MOÇAMBIQUE : Básquete feminino: Encantador passeio no jardim zimbabweano

HÁ muito que não se viviam momentos tão emocionantes como este no nosso básquete. Na verdade, independentemente daquilo que vier a acontecer até ao epílogo da prova, o público da bola-ao-cesto se reencontrou com a modalidade, mercê do “show” que nos foi proporcionado pela selecção feminina, com um encantador passeio no jardim zimbabweano, expresso na convincente vitória por 73-37.

E ainda bem que as nossas vizinhas começaram por oferecer alguma réplica, facto que contribuiu sobremaneira para uma certa apreensão nas bancadas e até um esforço suplementar nas quatro linhas. Os 10 pontos de diferença (25-15) no final do primeiro período exprimiam essa realidade, que, no entanto, viria a ser completamente modificada, quando a turma nacional quis realmente vincar a sua superioridade.

Nessa altura, mesmo com alguns erros de pormenor que o técnico espanhol Luís Hernández vai a tempo de corrigir, tendo em conta que ainda vêm aí fortes opositores, veio ao de cima tanto o jogo colectivo da equipa como também a apurada qualidade técnica das jogadoras, como são os casos de Valerdina Manhonga, Deolinda Ngulela e Anabela Cossa, a juntar-se ao virtuosismo de Ana Flávia Azinheira, Leia Dongue, Zinóbia Machanguana e Deolinda Gimo.

Aí, o público não teve tempo nem espaço para descansar, tal era o interminável fio de jogadas de excelente qualidade, aliadas aos sucessivos pontos, alguns dos quais triplos que rejubilavam os espectadores. Um começo verdadeiramente em grande da turma nacional, que amanhã, às 17.30 horas, joga com a RD Congo.

As pupilas de Luís Hernández, coadjuvado por Carlos Alberto Niquice, jogaram assim: Valerdina Manhonga (5), Deolinda Ngulela (5), Ana Flávia Azinheira (8), Anabela Cossa (13), Zinóbia Machanguana (7), Cátia Halar (3), Carla Silva (0), Leia Dongue (13), Ruth Muianga (1), Ondina Nhampossa (7), Odélia Mafanela (3) e Deol