MOÇAMBIQUE : BÁSQUETE DE “PRIMEIRA ÁGUA”: Maputo poderá entrar na Supertaça Compal
A EXPERIÊNCIA de alargar a prova ao nosso país, através do Maxaquene, criando-se assim o triunvirato Angola/Moçambique/Portugal, foi para os organizadores um sucesso absoluto. Vai daí, Maputo poderá, já no próximo ano, entrar na rota da Supertaça Compal em Basquetebol, com a recepção da quarta edição.
A recém-terminada competição foi uma experiência rica e aplaudida em inovações: primeiro, o aumento do número de equipas participantes, de quatro para seis, facto que permitiu o convite ao Maxaquene, campeão moçambicano de 2010, e ao CAB Madeira, vencedor da Taça de Portugal; segundo, o alargamento da prova a um terceiro país, o nosso, que se juntou aos pioneiros Angola e Portugal; terceiro, a realização da primeira fase da competição numa cidade que não seja a capital, neste caso, a bela cidade de Benguela, em Angola.
Na apreciação dos organizadores, Federações Angolana e Portuguesa de Basquetebol, e do patrocinador, a Compal, todas as inovações foram extraordinariamente positivas e proporcionaram, por um lado, acesso aos jogos a mais espectadores e telespectadores, através dos canais de televisão TPA, de Angola, TVM, de Moçambique, e Sport TV, de Portugal; e, por outro, um nível de competitividade fora de série, propiciando deste modo a qualidade os organizadores pretendem que seja apanágio do evento.
Atento aos corredores do certame, tanto em Benguela como em Luanda, esteve o presidente da Federação Moçambicana de Basquetebol, Francisco Mabjaia, que não perdeu o ensejo para contactos diplomáticos exploratórios de forma que a quarta edição da Taça Compal seja em Maputo, no próximo ano. Mabjaia conversou com dirigentes angolanos, portugueses e da empresa patrocinadora, tendo unanimemente acolhido a ideia com satisfação, colocando, no entanto, algumas condições – que, felizmente, o nosso país corresponde cabalmente.
Essas condições têm a ver, nomeadamente, com as componentes desportiva e logística, isto é, um pavilhão moderno, boa capacidade de albergue e com todos os apetrechos para transmissões televisivas em directo; hotéis e transporte à altura para as equipas e, claro, excelente capacidade de mobilização dos organizadores para que o público aflua em massa aos jogos.
Perante este cenário, para além da tradição que a bola-ao-cesto tem no nosso país, aliás, reconhecida por angolanos e portugueses, Francisco Mabjaia foi buscar o exemplo dos X Jogos Africanos de Maputo-2011 para convencer os seus parceiros, destacando que o basquetebol foi, inequivocamente, a modalidade mais concorrida pelos moçambicanos e naquela em que mais se vibrou, até porque as nossas selecções comportaram-se de forma meritória.
Colocado face a estes factos pelos jornalistas, Francisco Oliveira, Director de Mercados Internacionais da Compal (Portugal), disse que no que diz respeito à sua empresa Maputo pode perfeitamente ser a próxima sede da prova, tanto mais que Moçambique é um dos mercados preferenciais da Compal, daí que tudo dependerá daquilo que for o entendimento entre os organizadores, Federações Angolana e Portuguesa de Basquetebol, e a sua congénere moçambicana.
Portugal não se importa em ceder a Moçambique - afirma Mário Saldanha, presidente da Federação lusa
O presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol, Mário Saldanha, explicou que, de acordo com a calendarização, a quarta edição está aprazada para Portugal, mas, havendo solicitações de vários quadrantes para que a mesma tenha lugar em Moçambique, não se importava em abrir mão e ceder a organização ao nosso país, desde que, em primeiro lugar, estejam garantidas as condições desportivas e logísticas para que a prova seja um verdadeiro sucesso, à semelhança daquilo que agora se viu em Benguela e Luanda.
“Como sabem, esta é uma organização entre Angola e Portugal, no entanto, da nossa parte há disponibilidade para cedermos a prova a Moçambique, em 2012, dependendo também do desejo do patrocinador para que tal aconteça. Mais: não nos importamos em alterar o regulamento e conversar com os clubes de modo a acomodarmos Moçambique como organizador. Portanto, julgo que, em princípio, todos nós concordamos e gostamos da ideia, pelo que doravante é só uma questão fazer os estudos necessários, tendo em conta que o volume de gastos será naturalmente outro”, referiu Mário Saldanha.
Segundo ele, depois do balanço da terceira edição, a ser efectuado ao longo desta semana, será fixada uma data de visita de inspecção a Maputo, envolvendo as duas Federações e o patrocinador, e só nessa altura, dependendo daquilo que for encontrado no terreno, definitivamente se saberá que Moçambique acolhe, ou não, a quarta edição da Supertaça Compal, no próximo ano.
Afirmando-se saudosista do nosso país, em virtude de aqui ter feito o serviço militar e jogado básquete no Sporting da Beira e, inclusive se sagrado campeão de Manica e Sofala, Mário Saldanha disse que gostaria de regressar a Moçambique de forma triunfal com a Supertaça Compal, face à sua grandeza e ao envolvimento que gira à sua volta. “Como podem observar, tenho razões mais que suficientes para defender que a prova seja em Moçambique e, pessoalmente, na qualidade de presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol, irei me empenhar para que isso seja uma realidade e espero conseguir ultrapassar todas as etapas”, acrescentou.
