Africa Basquetebol

13 setembro 2013

CABO VERDE : Ivan Almeida acusa FCBB de empatar a sua contratação no Lille

As relações entre o basquetebolista internacional Ivan Almeida e a Federação Cabo-verdiana de Basquetebol continuam tensas. Desta vez, Ivan Almeida acusa a FCBB de atrasar deliberadamente a sua contratação no Lille Metropole Basket Club.

Ivan Almeida acusa FCBB de empatar a sua contratação no Lille
“A FCBB até agora não enviou a minha carta de desobriga que a Federação Francesa vem pedindo desde 7 de Agosto. No entanto, tenho informações que o próprio Kitana Cabral está a fazer de tudo para não a enviar ”, acusa.
Ivan Almeida afirma que a sua relação com a FCBB tem sido atribulada desde 2011 “fruto de situações mal geridas”. O basquetebolista menciona uma dívida de 2, 700 dólares americanos com um bilhete de passagem, que só foi reembolsado pela Federação vinte meses depois. Aliás, Almeida diz não compreender a equipa dirigente da FCBB de ter adoptado uma atitude hostil para com a sua pessoa.
O episódio mais recente é o não envio para a Federação Francesa de Basquetebol do documento que desobriga Ivan Almeida dos trabalhos na federação cabo-verdiana como jogador do Bairro, colocando-o apto para integrar o Lille. “O Kitana Cabral insiste que não vai enviar o documento porque antes o clube Bairro tem de fazer chegar uma carta à FCBB a dizer que não estou vinculado à equipa. Segundo ele, esta é uma nova regra. E tudo leva a crer que sou eu a inaugurar esta nova regra da FCBB, até hoje completamente desconhecida por todos”, diz.
Sem resposta da FCBB aos vários pedidos que Ivan diz que foram feitos ao longo desse tempo através do e-mail, a Federação Francesa decidiu inscrever Ivan Almeida no Lille Metropole Basket Club, mesmo na ausência da carta de desobriga. “Agora sou um jogador livre”, diz o basquetebolista. Aliás as regras da FIBA indicam que após duas semanas sem resposta da Federação o jogador fica imediatamente livre.
Não obstante todas estas peripécias Ivan Almeida, como "bom fidje cabo-verdiano" diz que continua a nutrir um amor "incondicional" pelo seu país.
Só espera que a sua relação atribulada com os actuais dirigentes da FCBB não afecte o seu futuro como profissional do basquetebol nem a sua imagem e o bom nome.
O atleta diz que não gostaria de ficar para a história do Basquetebol cabo-verdiano como “um desestabilizador da selecção nacional”. Mais: diz que o seu coração está inteiramente disponível para jogar e dar tudo de si em prol das cores nacionais e do nosso basquetebol, sempre que a sua pátria precisar dele e o chamar.