o facto de a competição ter sido marcada numa altura em que grande parte das suas jogadoras estava envolvida nos Jogos da SCSA e da FEDEM, o que impossibilitou que tivesse uma preparação ao nível de uma prova do género.

Porém, Ilídio Caifaz, presidente da Federação Moçambicana de Basquetebol (FMB), assegura que a competição começa, sem falta, hoje, nem que para isso seja com apenas estas duas equipas. Os jogos terão lugar no pavilhão do Maxaquene e serão disputados num sistema de “play-off” à melhor de três partidas.
O Desportivo, que se sagrou bicampeão africano, é claramente o potencial favorito a conquistar o título, num dos “Nacionais” menos competitivo e participativo dos últimos anos.

MOÇAMBIQUE : LIGA NACIONAL DE BASKETEBOL: A final esperada!


SE havia dúvidas em relação aos finalistas da Liga Nacional de Basquetebol, em seniores masculinos-Vodacom, essas ficaram dissipadas na noite de segunda-feira com o Ferroviário de Maputo e Maxaquene a mostraram um gritante domínio sobre o Costa do Sol e Desportivo, respectivamente, em desafios das meias-finais.

Aquelas equipas, que haviam demonstrado solidez na primeira fase, deveriam ter disputado os “play-off” à melhor de três partidas, mas acabaram em apenas duas, porque tanto o Maxaquene como o Ferroviário encurtaram a distância, vencendo os dois primeiros encontros e não sobrando espaço para a realização da terceira, segundo o regulamento da prova.

O Ferroviário e Maxaquene, primeiro e segundo classificados, da fase de grupos, eram então apontados não só como favoritos a transitar para a final, mas também a conseguirem fazê-lo sem precisarem de recorrer ao terceiro embate. Mas eram só prognósticos. Até porque na fase de grupos, o Maxaquene e o Ferroviário haviam perdido frente ao Desportivo e Costa do Sol, respectivamente.

Contudo, fazendo uma análise pormenorizada da prestação do Ferroviário, Maxaquene, Desportivo e Costa do Sol, a balança pendia a favor das duas primeiras equipas, mesmo tendo perdido na fase de grupos. Afinal ambos os conjuntos haviam exibido um básquete mais elaborado, um leque de jogadores mais apurados, sobretudo do ponto de vista técnico-táctico.

Os dois jogos realizados domingo e segunda-feira vieram a confirmar isso mesmo. O Ferroviário e Maxaquene sem precisarem de se esforçar muito, passaram com distinção sobre Costa do Sol e Desportivo, que não tiveram argumentos para travar a maior clarividência dos “locomotivas” e “tricolores”.

No primeiro jogo, o Ferroviário venceu o Costa do Sol, por 66-61, enquanto o Maxaquene batia o Desportivo, por 78-57. No segundo embate, aquele que era do tudo ou nada para os “alvi-negros” e “canarinhos”, estes voltaram a não ter pernas para resistir ao poderio de “tricolores” e “locomotivas”.
O Maxaquene venceu o Desportivo, por 81-61, enquanto o Ferroviário derrotava o Costa do Sol, por 75-57. As diferenças pontuais foram ainda maiores e mais convincentes, facto que demonstra que o Ferroviário e o Maxaquene fizeram por merecer. A presença na final da maior prova de bola-ao-cesto em masculinos, a ter lugar na sexta-feira, encaixa-lhes perfeitamente. Ver-se-á agora qual das duas conquistará o “canecão”.

ANGOLA : 1º de Agosto e ASA encerram 1ª fase com missão cumprida

O ASA defronta hoje o APR do Rwanda para fecho do grupo A da fase do grupos da taça dos clubes campeões africanos em basquetebol sénior masculino, em curso em Sousse (Tunísia).
Terça-feira, o ASA averbou a segunda derrota na prova, frente ao Etoile Sahel por 78-93 para a quarta jornada. Mas, com seis pontos em quatro jogos, os aviadores têm já assegurado um lugar nos quartos-de-final, tal como a outra formação angolana, o 1º de Agosto, líder invicto do grupo B com oito pontos.
Na sua última partida, os detentores do título consolidaram o comando da série com uma vitória de 101-50 sobre o Back da Guiné Conacry. Hoje, defronta o Onatra da RDC.

