Africa Basquetebol

03 novembro 2011

ANGOLA : Árbitros exigem o pagamento de subsídios da época passada

Cerca de sete milhões de kwanzas é o montante que a direcção da Federação Angolana de Basquetebol (FAB) deve pagar para liquidar a dívida com os homens do apito, que exigem o pagamento de subsídios referentes à época desportiva 2010/2011, apurou o Jornal dos Desportos. Segundo a nossa fonte, se a direcção da federação angolana da modalidade não efectuar nos próximos dias o pagamento do referido montante, o arranque da temporada nacional 2011/2012 pode estar comprometido.
   “Até ao momento, não temos qualquer sinal da parte da federação, nem sabemos quando é que vamos receber o dinheiro a que temos direito. Se não pagarem até à próxima semana, vamos ter de condicionar o arranque da época desportiva 2011/2012”, alertou a nossa fonte, que preferiu o anonimato.
A dívida contraída pelo órgão reitor da modalidade é referente ao Campeonato Nacional em seniores masculinos, vulgo BAI Basket, e a Taça de Angola, além de dois torneios internacionais.Em relação ao BAI Basket, ao elenco de Gustavo Vaz da Conceição falta liquidar a segunda volta da primeira fase e toda a segunda, incluindo a “Final Four”.
Relativamente à Taça de Angola, por sinal a segunda maior competição do país a nível da modalidade, a federação não pagou os jogos referentes aos quartos-de-final, meias-finais e final.Entretanto, durante a primeira volta da fase regular do BAI Basket, os homens do apito auferem um subsídio que vai dos cinco aos nove mil kwanzas por jogo, na segunda volta o valor varia entre os 10 e os 12 mil, ao passo que para a “Final Four”, os árbitros encaixam um valor que vai dos 12 aos 18 mil kwanzas por partida.
Nova greve pode instalar-se no seio dos árbitros, depois de no ano passado os homens do apito terem condicionado o arranque da temporada. A época desportiva nacional 2011/2012 abre a 11 do mês em curso, com a disputa da Supertaça Vladimiro Romero, competição a ser disputada na cidade do Planalto Central (Huambo), envolvendo as equipas do Petro de Luanda e Recreativo do Libolo do Kwanza-Sul.
FAB promete liquidar dívida

O director administrativo e financeiro da Federação Angolana de Basquetebol, Fernando Torres, prometeu liquidar, nos próximos dias, a dívida que o órgão reitor da modalidade tem para com os árbitros.Ontem, em declarações ao Jornal dos Desportos, Fernando Torres afirmou que a direcção da FAB tem estado a envidar esforços para liquidar as dívidas, não só com os homens do apito, mas também com alguns treinadores.
“Confirmo que existe, de facto, uma dívida com os árbitros, referente à época passada. A FAB também tem valores por receber dos nossos patrocinadores e do próprio Ministério da Juventude e Desportos. Portanto, quando tivermos esses valores vamos, naturalmente, honrar os nossos compromissos”, tranquilizou o director administrativo e financeiro da Federação Angolana de Basquetebol.
Questionado sobre o possível condicionamento do arranque da época desportiva, ao pagamento da dívida, Fernando Torres adiantou que “não há razões para que os árbitros optem por decretar greve”.“Não faz sentido os árbitros condicionarem o início da temporada porque nós assumimos que vamos pagar as nossas dívidas”, asseverou.Segundo aquele responsável a dívida ronda os seis milhões de kwanzas.MC

Upra verga Peaget

O campeonato universitário de basquetebol masculino prossegue de forma animada a nível de Luanda. No passado fim-de-semana, a Universidade Independente não teve dificuldades em derrotar a Universidade Jean Piaget, por 55-46, ao passo que a Universidade Privada de Angola (Upra) vergou o Piaget, por 55-33.
O Isced venceu por falta de comparência da Faculdade de Letras, por 20-20, para o complemento da primeira jornada. No domingo, o Upra vergou o Piaget, por 55-33, em partida referente à segunda jornada. A Faculdade de Economia perdeu com a Faculdade de Ciências, por 28-60, e o Isced bateu a Lusíada, por 43-39.Na série A, a Faculdade de Ciências lidera, com quatro pontos, ao passo que a Universidade Independente comanda a série B, com quatro. MC