MOÇAMBIQUE : SUPERTAÇA COMPAL EM BASQUETEBOL - Festa rija na Cidadela!
FORÇA, a espectacularidade e os incontáveis e prestigiosos sucessos internacionais que caracterizam a bola-ao-cesto angolana foram mais uma vez vincados na noite de domingo, no Pavilhão da Cidadela Desportiva de Luanda.
A festa foi realmente bonita, rija e em tons amarelo-vermelho-azul, o tricolor do Petro de Luanda que subiu ao pódio com a conquista da terceira edição da Supertaça Compal em Basquetebol, ao derrotar convincentemente o FC Porto, pela marca de 64-51.
Em Angola, não é o básquete que procura o público. Não senhor! É, isso sim, o público que procura o básquete, tal é a sua popularidade e beleza, sobretudo quando os desafios envolvem o quarteto Petro de Luanda/1º de Agosto/Recreativo de Libolo/Inter de Luanda. Quando assim é, a bola-ao-cesto angolana não precisa de se preocupar com os espectadores. São estes que se preocupam, pois o mínimo que se espera é lotação esgotada, tal como se prevê, por exemplo, para amanhã, no Pavilhão do Rio Seco, no tradicional “derby” entre Perro e 1º de Luanda, de acerto do calendário do campeonato nacional.
No domingo, na final da Supertaça Compal, para além das bancadas totalmente preenchidas, uma enorme faixa se destacava através de um grupo vestido com as cores “petrolíferas”, cantando e dançando ao som de tambores e trompetes. Festa em grande! Festa gigantesca que, aliás, era transmitida das quatro linhas para as bancadas, tendo em conta a classe e a forma vigorosa com que o Petro de Luanda se apresentava diante do FC Porto.
O campeão português até tentou vincar a sua verticalidade, no entanto, o basquetebol dos “tricolores” angolanos era francamente superior. Superior em todos os aspectos, face ao seu primor, cadência defensiva e atacante a uma velocidade estonteante, com a presença do americano Roderick Nealy a acrescentar mais qualidade à alta qualidade da formação orientada pelo português Alberto Babo, que, curiosamente, foi campeão lusitano pelos “dragões”, antes de rumar para Angola.
Mas um aspecto meritório deve ser atribuído ao FC Porto: a sua entrada empolgante e o instinto matador que emprestou ao seu jogo durante o primeiro período, dando até a sensação de que tinha em absoluto os cordelinhos do jogo. Puro engano! A sua vitória por 22-16 foi logo a seguir superada pelo basquetebol melhor elaborado do Petro, mercê da velocidade e de um extraordinário envolvimento colectivo que acabaram ofuscando os nomes mais sonantes da formação portuguesa, casos de Robert Johnson e de Miguel Miranda, que se viram sem espaço para os seus habituais e infalíveis triplos.
E com este cenário os factos eram irrefutáveis: o Petro de Luanda era o maior no rectângulo de jogo, e Bráulio Morais Roderick Nealy, Cedric Isom, Carlos Morais, Miguel Kiala e Paulo Santana se encarregavam de fazer as delícias ao público, em particular da enérgica e ensurdecedora claque dos “petrolíferos”. Os parciais do segundo até ao último período dizem bem da viragem e consequente domínio do campeão angolano: 39-29, 54-42 e 64-51.
Com o ecoar da buzina, a festa atingiu o seu clímax no Pavilhão da Cidadela. E, tal como se diz no basquetebol angolano, todas as provas, pequenas ou grandes, não interessa o tamanho, são para serem ganhas. Palavras, aliás, corroboradas pelo técnico Alberto Babo, quando na Conferência de Imprensa disse que o Petro, este ano, pretende ganhar tudo, independentemente do peso da competição. No caso específico da Supertaça Compal, a qualidade das equipas participantes, a rivalidade entre os angolanos e todo o envolvimento organizacional à sua volta fazem dela um evento verdadeiramente cobiçável, o que também foi testemunhado pela celebração dos jogadores, dirigentes e adeptos da equipa “tricolor”.
Tendo recebido medalhas e o troféu das mãos do ministro da Juventude e Desportos de Angola, Gonçalves Muandumba, o Petro Atlético de Luanda encaixou ainda, pela vitória, o montante de um milhão e quatrocentos mil Kwanzas (14 mil dólares). O Maxaquene, último classificado da prova, foi presenteado pelo presidente do Comité Olímpico de Portugal, Vicente Moura, um dos convidados de honra da terceira edição da Supertaça Compal em Basquetebol. Aos “tricolores”, que regressaram ontem à noite ao Maputo, coube um troféu e a importância de 420 mil Kwanzas (4200 dólares).
