AFROBÁSQUETE MADAGÁSCAR-2009 - Moçambique no poço do elevador da glória
ESTAMOS no meio. Entre os 12 participantes no Afrobásquete Madagáscar-2009, somos os sextos classificados. Olhamos para baixo, está o grupo das equipas menos cotadas comparativamente à nossa.
Olhamos para cima e, com alguma nostalgia, verificamos que selecções que até há bem pouco tempo vencíamos sem muitas dificuldades, estão disparadas e o seu limite é o céu. Sem efectivamente estar no fundo, porque esse lugar pertence às Maurícias, África do Sul e companhia, é importante reconhecer que Moçambique se encontra no poço do elevador da glória, caindo a cada campeonato e sem quaisquer perspectivas de, a breve trecho, recuperar as posições que desafortunadamente foi perdendo por demérito próprio. Em Antananarivo, perdido o comboio dos quartos-de-final, por via da derrota diante de Angola, ainda se conjecturava o quinto posto, porém, este foi parar às mãos da Nigéria, que domingo ganhou por 10 pontos – 67-57.
Despedir-se de uma prova com uma vitória, mesmo que não seja para conquistar um título, é sempre importante, particularmente para uma equipa que foi à grande ilha com a finalidade de discutir os lugares do pódio. Com a disposição de sair de Madagáscar com alguma honra, as moçambicanas apresentaram-se perante as nigerianas muito determinadas, procurando até tirar proveito de certas ausências de grande relevo na turma contrária, nomeadamente da estrela Mactabene Amachree – a jogar na Turquia – , que abandonou a sua selecção devido a algumas desinteligências com os treinadores, e da desequilibradora Udoka Sunday, a braços com uma lesão.
Aparentemente, estas ausências constituíam bom augúrio para a nossa equipa contrapor à previsível tentativa de se assenhorar dos acontecimentos por parte das nigerianas. Só que, para nosso desencanto, Moçambique não conseguiu explorar esses factores, entregando a iniciativa e o controlo do jogo à turma adversária, que agradeceu e soube fazer uso desses instrumentos para construir um triunfo que serviu sobremaneira para ainda reclamar alguma honra por parte da Nigéria, acabrunhada face ao afastamento das meias-finais.
* ALEXANDRE ZANDAMELA, em Antananarivo
Olhamos para cima e, com alguma nostalgia, verificamos que selecções que até há bem pouco tempo vencíamos sem muitas dificuldades, estão disparadas e o seu limite é o céu. Sem efectivamente estar no fundo, porque esse lugar pertence às Maurícias, África do Sul e companhia, é importante reconhecer que Moçambique se encontra no poço do elevador da glória, caindo a cada campeonato e sem quaisquer perspectivas de, a breve trecho, recuperar as posições que desafortunadamente foi perdendo por demérito próprio. Em Antananarivo, perdido o comboio dos quartos-de-final, por via da derrota diante de Angola, ainda se conjecturava o quinto posto, porém, este foi parar às mãos da Nigéria, que domingo ganhou por 10 pontos – 67-57.
Despedir-se de uma prova com uma vitória, mesmo que não seja para conquistar um título, é sempre importante, particularmente para uma equipa que foi à grande ilha com a finalidade de discutir os lugares do pódio. Com a disposição de sair de Madagáscar com alguma honra, as moçambicanas apresentaram-se perante as nigerianas muito determinadas, procurando até tirar proveito de certas ausências de grande relevo na turma contrária, nomeadamente da estrela Mactabene Amachree – a jogar na Turquia – , que abandonou a sua selecção devido a algumas desinteligências com os treinadores, e da desequilibradora Udoka Sunday, a braços com uma lesão.
Aparentemente, estas ausências constituíam bom augúrio para a nossa equipa contrapor à previsível tentativa de se assenhorar dos acontecimentos por parte das nigerianas. Só que, para nosso desencanto, Moçambique não conseguiu explorar esses factores, entregando a iniciativa e o controlo do jogo à turma adversária, que agradeceu e soube fazer uso desses instrumentos para construir um triunfo que serviu sobremaneira para ainda reclamar alguma honra por parte da Nigéria, acabrunhada face ao afastamento das meias-finais.
* ALEXANDRE ZANDAMELA, em Antananarivo
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