ANGOLA : Angola perde hegemonia no Africano do Madagáscar
A Selecção Nacional de Basquetebol em seniores masculinos, decacampeã africana, fracassou no Campeonato Africano das Nações da “bola ao cesto” (Afrobasket), prova disputada em Antananarivo, capital do Madagáscar, ao perder na final, frente o combinado da Tunísia, por 56-67, quebrando deste modo a hegemonia do cinco nacional, no continente berço da humanidade, que perdura há 22 anos.
Questionado sobre as suas opções, Michel Gomez teve a ousadia de mentir uma nação inteira, já que havia afirmado que o grupo seleccionado estava em condições de reconquistar o ceptro africano e, consequentemente, o apuramento aos Jogos Olímpicos de Londres, Inglaterra.
Depois dos estágios em França, Portugal e República da China, a tão esperada melhoria das performaces do cinco nacional não se verificou no decorrer do Afrobasket de Antananarivo. Angola tinha mudado drasticamente a sua filosofia de jogo que construiu ao longo dos 22 anos de domínio absoluto em África.
Esta situação forçou a direcção da FAB a prescindir dos préstimos do técnico francês a meio do percurso da prova. A condução dos destinos da Selecção Nacional foi atribuída ao técnico angolano Jaime Covilhã, na altura adjunto de Michel Gomez. Covilhã não deixou os seus créditos em mãos alheias e levou o cinco nacional a disputar a final do Afrobasket.
Perante uma Tunísia, que até então nunca tinha logrado conquistar um Afrobasket, Angola perdeu a sua primeira final a 28 de Agosto de 2011. Terminava assim o ciclo vitorioso dos Decacampeões africanos, que começaram a construir o seu “castelo” em 1989,altura em que conquistarm o primeiro título africano.
Cipriano falhou o Afrobasket
Incompreensivelmente, o extremo base, Olímpio Cipriano, para muitos o melhor jogador angolano da actualidade, não disputou a fase final do Campeonato Africano das Nações, vulgo Afrobasket, disputado em Antananarivo, capital do Madagáscar, alegadamente por problemas físicos.
Depois de ter sido convocado pelo técnico francês Michel Gomez para os trabalhos da pré-selecção nacional, o internacional angolano acabou por ser dispensado do grupo que na altura foi eleito para a “operação” Antananarivo, facto que mexeu com os amantes da modalidade, que exigiam uma explicação plausível do órgão reitor da modalidade no país
Os órgãos de comunicação social avançaram que problemas disciplinares estavam na base da dispensa do melhor jogador angolano, informação que foi prontamente desmentida pela federação, que apontou problemas físicos como sendo a razão da dispensa.
Entretanto, a novela Olímpio Cipriano até hoje continua nos segredos dos deuses. MC
Covilhã evita humilhação da Selecção e conquista passe para o pré-olímpico
Um dos adjuntos do técnico francês, Michel Gomez, Jaime Covilhã, assumiu a partir dos quartos-de-final, os destinos da Selecção Nacional, devido ao despedimento do principal, que cessou as suas funções antes mesmo do prazo estipulado (cinco meses). De forma patriótica, Jaime Covilhã tomou o comando do cinco nacional, e depois de ter passado de forma milagrosa dos quartos-de-final frente aos Camarões, quando estava a perder por quatro pontos, a quatro segundos do final do encontro (79-83), Angola conseguiu dar a cambalhota no resultado, deixando o “mundo de boca aberta”. O resultado foi fixado em 84-83, para a tristeza dos camaroneses que já faziam a festa.
Covilhã evitou deste modo, a humilhação de uma selecção, que ao longos dos 22 anos dominou a seu bel prazer o continente africano, ser eliminada a meio do percurso. Com uma equipa quebrada em termos físicos, Angola sucumbiu na final, frente ao combinado da Tunísia, que já vinha dando mostras ao longo dos anos da sua evolução. Apesar de perder o título africano, Angola conseguiu o passe para disputar o torneio pré-olímpico.
Verdades do técnico Magalhães incomodaram direcção da FAB
O desabafo do técnico português Luís Magalhães, após o fracasso no Campeonato do Mundo da Turquia, onde a meta era a melhoria do nono lugar conquistado em 2006, no Japão, levou a direcção da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), a rescindir o contrato que tinha com o técnico luso, alegando que tinha infringido uma das suas normas de conduta.
O facto, é que depois da direcção da FAB ter assegurado a equipa técnica estágios para o cinco nacional, quer nos Estados Unidos da América, quer na Europa, os Decacampeões africanos disputaram o Campeonato do Mundo da Turquia sem ter realizado qualquer jogo de controlo a sério.
