Africa Basquetebol

30 setembro 2011

ANGOLA : Angolanas ensaiam táctica para ultrapassar ivoirenses

– Aspectos defensivos, lançamentos, pressão ao adversário com e sem bola, entre outros, marcaram hoje, quinta-feira, na capital maliana (Bamako) a sessão de treinos da selecção angolana de basquetebol sénior feminino, neste dia de pausa da 22ª edição do Campeonato Africano da modalidade (Afrobaket2011).

Em vista o desafio dos quartos de final da prova, sexta-feira, às 21h00 (Angola), diante da Côte d'Ivoire, na preparação de duas horas, no pavilhão 26 de Março, o treinador Aníbal Moreira incluiu situações de ataque, transições e suporte da pressão adversária.
Questões psicológicas e de moralização do grupo fizeram também parte do trabalho das angolanas, que não se esqueceram das correcções.
A competição observa hoje (quinta-feira) a segunda pausa, após Angola derrotar na última jornada da fase de grupos a Guiné Conacry, por 63-49.
Em cinco partidas, as angolanas ganharam quatro e consentiram derrota apenas frente ao Senegal, campeão em título.
As medalhas de bronze da edição2009, no Madagáscar, nesta fase inicial de Bamako, venceram os Camarões (66-45), Rwanda (67-59), Nigéria (67-60) e Guiné Conacry (63-49) e ficaram no segundo lugar do grupo B, atrás do Senegal, com nove pontos.
Além de angolanas e ivoirienses, defrontam-se nos quartos-de-final Moçambique-Nigéria, Senegal-RDCongo e Mali-Camarões.











ANGOLA : Angolanas querem meias-finais

A Selecção Nacional sénior feminina de basquetebol procura hoje, a partir das 21h00, no Pavilhão 26 de Março, frente à Costa do Marfim, a passagem às meias-finais da XXII edição do Campeonato Africano das Nações, que decorre em Bamako. Depois de ter ocupado o segundo lugar no Grupo B da fase preliminar do Afrobasket, prova selectiva aos Jogos Olímpicos de Londres, o combinado nacional, às ordens da dupla Aníbal Moreira/Elisa Pires, vai tentar vergar a Costa do Marfim, terceira classificada do Grupo A.

Mais compenetradas, em função da maratona de jogos que efectuaram durante a fase preliminar, as pupilas de Aníbal Moreira estão motivadas para ultrapassarem mais um obstáculo. Depois da pausa de ontem, hoje de manhã a Selecção Nacional realiza o último apronto, antes do embate da noite, que se espera bastante equilibrado. A Selecção Nacional está clinicamente bem, o que eleva a moral da equipa técnica, que procura a qualificação directa para os Jogos Olímpicos de Londres, o que acontecer seria um feito para o basquetebol angolano pelo ineditismo.
Nacissela Maurício, capitã do cinco nacional, em nome do grupo não escondeu o desejo de atingir as meias-finais da edição número 22 do Afrobasket, pelo que pediu maior concentração das suas colegas durante os 40 minutos de jogo. Com maior ou menor dificuldade, a Selecção Nacional vai, seguramente, derrotar a congénere da Costa do Marfim, a julgar pelo seu potencial, superior a da sua adversária. Nigéria e Moçambique abrem os quartos-de-final, a partir das 14h00. A República Democrática do Congo mede forças com o Senegal, campeão africana em título, ao passo que os Camarões defronta o Mali.








29 setembro 2011

AFROBASQUETE MALI 2011 - Faustosa festa em ritmo de treino

À excepção de alguns minutos iniciais, caracterizados por muita pressa – e a pressa é inimiga da perfeição -, o desafio de ontem, face ao Gana, transformou-se numa verdadeira festa. Uma faustosa festa que produziu uma retumbante vitória por 106-37 e em ritmo de treino, tendo em conta já os quartos-de-final, amanhã, diante da Nigéria.Maputo, Quinta-Feira, 29 de Setembro de 2011:: Notícias


Perante uma das formações mais fracas do Afrobásquete Mali-2011, já se calculava que a selecção nacional fecharia com chave de ouro a primeira fase da prova e até certo modo se redimir do cataclismo do dia anterior, diante das anfitriãs malianas. E, como o prometido é devido, as nossas jogadoras cumpriram a preceito a sua vontade férrea de “esmagar” as ganesas e desse modo recuperarem o seu astral, considerando a delicadíssima etapa que bem aí, em que todo o cuidado será extremamente pouco.
Com Valerdina Manhonga impossibilitada de actuar, por se encontrar a braços com uma febre, o seleccionador moçambicano, mesmo assim, não se apoquentou, pois as alternativas, para o tipo de jogo que pretendia expor contra o Gana abundavam em absoluto. Vai daí, por exemplo, que contrariamente ao habitual, fez alinhar de início Ruth Muainga para fazer parelha com Deolinda Ngulela, em vez de Anabela Cossa. Para completar o cinco, chamou Cátia Halar, Ana Flávia Azinheira e Leia Dongue.
Constituída desta forma, era inegável que o objectivo primário era não dar quaisquer chances às adversárias e começar cedo a construir o seu castelo, de forma a evitar possíveis dissabores. Com os níveis de ansiedade a pesarem demasiadamente a equipa, esta começou por não acertar tal como se impunha, resultando daí em inconcebíveis perdas de bola, lançamentos mal efectuados, tentativas de triplo em vão, mesmo estando claro que as ganesas, pela sua ingenuidade, em nenhum momento poderiam pôr em causa a qualidade do basquetebol da nossa selecção.
E ainda bem que Carlos Alberto Niquice cedo detectou que, a manter-se aquele estado de coisas, a preparação do encontro dos quartos-de-final corria o risco de se transformar numa partida em que seria obrigado a levantar-se do banco e acompanhar o desenrolar dos acontecimentos com algum receio. Mandou a equipa acelerar e deixar de improvisar desnecessariamente, porquanto tudo estava claro. A oposição praticamente não existia e cabia somente à turma moçambicana criar e fazer o jogo que se lhe impunha.
E assim estava aberto o caminho extraordinariamente fácil para o triunfo. Numa e noutra ocasião o ritmo podia baixar, no entanto, com este ou aquele conjunto de jogadoras nas quatro linhas a selecção portava-se a contento, dando-se até ao luxo de efectuar várias experiências de ordem táctica, lançamentos a meia e curta distância, com Deolinda Ngulela, Filomena Micato e Cátia Halar a destacarem-se.
Inicialmente agressivas na defesa, as ganesas não tinham nenhum poder de argumentação. O seu basquetebol é declaradamente bastante fraco e restava-lhes apenas acompanhar o ritmo das moçambicanas, feito sem pompa, pois tal nem sequer era necessário. Apesar de tudo, valeu ao Gana o facto de nunca virar a cara à luta, a despeito de todos os contratempos. Os 37 pontos que marcaram ao cabo dos 40 minutos da contenda reflectem exactamente aquilo que são como equipa e, acima de tudo, a sua expressa vontade de aprender, parafraseando a sua treinadora, Salamane Al Hassan, a única do sexo feminino a dirigir uma selecção neste Afrobásquete.
Ora, com os quartos-de-final marcados já para amanhã e nos quais Moçambique enfrenta a Nigéria, terceira classificada do Grupo “B”, depois de ontem ter derrotado o Ruanda, resta saber se o ensaio e a faustosa festa proporcionados pelo despique com o Gana terá eco no terceiro frente-a-frente com as nigerianas em menos de um mês, tendo em conta os dois embates travados em Maputo, durante os Jogos Africanos.
Na bancada do pavilhão do Estádio Modibo Keita, a assistir à retumbante vitória da nossa selecção, várias antigas glórias do basquetebol continental, que esta noite serão homenageadas por ocasião do meio século da criação da FIBA-África. Entre elas estiveram Esperança Sambo e Aurélia Manave, que no final travaram um diálogo de incentivo às atletas, sobretudo tendo em consideração o grande jogo de amanhã.
Jogaram e marcaram: Deolinda Ngulela (16), Ana Flávia Azinheira (13), Anabela Cossa (3), Cátia Halar (16), Filomena Micato (16), Leia Dongue (22), Ruth Muianga (0), Ondina Nhampossa (7), Odélia Mafanela (9) e Deolinda Gimo (4).



AFROBÁSQUETE MALI 2011 - Esperança e Aurélia na gala das estrelas

O cinquentenário da Federação Internacional de Basquetebol (FIBA-África), que se comemora ao longo deste ano, está a ser motivo de recordação dos grandes feitos da bola-ao-cesto continental, assim como de junção e homenagem às estrelas que ao longo deste meio século se impuseram em África, e não só.


Deste modo, e na sequência do seu jubileu, a FIBA-África, após ter galardoado os jogadores da categoria de masculinos no decorrer do Afrobásquete que teve lugar em Agosto em Madagáscar, desta vez, no Mali, a vez cabe aos femininos, numa cerimónia a ter lugar esta noite, em Bamako.
Duas grandes estrelas moçambicanas serão justamente homenageadas num jantar que contará com a presença de ilustres convidados do basquetebol continental e do Governo maliano. Trata-se de Esperança Sambo e de Aurélia Manave, que se encontram em Bamako desde ontem, juntando-se, igualmente, à festa de uma competição que tem sido bastante interessante.
Esperança e Aurélia, duas das melhores, senão mesmo as melhores basquetebolistas moçambicanas, marcaram aquela que foi conhecida como a geração de ouro da nossa bola-ao-cesto, tendo conquistado África e o próprio país. Foram medalha de prata no Afrobásquete de 1986, realizado no Maputo, e medalha de ouro nos Jogos Africanos de 1991, no Cairo. A nível de clubes, conquistaram pelo Maxaquene a Taça dos Campeões Africanos, em 1991, numa final em que a “catedral” quase desabava.
Apesar de terem sido colegas no Maxaquene, Esperança e Aurélia começaram por ser adversárias e grandes rivais na discussão do título de melhor do país. Enquanto Aurélia sempre envergou a camisola “tricolor”, tal como o seu irmão Aníbal Manave, Esperança iniciou-se no Malhangalene, mais tarde Estrela Vermelha. A seguir, representou o Costa do Sol, antes de se mudar para o Maxaquene.
Na década de noventa, as “tricolores” tinham a melhor formação do país, disputando com frequência competições africanas.
Linguenga: lembram-se da “terror” congolesa?

