Africa Basquetebol

30 dezembro 2009

CABO VERDE : Mais um basquetebolista cabo-verdiano faz sucesso em Espanha

A Breogan, equipa espanhola onde jogam dois cabo-verdianos, venceu este fim-de-semana a equipa do Palencia por 93 a 82. Desta vez Jeff Xavier foi a estrela do jogo.
Mais um basquetebolista cabo-verdiano faz sucesso em Espanha

Betinho, que na semana anterior fez 27 pontos, não passou dos 8 pontos desta vez e passou a maior parte do jogo no banco com problema de faltas, foram 5.

No entanto, foi um outro cabo-verdiano, Jeff Xavier, jogador da selecção nacional de Cabo Verde, a ter uma noite espectacular. Jeff Xavier fez 33 pontos numa noite em que ele esteve endiabrado na zona dos 3 pontos, 5-11.

25 dezembro 2009

ANGOLA : Presidente da federação considera 2009 ano progressivo

A Federação Angolana de Basquetebol (FAB) registou, no ano prestes a findar, progressos significativos nos seus programas de actividades e de desenvolvimento, relativamente aos últimos três anos, afirmou hoje à Angop o presidente da instituição, Gustavo da Conceição.

O dirigente, que fazia o balanço do trabalho desenvolvido pela FAB em 2009, considerou ser este um ano de crescimento no que concerne a infra-estrutura, organização interna, formação, competição nacional, assim como na dimensão da modalidade a nível internacional.
Explicou que pela primeira vez a federação participou, com as diferentes selecções em ambos os sexos, em todas as actividades programadas, tendo as mesmas correspondido as expectativas, uma vez que o conjunto sub-18 alcançou a segunda posição no campeonato africano (o que deu o direito de participar no mundial da categoria na Nova Zelândia), o sub-14 masculino foi vice-campeão continental e as meninas, cujo pódio era o objectivo, alcançaram o terceiro lugar.

Ainda no campo desportivo, Gustavo Conceição referiu-se a criação, inédita, da selecção de esperança que representou o país em torneios internacionais na Rússia e Espanha, realçando a manutenção da hegemonia continental por parte da equipa principal que conquistou o 10º título em Agosto, na Líbia, além de manifestar regozijo pelo bronze em sub-16 no campeonato africano feminino.
"A selecção sénior feminina, que ocupa a modesta sétima posição no ranking africano, também conseguiu manter-se no pódio com o terceiro lugar que trazia já da edição anterior, mesmo em situações bastante adversas", sublinhou, acrescentando que internamente foram igualmente realizadas todas as provas (iniciados, cadetes, juvenis, juniores, seniores)
Quanto à infra-estrutura, considerou que os resultados da mudança de sede e construção de pavilhões em 2007, aquando da realização do Afrobasket no país, surtiram verdadeiro efeito este ano.
Segundo o responsável, a instituição teve registos positivos, entre outros, na organização interna, aquisição e montagem de equipamento tecnológico, o que permitiu melhorar o sistema de estatística e a reactivação do website, embora reconhece não estar ainda com a gama de informação desejada.
Na formação, disse, em 2009 a principal atenção ficou voltada na expansão da modalidade no território nacional, com a realização de cursos de monitores e árbitros nas províncias do Uíge, Bié, Huíla e Luanda, além de financiar acções formativas para dirigentes e treinadores.

Gustavo da Conceição falou do brilharete das formações angolanas do 1º de Agosto e Petro de Luanda na Liga dos Clubes Campeões Africanos, no Rwanda, ganha pela equipa "militar", adiantando que a final entre ambas, que este ano aconteceu pela terceira vez, é reflexo do crescimento interno da modalidade e prova claramente o domínio do país no continente.

ANGOLA : Federação oferece jogos pela internet em 2010

A direcção da Federação Angolana de Basquetebol (FAB) pretende colocar à disposição do público, no próximo ano, serviços de Internet que permitirão o acompanhamento directo de jogos, dados estatísticos e acesso à informação sobre toda a sua actividade.
A intenção foi avançada hoje à Angop, em Luanda, pelo presidente da FAB, Gustavo da Conceição, explicando tratar-se de um projecto dinamizador do qual consta a reactivação em grande escala do website da federação, com vista a facilitar e, consequentemente, melhorar o relacionamento com a midia, além de servir o cidadão.

O dirigente não precisou datas, mas disse ter chegado o momento de aperfeiçoar o trabalho, uma vez estar ultrapassado o problema da sede da federação, actualmente maior em relação a anterior.
“Estamos contentes porque efectivamente crescemos. Temos instalações maiores, aumentamos o equipamento de seis para 40 computadores, temos agora sala de reuniões, gabinetes para o presidente e o secretário-geral, o que não tínhamos até 2007, agora pensamos fazer com que se possa acompanhar jogos e outros dados na internet”, sublinhou.

Na seu entender, a instituição que dirige deve levar, em tempo real, ao conhecimento de todos o que se passa nos pavilhões do Huambo, Benguela, Huíla, Cabinda e Luanda, construídos na altura do Afrobasket2007 que o país organizou, e noutras paragens de Angola, assim como sobre a participação angolana em provas internacionais.

No entanto, disse esperar pela compreensão da sociedade quanto a implementação deste programa, pois, face a crise financeira internacional que, naturalmente, afecta o país, o basquetebol viu reduzido o seu orçamento anual de 70 para 68 milhões de kwanzas, quantidade para si insuficiente para as necessidades do órgão.

Para colmatar algumas dificuldades financeiras disse ser necessário recorrer a patrocinadores, uma vez que não se pode perder a oportunidade nem a vontade de continuar a ganhar e de crescer.
“Há dificuldades com as finanças e é uma dificuldade permanente, porque logo que temos dinheiro para a actual fase, vamos crescer e ao mesmo tempo precisaremos de mais finanças para a próxima fase”, explicou o sociólogo que dirige os destinos do basquetebol no país.

24 dezembro 2009

ANGOLA : Angola vai manter-se no topo em África

O antigo jogador da selecção nacional sénior masculina de basquetebol e do 1º de Agosto Herlander Coimbra disse hoje, em Luanda, que Angola vai continuar a dominar a modalidade no continente africano nos próximos anos.

Em declarações à Angop, em reacção ao quinto título conquistado pelo 1º de Agosto, que venceu na final da taça dos clubes campeões de África o Petro de Luanda (88-64), referiu que esta é uma vitória para o desporto angolano e para o basquetebol em particular que mais uma vez mostrou não ter grandes opositores no continente.

"Temos que nos dar por felizes no que toca ao basquetebol, porque Angola continua no top quer a nível de selecções como de clubes. Tem feito grandes investimentos técnicos e humanos", realçou.

Apontou que os investimentos feitos pelas equipas angolanas é totalmente diferente dos outros clubes de África, que há muito lutam para retirar a hegemonia do basquetebol dos angolanos.

Citou como exemplo as vitórias do 1º de Agosto durante a presente edição da taça dos clubes campeões, onde apenas no confronto com a equipa da casa venceu por apenas catorze pontos, enquanto com as restantes ganhou por mais de vinte.
"O 1º de Agosto há muito que sabia que não teria grandes opositores no campeonato, daí as vitórias bastante volumosas", sublinhou.