ANGOLA : Técnico do 1º de Agosto confiante no plantel

O técnico da formação de basquetebol do 1º de Agosto em feminino, Higino Garcia, afirmou hoje, terça-feira, em Luanda, que a sua agremiação vai contar com o mesmo plantel para o campeonato nacional da modalidade a ser disputado em Janeiro.
Falando à Angop no final do jogo da supertaça, disputado no pavilhão 28 de Fevereiro, diante do Desportivo do Maculusso, Higino Garcia disse que o grupo mostrou trabalho, potencialidade e segurança para defender o título.
“Temos algumas atletas lesionadas em recuperação”, frisou o técnico, assegurando que o grupo continua a trabalhar para uma vez mais dignificar o 1º de Agosto no campeonato nacional.
Em relação ao jogo de hoje, considerou um desafio sem muita história, visto que o Desportivo do Maculusso era conhecido.
“O adversário entrou bem nos dois primeiros quartos mas não teve pernas para assegurar a vitória”.
“As minhas jogadoras entraram nervosas mas depois acertaram e dominaram de tal maneira que vencemos a partida por uma diferencia de 43 pontos”, comentou.

ANGOLA : Obras no campo do Maculusso influenciaram na derrota

O técnico da formação de basquetebol do Desportivo do Maculusso em feminino, Januário dos Santos, disse hoje, terça-feira, em Luanda, que a derrota sofrida diante do 1º de Agosto (87-44) foi fruto do pouco trabalho realizado nas últimas semanas, devido as obras que estão a ser feitas no seu campo.
Em declaração à Angop, no final do jogo no pavilhão 28 de Fevereiro, Januário dos Santos frisou que a equipa está sem campo há duas semana e “preparamos o desafio em condições precária”, justificou.
Notou que a equipa entrou bem nos dois primeiros quartos, "mas por falta de ritmo de jogo cometemos alguns erros que foram
aproveitados pelo adversário".

ANGOLA : 1º de Agosto conquista XIV edição da supertaça em feminino

A equipa sénior feminina de basquetebol do 1º de Agosto conquistou esta noite, em Luanda, a XIV edição da supertaça de Angola em Basquetebol, ao derrotar o desportivo do Maculusso por 87-44.

Ao intervalo, as “militares” já venciam por 29-20.

Apesar da vitória, as pupilas de Higino Garcia perderam no primeiro período do jogo, disputado no pavilhão 28 de Fevereiro, por 7-14. No segundo, entraram mais concentradas virando o resultado por 22-6.
No terceiro período, o combinado do Maculusso, que mostrou-se invicto em defender os movimentos das atletas do 1º de Agosto, deixou-se perder no marcador por 13-37. No último quarto as militares venceram por 21-11.
Nacissela Maurício, do 1º de Agosto, foi a melhor "cestinha" com 24 pontos, mais nove que a sua colega de clube Astrida Vicente, com 15 pontos.

ANGOLA : 1º de Agosto conquista Supertaça

A equipa sénior feminina de basquetebol do 1º de Agosto derrotou ontem, no Pavilhão 28 de Fevereiro, a formação do Grupo Desportivo O Maculusso, por 87-44, e conquistou a Supertaça edição 2008.
As militares, actuais campeãs nacionais venciam já ao intervalo 28-20.

ANGOLA : ASA perde mas garante presença noutra fase

O Atlético Sport Aviação ASA perdeu ontem com Etoile Du Sahel da Tunísia, por 97-78, em desafio referente à quarta jornada do grupo “A” da fase final da Taça dos Clubes Campeões Africanos de Basquetebol em seniores masculinos.
Apesar da derrota, por sinal a segunda na competição, os aviadores conseguiram o apuramento para os quartos-de-final da XXIII edição da referida competição.