Nos Estados Unidos da América, onde tinham anunciado a disputa de jogos com equipas da NBA, acabou por realizar amistosos com alguns residentes naquele país. O cenário repetiu-se no continente europeu. Na hora do desabafo, Luís Magalhães não poupou críticas a direcção da FAB, liderada por Gustavo Vaz da Conceição, por não ter criado as condições necessárias para o estágio da Selecção Nacional.
Estas verdades incomodaram a direcção da FAB, que não fez mais nada senão despedir o técnico português, que já tinha um acordo verbal para a “operação” Antananarivo. MC
Michel Gomez despedido após dois meses de trabalho
Nunca na história do basquetebol angolano, um técnico tinha sido destituído das funções em tão pouco tempo de trabalho, ou seja, em apenas dois meses e alguns dias de serviço. Em 2011 aconteceu com o técnico francês Michel Gomez, que chegou a capital do país, Luanda, com um curriclum de meter em inveja a qualquer treinador de basquetebol.
Com passagens pelas selecções jovens e principal da França, assim como em alguns clubes de primeira linha daquele país europeu, Gomez não conseguiu corresponder com as expectativas dos membros da FAB.O técnico francês que havia celebrado um contrato de apenas cinco meses com a direcção da FAB, foi mandado para as urtigas, depois de dois meses e alguns dias de trabalho. MC
Senhoras brilham em África e disputam Jogos Olímpicos
Selecção Nacional conquistou primeiro título africano. Num ano em que faltou desde o básico ao essencial, a Selecção Nacional sénior feminina de basquetebol, liderada pelo ex-internacional, Aníbal Moreira, conseguiu ultrapassar todos os obstáculos, e conquistou o primeiro título africano para o país (Afrobasket) e, consequentemente o apuramento directo aos Jogos Olímpicos de Londres, Inglaterra, prova agendada para este ano. Tal como tem acontecido nos anos anteriores, o ano de 2011 voltou a não ser bom para o combinado nacional, no que aos apoios diz respeito.
A Selecção Nacional sénior feminina de basquetebol voltou a ser descriminada, por incrível que pareça, pelo órgão reitor da modalidade no país, no caso, a Federação Angolana de Basquetebol (FAB). Num ano em que o combinado nacional tinha duas frentes, Jogos Africanos e o Campeonato Africano das Nações, vulgo Afrobasket, a semelhança dos masculinos, a direcção da FAB centrou todas as suas atenções para a classe masculina, uma atitude que de resto vem se tornando hábito no consolado de Gustavo Vaz da Conceição.
Apesar do seleccionador nacional, Aníbal Moreira, ter apresentado de forma antecipada o plano de preparação do combinado nacional, que incluía estágios na República Federativa do Brasil ou no Reino de Espanha, a verdade, porém, é que o sete nacional acabou por realizar o seu “estágio” na capital do país, Luanda. Dificuldades, como a falta de quadra para treinos, marcaram o início dos trabalhos da pré-selecção nacional, que depois do desabafo da Maria Barbosa “Manu”, ex-internacional angolana, até então coordenadora, o grupo passou a ter um pouco de atenção da FAB.
Depois dos problemas que enfrentou durante a fase preparatória, as senhoras mostraram competência em quadra, nos Jogos Africanos de Maputo, onde as pupilas de Aníbal Moreira conquistaram o honroso segundo lugar, perdendo na final frente a forte selecção do Senegal. A medalha de prata, ao que tudo indica, não foi suficiente para a direcção da FAB mostrar o seu apreço às senhoras, que mais uma vez não tiveram a devida atenção.
Contra todas as expectativas, a Selecção partiu para o Campeonato Africano das Nações de Bamako, capital do Mali, e de lá trouxe o título de campeã africana, por sinal, o primeiro título para o país, qualificando-se directamente para os Jogos Olímpicos de Londres.
Angola inscreveu pela primeira vez o seu nome com letras de ouro. Com a qualificação para os Jogos Olímpicos, espera-se que a direcção da FAB consiga este ano, criar as condições necessárias para que o país consiga representar condignamente o basquetebol angolano, em particular, e o do continente africano, de um modo geral.
Interclube reconquista título africano
O ano de 2011 foi, sem sombra de dúvidas, o ano de grandes conquistas a nível do basquetebol sénior feminino. Depois da conquista da 22ª edição do Campeonato Africano das Nações, vulgo Afrobasket, por parte da Selecção Nacional, que arrebatou o ceptro pela primeira vez, bem no final do ano, coube a vez do Grupo Desportivo Interclube reconquistar o título da Taça dos Clubes Campeões Africanos.
