Africa Basquetebol

22 junho 2013

CABO VERDE : Rodrigo Mascarenhas lança escola de basquetebol

O internacional Rodrigo Mascarenhas vai lançar no próximo mês de Outubro uma escola de basquetebol, nas ilhas de São Vicente e de Santo Antão. A escola Rodrigo Mascarenhas é uma iniciativa que visa o futuro da modalidade, apostando na formação de crianças dos 9 aos 16 anos de idade, nas cidades do Mindelo e do Porto Novo.

Rodrigo Mascarenhas lança escola de basquetebol
“Quando falo em formar, quero dizer mostrar o caminho da cidadania aos nossos atletas. É claro que vamos dar uma ênfase muito forte à vertente desportiva e, quem sabe, exportar jogadores para a Europa ou os Estados Unidos da América”, diz Rodrigo, que chamou o técnico salense Zola, hoje a viver na cidade da Praia, para coordenar o projecto. O próprio Zola conduzirá as aulas ao lado do técnico Sarda, que já tem experiência na formação desportiva de crianças e adolescentes. A escola será suportada pela recém-criada Associação Desportiva, Cultural e Social Rodrigo Mascarenhas, entidade responsável pela captação dos recursos financeiros e materiais. Já no próximo mês, Rodrigo pensa assinar um protocolo com um parceiro, que irá financiar todo o projecto. Além disso, aguarda-se a chegada dos materiais desportivos que ex-colegas deste ex-internacional – basquetebolistas de hoje e ontem a residir nos States e em Portugal – doaram ao projecto, para arrancar com as aulas. Em Setembro começam as inscrições e a ideia do mentor é que as aulas sejam gratuitas.
Além do basquetebol, a associação “Rodrigo Mascarenhas” pretende ensinar andebol, voleibol e futebol feminino. A ideia é iniciar os trabalhos com o escalão júnior, depois seguir para os juvenis e, numa terceira fase, apostar no sénior. “Numa primeira etapa, não vamos estar preocupados em ganhar campeonatos. Para nós, mais importante que sermos campeões de S. Vicente ou do Porto Novo é vermos o desenvolvimento técnico, físico e intelectual dos atletas. Quando chegar o momento, iremos competir para ganhar títulos, porque isto estimula o empenho dos jogadores”, diz Rodrigo, que quer ver a escola a funcionar num espaço próprio, onde poderá trabalhar à sua maneira, sem estar a depender da boa vontade deste ou daquele gestor.
KzB