MOÇAMBIQUE : NOITE DOS “ÓSCARES” DA BOLA-AO-CESTO … E tudo os vizinhos levaram
A PROFECIA segundo a qual o centro de gravidade da nossa bola-ao-cesto regressaria ao eixo Maxaquene/Desportivo, cumprindo-se a indelével tradição da modalidade, parece estar de facto a concretizar-se. É que, numa inolvidável noite dos “Óscares”, promovida pela Federação Moçambicana de Basquetebol, das 16 estatuetas destinadas às categorias de jogadores e treinadores, nada mais, nada menos que 13 foram repartidas entre estas duas colectividades, ficando apenas três para os outros intervenientes.Maputo, Segunda-Feira, 7 de Fevereiro de 2011:: Notícias
E os factos falam claramente por si: os títulos nacionais conquistados pelo Maxaquene, em masculinos, e Desportivo, em femininos, não somente expressaram o excelente trabalho levado a cabo pelos vizinhos, como também representaram o lançamento na ribalta de novas estrelas que por mérito próprio estão a conquistar espaço. São os casos particulares do “tricolor” Samora Mucavele e da “alvi-negra” Leia Dongue (Tanucha), com um magnífico desempenho tanto no clube como na selecção.
Sexta-feira, reunindo a nata da bola-ao-cesto nacional, entre praticantes já retirados e craques da actualidade, treinadores, dirigentes – incluindo presidentes das associações provinciais, que estiveram em Maputo para a Assembleia-Geral da Federação – árbitros e figuras como o edil da capital do país, David Simango, o director nacional dos Desportos, Inácio Bernardo, e o presidente da Confederação da Zona VI, Aníbal Manave, a Gala do Basquetebol, motivo de rasgados elogios ao elenco de Francisco Mabjaia, foi um momento verdadeiramente ímpar, com o reconhecimento àqueles que ao longo da temporada transacta foram os melhores.
E porque os melhores foram Maxaquene e Desportivo, estes dois clubes chamaram a si a quase totalidade das estatuetas, deixando apenas três para Ferroviário do Maputo, A Politécnica e Ferroviário da Beira.
Os Jogadores Mais Valiosos (MVP) foram Fernando Manjate, do Maxaquene, e a “alvi-negra” Anabela Cossa, com uma prestação que inquestionavelmente foi determinante para a conquista dos campeonatos para as suas equipas. Tanto Nandinho como Anabela são verdadeiros operários nas quatro linhas, pelo que a sua eleição mereceu a vénia de todos, mesmo dos mais directos concorrentes e também nomeados, Augusto Matos e Samora Mucavele, em masculinos, Aleia Rachide e Leia Dongue, em femininos.
Nandinho (S. Costa)O DESFILE
Maputo, Segunda-Feira, 7 de Fevereiro de 2011:: Notícias
Para além de Nandinho e Anabela, com a estatueta para MVP, foram premiadas outras categorias, num desfile agradável de se acompanhar. Para Jogador Revelação ganharam Ismael Noormamad, do Ferroviário da Beira, e Inguivild Mucauro, do Desportivo. O prémio para Melhor Base foi para o “tricolor” Samora Mucavele e para a capitã “alvi-negra” Valerdina Manhonga. Em relação ao Melhor Defensor, os contemplados foram Stélio Nuaila, do Maxaquene, e Odélia Mafanela, do Desportivo.
As estatuetas para a categoria de Melhores Ressaltadores pertencem a Custódio Muchate, do Ferroviário do Maputo, e a Leia Dongue. Por sua vez, Sílvio Letela, do Maxaquene, e Anabela Cossa conquistaram o prémio de Melhor Triplista. Para Talento do Ano a escolha recaiu em Dénio Chirindza, do Maxaquene – o jovem, filho do conhecido João Chirindza – viajou ontem para uma bolsa nos Estados Unidos e em Clitan de Sousa, de A Politécnica.
No que diz respeito aos Melhores Treinadores, os “alvi-negros” não quiseram repartir o prémio com ninguém, ficando o prémio com Horácio Martins, dos masculinos, e Nazir Salé dos femininos.
O Melhor Árbitro é Marcos Abdala, enquanto Naftal Chongo ficou com o Prémio Prestígio da Arbitragem. O Prémio Prestígio de Basquetebol foi entregue a Aníbal Manave e a Inácio Bernardo, assim como às empresas mCel, Millennium bim e Vodacom. Zambézia ganhou o prémio de Melhor Associação Provincial, que, neste caso, tratou-se de um marcador electrónico e dos 24 segundos, oferta da FIBA-África.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home