Africa Basquetebol

11 outubro 2011

MOÇAMBIQUE : GALA DA FIBA ÁFRICA - Terceira melhor equipa dos anos oitenta/noventa

UMA exposição fotográfica retratando o percurso da bola-ao-cesto feminina do continente – a primeira competição foram os Jogos Africamos de Brazzaville-1965 e o primeiro Afrobásquete em Abril de 1966, nem Conacri – foi acompanhada com inusitado interesse pelos convidados, com as antigas estrelas, nalguns casos, até a deitarem lágrimas de emoção, ao reverem a sua juventude desportiva ali exposta em diversas competições.Maputo, Terça-Feira, 11 de Outubro de 2011:: Notícias

Mas, para além da componente fotográfica, a FIBA-África quis prestar o seu tributo nomeando no Mural da Fama as figuras que mais se salientaram ao serviço do básquete feminino continental ao longo dos 50 anos. Assim, de Moçambique, entre 1981 e 1990 foram destacadas Aurélia Manave, que foi capitã da selecção, Esperança Sambo e Joaquina Balói. De 1991 a 2000, Telma Manjate e Amélia Gune, assim como o falecido presidente da FMB, Freitas Branco.Marta Monjane, presente em Bamako na qualidade de coordenadora da selecção nacional, recebeu o Painel de Ouro pela sua carreira.
Colectivamente, Moçambique foi eleita como a terceira melhor equipa da década 80-90, tendo o galardão sido recebido pelo presidente da Federação, Francisco Mabjaia. O primeiro lugar coube ao Senegal e o segundo à RD Congo.Aliás, o Senegal, que recebeu a maior quantidade de prémios, individual e colectivamente – estavam lá todas as suas ex-craques – foi agraciado com o principal troféu, ao conquistar o título de Melhor Equipa do cinquentenário da FIBA-África. E não foi por acaso. Só a quantidade de medalhas de ouro, sobretudo, de prata e de bronze ganhas pela sua selecção faz inveja a qualquer um, fazendo fé à asserção segundo a qual a maior potência do básquete africano é justamente o Senegal, embora ao longo do percurso tenham surgido novos pólos.
O segundo posto foi ocupado pela RD Congo e o terceiro pelo Egipto. Curiosamente, ambos os países, nos dias que correm, já não possuem selecções à altura de discutir o título, com o agravante de as egípcias, por exemplo, nem sequer aparecerem, ultimamente, nos grandes fóruns continentais.