ANGOLA : Militares cumprem férias natalícias
Paulo Macedo, técnico principal do Clube Central das Forças Armadas Angolanas, dispensou os seus atletas a fim de passarem a quadra festiva junto das respectivas famílias.
A equipa rubro-negra reabre as oficinas no dia 2 de Janeiro de 2014, segundo fez saber Sílvio Lemos, director para o basquetebol daquela agremiação desportiva.
“O técnico Paulo Macedo decidiu dispensar o grupo em face da quadra festiva, e no dia 2 de Janeiro a equipa regressa ao trabalho no máximo da sua força”, revelou Sílvio Lemos, antigo internacional angolano, hoje, nas vestes de director para o basquetebol do 1º de Agosto.
Com a consumação da conquista da XXVIII edição da Taça dos Clubes Campeões Africanos da “bola ao cesto”, por sinal, oitavo título para o clube militar, segundo consecutivo do técnico angolano, Paulo Macedo, as baterias estão agora viradas para a XXXVI edição do Campeonato Nacional, BAI Basket, e a Taça de Angola respectivamente.
Sílvio Lemos reiterou a vontade da sua colectividade em arrebatar, quer o BAI Basket, quer a Taça de Angola, por sinal, as duas únicas provas que restam para encerrar a época desportiva 2013-2014.
De acordo com aquele responsável, a formação militar não pode fugir das suas responsabilidades, por se tratar de um crónico candidato em todas em todas as competições que disputa.
“O 1º de Agosto é sempre um crónico candidato em todas as provas que disputa, por isso, não podemos fugir desta responsabilidade. Depois de termos conquistado a Taça dos Clubes Campeões Africano de forma brilhante as nossas baterias estão viradas agora para o Campeonato Nacional e a Taça de Angola, competições que pretendemos ganhar no próximo”, asseverou o director para o basquetebol do Clube Central das Forças Armadas Angolanas.
A equipa militar é a actual campeã nacional em título, ao passo que o Petro de Luanda, de Lazare Adingono, é o detentor da Taça de Angola.
REGRESSO
Moore está recuperado da lesão
Depois de ter falhado a disputa da fase final da XXVIII edição da Taça dos Clubes Campeões, por lesão, Reggie Moore, extremo poste, está já recuperado e vai integrar o grupo de trabalho na reabertura das oficinas, de acordo com Sílvio Lemos, director para o basquetebol do grémio militar.
“Felizmente o Reggie Moore já está recuperado da lesão que o obrigou a estar ausente durante a disputa da XXVIII edição da Taça dos Clubes Campeões Africanos.
Antes mesmo de a equipa regressar da Tunísia o atleta já estava a treinar com os juniores. No dia 2 de Janeiro quando a equipa principal regressar aos trabalhos Reggie Moore também está à disposição do técnico Paulo Macedo”, garantiu Sílvio Lemos.
O internacional angolano foi alvo de um assalto na véspera da viagem da sua equipa para a região de Sousse, Tunísia, palco que acolheu à fase final da Taça dos Clubes Campeões Africanos, tendo sido ferido nos dois braços. Recuperado dos ferimentos que sofreu, Paulo Macedo, comandante da equipa militar, vê aumentado o leque de opções na posição três.
Reggie Moore esteve em evidência na conquista do décimo primeiro anel continental por parte da Selecção Nacional, prova disputada na Costa do Marfim. Em 2012, o extremo poste ajudou a formação militar na conquista do BAI Basket, Taça dos Clubes Campeões Africanos, Taça de Angola, Supertaça, Taça Victorino Cunha e o torneio zonal.
M.C
TAÇA de CLUBES
Extremo Islando Manuel destaca vitória do clube
Aproveitando o espírito natalício, o extremo do 1º de Agosto Islando Manuel afirmou que a conquista do oitavo título africano pelo clube “militar” é um presente pela data que se assinalou ontem, 25 de Dezembro.
Falando à Angop, a propósito da vitória no Africano de basquetebol masculino, o jogador disse que o troféu foi o esperado “presente” de
Natal em termos profissionais e espera continuar a vencer e repetir a proeza da temporada passada, onde conquistaram o Campeonato Nacional, Supertaça e torneio Victorino Cunha.
Disse que encontraram muitas dificuldades para revalidar o título continental, fruto do nível competitivo de alguns adversários, com destaque para o Etoile de Sahel da Tunísia, a quem venceram na final por 68-61.
Por outro lado, disse que, com excepção de tunisinos, nigerianos e o Libolo, os adversários apresentaram-se mal preparados. “A nível de clubes ainda se trabalha pouco para o basquetebol em África, as equipas angolanas são raras excepções”, sublinhou.