Africa Basquetebol

02 agosto 2009

CABO VERDE : Melhores referências competitivas colocam Cabo Verde nos favoritos

Os dias passam e o quadro que dá corpo ao XXV Campeonato Africano das Nações em basquetebol sénior masculino, Afrobasket-2009, começa a ficar completo. A festa da bola ao cesto continental, que as cidades líbias de Tripoli e Benghazi acolhem a partir da próxima quarta-feira, é a segunda que junta em torno da grande disputa 16 equipas, cada uma delas com objectivos diferentes, sendo que, o Grupo D, que engloba Cabo Verde, Marrocos, Rwanda e Tunísia, aparenta ser o mais acessível da competição.
Tendo como cabeça de série Cabo Verde, que na edição de 2007 do Afrobasket, disputado em Angola, se quedou na terceira posição, o grupo em causa, a exemplo do C, é jogado na cidade de Tripoli e apresenta-se competitivamente como o menos atractivo, já que nele estão enquadradas selecções que, até aqui, lutam por objectivos medianos.
Ante um cenário tão favorável e ao mesmo tempo imprevisível para qualquer das nações que dão corpo a este grupo, Cabo Verde apresenta-se como o principal favorito ao lugar cimeiro, tendo em atenção a evolução competitiva que vem apresentando ao longo dos últimos dois anos.
Contando com dois basquetebolistas que actuam no principal campeonato de Angola, tido pela critica continental como o melhor de África, nomeadamente Rodrigo Mascarenhas, do 1º de Agosto, e Ildo Correia, que na temporada transacta defendeu as cores do Promade de Cabinda.
Orientados pelo nigeriano Alex Nwora, que tem desempenhado da melhor maneira o seu papel, os cabo-verdianos disputaram a final do torneio de basquetebol dos II Jogos da Lusofonia, disputados em Portugal, tendo perdido diante de Angola. Tal prestação, apesar da derrota, deu-lhes uma grande força competitiva e permitiu-lhes mostrar as hipóteses enormes que possuem para ocupar o primeiro lugar do Grupo D.
Mas para contrariar os objectivos supremos dos cabo-verdianos, estão na linha da frente o Rwanda, que naturalizou dois basquetebolistas norte-americanos, designadamente Curtis Bradley, que já jogou na edição de 2007 em Angola, e Stanley Thomson, dois bons jogadores que actuam muito bem dentro do garrafão e conferem outra força ao jogo interior dos rwandenses.
Tunísia e Marrocos, dois países da chamada “África branca”, também pretendem dar luta aos seus directos concorrentes, apesar da sua inferioridade competitiva. Para tal, vem realizando uma preparação cuidada no Sul de França, aguardando-se que cheguem a Tripoli com uma capacidade competitiva diferente das edições anteriores do Afrobasket.
O Jornal de Angola apresenta aqui a composição das quatro selecções intervenientes do grupo:

Cabo Verde – Ivan Almeida, Joel Freitas, Rodrigo Mascarenhas, Marques Houtman, Ildo Correia, Tony Barros, Pedro Cipriano, Abdlai Faty, Pina Neves, Mário Neves, Jeff Xavier e Fidel Mendonça.

Rwanda – Ally Barane, Curtis Bradley, Michael Buzangue, Kenny Gasana, Lionel Hakizimana, Kami Kabangu, Ellis Kayijuka, Edward Miller, Carlos Mucabo, Amandin Rutayisire, Aimé Nkusi e Stanley Thomson.

Marrocos – Michel Akinicho, Walid Dahmani, Hicham Amrallah, Zouheir Bourouis, Moulay El Alaoui, Zakarias El Masbahi, Mohamad Hachad, Houri Bassim, Mustapha Khalfi, Soufiane Nadim, Abderrahin Najah e Abdelhakim Zouita.

Tunísia – Bem Romdhane, Handi Braa, Mohamed Dhifallah, El Maghreb, Moktar Ghayaza, Anis Hadidane, Bechir Hadidane, Marouan Kechrid, Nizar Knioua, Walid Manai, Atef Maoua e Salah Mejri.