Africa Basquetebol

31 agosto 2011

AFROBASKET 2013 : Três países na corrida para organização da 27ª edição

Depois de terminada a 26ª edição do Campeonato Africano de basquetebol (Afrobasket2011), que teve lugar em Antananarivo (Madagáscar), a Fiba-África já pensa na próxima prova, com três países na corrida para sediar.

Trata-se da Tunísia, Rwanda e África do Sul, que já manifestaram interesse em albergar a 27ª edição, segundo o secretário-geral da Fiba-África, Alphonse Bille.
De acordo com o responsável, os três países mostraram disponibilidade em organizar o evento, mas ainda não formalizaram a intenção.
Explicou que na próxima reunião do bureau executivo do órgão reitor da modalidade no continente, a ter lugar em Bamako (Mali), em Setembro, serão apresentadas oficialmente as candidaturas.
O Afrobasket2013 qualifica os três melhores classificados para o mundial a ser disputado na Espanha.

ANGOLA : Federação nega abandono de Gomez em Antananarivo

A direcção da Federação Angolana de Basquetebol negou ontem as informações segundo as quais teria abandonado, em Antananarivo, o técnico de nacionalidade francesa Michel Gomez, que dirigiu a selecção nacional no Afrobasket, sem meios financeiros para custear as despesas. O treinador e a Selecção estavam alojados no mesmo hotel, durante a participação no Campeonato Africano das Nações em Basquetebol, ganho pela Tunísia. Segundo a Rádio Cinco, na sua edição de ontem, o ex-treinador da selecção nacional foi abandonado em Antananarivo, com 54 dólares no bolso.

De acordo com o secretário-geral da referida federação, Tony Sofrimento, o treinador Michel Gomez tinha a viagem para Luanda marcada para ontem, com trânsito na África do Sul, ao contrário do grosso da delegação, que regressou no mesmo dia do jogo da final, na aeronave que transportou os excursionistas. Tony Sofrimento salientou que “era pouco prudente ter o técnico junto do público, que manifestava descontentamento em função dos maus resultados por si obtidos”.

“Não houve nenhum acto de abandono, pois o professor Michel Gomez tem a sua viagem devidamente agendada, cuja data de partida é hoje (ontem) às 12h00 para a África do Sul, onde presumimos que já se encontra e acreditamos que amanhã (hoje) embarque para Angola. Caso tenha ficado com 54 ou 300 dólares, não nos cabe afirmar, mas o certo é que as condições foram criadas”, disse.

Por outro lado, Tony Sofrimento garantiu a continuidade de Jaime Covilhã no comando técnico da Selecção Nacional, ao referir que “é pretensão da instituição ter um treinador nacional no exercício, mas que o trabalho de Michel Gomez visava transferir a sua experiência aos auxiliares angolanos e pensamos que o técnico Jaime Covilhã está à altura para continuar o trabalho”. Michel Gomez foi afastado do comando técnico ainda no decorrer da competição devido à falta de entendimento com os jogadores.

Huíla enaltece coragem do técnico Jaime Covilhã

O presidente da Associação Provincial de Basquetebol da Huíla, Luís Garrido, destacou, na segunda-feira, a coragem do técnico angolano Jaime Covilhã em assumir o comando técnico da equipa nacional, após a demissão do francês Michel Gomez, a meio da competição. Ao fazer uma avaliação da prestação de Angola no Afrobasket recém-terminado e conquistado pela Tunísia (vitória sobre Angola por 67-56), Garrido destacou a coragem do treinador angolano em assumir a equipa num período “crítico”, mas sublinhou que ele não é um milagreiro.

Luís Garrido pediu mais oportunidades para os treinadores nacionais, porque Angola sempre se deu bem quando treinada por estes.Apontou ainda a determinação dos atletas em honrar e defender as cores do país como um dos pontos mais positivos da equipa angolana, a quem pede que se faça uma homenagem pelo esforço empreendido. O responsável associativo admitiu que Michel Gomez não tinha capacidade para assumir uma selecção da envergadura da nossa, pois demonstrou um claro desconhecimento do estilo de jogar dos angolanos, factor associado às dificuldades de comunicação com os atletas.

O dirigente afirmou que a FAB, embora tenha criado condições para a preparação da equipa, falhou no aspecto relativo à contratação do treinador, pois, numa altura em que faltavam dois meses para o começo do campeonato, os aficionados alertavam para o perigo de se contratar um técnico estrangeiro, mas a federação ignorou tais avisos. Depois da derrota, Angola tem de disputar um torneio pré-olímpico para ter acesso aos Jogos de Londres do próximo ano.

30 agosto 2011

MOÇAMBIQUE : BÁSQUETE SHOW/MCEL - Matola faz o tri


MATOLA conquistou pela terceira vez o Básquete Show/mCel, ao vencer na final, no último sábado, Josina Machel, por 31-27.

Os matolenses, que já haviam vencido em 2008 e 2009, na segunda e terceira edições, voltaram a conquistar o título, desta feita na V edição.
De referir que a equipa da Matola superou o detentor do título, numa final bem disputada. Mauro de Jesus, da Matola, foi eleito o melhor jogador do torneio.
No jogo de apuramento do terceiro classificado Kitabu bateu Mahlazine, por 54-45.

A cerimónia de distribuição de prémios será quinta-feira na sede da mCel.

ANGOLA : Vice-Campeões já estão no país


A selecção angolana de basquetebol, decacampeã africana, foi destronada no domingo, em Antananarivo, do topo da modalidade pela Tunísia, após derrota por 56-67, na final da 26ª edição do Afrobasket, realizada de 17 a 28 de Agosto, no Madagáscar.

Inferiores ao adversário em todos os capítulos do jogo, os angolanos pouco ou nada tinham a fazer numa final a que chegaram com sérios problemas, que acabaram por afectar o rendimento da equipa, desde a fraca qualidade técnica, instabilidade no balneário, à demissão do seleccionador a meio da prova, sendo este um facto inédito no mundo da bola ao cesto.

À equipa faltou verdadeira estrutura, coesão, disciplina táctica, atitude e sobretudo eficácia, valores que se viram invertidos, e quase esquecidos face aos resultados positivos, mas pouco convincentes, conseguidos na fase inicial do campeonato. No fecho da maior festa basquetebolística do continente, em pleno Palácio dos Desportos de Antananarivo, o conjunto nacional revelou-se incapaz de provar uma superioridade que remontava há 12 anos, perdendo o troféu que detinha há seis edições consecutivas (1999/2001, 03, 05, 07, 09).

A “arrastar-se” na prova, com um basquetebol incaracterístico, os decacampeões baquearam na final, ante a bem estruturada Tunísia, numa partida em que apenas empataram a três pontos nos minutos iniciais, não passaram sequer uma vez para a frente no marcador e chegaram a estar com 23 pontos de desvantagem (17-30). Os escassos nove pontos marcados durante o primeiro período de 10 minutos espelham a fraca produtividade da selecção, cujo técnico assumiu a função de treinador principal apenas quatro dias antes.

No quarto inicial, apenas dois jogadores converteram pontos, sendo Felizardo Ambrósio cinco e Carlos Morais quatro. A apatia do grupo e dependência em relação a um ou outro atleta contrastavam com a eficácia do adversário, que, com base no jogo exterior e defesa aguerrida, não teve dificuldades para conquistar o primeiro título africano e adiar o sonho dos angolanos de marcar presença nos Jogos Olímpicos de Londres’2012, na Inglaterra.

Angola contentou-se com a terceira prata em 17 edições e deve disputar o torneio pré-olímpico para tentar o apuramento aos Jogos de Londres, para os quais a Tunísia está qualificada.

Selecção já em Luanda

A Selecção Nacional de basquetebol regressou ontem ao país, depois de ter participado na 26ª edição do Campeonato Africano da modalidade, Afrobasket, que decorreu de 17 a 28 em Antananarivo, Madagáscar. Domingo, a selecção nacional perdeu a final do Afrobasket’2011 diante da Tunísia, por 56-67.

Com este resultado, Angola tem de disputar um torneio pré-olímpico para tentar a qualificação aos Jogos de Londres’2012. Este torneio é uma segunda possibilidade que se dá ao segundo e terceiro classificados das diversas regiões Fiba, e apura os dois primeiros para o torneio olímpico.

“Faltou tudo à Selecção”

O capitão da Selecção Nacional de basquetebol, Kikas Gomes, disse que Angola perdeu a final da 26ª edição do Campeonato Africano (Afrobasket’2011), disputado em Antananarivo (Madagáscar), para a Tunísia, por falta de energia, atitude e poder de reacção. De acordo com o poste de 2,00 metros, faltou tudo ao “cinco” nacional na derrota diante dos tunisinos por 56-67. “Queríamos a medalha de ouro, mas as coisas não correram bem, nada correu como queríamos, faltou-nos tudo”, explicou, acrescentando que o adversário foi superior em todos os aspectos.

Kikas disse que o grupo enfrentou vários problemas durante a preparação, citando a dificuldade em entender o treinador pelo facto deste se expressar numa língua diferente (francês). “Durante a preparação, tivemos problemas. Com o antigo seleccionador, a língua foi o principal, o tradutor respondia mais pela parte física do grupo e o adjunto de campo não fala francês. Ainda assim, fizemos uma boa preparação, mas pelos vistos não foi suficiente”, frisou, realçando que foi a sua primeira final perdida. Kikas Gomes disputou as finais de 1999 (Angola), 2001 (Marrocos), 2003 (Egipto), 2005 (Argélia), 2007 (Angola) e 2009 (Líbia), tendo ganho todas.

Lunda-Sul e Luanda decidem título masculino

A selecção da Lunda-Sul defronta hoje, às 10h00, no campo da escola Rei Mandume, a sua congénere de Luanda, na partida de decisão do título masculino de basquetebol, nos Jogos Nacionais escolares. Nas meias-finais, o representante da Lunda-S derrotou a selecção provincial do Bié, por 25-20, numa partida pautada pelo equilíbrio. O despique arrastou-se até aos últimos cinco minutos da partida, altura em que as duas formações estavam empatadas a 20 pontos. Os académicos da capital venceram por uma margem de nove pontos (21-12) a Selecção anfitriã.

O magro resultado apresentado pelos dois conjuntos justifica o elevado número de falhanços. Em femininos, o troféu vai ser disputado entre as formações da Huíla e do Moxico. Nas meias-finais, as huilanas vergaram as meninas do Bengo por claros 33-22. A selecção do Moxico superiorizou-se à sua congénere de Luanda, por 26-15. As equipas de Luanda e do Bengo jogam hoje para o terceiro lugar. A quinta posição vai ser disputada entre as formações do Namibe e do Kwanza-Sul. AA


29 agosto 2011

ANGOLA : Caiu o pano sobre Angola

A selecção angolana de basquetebol, deca-campeã africana, foi destronada este domingo, em Antananarivo, do topo da modalidade pela Tunísia, após derrota por 56-67, na final da 26ª edição do Afrobasket, realizada de 17 a 28 de Agosto, no Madagáscar.

Inferiores ao adversário em todos os capítulos do jogo, os angolanos pouco ou nada tinham a fazer numa final em que chegaram com sérios problemas, que muito dificilmente não afectariam no rendimento da equipa, desde a fraca qualidade técnica, instabilidade no balneário à demissão do seleccionador à meio da prova, sendo este um facto inédito no “mundo da bola ao cesto”.