ANGOLA : 1º de Agosto cilindra Back e assegura presença nos quartos


O 1º de Agosto cilindrou ontem a sua similar do Back da Guiné Conacry, ao derrotá-lo por claros 101-50, em partida referente à quarta jornada do grupo “B” da fase final da XXIII edição da Taça dos Clubes Campeões Africanos de Basquetebol em seniores masculinos, competição que decorre na cidade de Sousse, Tunísia, desde o pretérito dia 12 do mês em curso.
Com este triunfo, os pupilos de Luís Magalhães que perseguem o seu quarto título africano, depois de terem conquistado em 2002, 2004 e 2007, asseguraram deste modo, o primeiro lugar do grupo “B” e, ainda que percam na última ronda diante do Onatra da República Democrática do Congo, o primeiro lugar não os fugirá.
Depois de ter sofrido na jornada três, frente ao Stade de Nabeulien da Tunísia, a quem venceu por apenas dois pontos de diferença, 64-66, os militares apareceram ontem de forma avassaladora e esmagaram a modesta formação do Back da Guiné Conacry.
Ontem, diante do Back da Guiné Conacry, os actuais campeões africanos, evidenciaram classe, não dando facilidades ao seu opositor e alcançaram o seu quarto triunfo.
Os militares ocupam o primeiro lugar com oito.
Nas meias-finais, a turma do Rio Seco defrontará o segundo do grupo “A”.
Os militares começaram a competição derrotando a formação do El Shabab por 83-47, seguindo-se as vitórias diante do Union Bank por 88-53 e Stade Nabeulien 66-64.
O 1º de Agosto encerra a sua participação na primeira fase com o BC Onatra da RDC.

16 dezembro 2008

MOÇAMBIQUE : “Tricolores” e “locomotivas” na final da Liga Nacional


A FINAL da Liga Nacional de Basquetebol Sénior Masculina-Vodacom será disputada entre o Maxaquene e o Ferroviário. Ontem na segunda partida dos “play-off”, o Maxaquene venceu o Desportivo, por 81-61, enquanto o Ferroviário ganhou ao Costa do Sol, por75-57.

Os “tricolores” e “locomotivas”, como já se previa, mostraram uma cabal supremacia e arrumaram a questão da eliminatória logo ao segundo jogo não dando chances aos “alvi-negros” e “canarinhos” de forçarem um terceiro embate.
No primeiro confronto, o Maxaquene tinha batido o Desportivo, por 78-56. Os “tricolores” ganharam para esta derradeira fase um reforço de peso, Pitcho, um moçambicano a jogar nos Estados Unidos da América. Por sua vez, o Ferroviário derrotou o Costa do Sol, por 66-61.

A final entre o Maxaquene e o Ferroviário já era esperada visto que ao longo da prova foram as equipas que se mostraram mais coesas. Na primeira fase proporcionaram deliciosas jogadas, uma melhor organização táctica e um maior poderio técnico e físico. Na primeira fase travaram excelentes despiques com os triunfos a serem repartidos.

Agora será mesmo a doer, o Ferroviário tentará revalidar o título, enquanto o Maxaquene procurará conquistar um troféu que lhe foge há quatro anos. A final será disputada num sistema de “play-off” a melhor de três jogos e arranca no domingo.

ANGOLA : 1º de Agosto e Maculusso jogam Supertaça

ANAXIMANDRO MAGALHÃES|

1º de Agosto e Desportivo do Maculusso disputam hoje às 18h00, no pavilhão 28 de Fevereiro (Bombeiros), a final da XIV edição da Supertaça Sénior Feminina de Basquetebol.
A partida coloca em confronto o campeão nacional e vencedor da Taça de Angola (1º de Agosto) ao finalista vencido da última edição da taça (Desportivo do Maculusso), que do lado das militares poderá ser aproveitada para elevar a disposição anímica do grupo, depois da derrota final da Taça dos Clubes Campeões Africanos.
Higino Garcia, técnico do 1º de Agosto, disse na projecção do desafio que as suas jogadoras sabem que para conquistar o troféu terão de se empenhar bastante.
O sentimento é o mesmo do lado da formação do município da Ingombota, orientada tecnicamente por Januário dos Santos. Melhorar o desempenho assinado na final da Taça de Angola é aposta do Desportivo do Maculusso, que almeja encerrar o ano em grande.
No campo das cogitações, o 1º de Agosto reúne maior dose de favoritismo, pelo potencial competitivo das suas jogadoras e a estrutura organizativa, quando o Maculusso tem tido muitas dificuldades para manter as melhores atletas no plantel.