EM Bamako, e no mesmo hotel onde está alojada a turma moçambicana, encontra-se a nossa bem conhecida jogadora Linguenga, da RD Congo (ex-Zaire), que, à semelhança de Aurélia e Esperança, foi também convidada para o jubileu dos 50 anos da FIBA-África.
Uma das legendas do basquetebol continental, Linguenga foi um verdadeiro “show” no Afrobásquete de 1986, no Maputo, ganho pelo seu país e com o seu excepcional suporte, para além de ter sido “carrasco” do Maxaquene numa das edições da Liga dos Campeões, em representação do Tourbillon, então a melhor equipa do Zaire e uma das mais fortes de África.
Hoje com 50 anos de idade e mãe de dois filhos, Linguenga reside em Paris, onde continua a jogar, mas na divisão secundária do basquetebol francês. Ela é presidente do clube e, ao mesmo tempo, treinadora dos escalões de formação. No presente Afrobásquete, para além de convidada para a gala de estrelas, esta noite, ela é igualmente a principal motivadora das jogadoras congolesas.
Conversando ontem connosco, Linguenga recordou-se imediatamente de três nomes: Esperança Sambo, Aurélia Manave e Maxaquene. Trata-se de referências que para ela são inesquecíveis quando se recorda do basquetebol moçambicano. Ao saber, por nós informada, que Aurélia e Esperança estariam também na homenagem da FIBA-África, expressou a sua satisfação, afirmando que realmente elas merecerem, pois foram duas grandes basquetebolistas do continente.
Secundada por Marta Monjane, ontem uma das estrelas da nossa bola-ao-cesto e hoje dirigente da Federação Moçambicana de Basquetebol e no Mali à frente da selecção, Linguenga é de opinião que a modalidade, no continente, baixou drasticamente, comparado com o que era nas décadas de oitenta e noventa. Segundo disse, as atletas da actualidade não jogam com garra e, para elas, tanto faz perder como ganhar, o que não acontecia nos seus tempos de jogadora.
Linguenga afirma que o exemplo disso é o baixo nível de competição que se assiste neste Afrobásquete, reflexo, também, da inexistência de competitividade nos países africanos. Apontou o caso do Mali, anfitrião da prova, que na sua selecção só tem duas atletas a actuar internamente e que para os X Jogos Africanos do Maputo preferiu se fazer representar pela equipa secundária. “Onde está o trabalho interno e a semente para se colher amanhã?”, interrogou-se esta voz autorizada e conhecedora da modalidade no continente.

Alexandre Zandamela

ANGOLA : Angola roda jogadoras no triunfo sobre Guiné Conacry

A selecção nacional sénior feminina de basquetebol teve hoje, na capital maliana (Bamako), a oportunidade de rodar toda sua equipa, no triunfo diante da similar da Guiné Conacry, por 63-49, em jogo do fecho da fase de grupos do Campeonato Africano (Afrobasket2011).

Depois de já ter assegurado o passe para os quartos-de-final na jornada anterior, diante da Nigéria (67-60), as comandadas do treinador Aníbal Moreira, não tiveram de se empregar a fundo para superar as guineenses.
No intervalo maior do desafio, realizado no Pavilhão 26 de Março, quando o resultado registava uma vantagem de 10 pontos (35-25), as angolanas tiveram a oportunidade de utilizar as atletas que habitualmente ficam no banco.
Mesmo com alguma pressão das adversárias, o resultado da selecção nacional nunca esteve em causa, a
julgar pela maior capacidade técnico competitivo das angolanas, que puderam ensaiar alguns aspectos, tendo em conta o próximo compromisso.
Nas partidas da fase inicial, Angola perdeu para Senegal (42-63) e venceu os restantes desafios, respectivamente Rwanda (67-59), Nigéria (67-60), Camarões (66-45) e hoje a Guiné Conacry (63-49).
Esta trajectória, possibilitou-lhes posicionar-se em segundo lugar do grupo B, atrás do Senegal, com 9 pontos, e o consequente apuramento aos quartos-de-final, onde defronta, sexta-feira, a Cotê d'Ivoire.

ANGOLA : Atletas angolanas distinguidas no Afrobasket Mali`2011

Antigas jogadoras angolanas são homenageadas no sábado, em Bamako, pela instituição continental do basquetebol (FIBA-África), pela contribuição que deram para o desenvolvimento da modalidade. O secretário-geral da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), Tony Sofrimento, que confirmou o facto à Angop, no Mali, referiu que a cerimónia, à margem do Afrobaket2011 feminino, se realiza numa unidade hoteleira.

“Confirmamos o convite das nossas antigas praticantes que são homenageadas pelos seus feitos e dedicação, no âmbito dos 50 anos da FIBA-África. Por isso, estamos a fazer tudo para estarem presentes neste acto de grande importância para o nosso país”, afirmou.
Da lista das homenageadas fazem parte as antigas internacionais Manuela Oliveira, Adriana Sebastião (Didi), Irene Guerreiro, Laura Agostinho e Maria Barbosa (Manú), esta última já em Bamako, na delegação da Selecção Nacional, que participa no Campeonato Africano sénior feminino da modalidade. Cerimónia idêntica realizou-se no Afrobasket2011 masculino, em Antananarivo, no Madagáscar, em que também foram homenageados antigos internacionais angolanos.

Angola superou a Guiné no adeus à fase de Grupos

A Selecção Nacional sénior feminina de basquetebol despediu-se, ontem, com vitória do Grupo B da fase preliminar da XXII edição do Campeonato Africano das Nações, ao derrotar a similar da Guiné Conacry, por 63-49, quando ao cabo dos primeiros 20 minutos vencia já por 12 pontos, 37-25. A partida que serviu apenas para cumprir calendário – o apuramento para os quartos-de-final e o segundo lugar do Grupo B da fase preliminar estavam assegurados à saída da jornada número três –, foi aproveitada pela dupla técnica constituída por Aníbal Moreira e Elisa Pires para colocar em campo as jogadoras menos utilizadas nas jornadas anteriores.
Tal como lhe competia, a Selecção Nacional, que é, de longe, superior à da Guiné Conacry, que procura afirmar-se no contexto das nações da “bola ao cesto”, dominou por completo a partida, fundamentalmente nos dois primeiros quartos. Com uma defesa pressionante e um ataque eficiente, onde era privilegiada a circulação de bola em todas as áreas de jogo, o conjunto angolano foi-se superiorizando ante a apatia das guineenses que tiveram de se render à classe das angolanas.
Com esta vitória (63-49), a Selecção Nacional que almeja a qualificação directa para os Jogos Olímpicos de Londres, a disputar-se em 2012, ocupou a segundo lugar do Grupo B, com nove pontos, fruto de quatro triunfos e uma derrota, ao passo que a selecção do Senegal, campeã africana em título, terminou em primeiro lugar, com dez pontos, reflexo de cinco vitórias. As pupilas de Aníbal Moreira podem, assim, cruzar-se, nos quartos-de-final, que começam já amanhã, com a Tunísia, Costa do Marfim ou República Democrática do Congo. A competição regista, hoje, mais uma pausa. A prova recomeça amanhã, com a disputa dos quartos-de-final e as classificativas.



28 setembro 2011

AFROBASQUETE MALI 2011 - Nem duplos nem triplos no banquete das “águias”

OS factos são claros e indiscutíveis: a nossa selecção jogou bem, até onde foi possível chegar, mas as malianas foram esmagadoramente superiores e a sua confortabilíssima vantagem de 30 pontos (73-4) não deixa margem para quaisquer equívocos. E, hoje, no epílogo da primeira fase do Afrobásquete Mali-2011, a turma moçambicana, já com o segundo lugar garantido, defronta a modesta formação do Gana.
Quando se pretende discutir uma partida desta magnitude e perante um adversário que “a priori” se sabia detentor de mais e melhores argumentos, a estratégia deve ser montada de tal maneira que nada falhe e, acima de tudo, a eficiência esteja em primeiro lugar. No caso do desafio de ontem à noite, no abarrotado pavilhãao do Estáadio 26 de Março, em Bamako, não resta a menor dúvida que as moçambicanas estiveram bem no global, no entanto, irreconhecíveis no detalhe. O detalhe que constrói as vitórias e, consequentemente, faz conquistar os campeonatos e que, neste caso, são os pontos.
A equipa teve índices de concretização extraordinariamente confrangedores. Foi uma noite em que não teve nem duplos nem triplos, situação muitíssimo bem aproveitada pelas “aguias de rapina” para o seu banquete, fazendo alarde do seu basquetebol tecnicamente bem trabalhado, conjunto bem estruturado e uma grande capacidade de aproveitamento dos ressaltos e dos erros do adversário. Enfim, um basquetebol verdadeiramente de arregalar os olhos.
Começando pelo princípio, é importante dizer que Moçambique emudeceu o pavilhão, mercê de uma entrada que teve todos os condimentos necessários para prometer uma grande partida. Enquanto as malianas se precipitavam em tudo e reinava nas suas hostes um desacerto total, as nossas jogadoras controlavam os acontecimentos e tudo lhes saía a contento. Nessa altura, técnico Carlos Alberto Niquice (Bitcho) tinha em campo um quinteto harmonioso em todos os aspectos, daí a sua música bem interpretada por Deolinda Ngulela, Anabela Cossa, Cátia Halar, Leia Dongue e Deolinda Gimo.
Espanto geral no pavilhão, porém, os números não enganavam: 10-1 favorável à turma nacional, nos cinco minutos iniciais do primeiro período. As jogadoras se empolgaram, mas, claro, sem embandeirar em arco, pois sabiam que tal não sentenciava rigorosamente nada. E o mérito da nossa selecção residia numa defesa bastante pressionante sobre todas as unidades, facto que baralhou a capacidade ofensiva das malianas, uma vez surpreendidas com uma situação daquela natureza.
Só que, afinal, o banqute das “águias” – cognome da selecção do Mali – ainda estava a ser preparado. quais aves de rapina, trouxeram à superfície todo o seu potencial de campeãs africanas e começaram a mandar nas quatro linhas a seu bel-prazer. Bitcho viu-se obrigado a efectuar várias mutações no seu xadrez, na tentativa de emprestar à equipa maior fulgor ofensivo, que estava sendo incapaz, mas debalde. Ou melhor, foi pior a emenda que o soneto, pois a saída da “play-maker” Deolinda Ngulela deixou a selecção sem uma contra-resposta segura e à altura de ripostar ao jogo das malianas.
A partir dessa altura, passou-se a assistir ao crescimento vertiginoso das anfitriãs, mercê do excelente trabalho debaixo da tabela de Djenaba Cissoko e de destemidas intervenções, aliadas às magníficas rotações de Meiya Tirera, Aissata Maiga e Hamssatou Maiga, qualquer delas jogadoras desequilibradoras e contemporâneas de Anabela Cossa, Deolinda Gimo, Filomena Micato e companhia, com as quais disputaram a final do Afrobásquete de Sub-20, em Maputo. As malianas foram crescendo, crescendo, até que empataram e com determinação ultrapassaram todas as vicissitudes que poderiam atrapalhar a sua vitória.
Nem os duplos foram servidos...
Pode ser caricato, porém, uma verdade cristalina: no primeiro período, Moçambique vencia por 14-10, mas, no segundo, apenas marcou oito pontos, contra 17 do Mali. É verdade que após o intervalo voltamos a notar um jogo mais alegre das nossas atletas, chegando inclusive à igualdade (27-27), mas não passou de um sucesso efémero. As “águias”, vendo o seu orgulho ferido, de novo partiram para uma vantagem mais folgada e para um triunfo indiscutível, face a um adversário que, mesmo a não atirar a toalha ao chão – o que é muito positivo -, claramente estava incapaz de mudar o rumo dos acontecimentos.
Aliás, bem se esforçaram as moçambicanas, todavia, quando não se servem nem os duplos nem os triplos nada se pode fazer. Senão vejamos: jogadoras como Anabela Cossa, Deolinda Ngulela, Ana Flávia Azinheira e Deloinda Gimo, que nos habituaram a marcar, ontem, falharam tudo. Tudo mesmo. Nem sequer um triplo saíu, das muitas ensaiadas. Ora, quando assim é, dificilmente se podem ganhar desafios.
As malianas, ao que nos deram a entender, não arriscam dos 6.25 metros. Foram pouquíssimas as vezes tentadas – também desperdiçadas -, mas usaram muito bem a sua extraordinária capacidade de concretização próximo da tabela, preferencialmente debaixo dela.
Na nossa equipa, alinharam e marcaram: Valerdina Manhonga (4), Deolinda Ngulela (4), Ana Flávia Azinheira (2), Anabela Cossa (2), Cátia Halar (4), Filomena Micato (1), Leia Dongue (11), Ruth Muianga (2), Ondina Nhampossa (0), Odélia Mafanela (5) e Deolinda Gimo (8).
Enfrentar o Gana com muita... gana
ESTA tarde, a partir das 14.00 horas de Bamako (16.00 de Maput0), no Pavilhão dos Desportos Modibo Keita, a selecção nacional poderá fechar a fase de grupos do Afrobásqute Mali-2011 com chave de ouro, quando defrontar o Gana. É uma das mais fracas equipas da prova e as nossas jogadoras, de certeza, quererão descarregar toda a sua fúria sobre as modestas ganesas, que até vão admirando a forma como as moçambicanas jogam.