À equipa faltou verdadeira estrutura, coesão, disciplina táctica, atitude e sobretudo eficácia, valores que se viram invertidos, e quase esquecidos, pela aquisição de resultados positivos, mas pouco convincentes, na fase inicial do campeonato.
No fecho da maior festa basquetebolística a nível do continente, em pleno Palácio dos Desportos de Antananarivo, o conjunto nacional revelou-se incapaz de provar uma superioridade que data há 12 anos, permitindo que se lhe retirasse o estatuto de detentor do troféu que ostentava a seis edições consecutivas (1999/2001, 03, 05, 07, 09).
A “arrastar-se” na prova com um basquetebol incaracterístico, os deca-campeões baquearam na final, ante a bem estruturada Tunísia, numa partida em que apenas empataram a três pontos nos minutos iniciais, não passaram sequer uma vez a frente do marcador e chegaram a estar em desvantagem de 21 pontos (17-30).
Os insuficientes nove pontos marcados durante o primeiro período de 10 minutos espelham a fraca produtividade e qualidade da selecção, cujo técnico desempenha a função de treinador principal somente há quatro dias.
No quarto inicial apenas dois jogadores converteram pontos, sendo Felizardo Ambrósio 5 e Carlos Morais 4.
A apatia do grupo e dependência de um ou outro atleta contrastavam com a eficácia do adversário, que com base no jogo exterior e defesa aguerrida não teve dificuldades para conquistar o primeiro título africano e adiar o sonho dos angolanos de marcar presença nos Jogos Olímpicos de Londres2012, na Inglaterra.
Carlos Morais (17 pontos), Bonifácio, Kikas e Felizardo Ambrósio com 11 pontos cada, e o apoio de mais de 200 adeptos saídos de Luanda, ainda tentaram remar contra maré, mas Kechrid, Mejri e companheiros não deram hipóteses e vingaram-se da última derrota sofrida diante dos angolanos, nas meias-finais do Afrobasket2009, na Líbia.

Contentando-se com a terceira prata em 17 edições, Angola deverá disputar o torneio pré-olímpico para tentar o apuramento aos jogos de Londres, para o qual a Tunísia está qualificada.





ANGOLA : Faltou-nos tudo - Kikas Gomes


O capitão da selecção nacional de basquetebol sénior masculina Kikas Gomes disse que Angola perdeu a final da 26ª edição do Campeonato Africano (Afrobasket2011), disputado em Antananarivo (Madagáscar), para Tunísia, por falta de energia, atitude e poder de reacção.

De acordo com o poste de 2,00 metros, faltou tudo ao cinco nacional na derrota diante dos tunisinos por 56-67, numa noite em que nada correu bem, segundo o jogador que falava a imprensa em Antananarivo. “Queríamos a medalha de ouro, mas as coisas não correram bem, nada correu como queríamos, faltou-nos tudo”, explicou, acrescentando que o adversário foi superior em todos os aspectos.

Disse que o grupo enfrentou vários problemas durante a preparação, citando a dificuldade em entender o treinador pelo facto deste se expressar numa língua diferente (francês).
“Durante a preparação tivemos problemas. Com antigo seleccionador a língua foi o principal, o tradutor respondia mais pela parte física do grupo e o adjunto de campo não fala francês. Ainda assim, fizemos uma boa preparação, mas pelos vistos não foi suficiente”, frisou, realçando que foi a sua primeira final perdida.

Kikas Gomes disputou as finais de 1999 (Angola), 2001 (Marrocos), 2003 (Egipto), 2005 (Argélia), 2007 (Angola) e 2009 (Líbia), tendo ganho todas.





ANGOLA : Fim do ciclo de vitórias


O brilhante castelo que a Selecção Nacional construiu durante duas décadas e meia, cuja primeira pedra, data dos anos 80, com a conquista do Campeonato Africano de Juniores, a que se seguiu o de seniores, foi ontem “assaltado” pela selecção da Tunísia que pela primeira vez no seu historial arrebatou o título de campeão africano. Depois de ter experimentado por duas ocasiões o pódio, a Selecção Nacional conquistou o seu primeiro título africano em 1989, competição realizada em Luanda.

Seguiram-se as conquistas de 1991, 1993 e 1995. O continente africano conhecia então, uma nova potência a nível da “bola ao cesto”.O ciclo de conquistas da Selecção Nacional veria a ser quebrado em 1997, no Campeonato Africano das Nações, no Senegal. Em 1999, o país chamava a si a organização do Afrobasket. E para não variar, já sob liderança de Mário Palma o cinco nacional voltou a arrebatar a medalha de ouro.

Posteriormente, a Selecção Nacional conquistou mais cinco títulos, fazendo seis títulos consecutivos, feito jamais alcançado por nenhuma selecção do mundo. Os angolanos ainda detêm o maior número de conquistas, num total de dez, contra cinco, do Egipto.

MC, em Antananarivo

Nigéria conquista bronze

A Nigéria mostrou ser uma das melhores equipas da actualidade e conquistou a terceira posição da XXVI edição do Campeonato Africano das Nações em Basquetebol, mercê da vitória ontem à tarde, no Palácio dos Desportos, de Antananarivo, diante da Costa da A partida espelhou o nível de evolução da modalidade no continente, onde os nigerianos mostraram que a histórica derrota frente à selecção angolana se deve à experiência do adversário.

Durante a partida, os nigerianos sempre estiveram à frente do marcador, embora a Costa do Marfim mostrasse estar esclarecida tanto nas variantes da defesa como do ataque. No quarto inicial, viu-se uma Nigéria ousada, mas o défice no ataque não permitiu grande distanciamento, em termos de pontuação, e superiorizou-se apenas por três pontos de diferença (20-17). No quarto seguinte, os terceiros classificados conseguiram dar conta das falhas cometidas na área de rigor e aumentaram a safra para 13 pontos (40-27).

Os marfinenses voltaram a recompor-se na segunda parte e encurtaram a distância para quatro pontos no terceiro quarto (58-54). Porém, fruto da melhor projecção nigeriana, sobretudo, no ataque, sentenciou o desfecho com a vantagem de 77-67.
Hélder Jeremias, em Antananarivo

Tunísia arrebata
1º anel continental

Edição Ano Organização Ouro Prata Bronze

I 1962 Egipto Egipto Sudão Marrocos
II 1964 Marrocos Egipto Marrocs Palestina
III 1965 Tunísia Marrocos Tunísia Argélia
IV 1968 Marrocos Senegal Marrocos RCA
V 1970 Egipto Egipto Senegal Tunísia
VI 1971 Senegal Senegal Egipto Mali
VII 1974 RCA RCA Senegal Tunísia
VIII 1975 Egipto Egipto Senegal Sudão
IX 1977 Senegal Senegal C. Marfim Egipto
X 1980 Marrocos Senegal C. Marfim Marrocos
XI 1981 Somália C. Marfim Egipto Somália
XII 1983 Egipto Egipto ANGOLA Senegal
XIII 1985 Costa do Marfim C.Marfim ANGOLA Egipto
XIV 1987 Tunísia RCA Egipto ANGOLA
XV 1989 Angola ANGOLA Egipto Senegal
XVI 1991 Egipto ANGOLA Senegal Egipto
XVII 1993 Quénia ANGOLA Egipto Senegal
XVIII 1995 Argélia ANGOLA Senegal Nigéria
XIX 1997 Senegal Senegal Nigéria ANGOLA
XX 1999 Angola ANGOLA Nigéria Egipto
XXI 2001 Marrocos ANGOLA Argélia Egipto
XXII 2003 Egipto ANGOLA Nigéria Egipto
XXIII 2005 Argel ANGOLA Senegal Nigéria
XXIV 2007 Angola ANGOLA Camarões Cabo Verd
XXV 2009 Líbia ANGOLA C.Marfi Tunísia
XXVI 2011 Antananarivo Tunísia Angola Nigéria

Obrigado Jaime Covilhã

Apesar de ter perdido a final da XXVI edição do Campeonato Africano das Nações, a Selecção Nacional que a partir das meias-finais passou a ser conduzida pela dupla técnica angolana Jaime Covilhã e Artur Casimiro Barros, dignificou o prestígio alcançado há mais de 20 anos. Por isso, o meu muito obrigado ao técnico Jaime Covilhã.
Melo Clemente

Classificação

1º Tunísia
2º Angola
3º Nigéria
4º Costa do Marfim
5- Senegal
6º RCA
7º Camarões
8º Marrocos
9º Mali
10º Moçambique
11º Egipto
12º Rwanda
13º Madagáscar
14º África do Sul
15-º Chade
16º Togo


Angola perde com a Túnisia

A Selecção Nacional perdeu ontem a final da XXVI edição do Campeonato Africano das Nações, diante da sua similar da Tunísia, por 56-67. Com este triunfo, os tunisinos apuraram-se directamente para os Jogos Olímpicos de Londres, que decorrem entre 28 de Julho a 12 de Agosto de 2012. Ao contrário das partidas anteriores, nas quais a Selecção Nacional mostrou determinação e sobretudo força para superar as adversidades, ontem, os decacampeões africanos estiveram apáticos.

O quarto inicial foi desastroso para os decacampeões africanos, apesar de terem equilibrado em algumas etapas da partida. Os tunisinos foram mais fortes nos lançamentos a longa distância, ao contrário do cinco nacional, e terminaram o primeiro período com uma vantagem de 12 pontos (9-21). No segundo quarto, a Selecção Nacional melhorou a defesa e efectuou uma incrível recuperação de 21 pontos de diferença, para 11 ao cabo dos primeiros 20 minutos.

Joaquim Gomes “Kikas” e Felizardo Ambrósio eram os únicos que conseguiam superar as torres tunisinas. E quando se esperava por uma reacção mais aguerrida do cinco nacional na etapa complementar, eis que os pupilos de Jaime Covilhã claudicaram, ao contrário dos tunisinos que afastaram nas meias-finais a Costa do Marfim, até então vice-campeão africana. Os angolanos tentaram recuperar até aos dez pontos, mas o adversário esteve determinado em quebrar o ciclo vitorioso dos decacampeões.

Opinião dos técnicos
Jaime Covilhã |Angola

“Foi uma vitória justa”

O técnico principal da Selecção Nacional, Jaime Covilhã, reconheceu no final da partida, a supremacia dos tunisinos sobre os angolanos.“Penso que foi uma vitória justa da selecção da Tunísia, porque ao longo da partida mostrou maior maturidade competitiva. Quero dar os parabéns aos meus jogadores, porque foram de facto verdadeiros heróis”, disse o jovem técnico.

Adel Tlatli |Tunísia

“Vencemos
o jogo na táctica”

Adel Tlatli, visivelmente emocionado pela conquista da XXVI edição do Campeonato Africano das Nações, afirmou que o triunfo da sua selecção esteve na táctica. “Tivemos pela frente uma grande selecção. Tacticamente, estivemos muito bem e acredito que foi aí que conseguimos derrotar a selecção de Angola”, disse Adel Tlatli.

Salah o melhor

O poste salah Mejri, da Tunísia, foi eleito Jogador Mais Valioso da XXVI edição do Campeonato Africano das Nações que ontem terminou na capital malgaxe. Apesar de não ter brilhado na final, Salah foi durante a primeira fase e posteriormente nos oitavos, quartos e meias-finais, o atleta mais preponderante da sua selecção.

Carlos Morais no cinco ideal

O extremo base do Atlético Petróleos de Luanda e da Selecção Nacional, Carlos Morais, constou do cinco ideal da XXVI edição do Campeonato Africano das Nações, competição que ontem disse adeus, com a consagração da selecção da Tunísia. Os actuais campeões africanos colocaram três jogadores, Marouan Kechrid, Macram Ben e Salah Mejri. Completou a lista o nigeriano ImeUdoka.
Melo Clemente

Ficha técnica

Pavilhão: Palácio dos Desportos
Capacidade: Cinco mil
Arbitragem: Anastasios Piloidis (Grécia), Joseph Bissang (França), Vitalis Gode (Quénia)
Comissário: Fode Conde

Angola: Valdelício Joaquim (0), Armando Costa (2), Carlos Morais (17), Domingos Bonifácio (11), Simão Santos (0), Leonel Paulo (0), Joaquim Gomes “Kikas” (11), Miguel Kiala (0), Felizardo Ambrósio (11), Jorge Tati (0), Milton Barros (0), Eduardo Mingas (4)
Treinador: Jaime Covilhã

Tunísia: Radhouane Slimane (1), Marouan Laghnej (4), Amine Maghrebi (0), Mourad Mabrouk (3), Marouan kechrid (21), Mohamed Hadidane (15), Lassaad Chouaya (0), Mohamed Ghyaza (3), Macram Ben (4), Amine Rzig (14), Toumi Zied (0), Salah Mejri (2)
Treinador: Adel Tlatli
Marcha do marcador:
9-21, 29-40, 41.54, 56-67

28 agosto 2011

AFROBASKET 2011 : Nigéria vence e fica em terceiro

A Nigéria assegurou hoje presença no torneio pre-olímpico de basquetebol, ao vencer a Cote DIvoire, por 77-76, na disputa do terceiro lugar do Afrobasket2011, que termina hoje no Madagáscar.
A Cote Ivoire, finalista vencida da edição passada, ocupou o quarto lugar.

