MOÇAMBIQUE : Desportivo conquista título da cidade - O último a rir ri como a águia!
O “Glorioso” está verdadeiramente em estado de grassa. O pretérito sábado foi um testemunho inequívoco desta realidade. A família “alvi-negra” inundou a cidade em festa, com motivos que nenhum outro clube tem neste momento. Ao importante triunfo (2-1) sobre a HCB de Songo, no campo do 1º de Maio, que permitiu à sua equipa de futebol solidificar a liderança do Moçambola-2009, juntou-se a meritória e brilhante conquista do Campeonato de Basquetebol Feminino da capital do país, mercê da vitória sobre o rival Ferroviário pela marca de 89-72, numa partida em que a supremacia da formação treinada por Nazir Salé não esteve em causa.
Aliás, nesta final à melhor de três o Desportivo interpretou fielmente o provérbio segundo o qual “o último a ri, ri melhor”, e, neste caso, o melhor a rir foi a águia, que entrou para o “play-off” a perder por uma diferença que deu a sensação de que havia deitado tudo pelos ares. Mas puro engano! Isto porque, nos desafios subsequentes, nomeadamente na quinta-feira e no tira-teimas de sábado, no pavilhão do Estrela Vermelha, trouxe à superfície um andamento claramente superior ao do adversário, vincando que, de facto, do ponto de vista de trabalho, sobretudo na componente física, as “alvi-negras” levam uma vantagem muito grande.
Com uma equipa onde é evidente a harmoniosa mescla entre atletas já com uma profunda bagagem de experiência, casos de Ondina Nhampossa, Nádia Rodrigues, Valerdinha Manhonga e Anabela Cossa – esta última no ponto intermédio – e outras a conhecer uma ascensão meteórica, apesar de poucos anos na alta roda da nossa bola-ao-cesto, referimo-nos a Kátia Halar e Odélia Mafanela, para além da magnífica debutante Aleia, o Desportivo tem sido o exemplo mais flagrante da perfeição, fruto da perseverança e árduo trabalho levado a cabo pelo seu treinador, que constantemente procura a auto-superação.
RITMO DIFERENTE
Na grande final de sábado, o Ferroviário teve o mérito de se bater com denodo até às últimas consequências, no entanto, a maior diferença entre as artistas esteve no capítulo físico, facto, aliás, reconhecido pelo próprio técnico Carlos Aik. Jogadoras renomadas como Deolinda Gimo, Zinóbia Machanguana, Janete Monteiro, Nika Gemo, Ruth Muianga, era suposto que não dessem o braço a torcer de ânimo leve, mas, face ao virtuosismo das “alvi-negras” e sobretudo a uma excelente capacidade de manutenção do mesmo ritmo de jogo, acabaram, definitivamente, por tirar o chapéu e fazer vénia às novas rainhas do basquetebol citadino.
Do ponto de vista competitivo, as “locomotivas” procuraram se igualar às adversárias e não permitir uma diferença vistosa. Este facto foi evidente no primeiro período de 12 minutos, que terminou com o seu triunfo por um ponto (29-28). Este resultado, naturalmente, satisfazia os interesses do Ferroviário, uma vez que pretendia sustentar o jogo sempre ligado ao Desportivo. Todavia, quando se esperava pelo seu “disparo” no segundo período, eis que cede à mortífera pressão exercida pelas pupilas de Nazir Salé, passando a controlar de facto os acontecimentos e atingir o intervalo a ganhar por 47-39.
A decisiva etapa da contenda mostrou-nos o seguinte: um Ferroviário incapaz fisicamente, contrastando com a frescura demonstrada pelo Desportivo, com particular realce para Kátia e Aleia, duas unidades que desequilibraram por completo o jogo e levaram a sua equipa à vitória final e consequente conquista do título. O terceiro período registava 70-58 e o quarto (resultado final) 89-70, premiando o melhor time em campo e, acima de tudo, no conjunto das três partidas.
Aliás, nesta final à melhor de três o Desportivo interpretou fielmente o provérbio segundo o qual “o último a ri, ri melhor”, e, neste caso, o melhor a rir foi a águia, que entrou para o “play-off” a perder por uma diferença que deu a sensação de que havia deitado tudo pelos ares. Mas puro engano! Isto porque, nos desafios subsequentes, nomeadamente na quinta-feira e no tira-teimas de sábado, no pavilhão do Estrela Vermelha, trouxe à superfície um andamento claramente superior ao do adversário, vincando que, de facto, do ponto de vista de trabalho, sobretudo na componente física, as “alvi-negras” levam uma vantagem muito grande.
Com uma equipa onde é evidente a harmoniosa mescla entre atletas já com uma profunda bagagem de experiência, casos de Ondina Nhampossa, Nádia Rodrigues, Valerdinha Manhonga e Anabela Cossa – esta última no ponto intermédio – e outras a conhecer uma ascensão meteórica, apesar de poucos anos na alta roda da nossa bola-ao-cesto, referimo-nos a Kátia Halar e Odélia Mafanela, para além da magnífica debutante Aleia, o Desportivo tem sido o exemplo mais flagrante da perfeição, fruto da perseverança e árduo trabalho levado a cabo pelo seu treinador, que constantemente procura a auto-superação.
RITMO DIFERENTE
Na grande final de sábado, o Ferroviário teve o mérito de se bater com denodo até às últimas consequências, no entanto, a maior diferença entre as artistas esteve no capítulo físico, facto, aliás, reconhecido pelo próprio técnico Carlos Aik. Jogadoras renomadas como Deolinda Gimo, Zinóbia Machanguana, Janete Monteiro, Nika Gemo, Ruth Muianga, era suposto que não dessem o braço a torcer de ânimo leve, mas, face ao virtuosismo das “alvi-negras” e sobretudo a uma excelente capacidade de manutenção do mesmo ritmo de jogo, acabaram, definitivamente, por tirar o chapéu e fazer vénia às novas rainhas do basquetebol citadino.
Do ponto de vista competitivo, as “locomotivas” procuraram se igualar às adversárias e não permitir uma diferença vistosa. Este facto foi evidente no primeiro período de 12 minutos, que terminou com o seu triunfo por um ponto (29-28). Este resultado, naturalmente, satisfazia os interesses do Ferroviário, uma vez que pretendia sustentar o jogo sempre ligado ao Desportivo. Todavia, quando se esperava pelo seu “disparo” no segundo período, eis que cede à mortífera pressão exercida pelas pupilas de Nazir Salé, passando a controlar de facto os acontecimentos e atingir o intervalo a ganhar por 47-39.
A decisiva etapa da contenda mostrou-nos o seguinte: um Ferroviário incapaz fisicamente, contrastando com a frescura demonstrada pelo Desportivo, com particular realce para Kátia e Aleia, duas unidades que desequilibraram por completo o jogo e levaram a sua equipa à vitória final e consequente conquista do título. O terceiro período registava 70-58 e o quarto (resultado final) 89-70, premiando o melhor time em campo e, acima de tudo, no conjunto das três partidas.
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