Sendo certo que Mali terminará em primeiro – defronta hoje a RD Congo – e Moçambique em segundo, começa-se a conjecturar, para os quartos-de-final, na sexta-feira, a reedição de um encontro entre a nossa selecção e a Nigéria, depois de se terem enfrentado em duas ocasiões nos X Jogos Africanos de Maputo-2011. Na primeira, na fase de grupos, as moçambicanas ganharam e, na segundo, paraa discussão do bronze, as nigerianas e triunfaram e “roubaram-nos” a medalha.
Nas outras partidas de hoje, Tunísia tem pela frente Costa do Marfim, Guiné joga com Angola, Ruanda defronta Nigéria e Camarões encontra-se com Senegal.

Alexandre Zandamela, em Bamako
http://www.jornalnoticias.co.mz/

ANGOLA : 1º de Agosto com reforços de "luxo"

Com objectivo de reconquistar o título nacional de basquetebol sénior masculino e revalidar o troféu de campeão africano de clubes, o 1º de Agosto reforçou-se com quatro jogadores angolanos e um norte-americano, além de substituir o técnico principal, informou hoje o director para modalidade, Sílvio Lemos.

Reggie Moore, Domingos Bonifácio, Leonel Paulo, Feliciano Camacho, todos provenientes do Recreativo do Libolo, e Nicolas dos Santos (ex-Lyon / Suiça) são as "caras" novas no conjunto que será orientado por Mário Palma.
O poste norte-americano Reggie Moore (2 anos de contrato), que nos últimos dois anos tem sido o destaque do Campeonato Nacional, é a contratação de maior realce da formação "rubro-negra".
Vai se juntar, na mesma posição, a Kikas Gomes e Felizardo Ambrósio.
Por sua vez, Domingos Bonifácio (2 anos) vai rejuvenescer o sector um (base) onde vai encontrar o seu colega da selecção Armando Costa (principal), os jovens e menos experientes Adilson Baza e Hermenegildo Santos e ainda o veterano Miguel Lutonda.
Os extremos-postes Leonel Paulo (1 ano) e Nicolas dos Santos (2 anos) deverão ocupar a posição mais vulnerável do 1º de Agosto, além de poderem também actuar como extremos ou postes. A dispensa de Adolfo Quimbamba e a provável saída de Vlademir Ricardino, que terminou contrato com o clube, deixam em aberto espaço para os reforços.
Já o extremo Feliciano Camacho (1 ano) terá a concorrência de Filipe Abraão, Mário Correia e Islando Manuel, sendo que o último foi pouco utilizado pelo técnico anterior Luís Magalhães.
Os "militares" viajam esta noite para Portugal onde, de 29 de Setembro a 10 de Outubro, vão efectuar estágio preparatório. Armando Costa e Mário Palma já se encontram no local, ao passo que o cabo-verdiano Mário Correia, de férias na sua terra natal, junta-se ao grupo na próxima semana, assim como Nicolas dos Santos.
Adolfo Quimbamba e Karlton Mims foram dispensados. Vlademir Ricardino não chegou a acordo para renovação do contrato, segundo o director para o basquetebol do clube, e permanece no país.
Eis o plantel:
Miguel Lutonda, Armando Costa, Adilson Baza, Domingos Bonifácio, Hermenegildo dos Santos, Carlos Almeida, Mário Correia, Filipe Abraão, Feliciano Camacho, Islando Manuel, Kikas Gomes, Reggie Moore, Felizardo Ambrósio.



ANGOLA : Angola - Guiné no fecho da fase de grupos

Angola defronta hoje, quarta-feira, na capital maliana (Bamako), a Guiné Conacry, em jogo da quinta jornada do Campeonato Africano de Basquetebol sénior feminino (Afrobasket2011).

Marcado para as 14h00 locais (15h00 em Angola), no Pavilhão 26 de Março, será de encerramento da fase de grupos, onde a selecção nacional já garantiu a sua qualificação para os quartos de final da prova.
No confronto, que vai opor o segundo colocado e o último do grupo B, o treinador Aníbal Moreira terá a oportunidade de rodar todas as jogadoras angolanas, na medida em que não se espera grande réplica por parte do adversário, reconhecidamente menos dotada em termos competitivos.
Nas rondas anteriores, as angolanas perderam diante do Senegal (42-63) e venceram o Rwanda (67-59), os Camarões (66-45) e a Nigéria (67-60).
Já na fase seguinte, a selecção nacional poderá cruzar com a sua congénere da Tunísia.





ANGOLA : Senhoras do Basquetebol confirmam quartos com vitórias

A Selecção Nacional sénior feminina de basquetebol reconfirmou a segunda posição do Grupo B da fase preliminar do XXII Campeonato Africano das Nações, com sete pontos, ao derrotar ontem, no Pavilhão 26 de Março, a sua congénere da Nigéria, por 67-60, em partida referente à quarta jornada da prova que decorre em Bamako, Mali.

Apesar do triunfo, as angolanas, que perseguem a qualificação directa para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, sentiram imensas dificuldades para chamar a si a vitória, sobretudo no primeiro quarto, em perderam por um ponto (15-16). Contra todas as expectativas, a Selecção Nacional entrou mal no desafio, fruto da pressão defensiva exercida pelo seleccionado nigeriano, que tudo fez para neutralizar o combinado angolano.
No segundo período, as pupilas de Aníbal Moreira melhoraram o seu jogo ofensivo, tendo a Selecção Nacional vencido por um parcial de 19-15, o que perfez 34-31, a favor do cinco nacional. Angola que ainda não descansou, por ter chegado tarde ao palco da competição, voltou a superiorizar-se no terceiro período, com a capitã Nacissela Maurício, em grande plano.
Nesta etapa, as angolanas conseguiram um parcial de 16-10, perfazendo 50-41, a favor do combinado nacional. No derradeiro período, a Selecção Nacional manteve o domínio das operações, tanto em termos defensivos, como ofensivos.Aliás, este foi o melhor quarto da Selecção Nacional, a par do terceiro período.
A selecção do Senegal, campeã africana em título, lidera o Grupo B, com oitos pontos, fruto de quatro vitórias em igual número de jogos. Ainda ontem, para o Grupo B, jogaram Camarões-Guiné, e Senegal-Ruanda, mas, até ao fecho da nossa edição, desconhecíamos o resultado final.O mesmo se pode dizer do Mali-Moçambique, que ontem se bateram para a liderança do Grupo A.