ANGOLA : 1º de Agosto "bate" anfitriões na Taça dos Clubes

O 1º de Agosto alcançou hoje a sua terceira vitória, na Taça dos Clubes Campeões de África, que decorre na Tunísia, ao vencer o Stade Stade Nabeulien local por 66-64, em partida de acerto a primeira jornada da competição.
Francisco Jordão, com 16 pontos, foi o melhor marcador. Deste modo, os militares, que venceram a Union Bank por 88-53 e El
Shabab por 83-47, na segunda e terceira jornada, lideram o grupo B com seis pontos.

ANGOLA : Africano / ASA tem hoje teste de "fogo"

Enquanto o 1º de Agosto defronta o modesto Back da Guiné Conacry, o ASA joga com o anfitrião Etoile du Sahel (Tunísia) para a quarta jornada do campeonato africano sénior masculino de basquetebol, que decorre em Sousse.
Os aviadores, que somam cinco pontos de duas vitórias em três partidas, terão pela frente o líder do grupo A que triunfou nos três encontros que realizou.
O ASA começou por perder com o Kanu Pillars da Nigéria, por 62-71, depois venceu sucessivamente o Swallows do Togo (92-50) e Lupopo da RDC (96-57).
O 1º de Agosto, depois de triunfo in-extremis segunda-feira diante dos anfitriões do Stade Nabeulien por 66-64, recebe o Back da Guiné Conacry. Antes, os "militares" venceram a Union Bank por 88-53 e El Shabab por 83-47, liderando a série B com seis pontos.

ANGOLA : ASA vence Lupopo na taça dos clubes campeões africanos

O ASA somou a sua segunda vitória na taça dos clubes campeões africanos, ao derrotar o Lupopo do Congo Democrático, por 96-57, para a terceira jornada da prova que decorre na Tunísia.
No mesmo dia, o 1º de Agosto manteve a invencibilidade após três jogos, ao derrotar o Stade da Tunísia por 66-64.

ANGOLA : D´Agosto continua imparável na Liga


Com um triplo do extremo base Carlos Almeida a 11 segundos do final da partida, garantiu ontem a terceira vitória consecutiva do Clube Central das Forças Armadas Angolanas, 1º de Agosto, que derrotou a formação caseira do Stade Nabeulien da Tunísia, por 64-66, mantendo deste modo a invencibilidade na fase final da XXIII edição da Taça dos Clubes Africanos de Basquetebol em seniores masculinos grupo “B”. Com o triunfo, os militares asseguram a primeira posição do grupo com seis pontos, seguido do Stade com cinco.
Apesar do triunfo, os militares viram-se e desejaram-se para chamarem a si a conquista dos dois pontos em disputa. No primeiro quarto registava-se uma igualdade a 17 pontos.
Aliás, o resulto final (64-66) a favor da turma militar, campeã africana em título, espelha perfeitamente as dificuldades que os angolanos sentiram ao logo dos 40 minutos, fundamentalmente no segundo e terceiro quartos.
A entrada do minuto seis do terceiro período, a formação do Stade Nabeulien vencia por uma margem de dez pontos (45-35), altura em que a os pupilos de Luís Magalhães foram fortemente fustigados pela dupla de arbitragem que tudo fez para dar a vitória à formação caseira.
Perante este cenário, o 1º de Agosto, tri-campeão africano, não se intimidou e “caiu” em cima do adversário no derradeiro quarto.
A 11 segundos do final da partida, e com o placard ao seu desfavor (64-63), coube ao extremo base Carlos Almeida sentenciar o jogo com um lançamento dos seis metros e vinte cinco, fixando o resultado em 64-66, a favor do 1º de Agosto que continua invicto na prova. A partida serviu de acerto a primeira jornada.
Recorde-se que, o primeiro do grupo “B” defronta o segundo do grupo “A”, isto nas meias-finais.
Entretanto, quem também jogou ontem foi o Atlético Sport Aviação ASA, que defrontou o Lupopo da República Democrática do Congo mas, até ao fecho da nossa edição desconhecíamos o resultado final.