Este é o quinto título alcançado pelo 1º de Agosto, sendo o primeiro conseguido em Luanda em 2002, segundo 2004, no Cairo, terceiro em Luanda em 2005, quarto 2008 em Tripoli.

22 dezembro 2009

CABO VERDE : AMIBASKET vai ao Torneio Internacional em Angola

A Escola de Mini basquetebol da Praia, AMIBASKET, desloca-se, esta sexta a Luanda, Angola, para participar no Torneio Internacional alusivo ao 34º aniversário do Progresso Associação Sambizanga.

A ser disputada no sistema de todos contra todos, a prova decorre de 28 de Novembro a 2 de Dezembro e conta com o concurso dos clubes angolanos do 1º de Agosto, do Desportivo da Huíla e da formação anfitriã.

MOÇAMBIQUE : Liga Nacional Vodacom: Pio Matos: a revelação

O IRMÃO, Augusto, foi um dos fortes concorrentes ao pedestal de melhor jogador da segunda edição da Liga Nacional de Basquetebol Vodacom, porém, viu a distinção, meritoriamente, a ser conferida ao “tricolor” Eric Banda. Mas porque o clã Pio Matos de facto marca diferença na nossa bola-ao-cesto, o mais novo da casa, o Júnior do edil de Quelimane, viu-se elevado a um estatuto de destaque na prova, ao ser consagrado jogador revelação.

É, inegavelmente, o reconhecimento à forma primorosa como o jovem “alvi-negro” se apresentou neste campeonato. Frutos dos Jogos Escolares de Inhambane-2005, envergando a camisola da província da Zambézia, Augusto e Pio Matos Júnior, quando chegaram ao Desportivo, nomeadamente nos juniores, chamaram logo a atenção de tudo e todos, face ao seu básquete muitíssimo bem elaborado, excelentes combinações entre si e… até algum malabarismo.

Hoje, já mais crescidos e responsáveis, deixaram as filigranas de lado, jogando para o colectivo e, sobretudo, à busca do resultado. Pena é que o Desportivo, a melhor formação da fase regular, tenha baqueado nas meias-finais, deitando abaixo todo o seu esforço de chegar ao título, logo na época em que tem um dos melhores plantéis dos últimos anos.

Ainda na senda da consagrações, numa cerimónia dirigida pelo Vice-Ministro da Juventude e Desportos, Carlos Sousa, contando também com a presença do PCA da Vodacom, Salimo Abdula, e do presidente da Federação Moçambicana de Basquetebol, Ilídio Caifaz, o título de árbitro revelação foi atribuído a Mário Getimane, um jovem de Manica, filho de um árbitro de futebol, Filimão Getimane. Em relação à Imprensa, a distinção coube ao repórter-fotográfico Sérgio Costa.

À semelhança do que habitualmente sucede nestas ocasiões, foi igualmente constituído o cinco-ideal, composto pelos seguintes jogadores: André Velasco (Ferroviário da Beira), David Canivete (Desportivo), Octávio Magoliço (Ferroviário de Maputo), Janson Hartford e Eric Banda (Maxaquene).

MOÇAMBIQUE : Liga Nacional Vodacom: Eric Banda melhor jogador

NO ano dourado do basquetebol maxaquenense, e à semelhança do seu treinador, o espanhol Joseba Garcia, que chegou, viu e... venceu, também Eric Banda chegou e imediatamente atingiu os píncaros. Pois, na consagração das figuras do campeonato, o zimbabweano foi eleito MVP, isto é, melhor jogador da Liga Nacional de Basquetebol Vodacom, uma prestigiosa distinção que acabou recaindo no atleta que, particularmente na partida da finalíssima, no sábado, fez a diferença, impondo-se com determinação, tanto nos ressaltos como na concretização.

Eric Banda, que juntamente com o americano Janson Hartford foi uma das aquisições estrangeiras dos “tricolores”, ao longo do campeonato primou pela regularidade e, se na fase anterior pode não ter dado muito nas vistas, a partir da etapa decisiva, a dos “play-off”, vieram ao de cima as suas magníficas qualidades, revelando-se como uma peça-chave no confronto nas tabelas, para além de uma óptima visão de jogo.

Nos “tricolores”, se Fernando Manjate – MVP da primeira edição da Liga Nacional de Basquetebol Vodacom – não constituiu nenhuma novidade com o seu excelente desempenho, mantendo sempre os seus altos níveis exibicionais, para deslumbre dos adeptos, a maior revelação foi, sem margem para dúvidas, Samora Mucavele, fora de série na organização do jogo e extremamente rigoroso do ponto de vista táctico. A estrela beirense André Velasco tem razões de sobra para “incriminar” o jovem maxaquenense, pois tanto no embate havido no Chiveve como neste foi o principal responsável pela não explosão do “locomotiva”.

Portanto, como se pode depreender, encontramos, no Maxaquene, outras unidades que estavam à altura da distinção, mas Eric Banda superou todas as expectativas.

No Ferroviário da Beira, André Velasco rebentou a escala, mesmo com a marcação cerrada de Samora Mucavele. Velasco é inteligente e perspicaz, pelo que usou desses recursos para em muitas situações se desenvencilhar e aparecer a organizar o jogo da sua equipa ou mesmo a lançar, sempre com a precisão que lhe é reconhecida.

No seu time, destaque também para Armando Baptista, um verdadeiro operário nos ressaltos, recorrendo à sua força para se impor. Sérgio Macuácua foi outra unidade de grande vulto na formação do Chiveve, mas a paixão dos adeptos da equipa recaiu em Cedrick Kalombo, uma pedra que efectivamente foi um reforço para a turma de José Delfino, tal como se pode dizer em relação a Lukusa Mutombo, um gigante certeiro da linha dos 6,25 metros.

A despeito de terem perdido a sua maior guerra dos últimos anos, Ferroviário de Maputo e Desportivo possuem jogadores que estavam perfeitamente à altura da eleição para o título de melhor jogador. São os casos do “locomotiva” Gerson Novela e do “alvi-negro” Augusto Matos, que nas partidas decisivas carregaram as suas equipas às costas.

