MOÇAMBIQUE : TAÇA DOS CAMPEÕES DE ÁFRICA EM FEMININOS: Espectacular passarele das rainhas do continente
SEMPRE apta a acolher grandes eventos da bola-ao-cesto internacional, a capital moçambicana volta a estar no epicentro dos amantes da modalidade. Verdadeiras rainhas do basquetebol continental irão fazer o seu passarele em Maputo, entre os dias 19 e 28 de Outubro corrente, disputando a fase final da 13ª edição da Taça dos Campeões de África em femininos, uma prova que acontece pouco menos de um mês após o Afrobásquete Senegal-2007, superiormente conquistado pela selecção do Mali. Entre nós, estarão 12 formações, incluindo as moçambicanas Ferroviário, Desportivo e ISPU, digladiando-se pelo posto máximo do continente, a nível de clubes.
Acabadas de representar as selecções dos respectivos países, no Senegal, estas atletas vão agora defender as cores dos seus clubes, naturalmente com o mesmo brio, espírito de entrega e dedicação, verdadeiros pólos de atracção para uma competição de alto nível e que durante o período da sua realização (19 a 28) marcará diferença, numa cidade cujos habitantes, quando se trata de provas desta natureza, correspondem em massa e claramente mostram a sua adoração pela bola-ao-cesto, sobretudo o feminino.
Basta recordar, entre os últimos acontecimentos, o Afrobásquete de Sub-20, em Dezembro passado, ganho pelo Mali, e a fase de apuramento da Zona VI para o certame em perspectiva este mês. Em todos essas ocasiões, a aderência dos espectadores foi extraordinária, contribuindo sobremaneira para o seu sucesso e a não hesitação da FIBA-África em atribuir, uma vez mais, ao nosso país a organização de uma competição sua.
DESFILE DE CAMPEÕES
Das equipas que disputarão a prova, referência para o facto de termos os últimos campeões, nomeadamente First Bank, Djoliba, do Mali, e 1º de Agosto, de Angola. O Ferroviário, finalista vencido da edição passada, em Libreville, no Gabão, decidiu, desta feita, chamar a si a organização do evento, reunindo todas as hipóteses de chegar ao almejado título. Terá, como se vê, a forte oposição das formações acima citadas, acrescentando-se o Dolphins, da Nigéria.
Também a jogar em casa, Desportivo, que ganhou o apuramento directo, e ISPU, por via da repescagem, procurarão mostrar que possuem times capazes de uma competição continental desta índole. Será, igualmente, uma oportunidade para lançarem às “feras” as suas atletas que poucas chances têm tido de disputar a Taça dos Campeões ou o Afrobásquete.
A organização do evento, sob responsabilidade do Ferroviário, coadjuvado pelos outros representantes do nosso país na prova, designadamente Desportivo e ISPU, assim como pela Federação Moçambicana de Basquetebol, tem estado a desdobrar-se em contactos, quer para patrocínios quer para outros fins, de forma que tudo seja garantido e a competição, nesse capítulo, decorra sem sobressaltos. Preterida a “catedral” da nossa bola-ao-cesto, o Pavilhão do Maxaquene, a opção recaiu sobre os recintos do Estrela Vermelha e da Académica, locais perfeitamente à altura de um acontecimento desta dimensão.
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