Petro de Luanda pretende recuperar título nacional

A direcção do Atlético Petróleos de Luanda apostou, este ano, numa "reestruturação profunda" na equipa principal sénior masculina de basquetebol, com vista à recuperação dos títulos nacional e africano de clubes.
O director desta colectividade disse à ANGOP que esta restauração passou pela aquisição de novos reforços, nos vários sectores, como uma forma de equilibrar a equipa, em relação a outros adversários, com maior realce para o seu principal opositor, o 1º de Agosto."É uma exigência dos nossos adeptos. Vamos entrar em qualquer competição para discutir o título, se apresentarmos uma equipa bem equilibrada e estruturada; e estamos felizmente a conseguir”, sublinhou.
A equipa do Petro de Luanda ocupa o primeiro lugar do campeonato nacional sénior masculino da modalidade, cujo título está em posse do 1º de Agosto, que também é detentor do troféu continental.
Com o objectivo de recuperar os trofeus referidos, a turma liderada por Alberto de Carvalho "Ginguba" reforçou-se com o poste norte-americano Frederick Gentry e dois angolanos que estiveram a actuar nos EUA e Canadá.

15 dezembro 2008

MOÇAMBIQUE : Liga Nacional de Basquetebol: Ferroviário e Maxaquene em vantagem nos “play-off”


FERROVIÁRIO e Maxaquene ficaram em boa posição para chegar à final da Liga Nacional de Basquetebol em seniores masculinos, após vencerem Costa do Sol e Desportivo, respectivamente, no primeiro desafio dos “play-off” realizado ontem no pavilhão dos “tricolores”.

Os “locomotivas”, primeiros a entrar em acção, ganharam, por 66-61 enquanto os “tricolores” venceram, por 78-57.
Ferroviário e Maxaquene colocam-se na linha da frente para seguir para a final, e podem carimbar o passaporte, caso voltem a triunfar hoje no segundo jogo.
O “play-off”, o equivalente às meias-finais, neste caso, disputa-se a melhor de três jogos, no entanto se uma equipa obtiver duas vitórias consecutivas transita para a final, que será disputada nos mesmos moldes.

As previsões em relação a quem serão os finalistas pendem o Ferroviário e Maxaquene, até porque se dúvidas houvesse, estas terão ficado, ontem, decepadas.
Aliás, no lançamento dos “play-off” os vaticínios eram favoráveis aos comandados de Niquice e Horário Martins, treinadores de Ferroviário e Maxaquene, pois haviam tido uma excelente prestação na primeira fase.
Exibiram um melhor básquete e sobretudo uma maior qualidade, tendo conseguido por isso o apuramento para os “play-off” de maneira folgada.

Traçados os cenários pode-se dizer que Ferroviário e Maxaquene são os principais a sagrarem-se “reis” da bola-ao-cesto.

MOÇAMBIQUE : Jogos da SADC (SCSA): Moçambique é um colosso na África Austral - Simão Mataveia, treinador da Selecção Nacional de Basquetebol Feminina


A SELECÇÃO Nacional de Basquetebol Feminino de Sub-18 conquistou quinta-feira à noite a única medalha de ouro para Moçambique na terceira edição dos Jogos Desportivos da SADC (SCSA), decorridos na cidade sul-africana de Potchefstroom. Aliás, foi apenas a confirmação da superioridade do basquetebol nacional além-fronteiras, depois de o ter feito na edição anterior na Namíbia. E esta preciosa medalha tem um sabor especial por ter sido arrancada frente à rival Angola, que tudo fez para contrariar a superioridade dos moçambicanos. No final do jogo, ainda emocionado, Simão Mataveia disse ao “Notícias” que “esta medalha veio a confirmar que Moçambique é um colosso na África Austral”.

As jogadoras abraçavam-se. O público já havia invadido o “parket” para felicitar as heroínas, quando a nossa Reportagem encostou o gravador ao técnico Simão Mataveia, para fazer a análise de um jogo muito sofrido no início, mas que acabou com uma diferença abismal de 30 pontos de diferença (71-41).