ANGOLA : D´Agosto e Petro decidem o título

Hoje todos os caminhos vão dar ao “Amahoro Stadium” da capital ruandesa, Kigali, cenário da final da vigésima quarta Taça de África dos Clubes Campeões de Basquetebol, classe sénior masculina, entre o 1º de Agosto e o Petro de Luanda. Agendada para às 19h00 locais, militares e petrolíferos reeditam um velho duelo nestas lides, o terceiro, depois do Petro ter vencido em 2006, na cidade de Lagos, e o 1º de Agosto em 2007, em Luanda.
A final desta noite confirma a supremacia dos clubes angolanos que não encontram oponentes à altura das encomendas da competição continental, num duelo que se espera equilibrado, naturalmente com sinal mais para o 1º de Agosto, cujas unidades estão uns furos acima do rival Petro de Luanda, que não deverá contar com os préstimos do norte-americano Curtys Terry, a ressentir-se de dores musculares.
Salvo imponderável de última hora, o técnico do 1º de Agosto, Luís Magalhães, aposta no cinco base formado por Armando Costa, Carlos Almeida, Joaquim Gomes “Kikas”, Filipe Abrão e Rodrigo Mascarenhas, enquanto no Petro de Luanda, Alberto Babo deverá sair de início com Paulo Santana, Eduardo Mingas, Mário Porter, Roberto Fortes e Divaldo Bunga.
Em função dos números produzidos até aqui, a balança pende para o lado militar, cuja eficiência do jogo exterior garante alguma tranquilidade à equipa técnica, ao contrário dos petrolíferos, que finalizam melhor debaixo da cesta. De um lado, um Petro de Luanda que procura sucesso e glória imediata, do outro, um bicampeão que tem domínio absoluto no basquetebol nacional e continental. Em poucas palavras, um prélio impróprio para cardíacos, uma rivalidade antiga, focando-se a interrogação em Miguel Lutonda e Victor de Carvalho, jogadores determinantes em função da qualidade do seu jogo.
Os militares derrotaram, nas meias-finais, a formação do APR do Rwanda por 98-84, enquanto os petrolíferos da capital derrotaram o TP Mazembe da República Democrática do Congo, por difíceis 90-88.
Para atribuição do terceiro e quarto lugares jogam APR do Ruanda e AS Mazembe da RD Congo, às 17h00. No fecho das classificativas do quinto ao oitavo, o cartaz reserva as partidas, Coop Bank do Quénia-Interclub do Congo (7º e 8º) e Aspac do Benin-Kano Pillars da Nigéria (5º e 6º). Nas partidas de cruzamento, a formação do Aspac do Benin derrotou o Coop-Bank do Quénia, por 89-52 e o Kano Pillars da Nigéria bateu o Interclub do Congo Brazzaville, por 85-65.

21 dezembro 2009

MOÇAMBIQUE : LIGA NACIONAL DE BASQUETEBOL VODACOM: A coroa voltou ao palácio real

SÁBADO inolvidável na “catedral” da nossa bola-ao-cesto. Sábado de reencontro da família “tricolor” e, sobretudo, do regresso da coroa ao palácio real, após quatro anos a ornamentar as vitrinas verde-e-branca dos “locomotivas” da capital do país. Uma tarde/noite verdadeiramente inesquecível para os adeptos da modalidade, pois esta foi uma finalíssima a todos os títulos espectacular, com uma ponta final atípica e acompanhada com o credo na boca por todos quantos estiveram no pavilhão do Maxaquene. É que, meritoriamente, a turma do espanhol Joseba Garcia ganhou por 81-76 e, consequentemente, se sagrou campeão nacional de seniores masculinos, com a conquista da Liga Nacional de Basquetebol Vodacom. No entanto, a resposta do Ferroviário da Beira foi extraordinária, fazendo recordar os velhos tempos áureos dos vizinhos e eternos rivais.

Com os maxaquenenses a mobilizarem-se como jamais havia acontecido este ano, numa temporada em que iniciaram uma revolução a toda a escala da colectividade, o triunfo do basquetebol – inquestionavelmente a maior bandeira do clube – foi como uma cereja no cimo de um bolo confeccionado por uma equipa que, não sendo a melhor do país – aliás, nem ela própria se arvora esse estatuto – teve na humildade a sua maior virtude, para além de ter sabido explorar devidamente o “casamento” entre a ala estrangeira, composta por Janson Hartford e Eric Banda, e a doméstica, sendo de destacar o sempre primoroso Fernando Manjate, a magnífica revelação Samora Mucavele e os artífices Stélio Nuaila e Sílvio Letela, um “cocktail” que proporcionou aos “tricolores” o seu 18º título nacional.

Imprópria para cardíacos, particularmente no momento decisivo, a partida foi um espectáculo vivido intensamente, tanto nas quatro linhas como nas bancadas. O Maxaquene, estrategicamente, esteve bem, ao se adiantar logo no início para uma vantagem de certo modo confortável, mercê de um jogo ofensivo bem esquematizado e, na defesa, a proporcionar pouco campo de acção às unidades mais influentes da formação beirense, com destaque para a jóia André Velasco. Os “tricolores” chegaram a desfrutar de 15 pontos de diferença, para muita gente inexpugnáveis, até porque a inspiração colectiva era uma realidade e o “show” nas bancadas galvanizava sobremaneira os artistas.

No entanto, senhoras e senhores, o Ferroviário da Beira, astuto, inteligente e a guardar as forças para a melhor oportunidade, paulatinamente encetou uma recuperação estonteante e que baralhou os “tricolores”. Para além de Velasco, veio ao de cima o virtuosismo de Armando Baptista – estamos em crer que o seleccionador nacional não estava de olhos vendados ao longo deste campeonato – o gigantismo de Cedrick Kalombo e a arte de Sérgio Macuácua e Lukusa Mutombo, adicionando-se, de permeio, a frescura de Eduardo Lon.

Aqui, sim, o Maxaquene viu toda a sua estratégia vitoriosa desbaratada e até uma certa incredulidade no seio dos seus adeptos. A parte final da contenda foi a mais espectacular. A gerirem uma vantagem de dez/oito pontos, os “tricolores”, abruptamente, viram o adversário diminuir para somente três (78-75), na sequência de um triplo de Kalombo. A “catedral” emudeceu. Quase que veio abaixo. Daí a pouco, seria o soar da buzina.

Já ninguém controlava os nervos, incluindo os árbitros, tanto é que Eric Banda, primeiro, e Sérgio Macuácua, logo a seguir, desperdiçaram, incrivelmente, debaixo da tabela, oportunidades para o “tricolor” aumentar a vantagem e para o “locomotiva”, por seu turno, empatar a partida. Mas seria o grande Fernando Manjate a dar solução à interrogação, trazendo de volta ao palácio de sua majestade a coroa de rei.

Inquestionavelmente, há mérito e glória na vitória do Maxaquene, mas também devemos reconhecer a devida honra ao Ferroviário da Beira, a quem, igualmente, não assentaria mal a coroa. Recorde-se que no primeiro embate da final, em Maputo, os “locomotivas” venceram por 72-65 e, no segundo, no Chiveve, os “tricolores” ganharam pela marca de 91-71. Curiosamente, os dois primeiros classificados da fase regular, Desportivo e Ferroviário, terminaram nos lugares secundários, tendo o então campeão ficado no terceiro posto, mercê da sua vitória sobre os “alvi-negros” por 91-78.

* ALEXANDRE ZANDAMELA

ANGOLA : Petro e 1º de Agosto reeditam final da Liga africana de 2007

As equipas seniores masculinas de basquetebol do Petro de Luanda e 1º de Agosto disputam, terça-feira, em Kigali, no Rwanda, a final da 24ª edição da Liga dos Clubes Campeões Africanos da modalidade, após terem vencido, esta noite, os adversários das meias-finais, no pavilhão Amahoro Stadium.
Os “militares” ganharam a sua congénere do APR do Rwanda, por 98-84, ao passo que os “petrolíferos” ultrapassaram o Mazembe do Congo Democrático, por 90-88.

Esta será a terceira vez que Petro de Luanda e 1º de Agosto decidem a taça africana, depois dos “petrolíferos” terem ganho em 2006, na Nigéria, e os “militares” em 2007, em Luanda.
O 1º de Agosto é o detentor da prova.

