ANGOLA : “Fun Parks” anulados por escassez de tempo
Silva Cacuti
Os "Fun Parks", estruturas projectadas para acolher algumas iniciativas para promover a integração da população com o Afrobasket, em Luanda e Benguela, não deverão ser realizados devido à falta de tempo para os produzir, segundo Pedro Sarmento, responsável da Brandia Central, empresa encarregue da concepção e gestão da marca Afrobasket.
"Não vão acontecer os "Fun Parks", não havia tempo para os produzir. Não haveria capacidade em Angola para conseguir produzir todo o material inerente à sua realização, trazer de fora, com transportes, desalfandegamento, não vão acontecer", disse.
Os "Fun Parks" consistiriam na realização de várias iniciativas, como a implantação de mini-campos de basquetebol, jogos de dois para dois, insufláveis com tabelas, iniciativas que levariam as pessoas a participar no Afrobasket.
Pedro Sarmento disse que a sua empresa direccionou a sua estratégia para o povo, daí a razão de não ter incluído figuras emblemáticas da modalidade na publicidade para o evento.
"A ideia era levar Angola a unir-se como um todo à volta deste Afrobasket", revelou acrescentando que os efeitos da não realização dos "Fun Parks" deverão ser balanceados no final da prova.
O responsável da Brandia, disse ainda que as disparidades constatadas no "dressing" de alguns pavilhões e cidades que acolhem a prova, decorrem também da falta de exiguidade de tempo ao dispor da sua empresa.
Existente há dois anos, a Brandia Central, autora da mascote e logotipo da prova, segundo o seu responsável, teve quatro meses para conceber e gerir a marca do 24º Campeonato Africano das Nações Afrobasket 2007.
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