Angola cumpre calendário

Já com o apuramento assegurado para os quartos-de-final, a Selecção Nacional de basquetebol em seniores femininos despede-se hoje da fase preliminar do Grupo B do Campeonato Africano das Nações da categoria, quando defrontar, às 14h00, no Pavilhão 26 de Março, a sua similar da Guiné, para a quinta e última jornada.
Com maior ou menor dificuldade, Angola deve vencer o prélio, a julgar pelo seu potencial, que é de longe superior ao da sua adversária. Já a selecção do Rwanda, que até aqui não logrou qualquer vitória, mede forças com a sua congénere da Nigéria.Para o encerramento da jornada número cinco do Grupo B, o Senegal defronta os Camarões.
As senegalesas são favoritas à vitória. Para o Grupo A, a selecção Mali tem pela frente a sua similar da República Democrática do Congo, Moçambique mede forças com o Ghana, ao passo que a Tunísia recebe a formação da Costa do Marfim. MC



27 setembro 2011

AFROBÁSQUETE MALI 2011- Limite da nossa fasquia é o céu

NESTA nova constelação das estrelas africanas não existe tempo nem espaço para grandes invenções, pois as artistas conhecem-se mutuamente. A nossa selecção, com exibições à altura dos seus pergaminhos, faz as contas do primeiro lugar do grupo, mas, para tanto, urge vencer hoje o Mali, no maior e verdadeiro teste à sua capacidade de desempenho.Maputo, Terça-Feira, 27 de Setembro de 2011:: Notícias


Num Afrobásquete em que a imprevisibilidade é muito grande e a qualificação para os Jogos Olímpicos de Londres-2012 é o objectivo mais atraente, apesar de se estar ainda na primeira fase, ninguém quer ceder e muito menos revelar sinais de fraqueza. Por enquanto, vencer o grupo é a razão primordial, pois entre Senegal, Mali, Moçambique, Angola e Nigéria ninguém quer se cruzar com ninguém nos quartos-de-final, para que não “morra” cedo.
É a partir deste pressuposto que mais logo, no pavilhão do Estádio 26 de Março, a partir das 18.00 horas de Bamako (20.00 do Maputo), o desafio entre anfitriãs e moçambicanas vai “parar” a capital maliana, já que toda a gente está ávida em ver até que ponto os dois conjuntos estão à altura de se desenvencilhar perante obstáculos de maior peso. No seio da nossa equipa, após a folga gozada ontem, que, para além de mais uma sessão de treino que o técnico Carlos Alberto Niquice (Bitcho) aproveitou para insuflar nas jogadoras mais fundamentos técnico-tácticos de modo a fazerem frente às campeãs africanas, serviu também para o descanso das atletas, que vêm sendo sujeitas a uma incrível maratona de jogos desde os princípios de Setembro.
Olhando para as primeiras três jornadas, é lícito reconhecer que a caminhada da selecção tem sido fantástica, até porque, mesmo tendo em conta a discrepância de valor em relação à Costa do Marfim (69-65), RD Congo (76-55) e Tunísia (69-53), o técnico nacional entende que era imprescindível entrar-se a ganhar, exibindo-se ou não, a equipa, ao seu nível. Por isso, Bitcho reconhece que, diante das marfinensas, a partida não correu de todo bem e foram visíveis problemas relacionados com a altitude, o ambiente encontrado em Bamako, entre outras adversidades, daí que valeu mais pela vitória do que pela exibição.
No segundo desafio, contra as congolesas, o time melhorou substancialmente, esteve igual a si próprio e vencemos com grande categoria Já frente à Tunísia, de acordo com o treinador, Moçambique registou um excelente primeiro período e criou uma vantagem confortável, facto que, infelizmente, concorreu para que no segundo as jogadoras se desconcentrassem um pouco, permitindo desse modo às tunisinas acreditarem e até lograrem uma certa recuperação no marcador, embora, no essencial, tenha acabado por triunfar tranquilamente por 16 pontos.
“Globalmente, estamos satisfeitos com a prestação da equipa, apesar de muito calor e humidade que caracterizam Bamako por estas alturas do ano. Temos conseguido superar estes contratempos, mercê da nossa grande força de vontade, muita determinação e galhardia das atletas, fazendo respeitar o nome e o prestígio que o nosso país conquistou no basquetebol feminino, tanto a nível de selecções como de clubes”, explicou o “mister”.
Pontos fortes

Quarta classificada nos Jogos Africanos, após uma memorável carreira que somente foi ofuscada já nas meias-finais, urge questionar: afinal, até onde irá esta selecção? Carlos Alberto Niquice prefere não correr com o sal atrás da galinha, como sói dizer-se na gíria popular, mas sim fazer o campeonato jogo a jogo, até porque, depois de três encontros que nos correram de feição, está aí o colosso Mali, detentor do título e com a particularidade de actuar no seu ambiente e perante um fervoroso público que quando a equipa joga enche por completo o pavilhão do Estádio 26 de Março.
A despeito do enorme potencial das malianas, o seleccionador nacional diz que temos uma boa formação, tem lutado muito, está a dar sinais de muita vontade de ganhar e, por isso, perfeitamente capaz de ombrear com o seu adversário desta noite, pois o seu objectivo é, para já, terminar a primeira fase como vencedor do grupo.
Aliás, segundo o treinador, entre a selecção maliana que esteve na Olimpíada continental e a presente no Afrobásquete existe uma total diferença. “Esta é muito mais forte, melhor estruturada e que com o apoio dos espectadores certamente se galvanizará ainda mais. O nosso maior receio é precisamente com a reacção do público do que com o potencial das suas jogadoras. Mesmo assim, estamos preparados, confiamos naquilo que são os nossos pontos fortes, nomeadamente muita agressividade defensiva e rápida transição defesa/ataque.
É irrefutável que Moçambique já está nos quartos-de-final, restando saber se na qualidade de primeiro ou de segundo, o que somente será decidido esta noite, no confronto com o Mali. Ora, perspectivando já os quartos-de-final, Bitcho afirma que é sua finalidade, por enquanto, tentar evitar os colossos do outro grupo, designadamente Senegal, o que é improvável, já que terminará em primeiro, Angola e Nigéria.
“Estamos a equacionar todas as hipóteses, mas não se pode evitar o inevitável: caso não vençamos o Mali, encontraremos Angola ou Nigéria. Portanto, estamos conscientes desta realidade, mas também determinados na prossecução dos nossos objectivos, pois o limite é verdadeiramente o céu” acrescentou.

Programa de jogos
Estádio 26 de Março
16.00 – Guiné-Camarões
18.00 – Angola-Nigéria
20.00 – Mali-Moçambique
22.00 – Tunísia-RD Congo
Pavilhão Modibo Keita
16.00 – Costa do Marfim-Gana
18.00 – Senegal-Ruanda



AFROBÁSQUETE MALI 2011- Seria irracional mudar em tão curto espaço – afirma Carlos Niquice (Bitcho), seleccionador nacional

A INTEMPESTIVA saída do técnico espanhol, no meio de dois grandes eventos, espantou muita gente, chegando-se até a temer complicações do ponto de vista moral no seio do grupo. Porém, Carlos Alberto Niquice diz não sentir esse facto, embora reconheça que uma rendição tem sempre qualquer coisa que se diga. Maputo, Terça-Feira, 27 de Setembro de 2011:: Notícias

“As miúdas têm feito de tudo para esquecer o que se passou em Maputo e estamos agora concentrados no trabalho que temos em Bamako, e que é bastante difícil. Sinto que a equipa está a dar o melhor de si, apesar de imensas dificuldades relacionadas com calor e cansaço. Algumas jogadoras estão em subrendimento, mas estamos a tentar recuperá-las para no momento da verdade ajudarem a equipa a atingir os seus objectivos”, referiu o técnico.
Humildemente, como aliás lhe é peculiar, Bitcho endereçou os parabéns ao seu predecessor, Luiz Lopes Hernández, pelo trabalho que desenvolveu durante os cinco/seis meses em que esteve à frente da selecção. “Tudo o que neste momento estamos a fazer é fruto do que aprendemos do Luiz; este é o legado por si deixado. Nós, como equipa técnica, não mexemos em nada, pois em tão curto espaço seria irracional da nossa parte efectuar profundas modificações. Por isso, o meu muito obrigado a ele. Pessoalmente, aprendi muito dele e acredito que as atletas também aprenderam muito”, reconhece o jovem seleccionador.



AFROBÁSQUETE MALI 2011- Estamos a dar o nosso melhor – segundo Ana Flávia Azinheira

UMA das mais experientes unidades da selecção nacional é Ana Flávia Azinheira, jogadora que tem estado em foco, mercê das suas excelentes exibições. Segundo ela, neste Afrobásquete todas as atletas estão a dar o melhor de si, na perspectiva de mais uma vez proporcionarem alegrias aos moçambicanos, tal como aconteceu durante os Jogos Africanos, apesar de o objectivo das medalhas ter falhado.Maputo, Terça-Feira, 27 de Setembro de 2011:: Notícias

“Temos uma equipa bastaste experiente e com jogadoras que sabem o que querem. Estamos em Bamako com a finalidade de conquistar o título, no entanto, se tal falhar, ou se mesmo não ganharmos nenhuma medalha, não terá sido por falta de brio, de entrega e de competência da nossa parte. Terá sido, isso sim, pela superioridade das adversárias, uma vez que todas as equipas lutam com o objectivo de se qualificarem para os Jogos Olímpicos”, disse Ana Flávia.
Falhado o objectivo de Maputo, não se sentirão pressionadas a redimir-se? A valorosa jogadora explica que uma coisa não tem rigorosamente nada a ver com a outra, até porque, com o aliciante dos Jogos Olímpicos, os países apostaram forte no Afrobásquete, levando para o Mali as suas estelas mais cintilantes. “Estamos a dar o nosso máximo e, tendo aprendido dos erros cometidos nos Jogos Africanos, estamos mais unidas e acredito que atingiremos os nossos objectivos”, ajuntou.



ANGOLA : Angolanas com tarefa difícil frente nigerianas

Angola tem uma tarefa difícil hoje (terça-feira), em Bamako (capital maliana), diante da Nigéria, em jogo da quarta jornada do (grupo B) Campeonato Africano de Basquetebol sénior feminino (Afrobasket2011).


Após triunfo (66-45) sobre os Camarões, no confronto de acerto da primeira jornada da prova, a selecção nacional não encontrará facilidades para ultrapassar as nigerianas que contam com jogadoras fisicamente mais dotadas.
Ao contrário das partidas anteriores, onde perdeu com o Senegal e ganhou, com alguma dificuldade, o Rwanda, neste quarto dia de competição, no pavilhão do complexo desportivo Madibó Keita, as comandadas de Aníbal Moreira deverão utilizar todos os recurso técnicos e tácticos disponíveis para lograrem o êxito.
Embora seja uma tarefa árdua, tudo é possível, a julgar pela melhoria verificada no conjunto, aquando do desafio com as camaronesas, onde já puderam por em prática a sua eficiência defensiva e outras acções fundamentais.
A exemplo, uma maior pressão ao adversário com e sem bola, que a principio mostrava um certo desequilíbrio, fez com que as angolanas chegassem ao intervalo maior com uma vantagem de 18 pontos (38-20).
A elevar este e outros factores, a balança poderá pender para o lado angolano.
Quanto ao adversário, para além dos atributos acima referidos, também possuem atletas com alguma capacidade técnico competitiva, que em certa medida poderão dificultar os propósitos das angolanas.
Um dos factores que poderão influenciar o rendimento das duas equipas é a coincidência de terem os mesmos resultados, tanto Angola como a Nigéria possuem cada uma derrota e duas vitórias.
Em caso de triunfo, a vitoriosa relança-se na luta para a conquista do troféu em posse do Senegal, também do mesmo grupo, e ainda invicta.
A selecção nacional, que tem como objectivo a manutenção ou melhoramento da medalha de bronze da edição2009, em Madagáscar, certamente não terá uma tarefa fácil.
Na prova, Angola somou a segunda vitória consecutiva, depois de, domingo, ter vencido o Rwanda por 67-59. Sábado, na estreia, perdeu diante do Senegal por 42-63.