ANGOLA : Angola perde final e vai disputar pre-olímpico


A selecção nacional perdeu hoje a final do Afrobasket2011 diante da Tunísia, por 56-67, numa prova que decorreu no Madagáscar.
Com este resultado, Angola terá de disputar um torneio pre-olímpico para tentar qualificação aos Jogos de Londres2012. Este torneio, é uma segundo possibilidade que se dá ao segundo e terceiro classificados das diversas regiões FIBA, e apura os dois primeiros para o torneio olímpico

ANGOLA : Final inédita pode dar 11º título a Angola

A selecção angolana de basquetebol tenta hoje, em Antananarivo, no Madagáscar, conquistar o 11º troféu africano numa final inédita, diante da Tunísia, na 26ª edição do campeonato africano da modalidade “Afrobasket2011”.

Depois do confronto nas meias-finais do campeonato anterior, em 2009, na Líbia, angolanos e tunisinos farão o nono jogo entre si, sendo este na disputa do maior troféu da modalidade no continente, em posse dos deca-campeões há seis edições.
Numa partida em que estarão 13 “sobreviventes” do Afrobasket2009 (sete angolanos), Jaime Covilhã e comandados têm a difícil missão de manter o país na senda das conquistas e confirmar se o mau início de prova fora ou não um acidente de percurso.

O conjunto nacional perdeu apenas no longínquo ano de 1981, diante deste adversário, pelo que não será desta que os campeões em título deixarão fugir a oportunidade de somar mais um Ouro e manter a regularidade da sua participação em Jogos Olímpicos, onde Angola tem sido até agora a única representante do continente nesta modalidade
Kikas, Armando, Morais, Ambrósio, Mingas, Leonel e Bonifácio constituem o núcleo duro que há dois anos tirou à Tunísia a possibilidade de estar na final e deverão ajudar Covilhã, somente há quatro dias no cargo, a contrapor e ultrapassar a experiência acumulada do homólogo tunisino Adel Tlatli, seleccionador há duas décadas.
Angolanos e tunisinos jogaram pela primeira vez no campeonato africano de Mogadíscio, na Somália, tendo o adversário conquistado a sua única vitória (54-56).
A maior diferença pontual entre ambos numa partida é de 49 pontos da “cabazada” (121-72) infligida pelos deca-campeões no Afrobasket de Nairobi (Quénia), em 1993.
Na 17ª participação, Angola persegue o 11º título, enquanto a Tunísia, que volta a estar numa final 46 anos depois, procura o primeiro Ouro na sua 19ª presença.




ANGOLA : Hoje é o dia da verdade


A Selecção Nacional defronta hoje, a partir das 16h30 minutos, no Palácio dos Desportos e Cultura de Antananarivo, a selecção da Tunísia para a final da XXVI edição do Campeonato Africano das Nações. Ontem, para as meias-finais, os campeões africanos bateram a Nigéria, por 76-68, quando ao intervalo se registava um empate a 37 pontos. Angolanos e tunisinos vão bater-se pelo apuramentos aos Jogos Olímpicos de Londres, a disputar-se de 28 de Julho a 12 de Agosto de 2012. Ontem, a partida começou de feição para os nigerianos, que começaram a vencer por um parcial de 4-0, quando estavam decorridos dois minutos do primeiro período.

Os campeões africanos, liderados pelo poste Eduardo Mingas, conseguiram igualar o marcador, quando estavam decorridos três minutos. Mais possantes em termos de altura e peso, os nigerianos terminaram o quarto inicial em vantagem de oito pontos (15-23). Com uma defesa organizada, onde era privilegiada a circulação da bola em todas as áreas de jogo, e um ataque eficiente, a Selecção Nacional contou com mais de 200 adeptos idos de Luanda e venceu o segundo quarto por um parcial de 22-14, o que perfez 37-37, ao cabo dos primeiros 20 minutos.

Com Eduardo Mingas em dia de graça e bem auxiliado pelo Armando Costa, Carlos Morais, Joaquim Gomes “Kikas”, Felizardo Ambrósio e o irreverente Leonel Paulo, os campeões africanos, que vão à busca do 11º título continental e o apuramento aos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, tiveram o domínio das operações, ante uma Nigéria que apostava no físico para contrapor aos angolanos, que hoje disputam a 13ª final. À semelhança do primeiro quarto, os angolanos perderam no terceiro, por 19-17, tendo os nigerianos terminado em vantagem de dois pontos (54-56).

No quarto derradeiro, a Selecção Nacional exibiu-se à campeã e conseguiu um parcial de 22-12, para a tristeza dos nigerianos que sonhavam disputar uma final. Eduardo Mingas e Joaquim Gomes “Kikas”, ambos com 15 pontos, e Leonel Paulo, com 14, foram os melhores marcadores do cinco nacional. Do lado nigeriano, Ejike Ugboaja destacou-se com 16 pontos. O veterano Oyedeji Olumide, que foi bem marcado por “Kikas”, conseguiu apenas quatro pontos. Mingas foi o rei dos ressaltos com 12, sendo cinco ofensivos e sete defensivos. Na outra meia-final, a selecção da Tunísia derrotou a Costa do Marfim, actual vice-campeã africana, por 60 - 57.

Nigéria e Costa do Marfim
lutam pela medalha de bronze

As selecções da Nigéria e da Costa do Marfim disputam, hoje, a partir das 14 horas, no Palácio dos Desportos e Cultura de Antananarivo, a partida classificativa do terceiro e quarto lugares. A Nigéria foi impotente e perdeu ontem frente a Selecção Nacional, por 68-76, ao passo que a Costa do Marfim perdeu diante da Tunísia, por 57-60.

Angola pode organizar
Campeonato do Mundo

O continente africano pode acolher nos próximos anos, uma fase final de um Campeonato do Mundo de Basquetebol em seniores masculinos. Os altos funcionários da FIBA-Mundo manifestaram este desejo, na última sexta-feira, no jantar de gala que serviu para assinalar os 50 anos de existência da FIBA-Afrique, de acordo com Tony Sofrimento, chefe do Gabinete Técnico e de Formação da Federação Angolana de Basquetebol, em declarações ao “Jornal dos Desportos”.

“Existe a vontade dos dirigentes da FIBA-Mundo organizarem nos próximos anos uma fase final de um Campeonato do Mundo de Basquetebol em seniores masculinos, no continente africano”, disse. Questionado se Angola está em condições de albergar o certame, Tony Sofrimento afirmou que é um assunto que tem de ser analisado primeiro pelas autoridades angolanas. O Campeonato do Mundo de 2014 vai ser disputado em Espanha.
Melo Clemente

Ficha técnica

Pavilhão: Palácio dos Desportos
Capacidade: Cinco mil
Arbitragem: Joseph Bissang (França), Vitalis Gode (Quénia), Nachid Messaqudi (Argélia)
Comissário: Fode Conde (Guiné).
Angola: Valdelício Joaquim (0), Armando Costa (9), Carlos Morais (7), Domingos Bonifácio (3), Simão Santos (0), Leonel Paulo (14), Joaquim Gomes “kikas” (15), Miguel Kiala (0), Felizardo Ambrósio (11), Jorge Taty (0), Milton Barros (2), Eduardo Mingas (15). Treinador: Jaime Covilhã (angolano).

Nigéria: Solomon Ttat (0), Ime Udoka (11), Jayson Obazuaye (0 ), Abubakar Usman (3), Michel Umen (12), Chinedu Onyeuku ( 0), Ikechukwu Ofoegbu (7), Stanley Gumut (0), Ejike Ugboaja (16), Derrick Obasohan (13), Ezenwa Ukeagu (2), Olumide Oyedeji (4).
Treinador: Ayo Bakare
Marcha do marcador: 24-24, 36-46, 55-59, 76-76, 84-83

Declarações dos técnicos
Jaime Covilhã | Angola

“Estamos de parabéns”

O técnico principal da Selecção Nacional, Jaime Covilha, afirmou ontem, após o triunfo sobre a Nigéria, por 76-68, que para o jogo de hoje, diante da Tunísia não haá margem para erros, já que a meta passa pela conquista do 11º título continental. “Quero felicitar o grupo pelo espírito de sacrifício que tem demonstrado ao longo das partidas. Agora, que estamos na final, não há margem para erros”, alertou o jovem treinador que pode inscrever o seu nome na lista restrita de técnicos angolanos vencedores.

AYO BAKARE | NIGÉRIA
“Falou mais alto a experiência”

O técnico nigeriano apontou a maior experiência dos angolanos, como a chave da vitória do cinco nacional que prepara a conquista de mais um título africano. “Não há dúvidas de que a experiência dos jogadores angolanos foi fundamental para que a Selecção de Angola ganhasse o desafio. Outra vantagem é que os jogadores angolanos actuam todos em Angola.

Ângelo e Jean Jacques foram homenageados

Os antigos internacionais angolanos, Jean Jacques da Conceição e Ângelo Vitoriano, foram homenageados em Antananarivo, pelo FIBA-Afrique, organismo que tutela o basquetebol no continente africano, durante um jantar de gala que serviu para comemorar os 50 anos da instituição. Jean Jacques da Conceição, vice-presidente da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), foi distinguido como melhor jogador de todos os tempos.Visivelmente emocionado na hora de receber o galardão, Jean Jacques da Conceição enalteceu os treinadores angolanos, em particular o professor Vitorino, Cunha pelo trabalho desenvolvido para o engrandecimento do basquetebol angolano no contexto das nações.

“Gostaria de dedicar este prémio a todos os treinadores angolanos que após a independência trabalharam em prol do basquetebol. E como não podia deixar de ser aqui vai o meu carinho para o professor Vitorino Cunha, o grande artífice do basquetebol angolano. Quero dedicar igualmente este prémio ao povo angolano e como é óbvio à minha família, que sempre me apoiou”, finalizou o expoente máximo do basquetebol angolano. Ângelo Vitoriano, antigo capitão dos campeões africanos, também mereceu distinção na gala da FIBA-Afrique.

Edmar Vitoriano “Baduna”, ex-internacional angolana e irmão mais novo de Ângelo Vitoriano, recebeu o prémio do ex-capitão da Selecção Nacional. O professor Vitorino Cunha, técnico que conquistou três títulos consecutivos com a Selecção Nacional também foi distinguido pela FIBA-Afrique, numa gala em que os angolanos brilharam.
Melo Clemente, em Antananarivo

Camarões conquistam sétimo lugar

Depois de ter perdido por falta da comparência, por (20-0), frente à República Centro Africana, a selecção dos Camarões venceu ontem, no Palácio dos Desportos e Cultura de Antananarivo, a sua similar de Marrocos, por escassos dois pontos (69-67), para as classificativas do sétimo e oitavos lugares. Com este resultado, os Camarões, que foram afastados dos quartos-de-final por Angola, numa partida dramática, em que o cinco nacional venceu por 84-83, ocuparam o sétimo lugar da XXVI edição do Campeonato Africano das Nações da “bola ao cesto” que amanhã termina. A selecção de Marrocos ficou com o oitavo lugar da prova.

