MOÇAMBIQUE : Liga Nacional Vodacom: Os últimos a rir... riem melhor
REALMENTE, o destino tem destas ironias: os primeiros acabarão sendo os últimos e os últimos tornar-se-ão primeiros. Difícil? Então, vamos fazer uma melhor escalpelização: Desportivo e Ferroviário, que ocuparam os lugares cimeiros da fase regular da Liga Nacional de Basquetebol Vodacom, em seniores masculinos, e tidos por uma larga maioria de adeptos da bola-ao-cesto como os principais candidatos à conquista do ceptro, caíram a meio da caminhada e vão agora discutir os postos secundários da prova.
Por seu turno, Maxaquene e Ferroviário da Beira, terceiro e quarto classificados e teoricamente menos cotados para chegar ao trono, são os que, contra as expectativas de alguns sectores, disputam a partir desta tarde a grande final da prova, que se perspectiva a todos os títulos efervescente.
À semelhança das meias-finais, também a decisão do título será dirimida no regime de “play-off” à melhor de três, com o primeiro frente-a-frente a ser travado hoje, a partir das 17.30 horas, no pavilhão dos “tricolores, antecedido do único despique de consolo entre Desportivo e Ferroviário, às 15.00. Os protagonistas da final, que ao longo da semana vêm preparando minuciosamente a sua actuação, até porque se trata de mudar o nome do campeão nacional, após quatro anos consecutivos de hegemonia dos “locomotivas” da capital do país, efectuam a segunda partida na noite de amanhã, às 21.00 horas, no turbilhão do Chiveve. De acordo com o programado pela Liga Nacional de Basquetebol, o jogo de desempate, caso seja necessário, terá lugar no dia 19, na “catedral”.
É verdade que o afastamento dos colossos Desportivo e Ferroviário da final, que não estava nos prognósticos e conjecturas da esmagadora maioria dos adeptos da modalidade, pode ter desmobilizado algumas pessoas, no entanto, se avaliarmos, desapaixonadamente, aquilo que Maxaquene e Ferroviário da Beira fizeram, nomeadamente nas meias-finais que lhes proporcionaram meritórios e convincentes triunfos sobre aqueles, chegaremos à magnífica conclusão de que estaremos em presença de noites deslumbrantes da bola-ao-cesto, pois os intervenientes demonstraram de que são capazes.
Tanto no seio dos “tricolores” como no dos “locomotivas”, a expectativa é desmesurada. O Maxaquene, que está a iniciar uma verdadeira frente revolucionária em todos os aspectos, com o basquetebol na crista, ao apostar no treinador espanhol e na contratação do americano Jason Hartford, que tem sido de uma utilidade extraordinária, assim como do zimbabweano Eric Banda, fê-lo na perspectiva de efectivamente regressar à conquista do título, após quatro anos de infortúnio diante do Ferroviário. Mas os beirenses também fizeram exactamente a mesma coisa: com o jovem técnico José Delfino à cabeça e a transmitir aos atletas toda a sua ambição e irreverência próprias da juventude, foram ao mercado estrangeiro buscar um congolês, L. Mutombo, que tem vindo a fazer a diferença, e um sul-africano, C. Kalambo.
Ambos os times acrescentaram, do ponto de vista de valor, aos nomes já sonantes e perfeitamente à altura de desequilibrar os acontecimentos. Referimo-nos, concretamente, a Fernando Manjate, Sílvio Letela e Samora Mucavele, este último a atravessar um excelente momento de forma; e a André Velasco, o “patrão” dos beirenses, Armando Baptista e Sérgio Macuácua, jogadores destemidos e que, seguramente, irão proporcionar um grande espectáculo de basquetebol.
Por seu turno, Maxaquene e Ferroviário da Beira, terceiro e quarto classificados e teoricamente menos cotados para chegar ao trono, são os que, contra as expectativas de alguns sectores, disputam a partir desta tarde a grande final da prova, que se perspectiva a todos os títulos efervescente.
À semelhança das meias-finais, também a decisão do título será dirimida no regime de “play-off” à melhor de três, com o primeiro frente-a-frente a ser travado hoje, a partir das 17.30 horas, no pavilhão dos “tricolores, antecedido do único despique de consolo entre Desportivo e Ferroviário, às 15.00. Os protagonistas da final, que ao longo da semana vêm preparando minuciosamente a sua actuação, até porque se trata de mudar o nome do campeão nacional, após quatro anos consecutivos de hegemonia dos “locomotivas” da capital do país, efectuam a segunda partida na noite de amanhã, às 21.00 horas, no turbilhão do Chiveve. De acordo com o programado pela Liga Nacional de Basquetebol, o jogo de desempate, caso seja necessário, terá lugar no dia 19, na “catedral”.
É verdade que o afastamento dos colossos Desportivo e Ferroviário da final, que não estava nos prognósticos e conjecturas da esmagadora maioria dos adeptos da modalidade, pode ter desmobilizado algumas pessoas, no entanto, se avaliarmos, desapaixonadamente, aquilo que Maxaquene e Ferroviário da Beira fizeram, nomeadamente nas meias-finais que lhes proporcionaram meritórios e convincentes triunfos sobre aqueles, chegaremos à magnífica conclusão de que estaremos em presença de noites deslumbrantes da bola-ao-cesto, pois os intervenientes demonstraram de que são capazes.
Tanto no seio dos “tricolores” como no dos “locomotivas”, a expectativa é desmesurada. O Maxaquene, que está a iniciar uma verdadeira frente revolucionária em todos os aspectos, com o basquetebol na crista, ao apostar no treinador espanhol e na contratação do americano Jason Hartford, que tem sido de uma utilidade extraordinária, assim como do zimbabweano Eric Banda, fê-lo na perspectiva de efectivamente regressar à conquista do título, após quatro anos de infortúnio diante do Ferroviário. Mas os beirenses também fizeram exactamente a mesma coisa: com o jovem técnico José Delfino à cabeça e a transmitir aos atletas toda a sua ambição e irreverência próprias da juventude, foram ao mercado estrangeiro buscar um congolês, L. Mutombo, que tem vindo a fazer a diferença, e um sul-africano, C. Kalambo.
Ambos os times acrescentaram, do ponto de vista de valor, aos nomes já sonantes e perfeitamente à altura de desequilibrar os acontecimentos. Referimo-nos, concretamente, a Fernando Manjate, Sílvio Letela e Samora Mucavele, este último a atravessar um excelente momento de forma; e a André Velasco, o “patrão” dos beirenses, Armando Baptista e Sérgio Macuácua, jogadores destemidos e que, seguramente, irão proporcionar um grande espectáculo de basquetebol.
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