19 dezembro 2009

MOÇAMBIQUE : Liga Nacional Vodacom - Finalíssima para todos os gostos

BEM às portas do Natal e com “todo o mundo” compenetrado nos preparativos desta festa da família, nada melhor que um grande momento desportivo para o necessário relaxamento. Um momento que tem a ver com uma finalíssima que se prevê para todos os gostos: a finalíssima da Liga Nacional de Basquetebol Vodacom. Frente-a-frente as duas formações mais regulares da fase dos “play-off”, que começou com as meias-finais, designadamente Maxaquene e Ferroviário da Beira, esta tarde, a partir das 17.30 horas, no pavilhão dos “tricolores”.

Depois dos dois primeiros embates, sábado e domingo, ao longo desta semana, nas duas cidades mais importantes do país, e não só, as conversas da família desportiva convergem neste grandioso encontro, que certamente arrastará muita gente à “catedral”, para além das pessoas que fixarão a sua vista sobre as imagens que a Televisão de Moçambique transmitirá em directo. É o calor da bola-ao-cesto a ser vivida de lés-a-lés e a mostrar que realmente a Liga Nacional Vodacom veio aglutinar diversas sensibilidades e que hoje, no epílogo da prova, a festa será a valer.

Curiosamente, Maxaquene e Ferroviário da Beira foram os conjuntos menos cotados no decorrer da fase regular, ganha pelo Desportivo e com o Ferroviário de Maputo na segunda posição. Só que, nas meias-finais, os últimos acabaram sendo os... primeiros, pois, de forma destemida, “tricolores” e “locomotivas” do Chiveve superaram os seus oponentes meritoriamente, ao cabo de três partidas disputadas debaixo de muita pressão e espectáculo que valorizou sobremaneira a modalidade.

FINAL DE “OUTSIDERS”?

Praticamente “outsiders”, as equipas treinadas por Joseba Garcia e José Delfino têm, no entanto, estado a protagonizar uma final de sonho. Uma final em que o desfecho é imprevisível a cada segundo. Primeiro, em Maputo, quando menos se esperava, os beirenses venceram por 72-65. Depois, no Chiveve, foi a vez dos “tricolores”, completamente zangados, ganharem por uma margem convincente, indiscutível e que vincou de forma clara a diferença competitiva nos momentos capitais da contenda: 20 pontos (91-71).

Mas porque os números de uma e doutra partida não dizem rigorosamente nada, pois o regulamento obedece apenas a questão da vitória, é de perspectivar, para esta tarde, uma luta sem quartel. Uma luta na qual a mínima falha pode ser fatal, daí os treinadores instruírem os seus jogadores a cometer o menor número possível de erros. Ambos os times possuem atletas inteligentes e astutos, que podem muito bem tirar partido daquilo que o adversário oferecer.

Nesta finalíssima, não estará em disputa apenas o troféu referente ao vencedor da Liga Vodacom (campeão nacional). A escolha do melhor jogador (MVP) virá à baila e, se colocarmos de lado Gerson Novela, do Ferroviário de Maputo, e Augusto Matos, do Desportivo, cujas equipas ficaram pelo caminho, a candidatura recai em Fernando Manjate, do Maxaquene, que, a ser eleito, repetiria o êxito da temporada passada, e em André Velasco, do Ferroviário da Beira. Trata-se de jogadores-chave nas suas formações e que, para além de jogarem, fazem jogar e surgem igualmente, como os reis no capítulo da concretização.

Enfim, uma tarde de sábado que poderá ser inolvidável, na “catedral”, com um jogo de básquete que se espera super espectacular, magnífico envolvimento dos atletas, incerteza quanto ao desfecho, uma arbitragem verdadeiramente à altura de uma finalíssima desta estirpe, muito público – os beirenses dizem que, nesse aspecto, ganham aos maputenses – e, como tem acontecido nestas ocasiões, boa música para entreter os espectadores, com as vozes do inconfundível Antoninho Maengane e das extravagantes Eléctricas.

18 dezembro 2009

ANGOLA : Gustavo quer manter Luís Magalhães

A continuidade de Luís Magalhães no comando técnico da Selecção Nacional Sénior Masculina de Basquetebol, que o próximo ano disputa, de 28 de Agosto a 12 de Setembro, o Campeonato do Mundo em Istambul, Turquia, não está assegurada.
Entrevistado pelo Jornal de Angola, Gustavo da Conceição, presidente da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), disse que é vontade da instituição manter no cargo Luís Magalhães, que este ano conquistou, na Líbia, o décimo título africano, sexto consecutivo no historial da modalidade no continente.
Segundo o número um da hierarquia da FAB, o impasse reside nos números. “Estamos satisfeitos com a forma profissional como o técnico trabalhou connosco para a conquista de mais um título. É vontade nossa continuar a contar com os serviços de Luís Magalhães, mas, como deve calcular, não basta ter vontade. É preciso ter um suporte financeiro para fazer jus ao plano de necessidades do seleccionador. Nós dependemos de patrocínios”.
O presidente da federação garante ainda assim que as negociações para a permanência do técnico vão começar em Abril. “Vamos deixar o técnico trabalhar tranquilamente no seu clube, 1º de Agosto, para abordá-lo mais tarde. Até ao campeonato do mundo temos alguma margem de manobra”, argumentou.
Analisando o Grupo A, em que Angola está inserida, ao lado das selecções da Sérvia, Jordânia, Austrália, Argentina e Alemanha, Gustavo considera difícil para o cinco nacional.
“Não há grupos fáceis. O nosso não foge à regra. Temos de nos preparar bem para fazer um bom campeonato. Estamos ao lado de selecções muito competitivas e cotadas a nível mundial”.
Quanto aos objectivos, em relação ao campeonato passado, em que a selecção ocupou o nono lugar, o presidente assegurou: “o nosso lema é melhorar sempre. Vamos tentar fazer melhor. Se mantivermos a classificação, também será bom”, concluiu.

MOÇAMBIQUE : Liga Nacional Vodacom: Agora teremos campeão!

AGORA, sim! Sem quaisquer contemplações, o campeão moçambicano de basquetebol em seniores masculinos será, definitivamente, encontrado amanhã. As incertezas, as interrogações e todos os vaticínios finalmente terão resposta quando, a partir das 17.30 horas, Maxaquene e Ferroviário da Beira se encontrarem de novo na “catedral”, no terceiro e último frente-a-frente da final da Liga Nacional de Basquetebol Vodacom.

Um desafio que, escusado será dizer, é aguardado com uma expectativa invulgar, não somente na capital do país como também no Chiveve, onde as suas gentes, durante os 48 minutos da contenda, não se cansarão de roer as unhas, tal é a sua avidez em relação à conquista do título, numa temporada em que, francamente, os “locomotivas” de José Delfino têm sido verdadeiramente espectaculares.

Porque o Maxaquene está também sedento de grandes vitórias – há quatro anos que não consegue ser campeão nacional – outra coisa não podemos esperar senão a sua apresentação de forma imperial, à semelhança do que fez no pretérito domingo, em pleno Pavilhão dos Desportos da Beira, onde emudeceu por completo os adeptos locais.