Para as classificativas do quinto e sexto lugares, a selecção do Senegal derrotou a sua congénere da República Centro Africana, por 93-71. Os Camarões baixaram três lugares em relação ao campeonato da Líbia. Os senegales melhoraram dois lugares, de sétimo para quinto classificado. Quem também melhorou a prestação da edição passada foi a selecção de Marrocos que ocupou o oitavo posto, contra do écimo segundo lugar do Afrobasket da Líbia.
Melo Clemente

Segundo e terceiro classificados disputam o torneio pré-olímpico

O vencedor da XXVI edição do Campeonato Africano das Nações de basquetebol em seniores masculinos apura-se automaticamente para os Jogos Olímpicos de Londres, a disputar-se de 28 de Julho a 12 de Agosto de 2012. O segundo e o terceiro classificados vão disputar o torneio pré-olímpico para alcançar o passe de acesso à maior cimeira desportiva mundial (Jogos Olímpicos). A Selecção Nacional persegue a sua sexta presença consecutiva nos Jogos Olímpicos, depois das participações de 1992, em Barcelona (Espanha), Atlanta’96 (Estados Unidos da América), Sidney’2000 (Austrália), Atenas’2004 (Grécia) e Pequim’ 2008 (República Popular da China). Melo Clemente




27 agosto 2011

Afrobasket2011 : Senegal conquista 5ª posição


A selecção senegalesa de basquetebol alcançou a quinta posição do Afrobasket2011, ao vencer esta manhã, em Antananarivo, a sua congénere da República Centro Africana (RCA), por 93-71, em partida disputada no pavilhão Mahamasina, na capital do Madagáscar.

O Senegal subiu dois lugares comparativamente a classificação da edição passada, em 2009, na Líbia, ao passo que os centro-africanos repetem o sexto posto, numa edição em que apenas os Camarões “trocaram” com a Nigéria a possibilidade de estar entre os quatro primeiros em relação ao campeonato transacto.
Os Camarões desceram do quarto para o sétimo lugar, depois de terem derrotado esta manhã o Marrocos por escassos dois pontos de diferença (69-67).
Neste momento disputa-se a primeira meia-final entre Cote d’Ivoire e Tunísia, no pavilhão Palácio dos Desportos de Antananarivo, mesmo recinto em que duas hora e meia mais tarde defrontam-se Angola e Nigéria.

A selecção angolana, que persegue o 11º título continental, é a detentora do troféu.

Classificação do 5º ao 16º:
5. Senegal
6. RCA
7. Camarões
8. Marrocos
9. Mali
10. Moçambique
11. Egipto
12. Rwanda
13.Madagascar
14. África do Sul
15. Tchad
16. Togo






ANGOLA : Sessão de descontracção para ataque às meias-finais


A selecção nacional realizou esta manhã, no ginásio do Hotel onde está hospedada, uma ligeira sessão de descontracção, tendo em vista desta a partida desta tarde diante da sua similar da Nigéria, nas meias-finais do Campeonato Africano de basquetebol (Afrobsket2011) que decorre em Antananarivo, no Madagáscar.

Sem qualquer problemas físicos, o cinco angolano mostra-se pronto para mais uma “batalha”, na caminhada para o 11º título continental. Depois da exibição frente aos Camarões, que era considerada por muitos a melhor selecção da prova, em que venceram por um ponto (84-83), espera dos campeões africanos postura idêntica ou melhor.
A Nigéria é um adversário conhecido, mas os jogadores, comparativamente ao último encontro entre ambas, são outros. Da Líbia em 2009 nenhum “sobreviveu” para se vingar da derrota de 85-93, ao passo que do lado de Angola ficaram ainda Armando Costa, Carlos Morais, Domingos Bonifácio, Leonel Paulo, Eduardo Mingas, Kikas Gomes e Felizardo Ambrósio.

O jogo será disputado no pavilhão do Palácio dos Desportos às 18h30 locais, menos duas em Angola.





MOAÇMBIQUE : AFROBÁSQUETE 2011- Selecção melhoroua sua classificação


A SELECÇÃO Nacional de Basquetebol de Seniores Masculinos melhorou a sua classificação no Afrobásquete Madagáscar-2011, comparativamente ao campeonato anterior, ao posicionar-se no décimo lugar, num quadro em que Egipto e Mali constituem as principais surpresas pela negativa.

Na edição passada, em 2009, na Líbia, o conjunto moçambicano ocupou a 14ª posição, enquanto egípcios e malianos, inicialmente tidos como candidatos na prova de Antananarivo, baixaram um lugar cada.

Os “Faraós” saíram do 10º para 11º e os malianos do oitavo para nono nesta 26ª edição do Afrobásquete, cujo país organizador, Madagáscar, ficou no 13º posto, à frente da África do Sul, diante da qual registou a sua única vitória na competição.

Chade (15ª) e Togo (16ª) não conseguiram evitar as duas últimas posições, tendo ontem sido disputados os embates para a definição do quinto ao oitavo lugar.

Entretanto, hoje têm lugar dois grandes jogos referentes às meias-finais. Às 17.00 hortas estarão frente-a-frente, no Palácio dos Desportos de Mahamasima, em Antananarivo, Nigéria e Angola, esta última selecção deca-campeã africana e à busca do sétimo título consecutivo. Já às 19.30, Costa do Marfim defrontará Tunísia.

ANGOLA : Angola é capaz


Depois da brilhante vitória frente aos Camarões, por 84-83, para os quartos-de-final, a Selecção Nacional defronta hoje, a partir das 16h30, no Palácio dos Desportos e Cultura de Antananarivo, a sua congénere da Nigéria, para a primeira meia-final da XXVI edição do Campeonato Africano das Nações da “bola ao cesto”. Galvanizados com o triunfo de quinta-feira, os pupilos de Jaime Covilhã estão dispostos a entrar com a mesma determinação, por formas a alcançarem a tão almejada final da edição número 26 do Afrobasket/2011, prova selectiva aos Jogos Olímpicos de Londres.

Num espaço de aproximadamente dois anos, angolanos e nigerianos voltam a cruzar o mesmo caminho. Em 2009, no africano da Líbia, os angolanos superiorizaram-se frente os nigerianos. A semelhança do que aconteceu nos quartos-de-final, a Selecção Nacional terá mais uma vez um osso duro de roer, a julgar pela qualidade de basquetebol que tem apresentado. Aliás, nigerianos e tunisinos são as únicas duas selecções que ainda não conheceram o sabor amargo da derrota.

Quinto classificado no Afrobasket da Líbia, em 2009, a Nigéria está disposta a arrebatar o seu primeiro título africano. Em 26 edições de Afrobasket`s já disputados, os nigerianos conseguiram apenas três medalhas de prata e duas de bronze. Entratanto, no seio do conjunto angolano não se fala noutra coisa senão no triunfo. Os jogadores estão cientes das dificuldades que irão enfrentar na partida de mais logo mas, todos querem superar mais um obstáculo rumo à final.

A partida de logo mais será a nona entre as duas selecções em fases finais. O primeiro confronto aconteceu em 1987, na Tunísia, e Angola venceu por 87-67, ao passo que o último jogo aconteceu em 2009, na Líbia, novamente triunfo angolano, por 93-85. Angola venceu as oito partidas realizadas até aqui. Carlos Morais, Joaquim Gomes “Kikas”, Milton Barros, Domingos Bonifácio, Leonel Paulo, Felizardo Ambrósio e Armando Costa terão mais uma vez a missão de carregar o “cinco” nacional para mais uma vitória.

Camaroneses perdem por falta de comparência

A selecção dos Camarões perdeu ontem por falta de comparência com a sua similar da República Centro Africana (20-0), em partida para às classificativas do quinto ao oitavo lugares do Afrobasket/2011. Os camaroneses que na véspera haviam perdido para a Selecção Nacional de Angola, por 84-83, em partida referente aos quartos-de-final, não compareceram ontem no Pavilhão dos Desportos e Cultura de Antananarivo, a fim de defrontarem a República Centro Africana.

Em virtude desta atitude a FIba-Afrique decidiu averbar uma falta de comparência. Já o Senegal, carrosco de Angola, derrotou a selecção de Marrocos, por 96-75. Senegal e República Centro Africana disputam hoje, as classificativas do quinto e sexto lugares, respectivamente, ao passo que Camarões e Marrocos vão discutir o sétimo e oitavo lugares, respectivamente.
MC

Excurcionistas estão em peso

Mais de uma centena de excurcionistas vão juntar-se a claque de quase cinco dezenas de adeptos, para empurrarem os decampeões africanos que hoje, a partir das 16h30, defronta a selecção da Nigéria para às meias-finais da XXVI edição do Afrobasket, rumo a conquista do passe para a final da referida competição. Os excurcionistas provenientes dos vários pontos do país seguem hoje para a capital malgaxe, palco da XXVI edição do Campeonato Africano das Nações da “bola ao cesto”. Deste modo, os decacampeões africanos que se sentiram órfãos fundamentalmente durante a fase preliminar da edição número 26 do Afrobasket/2011, vão poder contar com o apoio incondicional da claque.
MC

“Herói” da Nação está apto

O extremo base do Atlético Petróleos de Luanda e da Selecção Nacional, Carlos Morais, está totalmente recuperado da pancada que levou no nariz na vitória suada, frente a selecções dos Camarões, referente aos quartos-de-final, por 84-83. O jovem atleta que tem sido a mais valia da Selecção Nacional que luta pela conquista do décimo título africano e consequentemente o apuramento aos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, treinou-se ontem sem qualquer limitação e vai seguramente fazer parte do cinco inicial. Carlos Morais voltou a ser decisivo na vitória apertada dos angolanos frente aos camaroneses, depois de o ter sido nas partidas anteriores, onde o combinado nacional não jogou com a pinta de decacampeã africana. MC

Moral da Selecção está alto

Numa sessão virada essencialmente para a recuperação do desgaste físico, em face do esforço empreendido pelos decacampeões africanos, na vitória drámatica, diante do Camarões, foi visível o moral alto que os pupilos de Jaime Covilhã apresentaram ontem, no treino derradeiro antes do embate de mais logo, frente a Nigéria, referente às meias-finais do Afrobasket/2011.

Durante a sessão de treinos, a equipa técnica, liderada por Jaime Covilhã, voltou a trabalhar os aspectos defensivos, trunfo que serviu para derrubar a selecção dos Camarões que estava disposta em terminar com o reinado dos decacampeões africanos que perseguem o décimo primeiro anel continental e, consequentemente, o apuramento a maior cimeira desportiva do mundo, no caso, Jogos Olímpicos de Londres, 2012. Angola procura a sua sexta presença consecutiva em Jogos Olímpicos, depois de ter se estreado em Barcelona, Espanha, em 1992, seguindo-se as participações em Atlanta, Estados Unidos da América, em 1996, Sidney, Austrália, em 2000, Atenas, Grécia, em 2004 e Pequim, República Popular da China, em 2008. MC

Tunisinos e nigerianos continuam invictos na prova

As selecções da Tunísia e da Nigéria são as únicas que continuam invictas na XXVI edição do Campeonato Africano das Nações da “bola ao cesto”, vulgo Afrobasket, competição que hoje faz disputar às meias-finais. Tunísia, medalha de bronze da XXV edição do Campeonato Africano das Nações, prova disputada na Líbia, em 2009, e Nigéria, quinta classificada do referido certame têm realizado uma campanha sensacional. Aliás, a invencibilidade das duas selecções na prova que caminha para o seu final atesta perfeitamente o excelente momento de forma que ambas atravessam.

Entretanto, Angola e a Costa do Marfim, campeão em título e vice-campeão, respectivamente, já perderam durante a fase preliminar da XXVI edição do Afrobasket que decorre em Antananarivo, capital do Madagáscar, deste o pretérito dia 17. Os senegaleses que ficaram nos quartos-de-final foram os carrascos dos angolanos, ao passo que os camaroneses vergaram os ivoirenses. As três primeiras classificadas no Afrobasket de 2009 estão nas meais-finais da edição número 26 do Campeonato Africano das Nações.
Egipto e Mali surpreendem pela negativa

As selecções do Egipto e do Mali constituem as principais decepções da XXVI edição do Campeonato Africanos da Nações que hoje faz disputar às meias-finais. Egipto, cinco vezes campeã de África, quedou-se no décimo primeiro lugar, contra o décimo posto do africano da Líbia, em 2009. Por sua vez, os malianos desceram um degrau, comparativamente, ao Campeonato Africano das Nações da Líbia. O Mali quedou-se no nono lugar, contra o oitavo de 2009. Entretanto, as selecções de Moçambique e da África do Sul melhoraram a prestação no Afrobasket de Antananarivo, ao posicionarem-se no décimo e décimo quarto lugares, respectivamente.