A prova testemunhou ainda o baptismo do Grupo Desportivo O Maculusso, que pela primeira vez participou numa fase final da Taça dos Clubes Campeões Africanos. Se a nível dos clubes, o ano recém terminado foi de grandes alegrias para as senhoras, o mesmo não se poderá dizer dos masculinos.
Com uma folha de serviço invejável, onde constam dez Afrobasket`s ganhos, cinco presenças em Jogos Olímpicos, seis presenças em fases finais de um Campeonato do Mundo, duas Taças Borislav Stankovic arrebatadas entre outras conquistas, a Selecção Nacional preparava-se no ano recém terminado para registar mais um recorde dos vários que já estabeleceu: marcar pela sexta vez consecutiva a sua presença em Jogos Olímpicos que este ano será disputado em Londres, Inglaterra. Para tal, tinha que chamar a si a conquista do Afrobasket de Antananarivo.
A direcção da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), liderada por Gustavo Vaz da Conceição, decidiu atribuir a responsabilidade de conquistar mais um título africano, que por sinal seria o décimo primeiro, ao técnico francês Michael Gomes, que substituiu no cargo, de seleccionador nacional, o português Luís Magalhães, que tinha conquistado o Campeonato Africano de 2009, na Líbia.
A nova aquisição teve o beneplácito do vice-presidente da Federação Angolana de Basquetebol, Jean Jacques da Conceição, ele que foi antigo pupilo de Michel Gomes, no Limões de França. A contratação do francês surpreendeu os amantes da “bola ao cesto”, que apostavam num técnico angolano para substituir o português Luís Magalhães.
Quando foi apresentado à comunicação social, na última quinzena do mês de Maio, Michel Gomez, deixou indicações de que tinha aceite o convite para treinar a Selecção Nacional, com o objectivo de melhorar a prestação do cinco nacional em todas as provas em que estivesse engajado.
Na sua primeira convocatória, por sinal a única, já que foi despedido a meio do percurso do Afrobasket de Antanarivo por más exibições, Michel Gomez aconselhado por alguns membros da estrutura da FAB, decidiu deixar de fora Miguel Pontes Lutonda e Carlos Almeida, atletas que faziam parte do núcleo duro da selecção.Questionado sobre as suas opções, Michel Gomez teve a ousadia de mentir uma nação inteira, já que havia afirmado que o grupo seleccionado estava em condições de reconquistar o ceptro africano e, consequentemente, o apuramento aos Jogos Olímpicos de Londres, Inglaterra.
Depois dos estágios em França, Portugal e República da China, a tão esperada melhoria das performaces do cinco nacional não se verificou no decorrer do Afrobasket de Antananarivo. Angola tinha mudado drasticamente a sua filosofia de jogo que construiu ao longo dos 22 anos de domínio absoluto em África.
Esta situação forçou a direcção da FAB a prescindir dos préstimos do técnico francês a meio do percurso da prova. A condução dos destinos da Selecção Nacional foi atribuída ao técnico angolano Jaime Covilhã, na altura adjunto de Michel Gomez. Covilhã não deixou os seus créditos em mãos alheias e levou o cinco nacional a disputar a final do Afrobasket.
Perante uma Tunísia, que até então nunca tinha logrado conquistar um Afrobasket, Angola perdeu a sua primeira final a 28 de Agosto de 2011. Terminava assim o ciclo vitorioso dos Decacampeões africanos, que começaram a construir o seu “castelo” em 1989,altura em que conquistarm o primeiro título africano.
Cipriano falhou o Afrobasket
Incompreensivelmente, o extremo base, Olímpio Cipriano, para muitos o melhor jogador angolano da actualidade, não disputou a fase final do Campeonato Africano das Nações, vulgo Afrobasket, disputado em Antananarivo, capital do Madagáscar, alegadamente por problemas físicos.
Depois de ter sido convocado pelo técnico francês Michel Gomez para os trabalhos da pré-selecção nacional, o internacional angolano acabou por ser dispensado do grupo que na altura foi eleito para a “operação” Antananarivo, facto que mexeu com os amantes da modalidade, que exigiam uma explicação plausível do órgão reitor da modalidade no país
Os órgãos de comunicação social avançaram que problemas disciplinares estavam na base da dispensa do melhor jogador angolano, informação que foi prontamente desmentida pela federação, que apontou problemas físicos como sendo a razão da dispensa.