Simão Mataveia sem rodeios, começou por dizer que “o jogo foi um pouco difícil na medida em que entrámos com um pouco de ansiedade. Na primeira parte enfrentámos algumas dificuldades, porque não conseguíamos impor o nosso jogo. A equipa esteve algo nervosa, mas ao longo da partida fomo-nos concentrando e acabamos por fazer, acho eu, um grande jogo e ganhámos com toda justiça, apesar de ter sido difícil no primeiro período”.

Moçambique sofreu a bem sofrer no primeiro período, que terminou a perder por um ponto de diferença, mas a calma e inteligência das jogadoras acabou por vir ao de cima e aos poucos foi-se acreditando que se poderia ganhar. E ganhou-se muito bem, por 71-41, facto que leva Mataveia a afirmar que o básquete feminino moçambicano está acima da média na Zona VI. “Os números falam por si. Penso que a nível da região as outras selecções têm estado a trabalhar muito pouco no escalão de femininos. Isto até certo ponto tem-nos prejudicado. Já é altura das equipas oferecerem resistência para vermos se também podemos melhorar, porque a continuarmos assim, fica um pouco difícil fazermos uma avaliação exaustiva daquilo que é a nossa prestação. Mas julgo que Moçambique naquilo que é o escalão de femininos, está a trabalhar bem e a hegemonia está patente. É a terceira vez, nas três edições, que conseguimos resultados com larga vantagem sobre os nossos adversários.

Por isso, estão de parabéns as meninas. Está de parabéns o país. Tivemos aqui uma superioridade notável e penso que Moçambique a nível da África Austral é mesmo um colosso”.

De salientar que esta equipa de basquetebol feminino não perdeu nenhum jogo ao longo desta terceira edição dos Jogos da SADC e nalguns casos conseguiu resultados estrondosos.

ANGOLA : Militares confirmam favoritismo na Liga dos Clubes


A formação do 1º de Agosto obteve ontem o seu segundo triunfo na Liga dos Clubes Campeões Africanos de Basquetebol em seniores masculinos, que decorre na Tunísia, ao derrotar a sua congénere do Union Bank da Nigéria, por claros 88-53, em partida referente a terceira jornada da referida competição.
Com o triunfo de ontem, os militares, campeões africanos em título, somam deste modo, o seu segundo triunfo na competição, por sinal consecutivo, depois de ter derrotado na estreia a formação do El Shabbad Arabi por 83-47.
Num prélio onde os pupilos de Luís Magalhães não precisaram de se aplicarem ao fundo para chamarem a si o triunfo, dado as debilidades técnicas do seu adversário, a turma do Rio Seco, tri-campeã africana da “bola ao cesto” não teve dificuldades em chamar o seu segundo triunfo na competição, mantendo deste modo, a chama da reconquista do ceptro africano.
Com Joaquim Gomes “Kikas”, Francisco Jordão, Olímpio Cipriano, Miguel Pontes Lutonda em dia sim, a formação da Nigéria foi completamente vulgarizada durante os quarenta minutos da partida.
A vitória do 1º de Agosto de Agosto não sofre qualquer contestação porquanto, foi a equipa que durante a partida mostrou mais argumentos quer do ponto de vista técnico e táctico.
Já o Atlético Sport Aviação ASA que se estreou na competição com uma derrota, diante da formação do Kano Pillars da Nigéria por 59-69, obteve ontem a sua primeira vitória, diante da equipa do Swallows do Togo, ao derrota-lo por expressivos 92-50.
Hoje, segunda-feira, a equipa do Aeroporto defronta a formação do Lupopo da República Democrática do Congo, para acerto de calendário, ao passo que os militares terão pela frente a formação do Stade Nabeulien da Tunísia.