Em 2009, os irmãos do índico ficaram na décima quarta posição, ao passo que os sul-africanos haviam ocupado o décimo quinto posto.
O estreante Chade ficou com o décimo quinto posto ao passo que a selecção do Togo foi a lanterna vermelha da prova. Eis a classificação do 9º a 16º: 9º Mali; 10º Moçambique; 11º Egipto; 12º Rwanda; 13º Madagáscar; 14º África do Sul; 15º Tchad; 16º Togo.

Vitória suada de Angola ainda é motivo de debates

A vitória apertada da Selecção Nacional obtida frente a selecção dos Camarões, na última quinta-feira, por 84-83, referente aos quartos-de-final, continua a merecer acesos debates nos mais variados pontos da cidade de Antananarivo, palco da fase final da XXVI edição do Campeonato Africano das Nações da “bola ao cesto”. No “day after”, ou se quisermos, um dia depois da tão importante vitória, as conversas nos hotéis, bares, taxis enfim, girava à volta do jogo Angola-Camarões, que foi uma autêntica final a moda NBA, a maior Liga de Basquetebol do Mundo.

Aliás, o confronto entre angolanos e camaroneses é apontado pelos críticos da modalidade como sendo a melhor partida até aqui disputada e quem sabe, a melhor da XXVI edição do Afrobasket/2011. Os críticos foram ainda unânimes em afirmar que a Selecção Nacional conseguiu exibir-se a decacampeão africano e se conseguir manter o mesmo nível a conquista do décimo primeiro anel continental e consequentemente o apuramento aos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, será um facto consumado.
Melo Clemente

Covilhã pode fazer história

O técnico angolano, Jaime Covilhã, chamado a última da hora para salvar a Selecção Nacional, poderá fazer história caso vença a final da XXVI edição do Campeonato Africano das Nações, vulgo Afrobasket, aprazada para amanhã, domingo, dia em que o Chefe da Nação angolana comemora o seu septuagésimo nono aniversário.

Jaime Covilhã, técnico que se destacou ao serviço do Clube Central das Forças Armadas Angolanas (1º de Agosto) como adjunto do luso-guineense Mário Palma e posteriormente como principal, da mesma agremiação, poderá aumentar a lista restrita de técnicos angolanos que tiveram o privilégio de apurar a Selecção Nacional para a maior cimeira desportiva do mundo, no caso, os Jogos Olímpicos. Para tal terá que ultrapassar o adversário de hoje (Nigéria) para às meias-finais e voltar a vergar na final o seu opositor. Victorino Cunha e Alberto de Carvalho “Ginguba” são os únicos treinadores angolanos que protagonizaram tal façanha. MC

Angola:O país mal amado

A hegemonia da Selecção Nacional de basquetebol em seniores masculinos que já perdura há mais de duas décadas, a nível do continente berço da humanidade. Ao contrário do que muito boa gente pensa, tem incomodado quase toda a África e fundamentalmente a estrutura da Fiba-Áfrique que não se cansa de torcer pelo desmoronamento do domínio dos angolanos. O domínio exercido pela Selecção Nacional que data de 1989, ano em que o país acolheu a prova pela primeira vez e ganhou-a até aos dias hoje, com um ligeiro interregno em 1997, quando perdemos na final frente ao Senegal, em casa deste. Angola só tem somado “inimigos atrás de inimigos”.

Se para milhares e milhares de angolanos espalhados pelo país inteiro e pelo mundo a fora a conquista de vários títulos africanos tem constituído um orgulho para a Nação que se chama Angola, o mesmo já não se pode dizer dos nossos “irmãos” africanos que ao invés de trabalharem arduamente para inverterem o quadro, lutam para terminar a qualquer custo com o domínio dos angolanos. Já foi assim na Líbia e está a ser assim aqui em Antananarivo, capital do Madagáscar, país que acolhe a XXVI edição do Campeonato Africano das Nações, prova selectiva aos Jogos Olímpicos de Londres.

A derrota dos angolanos, ainda na primeira fase, diante do Senegal, foi vivamente festejado não só pelos senegaleses como é obvio mas, como também pelos membros da Fiba-África que a tudo o custo querem colocar um outro país no top de África. Quinta-feira, frente aos Camarões, em partida referente aos quartos-de-final, foi extremanete vergonhoso ver altos responsáveis da Fiba-Afrique a festejarem antecipadamente à passagem dos camaroneses que lideravam confortavelmente o placar a dois minutos do fim.

Mas, o querer e sobretudo a força de vontade dos angolanos superou a força dos bastidores e mais uma vez a Selecção Nacional saiu ilesa da grande batalha, apesar do extremo base Carlos Morais ter saído ferido do confronto. A cabala dos inimigos de Angola saiu mais uma vez pela culatra. E perante a supremacia angolana, os detractores não tiveram outra saída senão parabenizar os angolanos, embora de forma cínica.
Melo Clemente, em Antananarivo



26 agosto 2011

MOÇAMBIQUE : BÁSQUETE SHOW/MCEL - Josina ou Matola: quem fica com título?


SERÁ conhecido amanhã o vencedor da quinta edição do Básquete Show/mcel. Frente-a-frente estarão duas equipas que já saborearam o título: Escola Secundária da Matola e Josina Machel, pelo que perspectiva-se um jogo renhido quando a partir das 15:00 horas o árbitro apitar para o início da final.

Espera-se casa cheia no pavilhão do Ferroviário do Maputo, um cenário, que aliás, se viveu nos encontros anteriores. Mas neste, a vibração deve superar todos níveis até aqui vistos.

Nesta que é uma final inédita, Josina Machel, detentora do título, luta para defender esse estatuto, enquanto os matolenses, duas vezes campeões, perseguem o “tri”.

A anteceder a esta partida, Kitabu e Malhazine jogam pelo terceiro lugar a partir das 13:30 horas.

MOÇAMBIQUE : AFROBÁSQUETE 2011 - Moçambique em décimo

A SELECÇÃO Nacional de Basquetebol de Seniores Masculinos classificou-se em décimo lugar no Campeonato Africano da modalidade, a decorrer em Madagáscar, ao perder, ontem, com o Mali por 61-55, em partida das classificativas.

O combinado nacional voltou, assim, a baquear frente à equipa maliana, com quem tinha perdido na fase de grupos, após dois prolongamentos.

Apesar de ter ocupado o décimo lugar, os comandados de Joseba Garcia deixaram uma boa impressão neste Afrobásquete, sobretudo depois de ter realizado um grande jogo nos oitavos-de-final, contra a selecção angolana, deca-campeã africana.

ANGOLA : Vitória dramática


A Selecção Nacional apurou-se para as meias-finais da XXVI edição do Campeonato Africano das Nações, ao vencer, ontem, no Pavilhão dos Desportos e Cultura, a sua similar dos Camarões, por 84- 83 após prolongamento. Ao cabo dos quarenta minutos, as duas selecções encontravam-se empatadas a 76 pontos. Com este triunfo, o sonho olímpico dos angolanos mantém-se intacto. Deste modo, os decacampeões africanos defrontam, amanhã, a selecção da Nigéria, nas meias-finais da edição número 26 do Afrobasket.

A vitória do combinado nacional foi arrancada a ferro e fogo, dado a intensidade com que se viveu a partida durante os quarenta minutos regulamentares e os cinco adicionais. A tão esperada desforra quase que se consumava. A perder por 71-76, a dez segundos do final da partida, o base do Grupo Desportivo e Recreativo do Libolo do Kwanza-Sul e da Selecção Nacional, Milton Barros, saltou do banco e com um lançamento a longa distância tratou de reduzir para dois pontos (74-76).

Com uma defesa bastante organizada e um ataque eficiente, no qual pontificava Carlos Morais, o herói da pátria, a Selecção Nacional conseguiu a igualdade a 76 para o desalento do técnico camaronês que já festejava à passagem para as meias-finais. Nem mesmo a cena de pugilato protagonizado pelos camaroneses serviu para intimidar os pupilos de Jaime Covilhã que jogaram pela primeira vez a campeão. No prolongamento, os angolanos conseguiram manter o comando das operações até ao apito final para a alegria da claque angolana liderada pelo Ministro da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba.

No primeiro quarto, as equipas terminaram empatadas a 24 pontos. O segundo quarto foi pior dos angolanos que anotaram apenas 12 pontos contra 22 do seu adversário. Os quartos subsequentes foram jogados sobre intenso equilíbrio, tendo o combinado nacional fixado o resultado final em 84-83. Carlos Morais e Armando Costa foram os melhores marcadores com 23 e 19 pontos respectivamente. O capitão Gomes “Kikas” foi o rei dos ressaltos, com dez.

Ficha técnica

Pavilhão: Palácio dos Desportos
Capacidade: Cinco mil
Arbitragem: Anastasios Piloidis (Grécia), Nachid Messaoudi (Argélia), Didier Shema (Rwanda)
Comissário: Fode Conde

Angola: Valdelício Joaquim (0), Armando Costa (19), Carlos Morais (23), Domingos Bonifácio (0), Simão Santos (0), Leonel Paulo (8), Joaquim Gomes “Kikas” (5), Miguel Kiala (0), Felizardo Ambrósio (10), Jorge Taty (2), Milton Barros (3), Eduardo Mingas (14 ).
Treinador: Jaime Covilhã (angolano)

Camarões: Georges Manyaka (0 ), Cyille Makanda (5 ), Parfait Bitee (17), Franck Ndongo (10), Christian Bayang (28), Christopher Rodgers (1), Alfred Aboya (2), Alexis Wangmene (9), Joseph Owona (0), Gaston Essengué (11).
Treinador: Lazare Adingono (camaronês)
Marcha do marcador: 24-24, 36-46, 55-59, 76-76, 84-83

Declarações dos técnicos

Jaime Covilhã | Angola
“Foi uma vitória de sacrifício”

O técnico angolano Jaime Covilhã festejou efusivamente a passagem para às meias-finais da XXVI edição do Campeonato Africano das Nações, mercê do triunfo apertado frente à selecção dos Camarões, por 84-83. “Foi uma vitória arrancada com muito sacrifício. Agora, temos de pensar jogo a jogo a fim de mantermos vivo os nossos objectivos”, asseverou o novo comandante dos decacampeões africanos.

Lazare Adingono | Camarões
“Perdemos muito mal”

Lazare Adingono, técnico principal dos Camarões, era um homem visivelmente inconformado com o desaire da sua equipa. “Tinhamos tudo para vencer a partida, mas infelizmente a experiência dos jogadores angolanos suplantou a força de vontade dos meus jogadores”, reconheceu o técnico camaronês.

Classificativas do quinto a oitavo lugares é jogado hoje

A selecção do Senegal, carrasco de Angola na fase de grupos, defronta hoje, no Palácio dos Desportos e Cultura, a sua similar de Marrocos, para às classificativas do quinto ao oitavo lugares. A República Centro Africana mede forças com os Camarões que perdeu, ontem, nos quartos-de-final diante de Angola, por 84-83. A Nigéria adversária de Angola nas meias-finais vergou a RCA, por 94-86, ao passo que a Tunísia derrotou Marrocos, por 86-67. Na outra meia-final, a Costa do Marfim vai defrontar a Tunísia.

Atletas dedicam vitória ao técnico

Num ambiente bastante festivo, pela forma como foi conseguida o triunfo, os atletas angolanos dedicaram a triunfo ao novo comandante dos decacampeões africanos, Jaime Covilhã. Armando Costa, Joaquim Gomes “kikas”, Carlos Morais, Leonal Paulo, Domingos Bonífacio dedicaram o triunfo ao técnico Jaime Covilhã que substituiu no cargo de seleccionador nacional o francês Michel Gomez. “Esta vitória é do treinador Jaime Covilhã” gritavam em coro. Michel Gomez, que testemunhou a vitória, também festejou o triunfo dos angolanos.

