MOÇAMBIQUE : TAÇA DOS CLUBES CAMPEÕES AFRICANOS DE BASQUETEBOL SÉNIOR FEMININO - Desportivo falha o “tri”!
O DESPORTIVO falhou a oportunidade de conquistar o terceiro título africano de clubes de basquetebol sénior feminino ao perder com o Inter de Luanda por 63-77, na final realizada sábado na cidade tunisina de Bizerta, local que acolheu a 16ª edição da competição.
As “alvi-negras” que ainda não tinham perdido até a final, tendo obtido uma sequência de seis vitórias consecutivas, partiam para este embate moralizadas e confiantes. Com uma entrada a campeãs, à semelhança do que havia se registado nos embates anteriores, chegaram a ganhar por 10-4. Um início fulgurante que fazia antever mais uma prestação briosa.
A equipa moçambicana apresentava uma defesa muito consolidada, aspecto elogiado ao longo da prova pelo próprio treinador, Nazir Salé. Perante a disposição compacta da turma “alvi-negra”, denotava-se algum nervosismo do lado das angolanas. A experiente Irene Guerreiro era a única que procurava dar alguma estabilidade impedindo um mal maior.
Na tentativa de inverter o rumo dos acontecimentos, o treinador da formação angolana operou algumas substituições que sortiram efeito. A entrada de Sónia Guadalupe veio equilibrar a balança e num ápice, o Inter deu a cambalhota no marcador (14-16). Soube tirar proveito do “stress” das comandadas por Nazir Salé que dum momento para outro começaram a cometer erros atrás erros. Tudo lhes corria mal. Falhavam muitos lances livres e lançamento dos dois pontos. Nos últimos cinco minutos do primeiro período, o Desportivo apontou três pontos, contra 15 do Inter, números que reflectem o momento de total desinspiração da turma moçambicana.
O primeiro período terminou com o Inter a vencer por 21-16.
No início do segundo período, o Desportivo recuperando um pouco da sua serenidade e habilidade apontou 27 pontos, reduzindo a desvantagem para quatro pontos (35-39), no final da primeira. Uma excelente resposta das “alvi-negras” a uma ponta-final desastrosa nos primeiros dez minutos.
O terceiro período foi muito bem disputado com as equipas a equipararem-se a todos os níveis. A vantagem do Inter por quatro anos prevaleceu, mas pela marca de 56-52. Estava assim tudo em aberto para a derradeira etapa. Tanto o Desportivo como o Inter poderia conquistar o título. Uma coisa era certa. Quem cometesse menos erros iria vencer. As “alvi-negras” foram as que mais claudicaram. A opção de explorar os lances triplos foi um fracasso o que contrastava com o bom momento das angolanas que foram aumentando a vantagem.
Numa final a português africano, as angolanas acabaram por serem mais fortes, o que lhes valeram o triunfo por 77-63, e a conquista do saboroso título africano.
CLASSSIFICAÇÃO FINAL:
1° Inter de Luanda (Angola)
2° Desportivo (Moçambique)
3° ABC (Costa do Marfim)
4° First Bank (Nigéria)
5° CSA (Costa do Marfim)
6° CSFB (Tunísia)
7° INJS (Camarões)
8° Arc-En-Ciel (Congo)
9° BBCM (Madagáscar)
10° Saint Louise (Senegal)
As “alvi-negras” que ainda não tinham perdido até a final, tendo obtido uma sequência de seis vitórias consecutivas, partiam para este embate moralizadas e confiantes. Com uma entrada a campeãs, à semelhança do que havia se registado nos embates anteriores, chegaram a ganhar por 10-4. Um início fulgurante que fazia antever mais uma prestação briosa.
A equipa moçambicana apresentava uma defesa muito consolidada, aspecto elogiado ao longo da prova pelo próprio treinador, Nazir Salé. Perante a disposição compacta da turma “alvi-negra”, denotava-se algum nervosismo do lado das angolanas. A experiente Irene Guerreiro era a única que procurava dar alguma estabilidade impedindo um mal maior.
Na tentativa de inverter o rumo dos acontecimentos, o treinador da formação angolana operou algumas substituições que sortiram efeito. A entrada de Sónia Guadalupe veio equilibrar a balança e num ápice, o Inter deu a cambalhota no marcador (14-16). Soube tirar proveito do “stress” das comandadas por Nazir Salé que dum momento para outro começaram a cometer erros atrás erros. Tudo lhes corria mal. Falhavam muitos lances livres e lançamento dos dois pontos. Nos últimos cinco minutos do primeiro período, o Desportivo apontou três pontos, contra 15 do Inter, números que reflectem o momento de total desinspiração da turma moçambicana.
O primeiro período terminou com o Inter a vencer por 21-16.
No início do segundo período, o Desportivo recuperando um pouco da sua serenidade e habilidade apontou 27 pontos, reduzindo a desvantagem para quatro pontos (35-39), no final da primeira. Uma excelente resposta das “alvi-negras” a uma ponta-final desastrosa nos primeiros dez minutos.
O terceiro período foi muito bem disputado com as equipas a equipararem-se a todos os níveis. A vantagem do Inter por quatro anos prevaleceu, mas pela marca de 56-52. Estava assim tudo em aberto para a derradeira etapa. Tanto o Desportivo como o Inter poderia conquistar o título. Uma coisa era certa. Quem cometesse menos erros iria vencer. As “alvi-negras” foram as que mais claudicaram. A opção de explorar os lances triplos foi um fracasso o que contrastava com o bom momento das angolanas que foram aumentando a vantagem.
Numa final a português africano, as angolanas acabaram por serem mais fortes, o que lhes valeram o triunfo por 77-63, e a conquista do saboroso título africano.
CLASSSIFICAÇÃO FINAL:
1° Inter de Luanda (Angola)
2° Desportivo (Moçambique)
3° ABC (Costa do Marfim)
4° First Bank (Nigéria)
5° CSA (Costa do Marfim)
6° CSFB (Tunísia)
7° INJS (Camarões)
8° Arc-En-Ciel (Congo)
9° BBCM (Madagáscar)
10° Saint Louise (Senegal)
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11:56
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