MOÇAMBIQUE : RETROSPECTIVA-2011 - Sublime regresso às noites “loucas” da bola-ao-cesto
OS mais novos amantes da bola-ao-cesto não evitaram as lágrimas, deslumbrados com tão magnífico espectáculo desportivo que viviam pela primeira vez na sua vida. Para os mais velhos, esses, a ocasião serviu para, nostalgicamente, reviverem as noites “loucas” que caracterizaram o nosso basquetebol nas décadas de oitenta, sobretudo este, e de noventa.
Tudo começou no pavilhão do Desportivo e foi desaguar na esmerada “catedral”. Todos os prognósticos e conjecturas centravam-se no seguinte: a selecção feminina estaria em melhores condições de conquistar uma medalha, comparativamente à masculina. Porém, no fim, foi exactamente o contrário: os masculinos ganharam a prata, no epílogo de uma interessante final com a Nigéria, e os femininos quedaram-se no decepcionante quarto lugar, ao perderem o bronze, coincidentemente também frente às nigerianas.
A selecção masculina até iniciou a campanha da pior maneira, derrotada pela Argélia. Mas, depois, naquilo que era o princípio de uma epopeia que antes não passava de uma miragem, puxou pela sua auto-estima, galhardia e vontade férrea de ganhar, tendo daí visto os triunfos a sucederem-se, face a adversários como Mali, Nigéria, Costa do Marfim e Ruanda, antes de, na final, ceder na desforra dos nigerianos.
Tudo começou no pavilhão do Desportivo e foi desaguar na esmerada “catedral”. Todos os prognósticos e conjecturas centravam-se no seguinte: a selecção feminina estaria em melhores condições de conquistar uma medalha, comparativamente à masculina. Porém, no fim, foi exactamente o contrário: os masculinos ganharam a prata, no epílogo de uma interessante final com a Nigéria, e os femininos quedaram-se no decepcionante quarto lugar, ao perderem o bronze, coincidentemente também frente às nigerianas.
A selecção masculina até iniciou a campanha da pior maneira, derrotada pela Argélia. Mas, depois, naquilo que era o princípio de uma epopeia que antes não passava de uma miragem, puxou pela sua auto-estima, galhardia e vontade férrea de ganhar, tendo daí visto os triunfos a sucederem-se, face a adversários como Mali, Nigéria, Costa do Marfim e Ruanda, antes de, na final, ceder na desforra dos nigerianos.
Estes, é verdade, ficaram com a medalha de ouro, porém, os briosos basquetistas moçambicanos honraram o país, que, mesmo derrotados, lhes prestou a merecida vénia. Sob a batuta do espanhol Inaki Garcia, Fernando Manjate, Custódio Muchate, os irmãos Amarildo, Augusto e Pio Matos, Octávio Magoliço, David Canivete Jr., Armando Baptista, Samora Mucavele, Sílvio Letela, Sérgio Macuácua e Stélio Nuaila souberam carregar toda uma nação que se reviu na sua magnífica selecção, que esteve à beira de fazer história, depois de, um mês antes, em Madagáscar, ter superado a fasquia das suas classificações no Afrobásquete.
Em relação aos femininos, as nossas ganhadoras meninas acabaram por ter um cruel desenlace, pois acreditando no ouro até à última gota de sangue, no fim, para desalento de todos nós, sem sequer uma medalha para a história dos X Jogos Africanos de Maputo-2011.
E tudo isto aconteceu após uma bem sucedida sequência de seis triunfos, cinco na fase de grupos e uma nos quartos-de-final, para depois, nas “meias”, baquear diante do Senegal e, pior ainda, na discussão pelo bronze, cair ante a Nigéria.
Foi, enfim, difícil de acreditar, mas tratava-se de uma realidade que Deolinda Ngulela, Anabela Cossa, Ana Flávia Azinheira, Deolinda Gimo, Odélia Mafanela, Cátia Halar, Valerdina Manhonga, Carla da Silva, Zinóbia Machanguana, Ruth Muianga, Ondina Nhampossa e Leia Dongue tiveram que encará-la com toda a compaixão.
Aliás, esperava-se que, no mês seguinte, no Afrobásquete do Mali, cujo aliciante era o apuramento para os Jogos Olímpicos de Londres-2012, a selecção se transfigurasse, porém, o máximo que conseguiu foi um quinto lugar que superou o sexto posto da competição anterior
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