25 agosto 2011

MOÇAMBIQUE : AFROBÁSQUETE MADAGÁSCAR 2011 - Luta é pelo 10º lugar


GORADA a transição para os quartos-de-final, ficando assim afastada da luta pelos lugares cimeiros, após ter sido derrotada por Angola pela marca de 82-71, numa partida em que se cotou ao mais alto nível, a Selecção Nacional tem agora os olhos virados para o 10ª lugar do Afrobásquete Madagáscar-2011, a decorrer em Antananarivo.Maputo, Quinta-Feira, 25 de Agosto de 2011:: Notícias
Depois de ter descansado ontem, a turma moçambicana entra em acção hoje, no Palácio dos Desportos de Mahamasima, tendo como adversário Mali, que ontem perdeu diante de Marrocos, no apuramento para os quartos-de-final.

Entretanto, o seleccionador nacional, o espanhol Joseba Garcia, louvou o empenho demonstrado pelos seus atletas no jogo diante da turma angolana. Falando à Imprensa, após a eliminação pelos deca-campeões africanos, o treinador referiu que o grupo fez tudo para contrariar o favoritismo de Angola e, embora não tivesse conseguido, os jogadores merecem muito respeito pela evolução demonstrada no trabalho.

“Acho que fizemos tudo que tínhamos nas nossas mãos. Eles são os campeões, uma equipa muito forte, e nós estamos a mostrar que não viemos aqui para férias”, sublinhou Joseba Garcia, considerando a sua selecção um conjunto jovem com muito ainda por progredir.

Disse notar melhorias no nível competitivo da equipa, mas ainda assim prometeu maior trabalho. “Temos que continuar a trabalhar. Os jogadores merecem muito respeito pelo trabalho espectacular que vêm fazendo, pois estamos a crescer”, concluiu.

Neste embate, seguramente o melhor realizado pelo “time”nacional no Afrobásquete Madagáscar-2011, o angolano Carlos Morais, com 25 pontos, foi o melhor marcador do encontro, seguido do seu companheiro de equipa Kikas Gomes com 17. David Canivete Jr e Augusto Matos, com 13 e 11 pontos, respectivamente, foram os melhores cestinhas do cinco moçambicano.

ANGOLA : Extremo angolano volta ao topo dos marcadores


Mercê dos seus 25 pontos anotados diante de Moçambique, no jogo dos oitavos-de-final, o basquetebolista angolano Carlos Morais volta a liderar o top dos quatro melhores marcadores do Afrobasket2011, que se realiza no Madagáscar, com uma média de 18.8 pontos por partida.

É a segunda vez que o extremo do Petro de Luanda ocupa tal posição à entrada de um desafio bastante importante para o combinado nacional. A primeira ocasião aconteceu na véspera do jogo com o Senegal, no qual conseguiu 23 pontos.
Nos quatro encontros já realizados, Morais converteu 25 pontos, 23, 2 e novamente 25, ajudando a sua equipa a atingir os quartos-de-final com três vitórias e um desaire.
O atleta “bate” na concorrência o camaronês Parfait Bitee, quarto da lista com uma média de 16.8 em cada encontro, o ivoirense Guy Edi e o senegalês Mouhammad Faye, ambos com 17.5, na segunda e terceira posições, respectivamente.

Em parte, o fraco desempenho dos deca-campeões africanos faz com que apenas um atleta figure no top de um item, quando no passado Angola colocava jogadores em quase todas as posições, desde ressaltos a assistências.
Angola defronta esta noite, a partir das 20:00 (18 horas de Angola), a selecção dos Camarões em jogo dos quartos-de-final do Afrobasket2011, cuja final acontece a 28 deste mês.

ANGOLA : 'Corrida' às meias-finais marca nono dia de competição

As partidas entre as selecções de Angola-Camarões (20:00) e Senegal-Côte d’Ivoire, às 15h, a realizarem-se hoje, em Antananarivo, são os destaque dos quartos-de-finais da 26ª edição do campeonato africano de basquetebol “Afrobasket2011”, a decorrer desde dia 17 de Agosto, no Madagáscar.

O nono dia da competição reserva ainda os encontros dos quartos, Nigéria-República Centro Africano, a partir das 12:30, e Tunísia-Marrocos (17:30)
Para as classificativas começam a jogar também hoje, no pavilhão Mahamasina, adjacente ao Palácio dos Desportos de Antananarivo, as selecções do Togo-Tchad, a partir das 9:00; Egipto-Rwanda, duas horas mais tarde, Mali-Moçambique (14h) e África do Sul-Madagáscar, às 16:30.

A final do campeonato, cujo troféu está na posse de Angola, acontece dia 28 deste mês.





ANGOLA : Angola e Camarões reeditam final de 2007


A selecção nacional de basquetebol disputa hoje, a noite, em Antananarivo, o acesso às meias-finais do campeonato africano da modalidade “Afrobasket2011”, que decorre no Madagáscar, diante dos Camarões, numa reedição da final de 2007.
A definição da continuação ou não dos campeões em título na prova acontece numa altura em que o basquetebol angolano vive o momento menos bom da sua história, depois da má prestação na fase de grupos (uma derrota e duas vitórias) com exibição não convincente, que culminou com o afastamento do seleccionador, o francês Michel Gomez.

“Moldada” a Jaime Covilhã, a equipa nacional vai defrontar um dos conjuntos mais esclarecidos da 26ª edição do Afrobasket, que venceu os quatro jogos até então realizados e cuja aspiração passa pela melhoria do quarto lugar obtido no campeonato de 2009, na Líbia.
A menos de 48 horas no cargo de treinador principal, Covilhã e comandados não têm muito por onde escolher, nem tempo suficiente para pensar, devendo somente partir para mais uma difícil missão de resgatar o prestígio e bom nome do basquetebol angolano, perante um adversário que tem se afirmado na modalidade nos últimos tempos.
No segundo confronto entre si na história, as duas selecções contam ainda com boa parte dos jogadores que há quatro anos disputaram a final do Afrobasket2007, no pavilhão da cidadela, em Luanda, ganha pelos anfitriões por 86-72.

Se Jaime Covilhã estreia-se no banco, o mesmo já não se pode dizer de Kikas, Morais, Mingas, Milton, Ambrósio e Armando Costa, que no reencontro nas quadras com Parfait Bitee, Franck Ndongo, Christian Bayang, Joseph Owona e Gaston Essengue certamente quererão repetir a proeza de a pouco tempo.
Apesar da deficiente campanha dos deca-campeões e excelente dos camaroneses, o favoritismo é repartido em 50 porcento, pois o adversário reconhece o potencial do conjunto angolano, no qual figuram jogadores que a qualquer altura podem fazer a diferença e resolver um jogo, sobretudo nesta fase eliminatória.
As estatísticas entre ambos pendem para o lado dos campeões em título com domínio em todos os itens, resumindo-se num total de 350 pontos marcados, 273 sofrido e diferencial de 77, em quatro partidas, contra 344 convertidos, 268 consentido e diferencial de 76.
Os angolanos têm média de altura inferior (1,96) aos camaroneses (1,99), mas superam as percentagens na luta das tabelas com 46% nos ressaltos, contra 37,8%, na média de pontos por jogos, onde totaliza 87,5% e o adversário 86%, nas assistências (13,3/11), nos lançamentos duplos (53,3/52,7), triplos (30,1/28,6) e lances livres 74,8 por cento, contra 70,5%.
Perante toda esta teoria, prevê-se bastante equilíbrio na última partida dos quartos-de-final, cujo início está marcado para as 20 horas do Madagáscar, menos duas em Angola, no pavilhão Palácio dos Desportos de Antananarivo.


ANGOLA : Gomez no olho da rua

As fracas exibições patenteada pela Selecção Nacional na XXVI edição do Campeonato Africano das Nações, vulgo Afrobasket, prova que decorre em Antananarivo, Madagáscar, forçaram a direcção da Federação Angolana de Basquetebol (FAB) a afastar o técnico francês Michel Gomez do comando técnico dos decacampeões africanos que hoje defrontam a selecção dos Camarões para os quartos-de-final.

O facto foi divulgado ontem, em conferência de imprensa, pelo presidente da Federação Angolana de Basquetebol, Gustavo da Conceição, após a derradeira sessão de treinos do combinado nacional. “Em face das más exibições que a Selecção Nacional tem patenteado, a direcção da federação reuniu de emergência e decidimos afastar o técnico Michel Gomez porque o técnico não conseguiu manter a identidade do cinco nacional”, asseverou o homem forte da FAB.

Gustavo da Conceição disse também que Jaime Covilhã, até então um dos adjuntos do francês Michel Gomez, vai assumir o comando técnico dos decacampeões africanos até ao final da competição, tendo como coadjutor Artur Barros. Michel Gomez que assinou um contrato com a direcção da Federação Angolana de Basquetebol (FAB) até Setembro do ano em curso, vai doravante assessorar o Gabinete Técnico e das selecções Nacionais da FAB.

Chamado a comentar o jogo de amanhã (hoje), o novo comandante afirmou que Angola tem pela frente uma forte selecção pelo, espera encontrar imensas dificuldades. “Os Camarões estão muito bem na competição. A partida de amanhã (hoje) será extremamente difícil, mas tudo faremos para que as coisas corram a feição”, disse.

Alegria marca último treino

Alegria e boa disposição marcaram a derradeira sessão de treinos dos decacampeões africanos que esta noite defronta a forte selecção dos Camarões, numa das partidas mais importante dos quartos-de-final. Com o francês Michel Gomez na bancada, Jaime Covilhã e Artur Casimiro Barros orientaram a última sessão de treinos, antes do embate frente aos camaroneses, partida agendada para às 20h00, no Palácio dos Desportos e Cultura de Antananarivo.

Foi visível a alegria e fundamentalmente a entrega dos jogadores durante a sessão de treinos que teve a duração de uma hora.
Foram revistos os aspectos técnicos e tácticos, com principal realce para os aspectos defensivos. As recuperações defensivas foram igualmente revistas. A sessão de treinos ficou marcada pela ausência do base Milton Barros, que devido a uma gripe foi poupado, disse o médico da Selecção Nacional, Agostinho Matamba.

O ministro da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba, chegou ontem à capital malgaxe, onde hoje assiste à partida entre a Selecção Nacional e a similar dos Camarões. MC

Costa do Marfim suplanta Rwanda e está nos quartos

A selecção da Costa do Marfim, vice-campeã africana, sentiu imensas dificuldades para derrotar, ontem, a selecção do Rwanda, por 80-72, em partida referente para os oitavos-de-final da XXVI edição do Afrobasket. Já o Senegal, carrasco da Selecção Nacional, não teve dificuldades para vergar o país anfitrião, Madagáscar, por 92-75. A Tunísia, medalha de bronze do último Afrobasket, disputado na Libia, cilindrou a África do Sul, por 94-50. Quem também está nos quartos de final, é a selecção de Marrocos, que venceu ontem o Mali por 80-59.

Kikas mantém discurso cauteloso

O internacional angolano Joaquim Gomes “Kikas” afirmou, ontem, que a mudança do técnico MIchel Gomez em nada vai influenciar pela negativa o desempenho dos decacampeões africanos que hoje tm um teste extremamente difícil. O novo capitão da Selecção Nacional que reagia ao afastamento do técnico francês Michel Gomez assegurou que os colegas estão dispostos a melhorar a exibição do cinco nacional a fim de permanecerem na competição até ao dia 28. “Estamos todos preparados para enfrentar esta realidade com maior naturalidade. Vamos dar o nosso melhor porque queremos dar alegria novamente ao povo angolano”, finalizou.