Terça-feira, para quarta jornada, ainda os confrontos:
Moçambique – Mali
RDCongo – Tunísia
Senegal - Rwanda
Cote D'ivoire - Ghana
Guiné Conakri – Camarões













ANGOLA : Selecção feminina vence a sua congénere dos Camarões

A Selecção Nacional sénior feminina de basquetebol deu ontem um passo importante, rumo à passagem para os quartos-de-final da XXII edição do Campeonato Africano das Nações da categoria (Afrobasket), prova que decorre em Bamako, Mali, ao derrotar a sua similar dos Camarões, por 66-45, em partida de acerta de calendário da primeira jornada da referida competição.

Motivadas com o triunfo do último domingo, frente ao combinado do Rwanda, a quem venceram por 67-59, as pupilas de Aníbal Moreira não deram qualquer facilidade as suas adversárias ao longo dos quarenta minutos. Aliás, depois de tropeçar no sábado, diante do Senegal, campeã africana em título, por expressivos 63-42, a Selecção Nacional, liderada pela dupla técnica Aníbal Moreira/Elisa Pires, melhorou significativamente o seu jogo, fundamentalmente no capítulo defensivo.
Rápidas na transição defesa ataque, onde era privilegiada a circulação da bola em todas as áreas de jogo, as angolanas terminaram o primeiro período em vantagem de oito pontos (25-17). No segundo quarto, a Selecção Nacional esteve algo apática, tendo anotado apenas treze pontos, contra três da sua adversária, o que perfez 38-20, ao cabo dos primeiros vinte minutos.
Na etapa complementar, o conjunto angolano voltou a acertar o seu jogo, quer em termos defensivos, quer em termos ofensivos.A extremo Nacissela Maurício esteve em destaque nesse período, tendo se destacado nos lançamentos a longa distância.A vitória angolana ajusta-se perfeitamente, a julgar por aquilo que as duas selecções produziram ao longo dos quarenta minutos.Com este triunfo, a Selecção Nacional que busca o apuramento directo aos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, ascendeu para a segunda posição do Grupo B, agora com cinco pontos, contra seis do Senegal, que lidera a série.
O Afrobasket de Bamako apura o primeiro classificado para a maior cimeira desportiva mundial (Jogos Olímpicos), ao passo que o segundo e o terceiro classificados irão disputar o Torneio Pré-Olímpico de Paris, França, prova que será disputada em Junho de 2012.
Entretanto, ainda ontem para o acerto de calendário, isto para o Grupo A, as selecções da República Democrática do Congo e Ghana se defrontaram mas, até ao fecho da nossa edição desconhecíamos o resultado final.

Moreira destaca empenho das atletas

O seleccionador nacional, Aníbal Moreira, mostrou-se satisfeito pelo empenho demonstrado pelas atletas durante a partida de ontem, frente aos Camarões, em que o cinco nacional venceu por expressivos 66-45.Em declarações à Rádio Cinco, Aníbal Moreira reafirmou que o intenso calor que se faz sentir em Bamako tem prejudicado o desempenho da Selecção Nacional.
“As minhas atletas estão de parabéns por terem conseguido hoje (ontem) vencer os Camarões. Apesar do resultado ser bastante dilatado o clima não tem sido favorável para nós. Aqui faz muito calor mas graças a Deus temos conseguido super este obstáculo”, disse Aníbal Moreira. Questionado sobre o adversário de amanhã (hoje), Nigéria, para a quarta jornada do Grupo B, o seleccionador nacional afirmou que o objectivo é vencer a fim cimentar o segundo lugar.

Angolanas procuram terceira vitória

Depois de ter cilindrado ontem a sua congénere dos Camarões, por 76-45, a Selecção Nacional procura hoje, a partir das 16h00, no Pavilhão 26 de Março, frente a Nigéria, a sua terceira vitória consecutiva na XXII edição do Campeonato Africano das Nações da modalidade, em partida referente a quarta jornada do Grupo B.
Ao contrário da partida frente aos Camarões, onde as angolanas dominaram do princípio ao fim, hoje, diante da Nigéria, selecção que a par de Angola luta pelo pódio, a Selecção Nacional vai enfrentar imensas dificuldades, dado o potencial da sua adversária. Apesar do intenso calor que se faz sentir em terras malianas, principalmente em Bamako, palco da XXII edição do Campeonato Africano das Nações da “bola ao cesto”, Angola vai procurar hoje alcançar o seu terceiro triunfo e cimentar deste modo o segundo lugar do Grupo B.
Ainda para o Grupo B, os Camarões que ontem perderam frente ao seleccionado angolano, defronta a selecção da Guiné, a partir das 14h00, ao passo que o Senegal, líder invicto, com seis pontos medirá força com a modesta selecção do Rwanda, às 16h00, no Pavilhão dos Desportos.

Mali e Moçambique disputam liderança

As selecções do Mali e de Moçambique discutem hoje, a partir das 18h00, a liderança do Grupo A da XXII edição do Campeonato Africano das Nações de basquetebol em seniores femininos, quando se defrontarem para a quarta jornada da referida competição.
Malianas e moçambicanas partilham a liderança do Grupo A, ambas com seis pontos, fruto de três vitórias cada.
A jogar em casa, a selecção do Mali, vice-campeã africana, apresenta-se como favorita a conquista dos três pontos. Mas, para tal, terá de provar o seu favoritismo nas quatro linhas.Por seu lado, as moçambicanas estão dispostas em neutralizar as acções ofensivas das anfitriãs, e assumir a liderança do Grupo A. Costa do Marfim e Ghana abrem a jornada quatro do Grupo A, ao passo Tunísia e República Democrática do Congo fecham a ronda, isto às 20h00

26 setembro 2011

AFROBÁSQUETE MALI 2011- Ao som de Salif Keita vamos de vento em popa

SALIF Keita é um maliano oriundo de Djoliba, cuja música se encaixa perfeitamente em todo o tipo de gostos. Os seus sons acústicos fazem festa em Bamako e, embalando-se neles, a selecção nacional vai de vento em popa no Afrobásquete-2011, com triunfos briosamente conquistados. Ontem, foi o terceiro consecutivo, diante da Tunísia, pela marca de 69-53.
Num verdadeiro reencontro entre as potências basquetebolísticas do continente, duas semanas após a pomposa festa vivida em Maputo, por ocasião dos X Jogos Africanos, Moçambique é indiscutivelmente um dos candidatos sérios à conquista do título. É verdade que a fase de grupos pode não ser determinante para o futuro, no entanto, ela constituiu um indicativo claro em relação àquilo que irá acontecer quando chegar a etapa decisiva. E, neste caso, a nossa selecção tem estado irrepreensível.
Senão vejamos: depois de uma estreia pouco agradável, na sexta-feira, a despeito da vitória diante da Costa do Marfim por 69-69, após prolongamento, as pupilas de Carlos Alberto Niquice quiseram se juntar ao fim-de-semana festivo que se vive no país, em comemoração do Dia das Forças Armadas, com exibições de se lhe tirar o chapéu. No sábado, foi agradabilíssimo o comportamento das nossas atletas, não somente expresso no inequívoco triunfo sobre RD Congo pela marca de 76-55 como também na forma como o conjunto actuou, na sua globalidade, dando razão a ela própria sobre as excelentes qualidades que possui.
Se as congolesas já eram nossas conhecidas, porquanto foram adversárias derrotadas em Maputo, já as tunisinas encerravam uma incógnita que somente no terreno poderia ser decifrada. E tal aconteceu ontem, com as moçambicanas a não oferecerem tempo rigorosamente nenhum para que as magrebinas pudessem esgrimir os seus argumentos. A estratégia de “entrar a matar” só beneficiou plenamente a equipa, que chegou a desfrutar de uma vantagem de 21 pontos, para depois relaxar e permitir à Tunísia alguma recuperação.
À excepção de Deolinda Ngulela, o pulmão da equipa, que se ressentiu de uma ligeira lesão contraída no sábado, as unidades nucleares encheram o seu peito de orgulho pela forma como jogavam. Com Leia Dongue (Tanucha) destemida como sempre e a ganhar a maior parte dos ressaltos, Deolinda Gimo a acertar nos lançamentos, a selecção lançou-se para uma actuação a todos os títulos deslumbrante.
Aliás, tendo também Ana Flávia Azinheira, Anabela Cossa, Cátia Halar e Ruth Muianga em óptimo estado, o resto foi se impor diante das tunisinas, que na altura de pouco rendimento das moçambicanas, movido pela grande margem pontual que tinham, quiseram dar um arzinho da sua graça, porém, em vão.
Certamente com saudadas do maravilhoso público que sempre encheu os pavilhões do Desportivo e do Maxaquene, para no fim e em uníssono cantar o popular “salani”, ou seja, adeus, as moçambicanas não fugiram daquilo que já é sai imagem de marca: uma ponta final muitíssimo bem conseguida e com algum “show” de permeio, sob o acústico e agradável som de Salif Keita, o homem de Djoliba que, rejeitado pela própria família durante a infância, devido ao facto de ser “albino”, com a sua música tornou-se no cidadão maliano mais internacional da época contemporânea.

Atenção ao Mali

Depois da reedição, sábado, da final dos Jogos Africanos, entre Senegal e Angola, em que as “leoas” voltaram a ganhar, Moçambique e Mali protagonizam amanhã o segundo encontro entre dois candidatos à conquista do Afrobásquete-2011. Havia no seio de todos os participantes na prova algum receio em relação às malianas, uma que não se apresentaram com a equipa principal na Olimpíada continental, preferindo um estágio na França, tendo como objectivo a renovação do título e consequente apuramento para os Jogos Olímpicos de Londres-202.
Porém, em função daquilo que até aqui se viu, as anfitriãs não estão tão fortes como se vaticinava. Apresentam, sim, um time à altura de ganhar o campeonato, mas nada de extraordinário que possa apoquentar os seus adversários. Pois, é este Mali que amanhã se digladiará com as moçambicanas, para a discussão do primeiro lugar do Grupo “A”, já que ambos os conjuntos somam por vitórias os jogos disputados até ontem. O factor casa pode vir a ter peso para as malianas, no entanto, estamos em crer que a nossa selecção discutirá a vitória até às últimas consequências.
O Senegal, medalha de ouro nos Jogos Africanos, dispensa qualquer tipo de apresentação, pois saiu de Maputo com o mesmo charme directamente para Bamako. Após vencer Angola pela segunda vez, ontem, obteve um resultado que certamente ficará na história: 99-32 frente à Guiné.
Hoje, cumpre-se o primeiro dia de descanso geral na prova, mas realizar-se-á um jogo de acerto do calendário, entre Angola e Camarões, a contar para a primeira jornada. Foi na altura adiado devido à chegada tardia das angolanas à capital do Mali.

