ANGOLA : Perigos
As atenções de todos os angolanos estarão hoje centralizadas para o pavilhão da cidadela, palco das meias-finais entre Angola e Cabo Verde. Muitos são os laços que unem os dois países, por isso, espero e desejo um dia de convívio entre as duas comunidades. O desejo de chegar as meias-finais está satisfeito. Cabo Verde é o nosso adversário e a confiança actual resulta do valor da nossa selecção e dos registos anteriores, o último das quais na primeira fase. Portanto, a confiança está em alta, mas é necessário ter em conta os perigos resultantes de um jogo desta envergadura. Penso, no entanto, que não há necessidade de mentalizar os jogadores para serem capazes de se superar em determinados momentos, de modo a sentirem-se capazes de ultrapassar os adversários que têm pela frente. Num Campeonato Africano, e sobretudo na fase em que agora estamos, esse trabalho é desnecessário. Os jogadores estão mais do que motivados para um jogo das meias-finais de uma prova desta envergadura, também porque não há dois jogos iguais.
Não podem estar excessivamente confiantes, pelo facto do adversário ser Cabo Verde. Espero que este excesso de confiança, se é que existe, não irá descambar em sobranceria. Se isso acontecer, estaremos seguramente a comprometer o nosso futuro no Africano. Acredito por isso que, algum dos trabalhos que Ginguba teve junto do grupo de trabalho, depois de saber que Angola ia defrontar Cabo Verde, foi precisamente desfazer a ideia de que, independentemente, de a selecção cabo-verdiana ser preferível à Nigéria, o adversário que temos hoje pela frente é, antes de o jogo começar, tão bom quanto nós e que não há histórico favorável que nos garanta antecipadamente a vitória. A derrota da Nigéria serve de exemplo.
As palavras lúcidas e serenas de Ginguba, a antever o jogo de hoje, recusando excessos de confiança, tranquiliza-me um pouco. Mas como não vai ser ele a entrar em campo, não ficarei descansado enquanto não vir com os meus próprios olhos que o jogo está ganho quando ele terminar e a nossa selecção tiver marcado mais pontos que os cabo-verdianos. Ter confiança é bom, ser convencido não. Desejo é que os nossos jogadores não se dei-xem deslumbrar e mantenham a mesma atitude de respeito pelo adversário. Aliás, esteve aí uma das chaves do sucesso na fase de grupos. A final está perto, mas é preciso sabê-la conquistar. Que Angola tenha hoje uma boa noite e…boa sorte!
Não podem estar excessivamente confiantes, pelo facto do adversário ser Cabo Verde. Espero que este excesso de confiança, se é que existe, não irá descambar em sobranceria. Se isso acontecer, estaremos seguramente a comprometer o nosso futuro no Africano. Acredito por isso que, algum dos trabalhos que Ginguba teve junto do grupo de trabalho, depois de saber que Angola ia defrontar Cabo Verde, foi precisamente desfazer a ideia de que, independentemente, de a selecção cabo-verdiana ser preferível à Nigéria, o adversário que temos hoje pela frente é, antes de o jogo começar, tão bom quanto nós e que não há histórico favorável que nos garanta antecipadamente a vitória. A derrota da Nigéria serve de exemplo.
As palavras lúcidas e serenas de Ginguba, a antever o jogo de hoje, recusando excessos de confiança, tranquiliza-me um pouco. Mas como não vai ser ele a entrar em campo, não ficarei descansado enquanto não vir com os meus próprios olhos que o jogo está ganho quando ele terminar e a nossa selecção tiver marcado mais pontos que os cabo-verdianos. Ter confiança é bom, ser convencido não. Desejo é que os nossos jogadores não se dei-xem deslumbrar e mantenham a mesma atitude de respeito pelo adversário. Aliás, esteve aí uma das chaves do sucesso na fase de grupos. A final está perto, mas é preciso sabê-la conquistar. Que Angola tenha hoje uma boa noite e…boa sorte!
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