Gustavo dá dito pelo não dito

O presidente da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), Gustavo da Conceição, voltou a dar o dito pelo não dito, tal como nos habitou nos últimos tempos. Após o triunfo sofrido frente à selecção de Moçambique (82-71), para os oitavos-de-final, o homem forte da federação assumiu publicamente que, independentemente do resultado que a Selecção Nacional obtivesse na XXVI edição do Campeonato Africano das Nações, prova que decorre desde dia 17 em Antananarivo, o técnico francês mantinha-se no cargo de seleccionador nacional. Questionado sobre a mudança radical do seu discurso, negou categoricamente que tivesse proferido tais declarações. MC

Angola e Camarões reeditam final de 2007

A Selecção Nacional defronta hoje, a partir das 18h00, no Palácio dos Desportos e Cultura de Antananarivo, a similar dos Camarões, numa das partidas mais importante dos quartos-de-final da XXVI edição do Campeonato Africano das Nações. Angolanos e camaroneses vão reeditar a final do Afrobasket de 2007, ano em que o combinado nacional conquistou o nono título africano.

Apesar de não se tratar propriamente de uma final, o prélio de mais logo é aguardado com bastante expectativa não só pelos amantes da modalidade, como pela comunicação social na capital malgaxe, a julgar pelo desempenho das duas selecções, fundamentalmente durante a fase preliminar da competição. A selecção camaronesa efectuou excelentes exibições, tendo conquistado o primeiro lugar do Grupo C, com seis pontos, fruto de três vitórias, uma delas frente a Costa do Marfim, vice-campeã africana.

Os decacampeões africanos que têm a missão de conquistar o décimo primeiro título africano e consequentemente carimbar o passaporte para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, continuam a apresentar grandes debilidades, principalmente no capítulo defensivo, sector que até então era o mais forte da Selecção Nacional. O ataque continua sob dependência do extremo base do Atlético Petróleos de Luanda e da Selecção Nacional, Carlos Morais.

Aliás, o então seleccionador nacional reconheceu, após vitória suada sobre a sua congénere de Moçambique, que o cinco nacional precisava de melhorar as exibições se pretendia manter-se em prova. Joaquim Gomes “Kikas”, Carlos Morais, Armando Costa, Domingos Bonifácio, Eduardo Mingas entre outros, são chamados a assumir o jogo da Selecção Nacional para evitarem um provável afastamento que, a acontecer, é uma catástrofe para o cinco nacional, que domina o continente há mais de duas décadas.
Cyrille Makanda e Franck Ndongo devem merecer atenção especial por serem os principais esteios da selecção dos Camarões.
Melo Clemente, em Antananarivo

Gustavo da Conceição coloca limitações a imprensa nacional

Depois do desentendimento que envolveu o presidente da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), Gustavo da Conceição, e um dos profissionais da Televisão Púbica de Angola, na partida frente a Moçambique, o homem forte da FAB decidiu colocar limitações aos profissionais da comunicação social angolana.

Os elementos da delegação angolana (jogadores, treinadores e demais acompanhantes) estão proibidos de prestar qualquer declaração aos meios de comunicação social angolana sem a sua autorização. Gustavo da Conceição acusou a comunicação social angolana de estar a criar mau estar no seio da Selecção Nacional, numa clara alusão ao provável fracasso dos decacampeões africanos.
MC

Lazare Adingono fala em vingança

Lazare Adingono, técnico principal da selecção dos Camarões, afirmou que a partida de hoje, frente a Selecção de Angola, para os quartos-de-final, serve de vingança, em virtude de terem perdido a final do Campeonato Africano das Nações de 2007. “A partida de amanhã (hoje) servirá de ajuste de contas”, foram com estas palavras que o camaronês Lazare Adingono começou por abordar a partida mais esperada dos quartos-de-final da XXVI edição do Afrobasket/11, prova selectiva aos Jogos Olímpicos de Londres.

“Estamos lembrados da final que perdemos em 2007. Queremos corrigir esse desaire e será amanhã (hoje), porque honestamente falando estamos melhor que a Selecção de Angola. Reconhecemos que teremos pela frente uma grande selecção, mas a nossa meta é a conquista do título”, asseverou o técnico que colocou os Camarões na final de 2007.

Lazare tinha sido afastado do comando técnico após o Afrobasket de 2007. Em 2009, os camaroneses foram a grande decepção no Afrobasket da Líbia e o camaronês Lazare Adingono foi chamado novamente para liderar a selecção. MC

Nigéria tem tarefa facilitada

As selecções da Nigéria e da República Centro Africana abrem esta manhã as baterias dos quartos-de-final da XXVI edição do Campeonato Africano das Nações, vulgo Afrobasket, prova que decorre desde o dia 17, em Antananarivo, capital do Madagáscar.
Em face da excelente campanha que tem realizado até aqui, os nigerianos apresentam-se como os principais favoritos à conquista da vitória.

Já os centro-africanos vão procurar dificultar ao máximo as pretensões dos nigerianos, que também são apontados como um dos candidatos à conquista da XXVI edição do Afrobasket 2011. MC


24 agosto 2011

ANGOLA : Decacampeões devolvem esperança


Depois de ter passeado classe durante a fase preliminar da XXVI edição do Campeonato Africano das Nações (Afrobasket), onde conseguiu conquistar três vitórias, a selecção do Senegal defronta hoje, a partir das 9h00, no Palácio dos Desportos e Cultura, a modesta formação do Madagáscar, em partida a contar para os oitavos-de-final da referida competição. Em face do desnível existente entre as duas selecções,“ o técnico francês ao serviço da senegalesa, Alain Weisz, vai seguramente poupar as suas principais estrelas para os quartos-de-final, onde encontrará adversário do seu calibre.

Com maior ou menor dificuldade, os senelegaleses vão carimbar o passaporte para a fase posterior da competição. Entretanto, a formação caseira que terminou a fase preliminar sem qualquer triunfo, vai tentar surpreender a forte selecção do Senegal, uma das fortes candidatas ao título africano, a par da Selecção Nacional, decacampeã africana.
No seio dos senegaleses não se fala noutra coisa se não no triunfo.

Por sua vez, a Costa do Marfim, vice campeã africana, que a par de Angola perdeu na fase preliminar, vai medir forças com a sua similar do Rwanda, a partir das 12h00. Com maior ou menor facilidade, os costa marfinenses vão seguramente derrotar os rwandeses que tencionam melhorar a prestação da edição passada. Já a selecção da Tunísia, medalha de bronze em 2009, prova realizada na Líbia, terá pela frente o seleccionado da África do Sul.

Os tunisinos vão obviamente assegurar a passagem para os quartos-de-final, a julgar pela qualidade dos seus jogadores que é completamente superior a dos sul-africanos. O confronto está aprazado para as 14h00, no Palácio dos Desportos e Cultura. E para o fecho dos oitavo-de-final, a selecção de Marrocos, terceira classificada do Grupo B, vai enfrentar a sua similar do Mali que, diga-se, está a muitos furos abaixo. Ainda assim, as hipóteses de vitória estão repartidas em 50% para cada selecção.

Gomez
troca de tradutor

O seleccionador nacional, Michel Gomez, conta desde ao princípio desta semana com um novo tradutor. Trata-se de Jean Jacques da Conceição, vice-presidente da Federação Angolana de Basquetebol (FAB). O papel que até então era assumido pelo Artur Casimiro Barros, um dos adjuntos do técnico francês, está a ser agora desempenhado pelo ex-internacional angolano, que por sinal foi pupilo de Michel Gomez, no Limoes de França.

Segundo apurou o Jornal dos Desportos, os dois técnicos entraram em rota de colisão, em virtude do técnico angolano, Artur Barros, ter criticado a postura do seu comandante na derrota frente ao Senegal, onde o combinado nacional não conseguiu jogar contra uma defesa zona. MC

Campeão
e vice tropeçam

As selecções de Angola e da Costa do Marfim, campeã e vice-camapeã respectivamente, tropeçaram durante a fase preliminar da XXVI edição do Campeonato Africano das Nações, vulgo Afrobasket, prova que teve início a 17 do mês em curso, em Antananarivo, capital do Madagáscar. As duas formações averbaram cada uma derrota durante a primeira fase. Entretanto, contra todas as expectativas, a selecção dos Camarões terminou invicta no Grupo C, superando inclusive a Costa do Marfim, vice-campeã africana.

Depois da fraca exibição patenteada no Afrobasket da Líbia, os camaroneses estão dispostos a repetir a proeza de 2007, onde foram finalistas vencidos, prova disputada em Angola e ganha pelo combinado nacional. Quem também passeou classe durante a fase preliminar da XXVI edição do Afrobasket é a selecção da Nigéria, que em três jogos conseguiu igual número de vitórias. MC

Decacampeões africanos
ultrapassam moçambicanos

Longe do seu rendimento habitual, a Selecção Nacional derrotou, ontem, no Palácio dos Desportos e Cultura de Antananarivo, a sua similar de Moçambique, por 82-71, em partida que marcou o encerramento do primeiro dia dos oitavos-de-final. Ao intervalo, os decacampeões africanos venciam já por 39-32. Deste modo, o combinado nacional vai defrontar amanhã, nos quartos-de-final a selecção dos Camarões, numa autêntica reedição da final de 2007.

Apesar de ter vencido, a Selecção Nacional, que persegue o seu décimo primeiro troféu e consequentemente o apuramento aos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, continua longe dos seus níveis fundamentalmente nos aspectos defensivos. Os moçambicanos entraram melhor no desafio, tendo conseguido um parcial de 4-0. A Selecção Nacional reagiu apenas à entrada do minuto três da etapa inicial.

O base Domingos Bonifácio esteve em grande no quarto inicial, tendo anotado nove pontos. 21-15 a favor do combinado nacional foi o resultado dos primeiros dez minutos. Os pupilos de Michel Gomez entram melhor no terceiro período, apesar da força de vontade demonstrada pelos irmãos do Índico, e venceram por um parcial de 25-20, tendo o resultado se fixado em 64-52. No quarto derradeiro, Carlos Morais, nos lançamentos à longa distância, Joaquim Gomes “Kikas” e Valdelício Joaquim a liderarem o jogo interior, destacaram-se entre os demais no conjunto nacional.

O extremo base Carlos Morais voltou a brilhar no cinco nacional ao apontar 25 pontos, sendo, por isso, o MVP (Jogador Mais Valioso) da partida. O capitão Gomes “Kikas” contribuiu com 17 pontos. Valdelício Joaquim e Miguel Kiala foram os reis dos ressaltos, com oito cada. Morais destacou-se nos lançamentos à longa distância ao obter 50 por cento. Do lado moçambicano, David Canivete foi o melhor marcador, com 13 pontos.

Muandumba
é aguardado hoje

O Ministro angolano da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba, é hoje esperado na capital malgaxe, onde a partir de amanhã começa a assistir ao vivo as partidas da Selecção Nacional que está embalado na conquista do décimo primeiro anel continental.
O titular dos desportos vai fazer-se acompanhar de alguns directores do seu pelouro, segundo apurou o Jornal dos Desportos. Melo Clemente

RCA
surpreende Egipto

A República Centro Africana surpreendeu ontem a sua congénere do Egipto ao derrota-lo no Palácio dos Desportos e Cultura, por 66-71, em partida referente aos oitavos-de-final da XXVI edição do Campeonato Africano das Nações (Afrobasket). Depois de ter ocupado o terceiro lugar no Grupo C, os egípcios confirmaram o seu mau estado de forma ao serem afastados pela República Centro Africana que ainda não carburou nesta XXVI edição do Campeonato Africano das Nações.

Os centro-africanos entraram melhor no desafio e, ao cabo dos primeiros dez minutos venciam por 18-12. No segundo quarto, os egípcios deram o ar da sua graça, tendo vencido por um parcial de 16-17, perfazendo 34-29, a favor da República Centro Africana.
Tal como nos dois primeiros períodos, os centro-fricanos voltaram a dominar os quartos subsequentes, tendo fixado o resultado final em 71-66, para o desalento da selecção do Egipto, que pretendia atingir o pódio da XXVI edição do Afrobasket, prova selectiva aos Jogos Olímpicos de Londres.