Alexandre Zandamela
A festa foi realmente bonita, rija e em tons amarelo-vermelho-azul, o tricolor do Petro de Luanda que subiu ao pódio com a conquista da terceira edição da Supertaça Compal em Basquetebol, ao derrotar convincentemente o FC Porto, pela marca de 64-51.
Em Angola, não é o básquete que procura o público. Não senhor! É, isso sim, o público que procura o básquete, tal é a sua popularidade e beleza, sobretudo quando os desafios envolvem o quarteto Petro de Luanda/1º de Agosto/Recreativo de Libolo/Inter de Luanda. Quando assim é, a bola-ao-cesto angolana não precisa de se preocupar com os espectadores. São estes que se preocupam, pois o mínimo que se espera é lotação esgotada, tal como se prevê, por exemplo, para amanhã, no Pavilhão do Rio Seco, no tradicional “derby” entre Perro e 1º de Luanda, de acerto do calendário do campeonato nacional.
No domingo, na final da Supertaça Compal, para além das bancadas totalmente preenchidas, uma enorme faixa se destacava através de um grupo vestido com as cores “petrolíferas”, cantando e dançando ao som de tambores e trompetes. Festa em grande! Festa gigantesca que, aliás, era transmitida das quatro linhas para as bancadas, tendo em conta a classe e a forma vigorosa com que o Petro de Luanda se apresentava diante do FC Porto.
O campeão português até tentou vincar a sua verticalidade, no entanto, o basquetebol dos “tricolores” angolanos era francamente superior. Superior em todos os aspectos, face ao seu primor, cadência defensiva e atacante a uma velocidade estonteante, com a presença do americano Roderick Nealy a acrescentar mais qualidade à alta qualidade da formação orientada pelo português Alberto Babo, que, curiosamente, foi campeão lusitano pelos “dragões”, antes de rumar para Angola.
Mas um aspecto meritório deve ser atribuído ao FC Porto: a sua entrada empolgante e o instinto matador que emprestou ao seu jogo durante o primeiro período, dando até a sensação de que tinha em absoluto os cordelinhos do jogo. Puro engano! A sua vitória por 22-16 foi logo a seguir superada pelo basquetebol melhor elaborado do Petro, mercê da velocidade e de um extraordinário envolvimento colectivo que acabaram ofuscando os nomes mais sonantes da formação portuguesa, casos de Robert Johnson e de Miguel Miranda, que se viram sem espaço para os seus habituais e infalíveis triplos.
E com este cenário os factos eram irrefutáveis: o Petro de Luanda era o maior no rectângulo de jogo, e Bráulio Morais Roderick Nealy, Cedric Isom, Carlos Morais, Miguel Kiala e Paulo Santana se encarregavam de fazer as delícias ao público, em particular da enérgica e ensurdecedora claque dos “petrolíferos”. Os parciais do segundo até ao último período dizem bem da viragem e consequente domínio do campeão angolano: 39-29, 54-42 e 64-51.
Com o ecoar da buzina, a festa atingiu o seu clímax no Pavilhão da Cidadela. E, tal como se diz no basquetebol angolano, todas as provas, pequenas ou grandes, não interessa o tamanho, são para serem ganhas. Palavras, aliás, corroboradas pelo técnico Alberto Babo, quando na Conferência de Imprensa disse que o Petro, este ano, pretende ganhar tudo, independentemente do peso da competição. No caso específico da Supertaça Compal, a qualidade das equipas participantes, a rivalidade entre os angolanos e todo o envolvimento organizacional à sua volta fazem dela um evento verdadeiramente cobiçável, o que também foi testemunhado pela celebração dos jogadores, dirigentes e adeptos da equipa “tricolor”.
Tendo recebido medalhas e o troféu das mãos do ministro da Juventude e Desportos de Angola, Gonçalves Muandumba, o Petro Atlético de Luanda encaixou ainda, pela vitória, o montante de um milhão e quatrocentos mil Kwanzas (14 mil dólares). O Maxaquene, último classificado da prova, foi presenteado pelo presidente do Comité Olímpico de Portugal, Vicente Moura, um dos convidados de honra da terceira edição da Supertaça Compal em Basquetebol. Aos “tricolores”, que regressaram ontem à noite ao Maputo, coube um troféu e a importância de 420 mil Kwanzas (4200 dólares).
Alexandre Zandamela
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