Entretanto, a novela Olímpio Cipriano até hoje continua nos segredos dos deuses. MC
Covilhã evita humilhação da Selecção e conquista passe para o pré-olímpico
Um dos adjuntos do técnico francês, Michel Gomez, Jaime Covilhã, assumiu a partir dos quartos-de-final, os destinos da Selecção Nacional, devido ao despedimento do principal, que cessou as suas funções antes mesmo do prazo estipulado (cinco meses). De forma patriótica, Jaime Covilhã tomou o comando do cinco nacional, e depois de ter passado de forma milagrosa dos quartos-de-final frente aos Camarões, quando estava a perder por quatro pontos, a quatro segundos do final do encontro (79-83), Angola conseguiu dar a cambalhota no resultado, deixando o “mundo de boca aberta”. O resultado foi fixado em 84-83, para a tristeza dos camaroneses que já faziam a festa.
Covilhã evitou deste modo, a humilhação de uma selecção, que ao longos dos 22 anos dominou a seu bel prazer o continente africano, ser eliminada a meio do percurso. Com uma equipa quebrada em termos físicos, Angola sucumbiu na final, frente ao combinado da Tunísia, que já vinha dando mostras ao longo dos anos da sua evolução. Apesar de perder o título africano, Angola conseguiu o passe para disputar o torneio pré-olímpico.
Verdades do técnico Magalhães incomodaram direcção da FAB
O desabafo do técnico português Luís Magalhães, após o fracasso no Campeonato do Mundo da Turquia, onde a meta era a melhoria do nono lugar conquistado em 2006, no Japão, levou a direcção da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), a rescindir o contrato que tinha com o técnico luso, alegando que tinha infringido uma das suas normas de conduta.
O facto, é que depois da direcção da FAB ter assegurado a equipa técnica estágios para o cinco nacional, quer nos Estados Unidos da América, quer na Europa, os Decacampeões africanos disputaram o Campeonato do Mundo da Turquia sem ter realizado qualquer jogo de controlo a sério.
Nos Estados Unidos da América, onde tinham anunciado a disputa de jogos com equipas da NBA, acabou por realizar amistosos com alguns residentes naquele país. O cenário repetiu-se no continente europeu. Na hora do desabafo, Luís Magalhães não poupou críticas a direcção da FAB, liderada por Gustavo Vaz da Conceição, por não ter criado as condições necessárias para o estágio da Selecção Nacional.
Estas verdades incomodaram a direcção da FAB, que não fez mais nada senão despedir o técnico português, que já tinha um acordo verbal para a “operação” Antananarivo. MC
Michel Gomez despedido após dois meses de trabalho
Nunca na história do basquetebol angolano, um técnico tinha sido destituído das funções em tão pouco tempo de trabalho, ou seja, em apenas dois meses e alguns dias de serviço. Em 2011 aconteceu com o técnico francês Michel Gomez, que chegou a capital do país, Luanda, com um curriclum de meter em inveja a qualquer treinador de basquetebol.
Com passagens pelas selecções jovens e principal da França, assim como em alguns clubes de primeira linha daquele país europeu, Gomez não conseguiu corresponder com as expectativas dos membros da FAB.O técnico francês que havia celebrado um contrato de apenas cinco meses com a direcção da FAB, foi mandado para as urtigas, depois de dois meses e alguns dias de trabalho. MC
Senhoras brilham em África e disputam Jogos Olímpicos
Selecção Nacional conquistou primeiro título africano. Num ano em que faltou desde o básico ao essencial, a Selecção Nacional sénior feminina de basquetebol, liderada pelo ex-internacional, Aníbal Moreira, conseguiu ultrapassar todos os obstáculos, e conquistou o primeiro título africano para o país (Afrobasket) e, consequentemente o apuramento directo aos Jogos Olímpicos de Londres, Inglaterra, prova agendada para este ano. Tal como tem acontecido nos anos anteriores, o ano de 2011 voltou a não ser bom para o combinado nacional, no que aos apoios diz respeito.
A Selecção Nacional sénior feminina de basquetebol voltou a ser descriminada, por incrível que pareça, pelo órgão reitor da modalidade no país, no caso, a Federação Angolana de Basquetebol (FAB). Num ano em que o combinado nacional tinha duas frentes, Jogos Africanos e o Campeonato Africano das Nações, vulgo Afrobasket, a semelhança dos masculinos, a direcção da FAB centrou todas as suas atenções para a classe masculina, uma atitude que de resto vem se tornando hábito no consolado de Gustavo Vaz da Conceição.
