ANGOLA : Seleccionador nacional pede mais centímetros aos jogadores
Embora considere "excelente" a prestação dos jogadores no campeonato do mundo de basquetebol Japão2006, o seleccionador nacional espera que o grupo tenha dentro de cinco a dez anos alguns centímetros mais em relação a sua média actual de altura que e de 1.94 metros.
Em entrevista de balanço concedida a Angop, em Saitama, onde domingo encerra XV mundial sénior masculino declarou-se satisfeito com as condições de trabalho e com o plantel de que dispõe, tendo adiantado já que será esta a base do trabalho para o futuro.
Contudo, referiu que no futuro, dentro cinco a dez anos, gostaria que os jogadores da selecção nacional "crescessem mais alguns centímetros".
O seu desejo era ter mais jogadores acima de dois metros, esclarecendo que mesmo que não fosse os 2.10 m, mas mais alguns centímetros em cada jogadores.
Como exemplo, citou o caso do extreme Olimpio Cipriano, quem Ginguba gostaria que o tivesse a volta de 1.98 a 2.00 metros, ao contrário dos seus 1.92. Este jogador foi um dos destaques da selecção e que despertou a atenção dos especialistas e jornalistas estrangeiros.
Sobre o plantel referiu que não foge muito a do passado, mantém a mesma base com a excepção de dois (Ângelo Victoriano e Gerson Monteiro). Explicou que as caras novas são jovens que tiveram uma época nacional destacada e acabaram por uma prova excelente.
"É o nosso plantel, é com ele que vamos trabalhar, porque ele dá-nos garantias de continuar a conseguir êxitos", declarou.
Nega que tenham tido fraco rendimento ou pouca utilização jogadores experientes como Miguel Lutonda e Carlos Almeida, titulares ha muitos anos pela selecção de Angola.
"Não concordo que não tenham tido o rendimento esperado. Nos temos 12 jogadores. Há jogos e momentos diferentes. É a minha maneira de estar no basquetebol é orientar as equipas onde um grande numero de jogador possa participar no jogo", justificou o treinador que entretanto lamenta que não tenha havido oportunidade para utilização de alguns por mais tempo.
Segundo o técnico, "Lutonda teve momentos altos em alguns jogos, o Carlos Almeida teve um excelente jogo com o Panamá (marcou 22 pontos). Depois foram outros a destacarem-se. Nos nunca tivemos um jogador a sobressair".
Apontou os casos de Mingas (27 pontos e 12 ressaltos contra Nova Zelândia) e Kikas Gomes com 24 pontos e 11 ressaltos contra a Espanha, acompanhado dos 18 pontos de Lutonda, e ainda os 33 pontos de Cipriano contra a Alemanha, jogo em que sobressaiu também Milton Barros.
"Isso é bom porque a equipa não depende de um ou outro jogador, vale-se pelo seu colectivo e aí aparece um ou outro em função das circunstâncias ou o momento". Globalmente resumiu como "extremamente positiva" a participação de Angola, por tudo quanto foi feito quer na fase de preparação como durante a competição.
Revelou que a preparação foi no sentido de estarem muito bem nos primeiros jogos do campeonato, "porque eram os jogos que a partida poderíamos ganhar. E aparecemos bem, muito bem mesmo e nestes dois jogos garantimos logo a qualificação para os oitavos-de-final".
Sobre o percurso e os resultados conseguidos e da seguinte opinião: "as trâs vitórias não deram margens para dúvidas, pela maneira como os ganhamos e a diferença pontual".
Quanto aos restantes dois jogos da fase de grupos, considerou-os "extremamente bem disputados. Penso haver unânime que o jogo contra a Alemanha foi o melhor do campeonato, pela emoção e pelo basquetebol praticado".
Contra a Franca, nos oitavos de final, disse que, depois de tudo que tinham feito até então e após observação do adversário, pensavam que poderiam chegar mais longe.
"Tínhamos esta ambição, queríamos realmente, mas não conseguimos. Talvez por um pouco de ansiedade, mas também pela forma como a Franca preparou e entrou no jogo".
Sublinhou que não será por isso que deixa de ser positiva a prestação de Angola, até porque melhorou todas as participações anteriores. "Fomos a melhor equipa Africana a par da Nigeria que também fez um bom campeonato. Somos os 10 classificados. Só por isso é positivo".
Para o futuro imediato, Ginguba tem o pensamento no Afrobasket2007 que se vai disputar no país.
O próximo grande objectivo é criar as condições para ganhar o Afrobasket e qualificar Angola para os jogos olímpicos de Pequim2008, afirmou o treinador, que salienta a importância da formação e infra-estruturas para o desenvolvimento da modalidade e defende maior união entre os fazedores do basquetebol no país.
"Sabemos que infra-estruturas estão pensadas e dentro em breve serão construídas, a formação já teve inicio com treinadores a estudarem nos Estados Unidos e cursos para árbitros e oficiais,, agora temos de juntar todos do basquetebol para crescermos com mais consistência".