Luanda domina “Nacionais”

Os títulos dos nacionais de iniciados de basquetebol em ambas as classes, ficaram em Luanda.
Em masculinos, o Petro Atlético Petróleos de Luanda, revalidou o troféu ao derrotar na final no Pavilhão da Cidadela, o FC Vila Clotilde, por 52-40, quando ao intervalo vencia, por (32-27).
A vitória da formação petrolífera acaba por ser justa, porque os seus atletas souberam tirar partido dos erros que o adversário, foi cometendo durante o encontro.
Na classe feminina, o 1º de Agosto também revalidou o título de campeão nacional, ao bater na final realizada no Pavilhão do Codnm o Sporting Clube de Benguela, por 39-27.
Ao intervalo as militares já venciam por 22-19.Apesar o 1º de Agosto teve de suar as "estopinhas", para levar de vencida os "Leões" de Benguela.
Bem a defender e a atacar, foram anulando a avalanche ofensiva das "meninas" do Rio Seco. Diga-se em abono da verdade que os nacionais de iniciados de basqutebol em ambos os sexos, ultrapassaram as expectativas, a julgar pelo nível técnico e táctico, a apresentado pelas equipas intervenientes.
Recorde-se que, competiram em masculinos, o Petro de Luanda, Sporting de Benguela, 1º de Agosto, Vila Clotilde, Asa, Progresso do Sambizanga e 1º de Maio de Benguela, ao passo que em femininos participaram da competição, o Sporting de Benguela, 1º de Agosto, Inter de Benguela e Inter de Luanda. António de Brito

14 dezembro 2008

ANGOLA : D´Agosto começa com vitória defesa do título Africano de Clubes


A equipa sénior masculina de basquetebol do 1º de Agosto estreiou-se ontem com vitória na fase final da XXIII edição da Taça dos Clubes Campeões Africanos da “bola ao cesto”, ao vergar a sua similar do El Shabbad Arabi da Líbia, por 83-47, em desafio válido para segunda jornada do grupo “B” da referida competição.
A prova está a decorrer na cidade de Sousse, Tunísia.
Os militares, actuais campeões africanos, apesar de não terem se apresentado no seu melhor nível, dado a sua chegada tardia ao local da competição, conseguiram ultrapassar sem grandes dificuldades o seu opositor, que diga-se, é de longe inferior ao poderio da turma rubro e negra do Rio Seco, que já carrega no seu palmarés três títulos africanos.
Os pupilos de Luís Magalhães, português ao serviço da turma militar, entraram determinados para o jogo, o que lhes valeu a primeira vitória na competição.
Aliás, essa postura deverá manter-se até ao final da competição já que o grande objecto do Clube Central das Forças Armadas Angolanas é, sem sombras de dúvidas, a revalidação do ceptro africano.
Com um conjunto completamente compenetrado, aliado aos valores individuais que possuem, os militares são, nesta altura, os principais favoritos à conquista do título africano.
Ainda ontem, para o grupo “B”o Stade da Tunísia derrotou o Union Bank da Nigéria, por 75-54, por sinal o adversário de hoje do 1º de Agosto, para a terceira jornada.
Já o BC Onatra da República Democrática do Congo bateu folgadamente o Back da Guiné, por 57-50.
O Atlético Sport Aviação ASA, outro representante angolano, defrontou o Kano Pillars da Nigéria para o grupo “A”, mas até ao fecho da nossa edição, desconhecíamos o resultado final.

Gustavo da Conceição reconduzido na FAB

Com quarenta e três votos, Gustavo da Conceição foi reconduzido para mais um mandato de quatro anos à frente da Federação Angolana de Basquetebol.
A confirmação foi feita sexta-feira última, após a apresentação, pela comissão eleitoral, em cerimónia realizada na sede da federação no complexo da cidadela, em Luanda. Gustavo da Conceição, reeleito no dia seis do mês corrente, em Luanda, venceu o pleito com os seguintes votos:
Benguela (06), Bié (08), Huambo (05), Huíla (04), Luanda (07), Kuando Kubango (03), Uíge (04), Móxico (3) e circulo nacional também com três votos.A mesa da assembleia é chefiada por Carlos Cunha.
O secretário-geral é António Sofrimento.
Para além de Gustavo da Conceição, exerceram ao cargo de presidente da FAB José Jaime de Castro Guimarães “Piriquito” (1977-1987), Carlos Manuel Patrício Teixeira “Caji” (1987-1996), e António Pires Ferreira (1996-2005).