Apesar do seleccionador nacional, Aníbal Moreira, ter apresentado de forma antecipada o plano de preparação do combinado nacional, que incluía estágios na República Federativa do Brasil ou no Reino de Espanha, a verdade, porém, é que o sete nacional acabou por realizar o seu “estágio” na capital do país, Luanda. Dificuldades, como a falta de quadra para treinos, marcaram o início dos trabalhos da pré-selecção nacional, que depois do desabafo da Maria Barbosa “Manu”, ex-internacional angolana, até então coordenadora, o grupo passou a ter um pouco de atenção da FAB.
Depois dos problemas que enfrentou durante a fase preparatória, as senhoras mostraram competência em quadra, nos Jogos Africanos de Maputo, onde as pupilas de Aníbal Moreira conquistaram o honroso segundo lugar, perdendo na final frente a forte selecção do Senegal. A medalha de prata, ao que tudo indica, não foi suficiente para a direcção da FAB mostrar o seu apreço às senhoras, que mais uma vez não tiveram a devida atenção.
Contra todas as expectativas, a Selecção partiu para o Campeonato Africano das Nações de Bamako, capital do Mali, e de lá trouxe o título de campeã africana, por sinal, o primeiro título para o país, qualificando-se directamente para os Jogos Olímpicos de Londres.
Angola inscreveu pela primeira vez o seu nome com letras de ouro. Com a qualificação para os Jogos Olímpicos, espera-se que a direcção da FAB consiga este ano, criar as condições necessárias para que o país consiga representar condignamente o basquetebol angolano, em particular, e o do continente africano, de um modo geral.
Interclube reconquista título africano
O ano de 2011 foi, sem sombra de dúvidas, o ano de grandes conquistas a nível do basquetebol sénior feminino. Depois da conquista da 22ª edição do Campeonato Africano das Nações, vulgo Afrobasket, por parte da Selecção Nacional, que arrebatou o ceptro pela primeira vez, bem no final do ano, coube a vez do Grupo Desportivo Interclube reconquistar o título da Taça dos Clubes Campeões Africanos.
A prova testemunhou ainda o baptismo do Grupo Desportivo O Maculusso, que pela primeira vez participou numa fase final da Taça dos Clubes Campeões Africanos. Se a nível dos clubes, o ano recém terminado foi de grandes alegrias para as senhoras, o mesmo não se poderá dizer dos masculinos.
A formação do 1º de Agosto, hexa-campeã africana, caiu na última quinzena de Dezembro, frente ao Etoile Sportive da Tunísia (60-82), e foi desalojado do título africano, para a tristeza dos angolanos. Os tunisinos vêem ameaçando o reinado de Angola a nível do continente berço da humanidade. O Petro de Luanda não foi para além do quarto lugar, ao passo que o Grupo Desportivo e Recreativo do Libolo do Kwanza-Sul que fez a sua estreia numa fase final da Taça dos Clubes Campeões Africanos, ocupou o sétimo posto num universo de doze equipas. MC
Associados descontentes com a FAB
A forma como estão a ser conduzidos os destinos da modalidade no país, levou os associados da província de Benguela e da Huíla a exigirem a demissão do elenco de Gustavo Vaz da Conceição, cujo consolado termina já este ano. Para acalmar os ânimos dos associados, a direcção da Federação Angolana de Basquetebol (FAB) decidiu realizar a sua Assembleia-Geral na província das Acácias Rubras, Benguela, e de lá recebeu o voto de confiança. Gustavo Vaz da Conceição cumpre o seu segundo mandato e prepara-se para concorrer ao terceiro mandato, segundo apurou o Jornal dos Desportos. MC
Polícias dominam internamente
Depois de vários anos de domínio absoluto do 1º de Agosto, nos últimos tempos, o Grupo Desportivo Interclube tornou-se na primeira força do basquetebol feminino em Angola. Apesar da modalidade, neste sector, estar a enfrentar uma crise sem precedentes, a julgar pelos escassos números de equipas que competem no Campeonato Nacional, a modalidade vai sobrevivendo graças a força de vontade de alguns dirigentes que mantêm nas suas fileiras o basquetebol feminino, ante a passividade do órgão reitor da modalidade no país, que nada faz para salvar a disciplina do colapso. A formação do Interclube tem conquistado nos últimos tempos o maior número de troféus e, no ano recém terminado não fugiu à regra. Melo Clemente
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home