Tanucha rainha dos pontos
A SUA incrível capacidade de briga, aliada a uma humildade traduzida numa ascensão por ela mesma criada, primeiro no Desportivo – ela agora está na Liga Muçulmana – e depois na selecção, onde ganhou o lugar por mérito próprio, Leia Dongue, Tanucha na bola-ao-cesto, conquistou a simpatia do público durante os Jogos Africanos, chegando-se, inclusive, a gritar-se o seu nome naquelas ocasiões em que o técnico, inexplicavelmente, deixava-a no banco.
Por terras malianas, embora os adeptos da turma moçambicana sejam praticamente inexistentes, Tanucha vai merecendo o destaque necessário e a cotar-se como o verdadeiro “abono de família” da equipa, com a sua mão certeira. Nos três desafios até aqui efectuados, Moçambique marcou 213 pontos, tendo a debutante jogadora marcado 50, uma cifra realmente a ter em conta, sobretudo porque o seu talento também se expressa debaixo da tabela.
Em relação às outras atletas, Deolinda Ngulela, que ontem não se exibiu dentro dos padrões a que nos habituou, devido a queda que teve no sábado, prejudicando-lhe a movimentação do joelho, regista 29 pontos. Por seu turno, Deolinda Gimo, Ana Flávia Azinheira e Cátia Halar têm 24 cada e Valerdina Manhonga 23 pontos.

Alexandre Zandamela, em Bamako

ANGOLA : Angolanas vencem rwandesas

Angola redimiu-se da derrota na estreia do Afrobasket2011, ao vencer hoje, em Bamako, o Rwanda, por 67-59, em jogo da terceira jornada (grupo B) do Campeonato Africano de Basquetebol sénior feminino.

No desafio decorrido no pavilhão 26 de Março, as angolanas tiveram de se empregar a fundo para conseguirem o triunfo, na medida em que sempre estiveram em desvantagem no resultado.
Já no primeiro quarto, as comandadas de Aníbal Moreira perdiam por 8-21, numa clara ilustração da superioridade das rwandesas.
Ainda no segundo período, o resultado apontava para 23-32 a favor do adversário, que sempre teve como arma principal os lançamentos de três pontos. Para isso, era marcadora de serviço Williams Monique, com 18 pontos, batendo na concorrência a angolana Nacissela Maurício (15).
Após esforço titânico, a selecção nacional chegou ao terceiro quarto com vantagem mínima (48-47). Na fase derradeira ainda se deixou ultrapassar, mas conseguiu terminar vitoriosa.
Assim, ao redimirem-se da primeira derrota, sábado, frente ao Senegal, campeão em título, por 42-63, estão lançadas as possibilidades de melhoramento do terceiro lugar da edição2009, no Madagascar.

Quanto ao grupo A, realce para o terceiro triunfo de Moçambique frente à Tunísia, por 69-53. Segunda-feira, dia reservado ao descanso, Angola joga com os Camarões, em acerto de calendário. Também defrontam-se Ghana e RD Congo

ANGOLA : Angola acerta hoje calendário com Camarões

A Selecção Nacional sénior feminina de basquetebol defronta hoje, a partir das 14h00, no Pavilhão 26 de Março, em Bamako, Mali, a sua similar dos Camarões, em partida de acerto à primeira jornada do Grupo B da fase preliminar da XXII edição do Campeonato Africano das Nações, Afrobasket, prova selectiva aos Jogos Olímpicos de Londres de 2012.




Entretanto, a competição regista hoje a primeira pausa colectiva, dia em que as selecções de Angola, Camarões, Ghana e República Democrática do Congo vão aproveitar para acertar o calendário dos grupos A e B, respectivamente.A Selecção Nacional, que não defrontou os Camarões na primeira jornada, disputada na sexta-feira, em virtude de ter chegado tarde ao palco da competição, vai mais uma vez tentar superiorizar-se frente ao seu adversário, depois de já o ter feito nos X Jogos Pan-africanos de Maputo, onde o cinco nacional arrebatou a medalha de prata.
Apesar de não existirem dois jogos iguais, as pupilas de Aníbal Moreira, que procuram a qualificação directa para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, apresentam-se, a priori, como as principais favoritas à conquista da vitória. Mais fortes em termos de constituição física, o seleccionado angolana vai seguramente apostar na técnica individual para suplantar a selecção dos Camarões.
Ainda para acerto de calendário, as selecções do Ghana e da República Democrática do Congo batem-se hoje, a partir das 16, em partida referente à primeira jornada do Grupo A.Sábado, para a segunda jornada, a Selecção Nacional baqueou diante da sua similar do Senegal, por expressivos 63-42. Ontem, o cinco nacional voltou a entrar em cena frente ao seleccionado do Ruanda mas, até ao fecho da nossa edição, desconhecíamos o resultado final.

Técnico senegalês realça qualidades das angolanas
O treinador da selecção senegalesa de basquetebol feminino, Mamadou Mustapha, considerou no sábado, na capital maliana (Bamako), as angolanas uma potência ascendente no continente, apesar da derrota diante da sua equipa, por 42-63, em jogo da segunda jornada (Grupo B) do Campeonato Africano da modalidade (Afrobasket2011).
Ao falar à imprensa no final do desafio no pavilhão 26 de Março, o treinador referiu que Angola tem vindo a evidenciar um basquetebol com características técnico competitivas que lhe poderão proporcionar muitos êxitos nos próximos tempos. “Nós vencemos o jogo, mas temos a plena consciência que defrontámos uma boa equipa.
Angola é uma potência emergente no feminino e com grandes margens de progresso e ascensão. Por isso, é preciso ter uma atenção especial a este adversário”, disse. Acrescentou que o triunfo diante de Angola serve de impulso aos objectivos da revalidação do título continental, conquistado na prova de Madagáscar, em 2009, em que Angola ficou com a medalha de bronze.

Moçambique soma segunda vitória
A selecção de Moçambique conseguiu a sua segunda vitória no Afrobasket 2011, ao derrotar no sábado, na capital maliana (Bamako), a sua similar da República Democrática do Congo, por 76-55, no jogo da segunda jornada (grupo A) do Campeonato Africano de Basquetebol sénior feminino.
Ao intervalo maior, as raparigas do Índico já detinham uma vantagem de 14 pontos (43-29), não dando possibilidades às congolesas.No arranque da prova, que aconteceu na sexta-feira, no pavilhão 26 de Março, as moçambicanas triunfaram com alguma dificuldade sobre a Costa do Marfim, por 69-65.



25 setembro 2011

AFROBASKET MALI 2011 : Treinador senegalês realça qualidades das angolanas

O treinador da selecção senegalesa de basquetebol feminino, Mamadou Mustapha, considerou sábado, na capital maliana (Bamako), as angolanas de potência ascendente no continente, apesar da derrota diante da sua equipa, por 42-63, em jogo da segunda jornada (Grupo B) do Campeonato Africano da modalidade (Afrobasket2011).

Ao falar à imprensa no final do desafio no pavilhão 26 de Março, o treinador referiu que Angola tem vindo a evidenciar um basquetebol com características técnico competitivas que lhe poderão proporcionar muitos êxitos nos próximos tempos.
   “Nos vencemos o jogo, mas temos a plena consciência que defrontamos uma boa equipa. Angola é uma potência emergente no feminino e com grandes margens de progresso e ascensão. Por isso, é preciso ter uma atenção especial a este adversário”, disse.
Acrescentou que, o triunfo diante de Angola serve de impulso aos objectivos da revalidação do título continental, conquistado na prova de Madagáscar, em 2009, em que Angola ficou com a medalha de bronze.

Angola defronta Rwanda no terceiro dia de competições

Angola defronta hoje, na capital maliana (Bamako), o Rwanda, em jogo da terceira jornada (grupo B) do Campeonato Africano de Basquetebol sénior feminino (Afrobasket2011).

Após terem averbado a sua primeira derrota, sábado, diante do Senegal, por 42-63, as comandadas do treinador Aníbal Moreira, terão a oportunidade de se redimirem do desaire da estreia na competição.
A Selecção Nacional devia abrir a sua campanha, sexta-feira, com os Camarões, não acontecendo por ter ficado três dias retido na Etiópia, por falta de voo de ligação para Bamako, o que obrigou a alteração do seu calendário competitivo.
O Senegal é o detentor do título, enquanto que Angola conquistou a medalha de bronze da edição2009, no Madagáscar.
Ainda para hoje, estão programados os seguintes jogos:
Moçambique – Tunísia
RDCongo – Cote D'Ivoire
Senegal – Guiné Equatorial
Mali – Ghana
Nigéria – Camarões













ANGOLA : Angolanas iniciam com derrota diante das senegalesas

Angola iniciou da pior forma o Afrobasket2011, ao perder sábado, na capital maliana (Bamako), com o Senegal, por 42-63, no jogo da segunda jornada (grupo B) do Campeonato Africano de Basquetebol sénior feminino, disputado no Pavilhão 26 de Março.

Já no intervalo maior, as comandadas do treinador Aníbal Moreira encontravam-se em desvantagem de seis pontos (26-32), em função de uma melhor eficiência das jogadoras adversárias.
Após um primeiro período aterrador das senegalesas, com o já desfavorável 8-17, as angolanas pecavam bastante no jogo exterior, onde não conseguiam concretizar o lançamento de longa distância.
Em função deste defeito, as pupilas do treinador Mamadou Mustapha aproveitaram para concretizar os seus intentos, utilizando positivamente as penetrações, ressaltos e lançamentos de dois e três pontos, que lhes possibilitou distanciarem-se cada vez mais nos números do placar.
No terceiro período, o resultado foi de 33- 49, numa clara demonstração de que as senegalesas estavam dispostas a não deixar os seus créditos em “mãos” alheias.
Assim, na entrada do quarto e último período, mesmo com alguma tentativa de se aproximarem na contagem, foram as opositoras das angolanas que tiveram maior valia competitiva, numa expressa liderança da base Astou Traore, que foi a mais produtiva do jogo com 12 pontos.
Na formação angolana destaque para as basquetebolistas Luísa Tomás, Astride Vicente e Catarina Camufal, todas com sete pontos cada, mas, insuficiente para evitar a derrota da sua equipa.
Em certos momentos do confronto, as angolanas apresentaram-se um pouco apáticas, talvez em resultado de algum cansaço, depois de terem permanecido três dias retidos na capital etíope (Addis Abeba), por falta de voo de ligação a Bamako.
A situação, que fez com que apenas chegassem no dia de abertura do evento, sexta-feira, motivou o adiamento do desafio da primeira jornada com os Camarões. Enquanto que, as senegalesas já mais rodadas após baterem as nigerianas, por 86-62.
O Senegal é o campeão em título, e Angola conquistou a medalha de bronze da prova, em 2009, no Madagáscar.
Com este seu segundo triunfo no Afrobasket e também entre ambos, depois dos Jogos Africanos de Maputo, em Moçambique, com as angolanas medalhistas de prata e as senegalesas de ouro, fica desfeita o “teima” antes existente.
Anteceder a este embate, neste segundo dia de competição, defrontaram-se Moçambique - RDCongo (76-43), Nigéria – Guiné Equatorial (60-31), e Cote D'Ivoire – Mali (44 -57).
Hoje, domingo, Angola enfrenta o Rwanda, e o Senegal a Guiné Equatorial.