Nesta ponta final da prova, os “tricolores”, superiormente encabeçados pelo espanhol Joseba Garcia, superam-se e superam os adversários com uma naturalidade fora de série. Os prognósticos e conjecturas da esmagadora maioria dos amantes da bola-ao-cesto atribui-lhes claro favoritismo nesta finalíssima que se espera história, no entanto, nem os atletas nem o treinador alinham por esse diapasão, pois, segundo referem, o Ferroviário da Beira, fazendo jus à sua classe e qualidade dos seus artistas, pode perfeitamente ganhar em Maputo, o que não espantaria a ninguém, dado que isso já aconteceu e o exemplo mais flagrante e recente é o de sábado passado. Ambos os contendores possuem jogadores de reconhecido valor e capazes de desequilibrar os acontecimentos neste duelo de titãs.

Fernando Manjate (Nandinho) tem sido o patrão do Maxaquene, mas a maior revelação é, irrefutavelmente, Samora Mucavele, com uma magnífica ascendência e que, por exemplo na Beira, jogou um papel primordial ao “secar” a acção de André Velasco, o verdadeiro pulmão dos “locomotivas”.

A acrescentar a esta dupla referência para o americano Jason Hartford, bem como para Sílvio Letela, Stélio Nuaila e Eric Banda, jogadores pendulares na manobra “tricolor” e naturalmente prontos para desbaratar a estratégia que o adversário traz para este sensacional embate.

Com André Velasco a dispensar qualquer apresentação, o Ferroviário da Beira orgulha-se de ter acertado em cheio nos reforços estrangeiros, uma vez que tanto o congolês Mutombo como o sul-africano Cedrick Kalombo são de um peso inquestionável, a par de Armando Baptista, uma pedra que qualquer treinador gostaria de ter na sua equipa.

Recorde-se que nos primeiros dois jogos houve divisão de vitórias: os “locomotivas” ganharam em Maputo pela marca de 72-65 e os “tricolores” vingaram-se pela medida grande, vencendo no Chiveve por 20 pontos – 91-71. E amanhã, quem será o vencedor? Bom, aguardemos para ver...

16 dezembro 2009

ANGOLA : Seleccionador sub-20 considera complicado grupo de Angola no Mundial

O seleccionador nacional de basquetebol júnior masculino, Carlos Diniz, considerou complicado o grupo de Angola no Mundial sénior que vai decorrer de 28 de Agosto a 12 de Setembro na Turquia, cujo sorteio se realizou hoje, mas perspectiva uma boa prestação dos Campeões africanos.

Falando à Angop, Carlos Diniz, que também orienta o Atlético Sport Aviação (ASA), disse que não há grupos fáceis em provas do género pelo facto de ser disputada pelas melhores do mundo. No entanto, sublinhou que com uma boa preparação os angolanos poderão surpreender.

“A Eslovénia e a Alemanha são fortes, a Argentina também é e conta com Ginobili (jogador dos San António da NBA), a Jordânia tem feito um bom trabalho nos últimos tempos, por isso não se espera facilidades. Ainda assim, estamos em condições de melhorar a nossa classificação, bastando apenas trabalhar para isso”, frisou.

Na sua opinião, a forma como será disputada o Campeonato Nacional e programada a preparação da selecção será fundamental no desempenho do cinco nacional no Campeonato do Mundo.

“O Nacional, até ao momento, tem registado resultados equilibrados, se terminar assim, competitivo, será bom para a selecção, uma vez que os habituais pré-seleccionados jogam todos no país. Por outro lado, se a preparação for boa estaremos em condições de “sonhar” com um dos três primeiros lugares”, acrescentou.

A selecção angolana, dez vezes campeã africana, terminou na nona posição na edição anterior disputada no Japão.

15 dezembro 2009

LIGA VODACOM: Bastante difícil – afirma Inhaki Garcia, técnico do Maxaquene

VISIVELMENTE satisfeito estava o treinador dos “tricolores”, Inhaki Garcia, no final da partida, andando em abraços com o resto do “banco” técnico e dirigentes do clube. Sobre o jogo disse: “Foi bastante difícil sabido que o Ferroviário vinha de uma vitória em Maputo e nós também nos empreendemos para contrapor o nosso adversário o que, de facto, acabamos conseguindo.

De resto foi um jogo muito bonito de se seguir dada a forma como as duas equipas se bateram e produziram um grande “show” de basquetebol. Soubemos aproveitar o terceiro período e ficou uma vez mais claro que tanto o Ferroviário pode ganhar em Maputo como nós na Beira”, afirmou.

MOÇAMBIQUE : LIGA VODACOM: Quebrámos fisicamente – afirma José Delfino, treinador do Ferroviário da Beira

NO final da partida, o técnico do Ferroviário da Beira era um homem conformado e triste dada a forma como a sua equipa foi derrotada. Questionado sobre este descalabro, José Delfino disse que tal se deveu à fadiga dos seus jogadores, mormente a partir do terceiro tempo.

“Fizemos os primeiros 24 minutos do jogo bastante tranquilos e saímos ao intervalo a ganhar mas já no terceiro período acusámos fadiga devido ao cansaço, pois viajamos na sexta-feira às 22.00 horas e chegámos a Maputo a uma hora de madrugada. Fizemos o jogo e ganhámos para logo de seguida regressarmos a Beira. Isso prejudicou-nos em demasia e quero louvar os meus jogadores pelo esforço”, disse.

MOÇAMBIQUE : Liga Vodacom: À terceira será de vez!

O MAXAQUENE redimiu-se da derrota em casa (65-72) e foi à Beira bater o Ferroviário local, por 91-71, arrastando a final do Campeonato nacional de Basquetebol para a terceira partida que terá lugar sábado, no Pavilhão dos “tricolores”.

Surpreendido só pode ficar quem não teve a oportunidade de assistir à partida na noite do passado domingo no Pavilhão dos Desportos da capital de Sofala, pois o Maxaquene soube aproveitar o terceiro período do segundo encontro diante do Ferroviário da Beira referente à final de basquetebol sénior masculino, Liga Vodacom, depois de ter estado a perder ao intervalo por uma diferença de oito pontos, ou seja, 35-43. Depois do intervalo, diga-se, fruto de espectacular recuperação e acima de tudo aproveitando uma clara improdutividade dos locais, os “tricolores” conseguiram anular a desvantagem passando à frente com uma diferença de 10 pontos (55-45), uma vantagem que os “locomotivas” não conseguiram inverter até ao apito final da partida, colocando assim a possibilidade do título para ambos os conjuntos só no embate do próximo sábado, na capital do país.

A expectativa era maior na cidade da Beira, sobretudo por parte dos amantes da modalidade e, de forma especial, aos afectos à colectividade verde-e-branca a partir da vitória que a equipa alcançou na casa adversária, por 72-65 em jogo realizado no sábado em Maputo. Apesar do apoio do seu público, o Ferroviário não conseguiu marcar nos primeiros três minutos, contrariamente ao Maxaquene que já vencia por 0-5. Depois disso, a máquina “locomotiva” começou a carburar e André Velasco, uma vez mais, levou a equipa “às costas” chegando ao empate tendo dois minutos depois elevado para 9-7 fazendo com que o pavilhão delirasse.