Já a Nigéria não teve dificuldades em derrotar a modesta selecção do Chade, por expressivos 84-46. O mesmo se pode dizer dos Camarões que cilindrou a selecção do Togo, por 72-39. Deste modo, Nigéria, Camarões e República Centro Africana apuram-se para os quartos-de-final que arranca amanhã, quinta-feira, dia 25 de Agosto. Melo Clemente

Declarações dos técnicos

Michel Gomez | Angola

“Continuamos a jogar mal”

O seleccionador nacional, Michel Gomez, voltou a criticar a atitude dos seus pupilos que não conseguem desbobinar o basquetebol que é característico do cinco nacional. “Hoje (ontem) voltamos a perder muitas bolas e os jogadores continuam sem atitude. Vamos continuar a trabalhar no sentido de melhorarmos a nossa exibição”.

Joseba Garcia | Moçambique

“Angola foi superior”

O técnico principal da selecção de Moçambique reconheceu no final da partida que tiveram pela frente uma grande selecção, pelo que o resultado se ajusta perfeitamente. “Temos consciência de que cumprimos com a nossa tarefa que era de perder por números expressivos. Angola é uma grande selecção e penso que o resultado se ajusta perfeitamente”, asseverou.

Ficha técnica
Pavilhão: Palácio
dos Desportos e Cultura
Capacidade: Cinco mil adeptos
Arbitragem:
Nachid Messaoudi (Argélia), Didier Shema (Rwanda), Aliloune Fall (Senegal)
Comissário:
Alain Ramananarivo

Angola: Valdelício Joaquim (9), Armando Costa (9), Carlos Morais (25), Domingos Bonifácio (5), Simão Santos (5), Leonel Paulo (0), Joaquim Gomez “Kikas” (17), Miguel Kiala (3), Felizardo Ambrósio (3 ), Jorge Taty (2 ), Milton Barros (4), Eduardo Mingas (0).
Técnico: Michel Gomez

Moçambique: Fernando Mandlete (4), Samora Mucavel (4), David Canivete (13 ), Silvio Letela (6), Augusto Matos (11), Amarildo Matos (4), Custódio Muchate (6), Stélio Nuaila (4 ), Octávio Magoliço (11 ), Pio Matos (0 ), Armando Baptista (6 ), Sérgio Macuacua (2 ). Técnico: Joseba Garcia

Marchar do marcador:
21-15; 39-32; 64-52 e 82-71

21 agosto 2011

ANGOLA : Técnico Marroquino tenciona vitória frente a selecção angolana

O técnico da equipa sénior dos Marrocos, Hachad Hassam, afirmou hoje, domingo, em Antananarivo, que a sua selecção tudo vai fazer para vencer a formação de Angola, na última jornada do campeonato africano de basquetebol, que está a decorrer no pavilhão palácio dos desportos.

Em declarações à Angop, a propósito do próximo jogo, o técnico Hachad Hassam referiu que uma vitória diante de Angola será importante para as suas contas nesta fase do campeonato.
“Estamos bem preparados para conseguirmos o que almejamos, a segunda vitória no campeonato, visto que temos jogadores capazes de enfrentar a equipa adversária”, frisou.
Salientou que, os seus jogadores estão motivados depois de conseguirem uma vitória frente o Tchad, por isso só nos resta o dia do jogo, acrescentando que devemos aproveitar a pressão que a selecção angolana está a atravessar devido a derrota frente o
Senegal.

Para o grupo B, Angola defronta os marroquinos segunda-feira, enquanto o Senegal o Tchad.





ANGOLA : Nada está perdido


A Selecção Nacional consentiu ontem, no Palácio dos Desportos e Cultura de Antananarivo, a sua primeira derrota, ao ser batido pela congénere do Senegal, por 85-78, em partida referente à segunda jornada do Grupo B da fase preliminar da XXVI edição do Campeonato Africano das Nações da “bola ao cesto”. Ao intervalo, os decacampeões africanos perdiam por dois pontos de diferença (44-46). A vitória foi vivamente festejada pelos senegaleses que lideram agora o Grupo B, com quatro pontos, contra três dos actuais campeões africanos que perseguem o passe de acesso aos Jogos Olímpicos de Londres, a disputar-se em 2012.

A Selecção Nacional, que na ronda inaugural havia vergado a modesta selecção do Chade, por expressivos 115-56, entrou melhor no quarto inicial, tendo conseguido uma vantagem de 12 pontos (30-18). Superior em termos de altura, a selecção do Senegal apostou na defesa à zona e o combinado nacional agora liderado pelo técnico francês não conseguiu encontrar soluções para suplantar os senegaleses, que conseguiram um parcial 28-14, perfazendo 46-44, ao cabo dos primeiros 20 minutos. O equilíbrio marcou o terceiro período, apesar das constantes perdas de bola do cinco nacional, que perdeu por 24-21.

O extremo base Carlos Morais que até então havia espalhado o seu talento, fundamentalmente no primeiro quarto, onde se destacou nos lançamentos a longa distância, sofreu nos quartos subsequentes uma forte marcação, e a partir daí, o jogo exterior do cinco nacional deixou de funcionar. O “estreante” Jorge Tati conseguiu em algumas etapas de jogo mostrar os seus dotes, nos lançamentos dos seis metros e setenta e cinco centímetros. O irreverente Leonel Paulo, atleta que se transferiu para a formação do 1º de Agosto, igualou a partida a 76 pontos, quando restavam dois minutos e 29 segundos para o termo do desafio.

Liderada por Ndoye, a selecção do Senegal conseguiu superar os decacampeões africanos nos momentos cruciais da partida, tendo fixado o resultado final em 85-78, para desalento do cinco inicial, que na jornada inaugural havia cilindrado a formação do Chade, por 115-56. Carlos Morais foi o melhor marcador da Selecção Nacional, com 23 pontos. Entretanto, o extremo Jorge Tati, atleta que disputa o seu primeiro Afrobasket foi desqualificado na partida de ontem.

Adeptos
minimizam derrota

A derrota sofrida ontem pela Selecção Nacional sénior masculina de basquetebol diante do Senegal (78-85), na segunda jornada do grupo B do Afrobasket’2011, que decorre em Antananarivo (Madagáscar), foi considerada pelos adeptos no Lobito como um acidente de percurso que em nada pode frustrar os objectivos de ganhar o 11º título. Em declarações à Angop, o técnico de andebol Caquarta Marcolino afirmou que a derrota pode servir de lição ao conjunto angolano de modo a corrigir os erros cometidos e evitar que os mesmos sejam repetidos nos próximos jogos.

Encorajou os atletas e equipa técnica a levantarem a cabeça, pois que, de acordo com o técnico, nada ainda está perdido. O chefe da repartição dos desportos da administração municipal do Lobito, Alberto Ngongo, apelou aos angolanos em Antananarivo (Madagáscar) e no país a manter o espírito de optimismo de modo a galvanizar os atletas e técnicos. Na terceira jornada do grupo B, a Selecção Nacional defronta Marrocos, uma partida que de acordo com as fontes, o combinado angolano deve ganhar a todo o custo.
Na primeira jornada, a Selecção Nacional derrotou o Chade por 115-56.

República Centro-Africana
cilindra similar do Togo

A República Centro-Africana venceu ontem o Togo por 82-57, em jogo da segunda jornada do Grupo D do Afrobasket’2011. Já a selecção marroquina venceu a congénere do Chade, por 89-57, na abertura da segunda jornada do grupo B. A Tunísia venceu o Rwanda por 69-37, em jogo da segunda jornada do grupo C. MC

Jornais de Madagáscar
ignoram Angola-Senegal

A imprensa do Madagáscar de ontem deu destaque à segunda derrota da selecção anfitriã, na 26ª edição do Campeonato Africano de Basquetebol (Afrobasket’2011), e quase não abordou os jogos do dia. Nem o aliciante Angola/Senegal apareceu nas notícias desportivas. O “L'Express”, no seu caderno especial sobre o Afrobasket’2011 titula “Madagáscar sem ilusão diante do Mali”, sobre a segunda derrota dos malgaxes na prova (63-72). No interior diz que foi um jogo disputado do princípio ao fim, com os anfitriões, encorajados pelo público (cerca de cinco mil), a resistirem ao ritmo dos malianos até à ponta final.

O mesmo jornal traz também com destaque a vitória da Nigéria sobre Moçambique e do Egipto sobre a Costa do Marfim, com os seguintes títulos: “Nigéria à frente do grupo A” e “Batalha Física entre Gigantes”, respectivamente. Nos textos refere que, depois de duas vitórias, os nigerianos, que venceram Moçambique (78-63), lideram confortavelmente o grupo. Quanto à vitória dos egípcios sobre os marfinenses, vice-campeões africanos, refere que ficou marcada pelo confronto físico. O diário faz ainda referência à segunda derrota da África do Sul, que perdeu com os Camarões por 65-87.

O jornal “Les Nouvelles” abre com a derrota do Madagáscar “Passividade de Rasmdell decepciona público”, referindo-se ao mau jogo do atleta número seis local. De resto, o referido jornal fecha a sua página desportiva criticando a organização pela falta de acreditação da maior parte dos media e não escreve nada sobre os outros jogos. O “Midi Madagasikara” também comenta apenas a derrota do Madagáscar e os problemas com a acreditação. O “The Times of Madasgáscar” aborda apenas os jogos entre o Madagáscar e o Mali e África do Sul/Camarões, disputados ontem.

Ndoye suplanta
Carlos Morais

O senegalês Maleye Ndoye suplantou ontem o internacional angolano Carlos Morais, que à entrada da segunda jornada do Grupo B liderava a lista dos melhores marcadores do Grupo B, com 25 pontos, contra 23 do seu opositor. Ndoye foi decisivo no triunfo da sua selecção, que está fortemente engajada para conquistar o ceptro continental. Possuidor de bom drible, lançamento exterior e grande capacidade de impulsão, Morais esteve muito longe das suas reais capacidades.

Os seus 25 pontos, acompanhados de seis ressaltos e duas assistências num jogo em que não dera ainda o máximo de si e fora constantemente rendido (actuou apenas 18 minutos) espelham bem a capacidade técnica e táctica do “atleta-prodígio” do Petro de Luanda. Apesar das qualidades do angolano, Ndoye superiorizou-se, à semelhança do que tinha acontecido na partida frente a Marrocos. Ndoye, que também desempenha a função de extremo/poste, ganhou três ressaltos e fez duas assistências, além dos 23 pontos, durante 38:45 minutos em campo.

Técnico Michel Gomez
disputa segundo duelo francês

O seleccionador nacional de basquetebol sénior masculinos, Michel Gomez, disputou ontem, no Campeonato Africano (Afrobasket’2011), o seu segundo duelo francês, depois de ter defrontado na primeira jornada o seu compatriota Patrick Maucouvert (Chade). Desta vez, Michel Gomez encontrou um dos pesos pesados do basquetebol de França, antigo atleta e, assim como Gomez, ex-seleccionador. Trata-se de Alain Weisz do Senegal. Antigo técnico da Universidade de Paris, Le Mans, Montpellier, Estrasburgo, entre outros clubes franceses, Alain Weisz trouxe para o Madagáscar jogadores, na sua maioria, a actuarem na França, pelo que os conhece bem. Seu principal objectivo é recolocar o Senegal entre os melhores do continente.

Foi seleccionador francês de 2000 a 2003, ao passo que Michel Gomez exerceu o cargo de 1993 a 1995 e regressou em 2008 até 2009. São técnicos da mesma escola, mas Alain Weisz (58 anos) teve mais êxitos à frente da selecção do seu país, terminando em terceiro no Campeonato Europeu de 2003, mais cinco lugares que a melhor classificação de Gomez (8º no Euro de 95). Tendo em conta o grande número de técnicos franceses, este não deve ser o último duelo de Gomez, numa prova que, pela primeira vez desde a estreia angolana (1980), se realiza sem um técnico lusófono. O jogo teve lugar no Palácio dos Desportos de Antananarivo.