ANGOLA : Huambo vai acolher Supertaça em Novembro

A província do Huambo acolhe a 5 de Novembro a XIX edição da Supertaça Vladimiro Romero entre as equipas do Atlético Petróleos de Luanda, campeão nacional em título, e o Clube Recreativo e Desportivo do Libolo do Kwanza-Sul. Depois de ter passado nas cidades de Cabinda e Benguela, a direcção da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), liderada por Gustavo Vaz da Conceição, decidiu este ano levar a competição que visa homenagear a figura do malogrado professor Vladimiro Romero ao Planalto Central, província que acolheu o acto central do Dia Nacional do Basquetebol, assinalado a 18 de Maio último.
De acordo ainda com o comunicado a que tivemos acesso, proveniente do órgão reitor da modalidade, a 17ª edição da Supertaça sénior feminina entre as formações do Grupo Desportivo Interclube e 1º de Agosto será disputada a 1 de Novembro, na capital do país, Luanda. Por sua vez, a 27ª edição da Taça de Angola a nível de senhoras será jogada no dia 7 de Novembro, em Luanda, estando o sorteio da referida competição marcada para o dia 3 desse mês, às 15h00, nas instalações da Federação Angolana de Basquetebol, no Complexo da Cidadela Desportiva, em Luanda.
A 34ª edição do Campeonato Nacional de Basquetebol em seniores masculinos, vulgo BAI Basket, arranca a 18 de Novembro. O sorteio da prova realiza-se no dia 3 de Novembro, às 15h00, nas instalações da FAB, ao passo que a reunião técnica está marcada para dia 7, à mesma hora. O Campeonato nacional de femininos começa a 7 de Dezembro. O sorteio realiza-se dois dias antes, nas instalações da FAB, a partir das 16h00. Entretanto, a 24ª edição da Taça de Angola em seniores masculinos disputa-se a 6 de Março de 2012, nas províncias de Luanda, Cabinda e Kwanza-Sul. O sorteio é feito no dia 10 de Fevereiro, às 15h00, nas instalações da FAB.

Selecção de Moçambique surpreende Costa do Marfim

Contra todas as expectativas, a selecção de Moçambique venceu na sexta-feira a sua similar da Costa do Marfim, por difíceis 69-65, em partida referente à primeira jornada da fase preliminar do Grupo A da 22ª edição do Campeonato Africano das Nações de Basquetebol em seniores femininos, vulgo Afrobasket, prova que decorre em Bamako, Mali. Apesar da vitória, a partida ficou marcada pelo signo do equilíbrio. Ainda para o Grupo A, o Mali derrotou a Tunísia, por 69-41.
No Grupo B, o Ruanda não teve dificuldades em vergar a Guiné, por expressivos 69-35, ao passo que o Senegal bateu a Nigéria, por 86-62. Ontem, foi disputada a segunda jornada. A Selecção Nacional jogou diante da sua congénere do Senegal mas, até ao fecho da nossa edição, desconhecíamos o resultado final. O Campeonato Africanos das Nações é selectivo aos Jogos Olímpicos de Londres.

24 setembro 2011

AFROBÁSQUETE MALI 2011- Vontade supera vicissitudes

FOI uma estreia indiscutivelmente vitoriosa e, em cascata, promissora para os objectivos da Selecção Nacional de Femininos na 22ª edição do Afrobásquete Mali-2011, que arrancou ontem em Bamako. Uma estreia com um triunfo frente à Costa do Marfim pela marca de 69-65, em partida do grupo “A” realizada no Pavilhão dos Desportos Modibo Keita, mas que não foi de todo agradável para os moçambicanos, pois a equipa não apresentou um basquetebol de encher o olho, à semelhança daquilo que nos haviam habituado nos X Jogos Africanos de Maputo-2011.Maputo, Sábado, 24 de Setembro de 2011:: Notícias


Aliás, esta selecção, em função das suas excepcionais exibições na Olimpíada continental, está absolutamente condenada a não falhar no Mali e qualquer exibição será inevitavelmente comparada aos seus feitos na capital moçambicana. Por isso, embora ontem tenha ganho ao quarto classificado do campeonato anterior, o facto de não ter tido aquele charme de há duas semanas diminuiu-lhe alguns créditos.
A formação treinada por Carlos Alberto Niquice (Bitcho) esteve muitos furos abaixo das suas reais capacidades e permitiu que a Costa do Marfim ganhasse confiança e partisse para uma vantagem de sete pontos nos primeiros minutos. Ainda assim, as nossas jogadoras conseguiram fazer um “forcing” para chegar no final do primeiro período com uma desvantagem de apenas quatro pontos: 11-15.
No segundo período, a equipa esteve melhor e chegou a ter vantagem, mas voltou a denotar uma quebra no rendimento de muitas jogadoras. E aí, sem surpresas, as marfinenses lograram chegar ao intervalo com a partida empatada 27-27.
O cenário não mudou muito no terceiro período, no qual a selecção revelou-se muito apática e não conseguiu mostrar o favoritismo que levava antes da partida. A Costa do Marfim foi fazendo o seu jogo, voltando a ter vantagem no desafio. No entanto, as coisas mudaram no início do quarto período, quando a equipa moçambicana entrou com mais atitude e dominou os acontecimentos.
Só que, quando se pensava que o jogo estava resolvido, a equipa de arbitragem entrou m cena: primeiro, assinalando uma falta de Deolinda Ngulela que dava três lançamentos livres à Costa do Marfim; segundo, mesmo sobre o apito final, quando a equipa nacional vencia apenas por um ponto, foi assinalada uma falta a Ana Flávia Azinheira. Por sorte, a jogadora marfinense concretizou só um lançamento e o encontro foi ao prolongamento, com o resultado em 58-58.
Neste período, Moçambique esteve muito melhor concentrado e aproveitou-se do cansaço físico do seu adversário, conseguindo uma vitória por 69-65.
Hoje, a equipa nacional defronta a RD Congo, no Estádio 26 de Março, a partir das 14.00 horas locais (16.00 de Maputo).

ANGOLA : Selecção femenina defronta o Senegal

As selecções de Angola e do Senegal defrontam-se hoje, a partir das 20h00, no Pavilhão 26 de Março, em partida referente à segunda jornada da fase preliminar do Grupo B do XXII Campeonato Africano das Nações em seniores femininos (Afrobasket), prova que ontem arrancou na capital maliana, Bamako. A partida desta noite é a reedição da final dos Jogos Africanos de Maputo. Em menos de 20 dias, angolanas e senegalesas voltam a cruzar-se pela terceira vez, depois de se terem defrontado em duas ocasiões nos X Jogos Africanos.

Depois de ter vencido, na fase preliminar, a sua similar do Senegal, as pupilas de Aníbal Moreira, baquearam na final frente às senegalesas, que conquistaram o ceptro. A partida de mais logo pode ser, por isso, um ajuste de contas. Apesar das senegalesas estarem reforçadas com atletas que actuam na WNBA (Liga Norte Americana de Basquetebol feminino) e que falharam os Jogos Africanos, a prélio de mais logo é de difícil prognóstico, a julgar pelo potencial do cinco nacional, que nos últimos tempos tem melhorado a sua performance.
As angolanas, que vão fazer a sua estreia na competição, em virtude de terem chegado tarde ao palco da competição, tendo falhado o prélio da primeira jornada, em que iriam defrontar a selecção dos Camarões, estão preparadas para ultrapassar a sua similar do Senegal, campeã africana em título. Ainda para o Grupo B, os Camarões defrontam a sua similar do Ruanda, ao passo que a Nigéria mede forças com a Guiné.
Já no Grupo A, a República Democrática do Congo defronta a sua congénere de Moçambique, a selecção do Mali, vice-campeã africana, joga com a Costa do Marfim, enquanto o Ghana mede forças com a Tunísia, no fecho da jornada número dois. A Selecção Nacional vai em busca da qualificação directa aos Jogos Olímpicos de Londres, prova a disputar-se em 2012. Em 2009, o cinco nacional quedou-se na terceira posição.



23 setembro 2011

AFROBÁSQUETE DE FEMININOS MALI 2011- Maputo foi trampolim para ouro em Bamako?

NA “catedral”, a histórica noite de 10 de Setembro terminou em pesadelo, quando as fantásticas senegalesas interromperam o nosso destino de chegar à final e, consequentemente, o lindo sonho da medalha de ouro nos Jogos Africanos. Duas semanas depois, o sonho das nossas meninas se renova em Bamako, a partir de hoje palco do Afrobásquete.