A dois minutos do fim do primeiro período, os beirenses venciam por 15-9 mas estes denotavam muitas deficiências na defesa e nos lançamentos à meia distância e debaixo da tabela, o que permitiu que o Maxaquene chegasse ao empate a 40 segundos do fim (15-15). A cinco segundos do fim Velasco voltou a marcar diferença fazendo o 17-15 com que terminou este período.

No segundo 12, os treinados de José Delfino continuaram a mandar dentro do campo, embora também continuassem a denotar falhas nos aspectos defensivo e ofensivo mas a poucos minutos do intervalo teve que ser novamente o base André Velasco que, com um triplo, fez com que o resultado disparasse para 24-22, a maior para os locais. Posto isto, as despesas do jogo foram da responsabilidade do sul-africano Kalombo, que para além de ter assistido ao Andir e Mutombo para mais pontos, converteu dois triplos fixando o resultado em 43-35 ao intervalo.

PERÍODO DA DIFERENÇA

O terceiro período foi, de facto, fatídico para os “locomotivas”, pois foi nesta fase em que os “tricolores” aceleraram e conseguiram inverter a balança a seu favor. Com notável fracasso físico por parte das suas unidades nucleares, o Ferroviário da Beira entregou o jogo ofensivo ao seu adversário que em sete minutos fez 18 pontos contra nenhum dos beirenses tendo, por isso, passado para uma vantagem de 10 pontos (45-55), a cinco minutos do fim desta etapa. Foi uma fase bastante difícil para os pupilos de Delfino embora ainda contassem com apoio do sexto jogador, o público que mesmo assim nunca se cansou em apoiar a equipa da casa.

O terceiro período terminou com o resultado de 67-51 a favor do combinado treinado por Inhaki Garcia, situação que fazia ainda crer aos beirenses numa possível reviravolta no marcador. Mas, tal como dissemos, a quebra física já tinha se apossado dos jogadores, sobretudo Velasco, Mutombo e Kalombo, os nucleares da equipa embora Andir, Baptista e Macuácua sempre que estivessem em campo tentassem fazer algo, mas bastante insuficiente para contrapor um Maxaquene que, pensando na sua possível vitória, foi convertendo pontos atrás de outros, aproveitando da desarticulação do seu adversário.

O quarto e último período também foi totalmente dominado pelos “tricolores” que souberam passear a sua classe com os jogadores Manjate, Samora Mucavel, Sílvio e Eric Banda a se superiorizarem de forma evidente bem como Hartford que, mesmo sem ter feito grande exibição sempre deu grande contributo à equipa, terminando o jogo com uma diferença de 20 pontos, ou seja, 91-71, a maior para os homens da capital do país.

O trio de arbitragem teve um bom trabalho.

FICHA TÉCNICA

Árbitro: Artur Bandeira, Stélio Chiau e Mário Getimane.

Fer. da Beira(71): Zucule, Baptista (13), Velasco (21), Manheira, Zunguza, Samuel, Macuácua (10), Tembo, Mutombo (8), Manhanga, Andyr (4) e Kalombo (15).

Treinador: José Delfino

Maxaquene (91): Manjate (14), Uamusse, Samora Mucavel (22), Sílvio Letela (14), Eric Banda (16), Siad Cossa, Ivan Cossa, Stelio Nuaila (7), Abel Mabetene (5), Hartford (12), Pedro Cuipepo e Aniceto (1).

Treinador: Inhaki Garcia

14 dezembro 2009

ANGOLA : 1º de Agosto conquista segunda vitória na Liga dos Campeões

A equipa sénior masculina de basquetebol do 1º de Agosto venceu hoje, em Kigali, Rwanda, o Aspac do Benin por 119-77, em desafio da segunda jornada do grupo B da Taça dos Clubes Campeões de África, a ser disputada de 13 a 22 deste mês.

Depois do triunfo, domingo, na ronda inaugural, diante do Interclube do Congo Brazzaville por expressivos 115-74, a formação "militar" soma quatro pontos na primeira posição do grupo.

Para o mesmo grupo, o Coop-Bank do Quénia defronta o Interclube do Congo, ao passo que o Warriors do Uganda descansa por imperativo de calendário.

O Petro de Luanda, outro representante angolano, descansa, depois de não ter jogado domingo fruto da desistência do ASA (Angola). Os "petrolíferos" defrontam terça-feira o TP Mazembe do RD Congo.

ANGOLA : 1º de Agosto 'busca' segunda vitória na Liga dos Campeões

A equipa de basquetebol do 1º de Agosto defronta hoje, em Kigali, Rwanda, o Aspac do Benin, em desafio da segunda jornada do grupo B do Campeonato Africano de Clubes, a decorrer de 13 a 22 deste mês.

Depois do triunfo, domingo, na ronda inaugural, diante do Interclube do Congo Brazzaville por expressivos 115-74, a formação "militar" vai para este encontro com o objectivo de conservar a invencibilidade.

O jogo terá início às 14 horas de Angola. Para o mesmo grupo, o Coop-Bank do Quénia defronta o Interclube do Congo, ao passo que o Warriors do Uganda descansa por imperativo de calendário.
Já na série A, realiza-se apenas o jogo entre as equipas do Kano Pillars da Nígeria e APR do Rwanda, uma vez que o Petro de Luanda e o Mazembe da RDC folgam face a desistência do Atlético Sport Aviação (ASA).

Domingo, a primeira jornada da prova registou os resultados:

Grupo A
APR do Ruanda - Mazembe da RD Congo (91-59)

Grupo B
1º de Agosto - Interclube do Congo (115-74)
Coop-Bank do Quénia - Warriors do Uganda (71-70).

13 dezembro 2009

Africano Clubes : 1º de Agosto defronta hoje Inter do Congo

A equipa sénior masculina de basquetebol do 1º de Agosto inicia, hoje (domingo), em Kigali, no Rwanda, a defesa do título de campeão africano de clubes, defrontando, a partir das 13:00, o Inter-club do Congo, em jogo da primeira ronda do grupo B da 24ª edição da prova.
Para o mesmo grupo, o Coop Bank do Quénia joga diante do Warriors (do Uganda), folgando a formação nigeriana do Kano Pillars.

A série A reserva os jogos Mazembe da República Democrática do Congo - APR do Rwanda e Atlético Sport Aviação (ASA) - Petro de Luanda, ambas de Angola.
No entanto, a partida entre as duas equipas angolanas poderá não se realizar, uma vez que o ASA está ausente do local da competição e fala-se numa possível desistência.

Neste grupo folga na primeira jornada o ASPAC do Benin.

A prova decorrerá até o dia 22 deste mês.

12 dezembro 2009

MOÇAMBIQUE : Liga Nacional Vodacom: Os últimos a rir... riem melhor

REALMENTE, o destino tem destas ironias: os primeiros acabarão sendo os últimos e os últimos tornar-se-ão primeiros. Difícil? Então, vamos fazer uma melhor escalpelização: Desportivo e Ferroviário, que ocuparam os lugares cimeiros da fase regular da Liga Nacional de Basquetebol Vodacom, em seniores masculinos, e tidos por uma larga maioria de adeptos da bola-ao-cesto como os principais candidatos à conquista do ceptro, caíram a meio da caminhada e vão agora discutir os postos secundários da prova.

