Africa Basquetebol

01 setembro 2011

MOÇAMBIQUE : JOGOS AFRICANOS MAPUTO 2011- Basquetebolistas reclamam adaptação aos recintos

OS basquetebolistas ainda não entraram em contacto com os pavilhões que vão acolher os jogos, ou seja não iniciaram a adaptação aos recintos, quando faltam poucos dias para o arranque das competições. Isto acontece porque os pavilhões reabilitados não dispõem de tabelas próprias para este nível de competição.

Augusto Matos, extremo da selecção masculina, disse à nossa Reportagem que a expectativa da equipa é atingir o pódio e que todos concordam que é possível chegar ao primeiro lugar.
“Porque estamos em casa com o nosso público, penso que teremos uma boa prestação neste “Africano”. Quanto aos recintos de jogos, o atleta comentou que estão em boas condições. Porém, lamentou o facto de a selecção masculina, bem como outras selecções, não terem ainda tido a oportunidade de se adaptarem aos campos.

“Não sei dizer porquê, mas é lamentável que nós sejamos estrangeiros na nossa casa. Estamos a trabalhar nos recintos anexos, por exemplo no campo ao lado do pavilhão do Maxaquene”, contou.

Quanto ao estado da equipa, Matos afirmou que a selecção está num bom momento. “Regressámos recentemente do Afrobásquete de Madagáscar e antes tivemos estágio na Espanha e Seychelles. Estávamos quase a conseguir um bom resultado em Madagáscar, mas acreditamos que com o apoio do nosso público chegaremos ao pódio”, finalizou.

Por seu turno, Octávio Magoliço, poste, acredita que os estágios sucessivos tornaram a equipas mais forte e sólida.

“Tivemos êxitos e quedas no Afrobásquete e isso não implica que sejamos fracos. A nossa maior preocupação neste momento é não estarmos a treinar nos locais onde vamos jogar. Os campos, se calhar, ainda não têm tabelas. Esperamos que a organização veja isso para que iniciemos a adaptação ainda cedo de modo a conseguirmos resultados satisfatórios”, advertiu.

No que respeita ao trabalho em curso, elucidou que se está a dar continuidade ao iniciado em Janeiro.
“Estivemos recentemente no Campeonato Africano e melhorámos quatro lugares em relação à classificação anterior. Estamos a acrescentar algo diferente ao que já se fez para, se calhar, podermos sair daqui com o título ou atingir os lugares cimeiros”, elucidou.

Quanto aos adversários, frisou que “o que devo dizer é que cada jogo é um jogo. Não podemos desprezar os adversários porque alguns vão trazer equipas B e assim pensarmos que vamos ganhar. Às tantas, as equipas B venham a ser melhores que as A. Vamos trabalhar para podermos sair com sucesso”, concluiu.