Rebuscadas energias e agora com a lição melhor apreendida, em função do conhecimento real do valor das adversárias, a selecção nacional apresenta-se a partir desta tarde, no Afrobásquete Mali-2011, como uma das fortes candidatas ao título, numa prova que se perspectiva bastante renhida, tendo em conta que o vencedor se qualifica para os Jogos Olímpicos de Londres-2012, facto cobiçado por todos os participantes.
Integrado no Grupo “A”, Moçambique estreia-se na competição diante da Tunísia, que juntamente com Gana e Guiné, são as três formações que não marcaram presença nos X Jogos Africanos Maputo-2011. A partida realiza-se às 13.00 horas de Bamako (15.00 do Maputo), no Pavilhão dos Desportos Modibo Keita, com a turma nacional a apresentar-se como favorita, considerando o melhor nível competitivo de que dispõe.
Orientada por Carlos Alberto Niquice (Bitcho), após a “chicotada psicológica” que ditou o afastamento do espanhol Luiz Hernández, ao falhar o objectivo de uma medalha na Olimpíada continental, a nossa equipa encontra-se no Mali com 11 atletas, designadamente Deolinda Ngulela, Ana Flávia Azinheira, Anabela Cossa, Valerdina Manhonga, Deolinda Gimo, Leia Dongue, Cátia Halar, Ruth Muianga, Odélia Mafanela, Ondina Nhampossa e Filomena Micato, esta última chamada após terem sido preteridas Zinóbia Machanguana e Carla Silva.
Entre as selecções participantes neste campeonato existe um conhecimento mútuo, sendo que a única incógnita reside no Mali, campeão africano, que no Maputo não apresentou a sua equipa principal, ao privilegiar o estágio na França, tendo como propósito a renovação do título. Senegal, medalha de ouro nos Jogos Africanos, Angola, prata, Nigéria, bronze, e Moçambique, quarto classificado, são os outros conjuntos com os olhos postos no passaporte para Londres-2012.
Será, pois, uma luta sem tréguas, a partir já da primeira fase, visto que algumas destas formações estão adstritas no mesmo grupo. No “A”, encontram-se Mali e Moçambique, que se baterão com Tunísia, RD Congo, Gana e Costa do Marfim, enquanto Senegal, Angola e Nigéria, no chamado “grupo da morte”, terão pela frente Camarões, Ruanda e Guiné.
Hoje, na jornada inaugural, para além de Moçambique defrontar Tunísia, antes, no mesmo recinto, estarão frente-a-frente Ruanda e Guiné. Já no Estádio 26 de Março, RD Congo jogará com Costa do Marfim e Camarões enfrentará Angola.
A cerimónia de abertura está marcada para 17.30 horas do Maputo, no Estádio 26 de Março, com a presença do Chefe do Estado maliano, Amadou Toumani Touré. Depois dos discursos da praxe e de alguns momentos culturais, o dia fechará com os embates Mali-Gana e Senegal-Nigéria.

ANGOLA : Angola adia estreia no Africano

A estreia de Angola no Afrobasket sénior feminino do Mali, que hoje arranca, apenas deve acontecer amanhã, devido à hora tardia em que as angolanas chegaram à capital maliana. Angola, que hoje tinha pela frente a formação dos Camarões, partiu para o campeonato com o objectivo de chegar à final e lutar pela medalha de ouro, facto que a acontecer é inédito no historial da bola ao cesto do país, a nível das senhoras.


O “cinco” angolano está inserido no grupo B, ao lado das selecções da Nigéria, Ruanda, Guiné-Conacrky, Camarões e Senegal, enquanto o Mali, país anfitrião, Ghana, Costa do Marfim, Tunísia, Moçambique e República Democrática do Congo são os integrantes do grupo A. Amanhã, na segunda jornada, a selecção angolana defronta o conjunto do Senegal, selecção com a qual perdeu na final dos Jogos Africanos disputados em Maputo e com a qual deve, por isso mesmo, resolver alguns pendentes.
Em Bamako, cerca de 300 pessoas (jogadoras e dirigentes) são aguardadas para a prova que tem como palco o estádio 26 de Março e que deve ser aberta pelo Chefe de Estado maliano, Amadou Toumani Touré. Segundo os organizadores, o Mali está pronto a 100 por cento para acolher o torneio, previsto para 23 de Setembro a 2 de Outubro. A comissão para os alojamentos reservou seis hotéis.

O hotel Olympe, situado na comuna V do distrito de Bamako, vai acolher as equipas do Grupo B, ao passo que as do Grupo A são hospedadas no Grand Hotel de Bamako, no centro administrativo e comercial, na comuna II do distrito de Bamako e a equipa maliana é instalada na Résidence Marigot. Os bilhetes postos no mercado são 26 mil, incluindo quatro mil bilhetes permanentes.
Calendário da 1ª fase

1ª JORNADA-23-09
RDC-Costa do Marfim (A)
Ruanda-Guiné-Conacrky (B)
Moçambique-Tunísia (A)
Camarões-Angola (B)
Mali-Ghana- (A)
Senegal-Nigéria (B)

2ª JORNADA-24-09
Ghana-Tunísia (A)
RDC-Moçambique (A)
Nigéria-Guiné- (B)
Camarões-Ruanda (B)
Costa do Marfim-Mali (A)
Senegal-Angola (B)

3ªJORNADA-25-09
Ghana-RDC (A)
Nigéria-Camarões (B)
Senegal-Guiné (B)
Angola-Ruanda (B)
Mali-Tunísia (A)
Costa do Marfim-Moçambique (B)
4ª JORNADA 27-09
Costa do Marfim-Ghana (A)
Guiné-Camarões (B)
Senegal-Ruanda (B)
Angola-Nigéria (B)
Mali-Moçambique (A)
Tunísia-RDC (A)

5ª JORNADA 28-09
Moçambique-Ghana (A)
Guiné-Angola (B)
Tunísia-Costa do Marfim (A)
Ruanda-Nigéria (B)
RDC-Mali (A)
Camarões-Senegal (B)



22 setembro 2011

ANGOLA : Atletas recebem 30 mil dólares caso conquistem o campeonato

As jogadoras da selecção nacional de basquetebol sénior feminina, que vão disputar o Campeonato Africano em Bamako (Mali), de 23 Setembro a 2 de Outubro, serão premiadas com 30 mil dólares cada, caso conquistem o título continental. O facto foi anunciado na terça-feira em Luanda, durante a cerimónia de despedida, pelo empresário angolano Silveste Kulumba, que se comprometeu a recompensar as atletas que recentemente terminaram na segunda posição nos Jogos Africanos.

Explicou que a oferta é válida só para a conquista do título continental. “O compromisso é meu, mas é valido apenas para o primeiro lugar. Sei que é uma equipa forte e tudo fará para levar bem alto o nome de Angola”, sublinhou. O acto, presidido pelo ministro da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba, teve lugar na piscina do Alvalade e contou também com a presença dos membros da direcção da Federação Angolana de Basquetebol (FAB) e convidados.
O conjunto nacional, que tenta melhorar o terceiro lugar alcançado em 2009, integra o grupo B, com o Senegal, Guiné Equatorial, Nigéria, Camarões e Ruanda. Constituem o grupo orientado tecnicamente por Aníbal Moreira as atletas Catarina Camufal, Felizarda Jorge, Ângela Cardoso, Fineza Eusébio, Cristina Matiquite, Sónia Guadalupe, Luísa Tomás, Astrida Vicente, Nacissela Maurício, Nadir Manuel, Nguendula Filipe e Luzia Simão.

Capitã enaltece iniciativa

A capitã da selecção nacional sénior feminina de basquetebol, Nacissela Maurício, enalteceu em Luanda, a iniciativa do empresário angolano Silvestre Kulumba em pagar 30 mil dólares a cada jogadora, caso vençam o campeonato africano das nações Afrobasket/2011, que se realiza em Bamako (Mali ), de 23 Setembro a 2 de Outubro.
Falando à imprensa na cerimónia de despedida, na capital do país, disse que a classe precisava desta motivação para aumentar os níveis de confiança na vitória. “Não é pelo valor, mas pela força que pediram para o grupo ter e melhorar o terceiro lugar de 2009, visto que reconheceram o feito nos Jogos Africanos”, asseverou.
A capitã salientou, em nome do grupo, que a conquista do título é uma das grandes ambições do colectivo, desde o dia em que começaram a trabalhar em prol do Afrobasket/2011. Nacissela Maurício disse, em relação às três jogadoras jovens enquadradas na selecção (Cristina Matiquiti, Luzia Simão e Fineza Eusébio), ser importante, porque estão a enquadrar-se naquilo que são os objectivos da equipa técnica.

Conjunto Nacional motivado para o título

O técnico da selecção nacional sénior feminina de basquetebol, Aníbal Moreira, afirmou em Lunada que o seu grupo está motivado para chegar mais longe, no campeonato africano das nações Afrobasket/2011. Falando à imprensa, durante a cerimónia de despedida com o ministro da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba, disse que partem confiantes que vão melhorar o lugar alcançado na edição passada.
Segundo Aníbal Moreira, a tarefa não é fácil, mas garante que se vai dar o máximo para que o nome dos angolanos continue a estar na mó de cima e conquistar o mais esperado. "Conquistámos a segunda posição nos Jogos Africanos com muita luta e determinação. Vamos agora com o compromisso do Afrobasket/2011, com o pensamento de melhorar o terceiro lugar alcançado em 2009”, asseverou. A cerimónia conta ainda com a presença dos membros da direcção da Federação Angolana de Basquetebol (FAB) e convidados.

Mali assegura todas as condições para o Afrobasket em femininos
Campeonato africano começa amanhã em Bamako.Cerca de 300 pessoas (jogadores e dirigentes) são aguardadas em Bamako, onde amanhã arranca o Campeonato Africano das Nações de Basquetebol (Afrobasket) feminino, no estádio 26 de Março, sob a presidência do chefe do Estado maliano, Amadou Toumani Touré, soube a PANA junto da Comissão Nacional de Organização. Segundo os organizadores, o Mali está pronto a 100 por cento para acolher o torneio, previsto para o período de 23 de Setembro a 2 de Outubro.
Seis hotéis foram reservados pela comissão para os alojamentos. O hotel Olympe, situado na comuna V do distrito de Bamako, vai acolher as equipas do Grupo B, ao passo que as do Grupo A ficam hospedadas no Grand Hôtel de Bamako, no centro administrativo e comercial na comuna II, do distrito de Bamako e a equipa maliana fica instalada na Résidence Marigot.
No total, 26 mil bilhetes vão ser postos à venda, incluindo quatro mil bilhetes permanentes. Cerca de 100 jornalistas estrangeiros receberam acreditação do Secretariado da FIBA-África para assegurar a cobertura da 22ª edição do Campeonato Africano das Nações de Basquetebol (Afrobasket) feminino. Segundo um responsável da comissão organizadora, citado pela agência PANA, a nível da rádio e da imprensa apenas um jornalista pode ser acreditado por órgão, tendo em conta as exigências da FIBA-África.
Todos os jogos vão ser transmitidos em directo pelo Gabinete de Rádio Televisão do Mali (ORTM), ao passo que a cadeia privada Africable começou a divulgar, na segunda-feira, emissões de 26 minutos consagradas ao evento. O Afrobasket feminino de 2011 vai ser disputado por 12 equipas repartidas em dois grupos. O Grupo A integra o Mali, a Tunísia, o Ghana, a Costa do Marfim, Moçambique e a República Democrática do Congo, enquanto o Senegal (campeão em título), Angola, Nigéria, Camarões, Ruanda e a Guiné estão no Grupo B