Por seu turno, Maxaquene e Ferroviário da Beira, terceiro e quarto classificados e teoricamente menos cotados para chegar ao trono, são os que, contra as expectativas de alguns sectores, disputam a partir desta tarde a grande final da prova, que se perspectiva a todos os títulos efervescente.

À semelhança das meias-finais, também a decisão do título será dirimida no regime de “play-off” à melhor de três, com o primeiro frente-a-frente a ser travado hoje, a partir das 17.30 horas, no pavilhão dos “tricolores, antecedido do único despique de consolo entre Desportivo e Ferroviário, às 15.00. Os protagonistas da final, que ao longo da semana vêm preparando minuciosamente a sua actuação, até porque se trata de mudar o nome do campeão nacional, após quatro anos consecutivos de hegemonia dos “locomotivas” da capital do país, efectuam a segunda partida na noite de amanhã, às 21.00 horas, no turbilhão do Chiveve. De acordo com o programado pela Liga Nacional de Basquetebol, o jogo de desempate, caso seja necessário, terá lugar no dia 19, na “catedral”.

É verdade que o afastamento dos colossos Desportivo e Ferroviário da final, que não estava nos prognósticos e conjecturas da esmagadora maioria dos adeptos da modalidade, pode ter desmobilizado algumas pessoas, no entanto, se avaliarmos, desapaixonadamente, aquilo que Maxaquene e Ferroviário da Beira fizeram, nomeadamente nas meias-finais que lhes proporcionaram meritórios e convincentes triunfos sobre aqueles, chegaremos à magnífica conclusão de que estaremos em presença de noites deslumbrantes da bola-ao-cesto, pois os intervenientes demonstraram de que são capazes.

Tanto no seio dos “tricolores” como no dos “locomotivas”, a expectativa é desmesurada. O Maxaquene, que está a iniciar uma verdadeira frente revolucionária em todos os aspectos, com o basquetebol na crista, ao apostar no treinador espanhol e na contratação do americano Jason Hartford, que tem sido de uma utilidade extraordinária, assim como do zimbabweano Eric Banda, fê-lo na perspectiva de efectivamente regressar à conquista do título, após quatro anos de infortúnio diante do Ferroviário. Mas os beirenses também fizeram exactamente a mesma coisa: com o jovem técnico José Delfino à cabeça e a transmitir aos atletas toda a sua ambição e irreverência próprias da juventude, foram ao mercado estrangeiro buscar um congolês, L. Mutombo, que tem vindo a fazer a diferença, e um sul-africano, C. Kalambo.

Ambos os times acrescentaram, do ponto de vista de valor, aos nomes já sonantes e perfeitamente à altura de desequilibrar os acontecimentos. Referimo-nos, concretamente, a Fernando Manjate, Sílvio Letela e Samora Mucavele, este último a atravessar um excelente momento de forma; e a André Velasco, o “patrão” dos beirenses, Armando Baptista e Sérgio Macuácua, jogadores destemidos e que, seguramente, irão proporcionar um grande espectáculo de basquetebol.

ANGOLA : Petro já em Kigali para Taça dos Clubes Campeões

A equipa sénior masculina de basquetebol do Petro de Luanda viajou hoje para Kigali (Rwanda), onde domingo defronta o Atlético Sport Aviação (ASA) na abertura do Grupo A da Taça dos Clubes Campeões de África, a disputar-se até 22 deste mês.

Para esta prova, o técnico petrolífero, Alberto Babo, levou 12 jogadores, com destaque para o base norte-americano Curtis Terry, Francisco Horácio, Victor de Carvalho, Paulo Santana, Eduardo Mingas, Divaldo Bunga, Afonso Rodrigues, Fernando Albano e Emanuel Neto.

Integram ainda o Grupo A o Kano Pillars (Nigéria), ASB Mazembe (República Democrática do Congo) e APR do Rwanda. A série B é composta pelo 1º de Agosto (ANGOLA), Warriors (Uganda), Kano Pillars (Nigéria), SPAC (Benin), Coop-Bank (Quénia), Interclub (Congo Brazzaville).

A mesma jornada reserva as partidas entre Interclub do Congo – 1º de Agosto, Coop-Bank – Warriors e Mazembe–APR.

Os militares com quatros títulos conservam o troféu conquistado em 2008, ao passo que os tricolores foram apenas vencedores em 2006, sob comando técnico de Alberto de Carvalho.

07 dezembro 2009

MOÇAMBIQUE : Liga Nacional Vodacom: Árbitros prejudicaram-nos – afirma Miguel Guambe, técnico “alvi-negro”

NO final da partida, o técnico Miguel Guambe era um homem inconformado pelo resultado, sobretudo por aquilo que disse terem sido falhas tanto da sua equipa como da arbitragem.

“Penso que foi um jogo bem disputado, mas pecou por excesso de erros de ambas as partes, mas os maiores foram cometidos pela arbitragem. Embora saiba que todos nós podemos errar, mas desta vez estes erros realçaram-se em demasia, incluindo da mesa, que desqualificou um dos nossos jogadores com quatro faltas, alegando que tinha atingido cinco”.

Miguel Guambe reconheceu que as suas pedras influentes não estiveram no seu melhor dia, o que terá afectado grandemente o rendimento da equipa, nomeadamente Augusto Matos, Sete Muianga e Custódio Muchate. Contudo, deu os parabéns ao Ferroviário, realçando que espera que esta equipa venha, de facto, a fazer melhor jogo na final, antevendo que possa enfrentar dificuldades devido à diferença das tabelas da Beira e de Maputo.

Comentou que, como pessoa de básquete, era importante lançar um vigoroso apelo aos responsáveis da bola-ao-cesto, sobretudo porque, segundo disse, o Pavilhão dos Desportos da Beira não tem condições para a prática da modalidade, tendo citado o exemplo de uma das tabelas, que se encontra partida.

MOÇAMBIQUE : Liga Nacional Vodacom: Fomos os melhores - reconhece José Delfino, treinador do Ferroviário da Beira

O TREINADOR do Ferroviário da Beira, José Delfino, era, no final da partida, uma pessoa bastante feliz pela transição da sua equipa para a final da Liga Nacional de Basquetebol Vodacom. Reconheceu que o Desportivo foi digno vencido pela forma como se bateu, mas valeu a crença dos seus jogadores para se sagrarem vencedores.

“Fomos os melhores em campo, mas diga-se que o Desportivo foi um grande e digno vencido, pois dificultou-nos bastante para conseguirmos esta vitória”.

Para Delfino, valeu a humildade dos jogadores dentro do campo, o que permitiu manietar os principais orquestradores da manobra ofensiva do Desportivo, embora, por outro lado, também tenha reconhecido que André Velasco não esteve no seu melhor dia. Acrescentou que o público da Beira soube apoiar a equipa e isso terá, também, contribuído para o seu rendimento, facto que disse esperar sempre que o Ferroviário jogar no Chiveve.

Depois desta partida, segundo o técnico, resta agora aos atletas observarem um pequeno descanso, de modo a atacar a final com determinação, diante do Maxaquene. “O jogo da final merece um outro tratamento, pelo que vamos com tempo delinear as nossas estratégias”.

