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05 janeiro 2014

CABO VERDE : Escola de basquetebol “Rodrigo Marcarenhas” começa as aulas

O dia 6 de Janeiro pode marcar o início de uma nova fase para o basquetebol mindelense. Nesta data, começam as aulas da Escola de Basquetebol Rodrigo Mascarenhas, que pretende movimentar quinhentas crianças quando estiver a funcionar na sua velocidade cruzeiro. “Estamos vocacionados para trabalhar com alunos dos oito aos dezoito anos. Além de jogos aos sábados, as turmas terão três aulas semanais, que serão estruturadas pelos coordenadores consoante as necessidades”, explica o internacional Rodrigo Mascarenhas.

Escola de basquetebol “Rodrigo Marcarenhas” começa as aulas
Para garantir a qualidade do ensino, Mascarenhas fez parceria com Zola, treinador da selecção nacional feminina, e Sarda, atleta do clube Cruzeiros do Norte e treinador de um grupo de crianças desfavorecidas. Aliás, um dos públicos-alvo da escola “Rodrigo Mascarenhas” são exactamente as crianças dos centros infantis sob a responsabilidade do ICCA, na ilha de S. Vicente. A escola fechou inclusivamente acordo com o Lar Nhô Djunga, que cedeu o seu espaço físico para as aulas. Mais tarde, segundo Mascarenhas, o campo será transformado num pavilhão coberto.
“Fizemos algumas adaptações ao campo de cimento deste centro, que será usado como nosso principal ponto de referência”, quando estiver a funcionar em pleno. “Mas não vamos ficar restritos a este espaço. A nossa ideia é dar aulas nos polivalentes das diversas zonas e mostrar às pessoas que existe uma modalidade chamada basquetebol”, diz Mascarenhas, que decidiu aproveitar a quadra festiva para oferecer um almoço a cem crianças do ICCA – Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente –, no dia 22 de Dezembro. A iniciativa está enquadrada no programa comemorativo do primeiro aniversário do restaurante Palm, propriedade do atleta cabo-verdiano.
Além de S. Vicente, a Escola Rodrigo Mascarenhas vai funcionar em Santo Antão, mais propriamente na cidade do Porto Novo. No entanto, ali as aulas começam mais tarde porque, segundo o mentor, falta acertar alguns detalhes com a edilidade.