Saldanha afirmou que, para além da Compal, empresa patrocinadora, é necessário aglutinar outras entidades, como são os casos das Linhas Aéreas de Moçambique, dos hotéis, dos transportes terrestres, das televisões, das telecomunicações, para que juntem esforços em prol do sucesso do evento.
A recém-terminada competição foi uma experiência rica e aplaudida em inovações: primeiro, o aumento do número de equipas participantes, de quatro para seis, facto que permitiu o convite ao Maxaquene, campeão moçambicano de 2010, e ao CAB Madeira, vencedor da Taça de Portugal; segundo, o alargamento da prova a um terceiro país, o nosso, que se juntou aos pioneiros Angola e Portugal; terceiro, a realização da primeira fase da competição numa cidade que não seja a capital, neste caso, a bela cidade de Benguela, em Angola.
Na apreciação dos organizadores, Federações Angolana e Portuguesa de Basquetebol, e do patrocinador, a Compal, todas as inovações foram extraordinariamente positivas e proporcionaram, por um lado, acesso aos jogos a mais espectadores e telespectadores, através dos canais de televisão TPA, de Angola, TVM, de Moçambique, e Sport TV, de Portugal; e, por outro, um nível de competitividade fora de série, propiciando deste modo a qualidade os organizadores pretendem que seja apanágio do evento.
Atento aos corredores do certame, tanto em Benguela como em Luanda, esteve o presidente da Federação Moçambicana de Basquetebol, Francisco Mabjaia, que não perdeu o ensejo para contactos diplomáticos exploratórios de forma que a quarta edição da Taça Compal seja em Maputo, no próximo ano. Mabjaia conversou com dirigentes angolanos, portugueses e da empresa patrocinadora, tendo unanimemente acolhido a ideia com satisfação, colocando, no entanto, algumas condições – que, felizmente, o nosso país corresponde cabalmente.
Essas condições têm a ver, nomeadamente, com as componentes desportiva e logística, isto é, um pavilhão moderno, boa capacidade de albergue e com todos os apetrechos para transmissões televisivas em directo; hotéis e transporte à altura para as equipas e, claro, excelente capacidade de mobilização dos organizadores para que o público aflua em massa aos jogos.
Perante este cenário, para além da tradição que a bola-ao-cesto tem no nosso país, aliás, reconhecida por angolanos e portugueses, Francisco Mabjaia foi buscar o exemplo dos X Jogos Africanos de Maputo-2011 para convencer os seus parceiros, destacando que o basquetebol foi, inequivocamente, a modalidade mais concorrida pelos moçambicanos e naquela em que mais se vibrou, até porque as nossas selecções comportaram-se de forma meritória.
Colocado face a estes factos pelos jornalistas, Francisco Oliveira, Director de Mercados Internacionais da Compal (Portugal), disse que no que diz respeito à sua empresa Maputo pode perfeitamente ser a próxima sede da prova, tanto mais que Moçambique é um dos mercados preferenciais da Compal, daí que tudo dependerá daquilo que for o entendimento entre os organizadores, Federações Angolana e Portuguesa de Basquetebol, e a sua congénere moçambicana.
Portugal não se importa em ceder a Moçambique - afirma Mário Saldanha, presidente da Federação lusa
O presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol, Mário Saldanha, explicou que, de acordo com a calendarização, a quarta edição está aprazada para Portugal, mas, havendo solicitações de vários quadrantes para que a mesma tenha lugar em Moçambique, não se importava em abrir mão e ceder a organização ao nosso país, desde que, em primeiro lugar, estejam garantidas as condições desportivas e logísticas para que a prova seja um verdadeiro sucesso, à semelhança daquilo que agora se viu em Benguela e Luanda.
“Como sabem, esta é uma organização entre Angola e Portugal, no entanto, da nossa parte há disponibilidade para cedermos a prova a Moçambique, em 2012, dependendo também do desejo do patrocinador para que tal aconteça. Mais: não nos importamos em alterar o regulamento e conversar com os clubes de modo a acomodarmos Moçambique como organizador. Portanto, julgo que, em princípio, todos nós concordamos e gostamos da ideia, pelo que doravante é só uma questão fazer os estudos necessários, tendo em conta que o volume de gastos será naturalmente outro”, referiu Mário Saldanha.
Segundo ele, depois do balanço da terceira edição, a ser efectuado ao longo desta semana, será fixada uma data de visita de inspecção a Maputo, envolvendo as duas Federações e o patrocinador, e só nessa altura, dependendo daquilo que for encontrado no terreno, definitivamente se saberá que Moçambique acolhe, ou não, a quarta edição da Supertaça Compal, no próximo ano.
Afirmando-se saudosista do nosso país, em virtude de aqui ter feito o serviço militar e jogado básquete no Sporting da Beira e, inclusive se sagrado campeão de Manica e Sofala, Mário Saldanha disse que gostaria de regressar a Moçambique de forma triunfal com a Supertaça Compal, face à sua grandeza e ao envolvimento que gira à sua volta. “Como podem observar, tenho razões mais que suficientes para defender que a prova seja em Moçambique e, pessoalmente, na qualidade de presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol, irei me empenhar para que isso seja uma realidade e espero conseguir ultrapassar todas as etapas”, acrescentou.
Saldanha afirmou que, para além da Compal, empresa patrocinadora, é necessário aglutinar outras entidades, como são os casos das Linhas Aéreas de Moçambique, dos hotéis, dos transportes terrestres, das televisões, das telecomunicações, para que juntem esforços em prol do sucesso do evento.
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