MOÇAMBIQUE : Liga Nacional Vodacom: Fer. Beira na grande final

O FERROVIÁRO da Beira venceu, sábado à noite, no Pavilhão dos Desportos daquela cidade, o Desportivo de Maputo por 76-74, no terceiro embate dos “play-off” das meias-finais da Liga Nacional de Basquetebol Vodacom, em seniores masculinos, garantindo assim a presença na final, diante do Maxaquene. Foi uma partida bem disputada do início até ao fim, com as duas equipas sempre coladas no marcador, mas os beirenses a levar vantagem, situação que prevaleceu até ao soar da buzina.
Maputo, Segunda-Feira, 7 de Dezembro de 2009:: Notícias


Com uma diferença de três pontos (45-42), a primeira parte terminou com o vencedor ainda imprevisível, pois, no reatamento, os “alvi-negros” imprimiram uma dinâmica que lhes permitiu igualar a partida logo nos dois minutos do terceiro período.

Contudo, fruto de uma capacidade ofensiva bem conseguida, sob a liderança do congolês Mutombo e do sul-africano Kalombo, os “locomotivas” foram amealhando pontos, o mesmo que o seu adversário, mas aproveitando-se de alguns deslizes da defensiva contrária para chegar a vencer por uma diferença de dois pontos (73-75) a 26 segundo do fim.

Se, do lado dos locais, André Velasco e Armando Baptista não estiveram em grande, a verdade, porém, é que também, do lado do Desportivo, as suas vedetas Custódio Muchate e Sete Muianga e ainda Augusto Matos não foram suficientes para contrapor o fulgor dos beirenses, nem mesmo com o apoio do inconformado Pio Matos Jr.

Com o Pavilhão dos Desportos a “rebentar pelas costuras”, a partida foi seguida com muita animação, tanto nas quatro linhas como nas bancadas, com os beirenses, obviamente, a puxar pela equipa da casa, embora os visitantes também tenham tido a sua claque, mas insuficiente para apagar a alma “locomotiva” até ao apito final.

FICHA TÉCNICA

Árbitros: Abreu Muhimua, Marcos Abdala e Mário Getimane;

FER. BEIRA (76) - Babane (2), Nino (8), Velasco (9), Manheira (0), Zunguza (0), Pionésio (0), Macuácua (19), Tembo (3), Mutombo (23), Guido (0), Andyr (1), Kalombo (12);

Treinador: José Delfino;

DESPORTIVO (74) - Macome (8), Manhanga (0), Canivete (12), Sete (11), Augusto Matos (15), Igor (11), Edson (0), Custódio (2), Neves (0), Pio Matos Jr. (15), Nelson (0) e João (0);
Treinador: Miguel Guambe.

* ANTÓNIO JANEIRO

05 dezembro 2009

MOÇAMBIQUE : Liga Nacional Vodacom - Grande decisão no Chiveve

OS prognósticos e conjecturas da esmagadora maioria dos adeptos beirenses da bola-ao-cesto são inequívocos: o desafio desta noite, cujo início está marcado para 21.00 horas, apenas servirá para consubstanciar a já aguardada qualificação do Ferroviário para a final da Liga Nacional de Basquetebol Vodacom. Mesmo se reconhecendo, unanimemente, o extraordinário potencial do Desportivo, os vaticínios mantêm inalterável a sua aposta nos “locomotivas”. Só que, da capital do país, os “alvi-negros” não se deixam apoquentar e estarão no Chiveve com a crista bem içada. Ora, face a estes pressupostos, não resta a menor dúvida de que estão criadas as condições para se viver um grande espectáculo de basquetebol, com o Pavilhão dos Desportos completamente embebido pela euforia das gentes locais.
Maputo, Sábado, 5 de Dezembro de 2009:: Notícias


A expectativa é desmensurada na Beira. Em nenhum outro momento, nos últimos anos, os “locomotivas” ter-se-ão apresentado tão bem como está a acontecer neste 2009, no qual o investimento à volta da equipa está neste momento a surtir os efeitos desejados. A contratação de duas unidades estrangeiras, uma sul-africana e outra congolesa, veio insuflar mais sangue destemido numa formação que vale sobretudo pelo seu conjunto, para além de uma incrível humildade. André Velasco, Armando Baptista e outros sentem-se realmente reforçados, para além do regresso do “mister” José Delfino, um homem irreverente e que sempre clamou pela superação da hegemonia dos clubes maputenses.

É verdade que o apuramento ainda não está garantido, estando apenas dependente do desfecho desta noite, porém, o Ferroviário da Beira vê o caminho do ceptro cada vez mais perto. Vencendo o Desportivo, no terceiro jogo do “play-off” das meias-finais, as portas da final abrem-se de par em par e, consequente, do título nacional. É nisto que os “locomotivas” apostam e se galvanizam, galvanizando, paralelamente, o seu público, que se prepara para fazer festa no Pavilhão dos Desportos.

No entanto, é importante que os beirenses não se deixem embalar no conforto da euforia e no facto de actuarem no seu terreno, pois a classe e a experiência dos jogadores do Desportivo pode fazer a diferença e silenciar por completo os espectadores. Os “alvi-negros” são essencialmente pragmáticos, embora nem sempre conseguem fazer o melhor aproveitamento dos atletas mais tarimbados, casos de Custódio Muchate e de Sete Muianga, a merecerem uma vigilância especial por parte do adversário. Ora, quando isto acontece, a turma de Miguel Guambe acciona imediatamente o plano B, com Augusto Matos a carregar a equipa às costas.

Em função daquilo que presenciámos nos dois primeiros embates – vitória (86-83) do Ferroviário no primeiro frente-a-frente e triunfo (115-100) do Desportivo no segundo – estamos em crer que todos os condimentos para uma excelente partida de basquetebol estão criadas, esperando-se que o trio de arbitragem, composto por Artur Bandeira, Marcos Abdala e Mário Getimane, também faça a sua parte dentro dos parâmetros definidos nos compêndios. A pressão será uma realidade, tanto a partir das quatro linhas como também da bancada, mas acreditamos eles saberão superar e exercer cabalmente a sua missão, sem quaisquer interferências nem favorecimentos.

04 dezembro 2009

CABO VERDE : Pantera Negra consegue segunda vitória

O Pantera Negra consegui a sua segunda vitória no torneio de abertura de basquetebol na ilha do Sal, ao vencer o Salense por 90 – 54. No outro jogo, a Preguiça derrotou o Pretória por 82 – 63.

02 dezembro 2009

ANGOLA : Norte-americano Omar Peterkin reforça Libolo

O basquetebolista norte-americano Omar Peterkin é o novo reforço da equipa sénior masculina do Recreativo do Libolo para a época2009/2010 do Campeonato Nacional BAI Basquetebol.

Reagindo à contratação do poste de 2.5 metros, o treinador da formação do Kwanza Sul, Raul Duarte, explicou que as características do jogador são benéficas para a equipa.

Referiu que, apesar do atleta não ser grande lançador, o maior proveito será evidenciado na sua estatura física, na recuperação de bolas.

"É um grande jogador. Esperamos ser um jogador diferente. Contamos com a sua utilidade para ajudar a equipa a ser mais forte e garantir maior posse de ressaltos", frisou Raul Duarte, quando comentava a contratação do poste de 26 anos.