MOÇAMBIQUE : Africano de Femininos Sub-20 - Adoramos-te, Anabela!
A "CATEDRAL" emudeceu quando, inesperadamente, viu cair, contorcer-se de dores e inconsolável a ser conduzida para o banco pela equipa médica. As lamentações choviam a cântaros, acompanhados de vaticínios pessimistas. Incrédulo, o público tinha sido apanhado de surpresa por uma arreliadora queda da rainha "play maker", no desenrolar do aquecimento, na tabela do topo norte. "Todo o mundo" levou as mãos à cabeça, enquanto a moça, olhos marejados de lágrimas, não escondia o seu desencanto por esta fatalidade.
Solícita e colocando toda a sua inteligência ao serviço desta sublime missão, a Dra. Adélia Ndeve, coadjuvada pelo massagista Raul Cuna, experiente nestas andanças, lá fez tudo o que naquele momento lhe competia e se afigurava possível. Depois de um primeiro período de tremenda desarticulação da nossa equipa, quando Anabela Cossa iniciou exercícios de aquecimento, prenúncio da sua entrada para as quatro linhas, o pavilhão não coube em si de contentamento. As pessoas abraçavam-se. Já se sentiam mais moralizadas. Mais donas da sua confiança. A baixinha fez-se em campo. O público prestou-lhe o devido tributo, com uma estrondosa salva de palmas. A base alvi-negra correspondeu à merecida idolatração. Carregou no piano e, aí, as sul-africanas começaram a dançar ao som da nossa música. Dois triplos consecutivos, saídos das mãos inteligentes de Anabela, constituíram o verdadeiro êxtase. De facto, a confiança e crença tinham regressado à turma moçambicana. O efeito Anabela, inegavelmente imprescindível, estava ali a dar os seus frutos. A lesão podia ter sido grave e impedir a jogadora de efectuar esta meia-final. Mas era visível, em todos nós, o pedido a Deus para que Anabela ultrapassasse rapidamente o inesperado infortúnio. Nós, que particularmente somos seus admiradores, orávamos para que ela estivesse ali no "teatro dos sonhos" e contribuísse com a sua classe e sabedoria para o concretizar deste sonho moçambicano. Felizmente, tudo correu bem e acabou em beleza. A mesma beleza que gostaríamos que se repetisse esta noite. Merecemos ser campeões! Adoramos-te, Anabela!
Solícita e colocando toda a sua inteligência ao serviço desta sublime missão, a Dra. Adélia Ndeve, coadjuvada pelo massagista Raul Cuna, experiente nestas andanças, lá fez tudo o que naquele momento lhe competia e se afigurava possível. Depois de um primeiro período de tremenda desarticulação da nossa equipa, quando Anabela Cossa iniciou exercícios de aquecimento, prenúncio da sua entrada para as quatro linhas, o pavilhão não coube em si de contentamento. As pessoas abraçavam-se. Já se sentiam mais moralizadas. Mais donas da sua confiança. A baixinha fez-se em campo. O público prestou-lhe o devido tributo, com uma estrondosa salva de palmas. A base alvi-negra correspondeu à merecida idolatração. Carregou no piano e, aí, as sul-africanas começaram a dançar ao som da nossa música. Dois triplos consecutivos, saídos das mãos inteligentes de Anabela, constituíram o verdadeiro êxtase. De facto, a confiança e crença tinham regressado à turma moçambicana. O efeito Anabela, inegavelmente imprescindível, estava ali a dar os seus frutos. A lesão podia ter sido grave e impedir a jogadora de efectuar esta meia-final. Mas era visível, em todos nós, o pedido a Deus para que Anabela ultrapassasse rapidamente o inesperado infortúnio. Nós, que particularmente somos seus admiradores, orávamos para que ela estivesse ali no "teatro dos sonhos" e contribuísse com a sua classe e sabedoria para o concretizar deste sonho moçambicano. Felizmente, tudo correu bem e acabou em beleza. A mesma beleza que gostaríamos que se repetisse esta noite. Merecemos ser campeões! Adoramos-te, Anabela!
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