Por isso é a favor da reactivação ou criação de associações de treinadores, árbitros, ex-praticantes, etc. Quanto ao palco da competição, destacou o nivel organizativo da prova, mas confessou-se profundamente impressionado com a educação e cordialidade do povo japonês.
Na sua estréia como treinador principal de uma selecção, Alberto de Carvalho disse que não podia deixar de guardar nas suas memórias pessoais "a forma como Angola entrou no campeonato".
Aos 50 anos de idade, feitos na véspera do inicio da competição (18 de Agosto), "Ginguba" é actualmente treinador do Petro de Luanda, com quem ganhou o campeonato nacional restituído ao clube tricolor a taca que escapava havia seis épocas. Este feito ajudou na decisão da federação quanto ao sucessor de Mário Palma, o técnico que deu mais títulos continentais ao pais - quarto dos oito troféus do Afrobasket que Angola detêm.
Em entrevista de balanço concedida a Angop, em Saitama, onde domingo encerra XV mundial sénior masculino declarou-se satisfeito com as condições de trabalho e com o plantel de que dispõe, tendo adiantado já que será esta a base do trabalho para o futuro.
Contudo, referiu que no futuro, dentro cinco a dez anos, gostaria que os jogadores da selecção nacional "crescessem mais alguns centímetros".
O seu desejo era ter mais jogadores acima de dois metros, esclarecendo que mesmo que não fosse os 2.10 m, mas mais alguns centímetros em cada jogadores.
Como exemplo, citou o caso do extreme Olimpio Cipriano, quem Ginguba gostaria que o tivesse a volta de 1.98 a 2.00 metros, ao contrário dos seus 1.92. Este jogador foi um dos destaques da selecção e que despertou a atenção dos especialistas e jornalistas estrangeiros.
Sobre o plantel referiu que não foge muito a do passado, mantém a mesma base com a excepção de dois (Ângelo Victoriano e Gerson Monteiro). Explicou que as caras novas são jovens que tiveram uma época nacional destacada e acabaram por uma prova excelente.
"É o nosso plantel, é com ele que vamos trabalhar, porque ele dá-nos garantias de continuar a conseguir êxitos", declarou.
Nega que tenham tido fraco rendimento ou pouca utilização jogadores experientes como Miguel Lutonda e Carlos Almeida, titulares ha muitos anos pela selecção de Angola.
"Não concordo que não tenham tido o rendimento esperado. Nos temos 12 jogadores. Há jogos e momentos diferentes. É a minha maneira de estar no basquetebol é orientar as equipas onde um grande numero de jogador possa participar no jogo", justificou o treinador que entretanto lamenta que não tenha havido oportunidade para utilização de alguns por mais tempo.
Segundo o técnico, "Lutonda teve momentos altos em alguns jogos, o Carlos Almeida teve um excelente jogo com o Panamá (marcou 22 pontos). Depois foram outros a destacarem-se. Nos nunca tivemos um jogador a sobressair".
Apontou os casos de Mingas (27 pontos e 12 ressaltos contra Nova Zelândia) e Kikas Gomes com 24 pontos e 11 ressaltos contra a Espanha, acompanhado dos 18 pontos de Lutonda, e ainda os 33 pontos de Cipriano contra a Alemanha, jogo em que sobressaiu também Milton Barros.
"Isso é bom porque a equipa não depende de um ou outro jogador, vale-se pelo seu colectivo e aí aparece um ou outro em função das circunstâncias ou o momento". Globalmente resumiu como "extremamente positiva" a participação de Angola, por tudo quanto foi feito quer na fase de preparação como durante a competição.
Revelou que a preparação foi no sentido de estarem muito bem nos primeiros jogos do campeonato, "porque eram os jogos que a partida poderíamos ganhar. E aparecemos bem, muito bem mesmo e nestes dois jogos garantimos logo a qualificação para os oitavos-de-final".
Sobre o percurso e os resultados conseguidos e da seguinte opinião: "as trâs vitórias não deram margens para dúvidas, pela maneira como os ganhamos e a diferença pontual".
Quanto aos restantes dois jogos da fase de grupos, considerou-os "extremamente bem disputados. Penso haver unânime que o jogo contra a Alemanha foi o melhor do campeonato, pela emoção e pelo basquetebol praticado".
Contra a Franca, nos oitavos de final, disse que, depois de tudo que tinham feito até então e após observação do adversário, pensavam que poderiam chegar mais longe.
"Tínhamos esta ambição, queríamos realmente, mas não conseguimos. Talvez por um pouco de ansiedade, mas também pela forma como a Franca preparou e entrou no jogo".
Sublinhou que não será por isso que deixa de ser positiva a prestação de Angola, até porque melhorou todas as participações anteriores. "Fomos a melhor equipa Africana a par da Nigeria que também fez um bom campeonato. Somos os 10 classificados. Só por isso é positivo".
Para o futuro imediato, Ginguba tem o pensamento no Afrobasket2007 que se vai disputar no país.
O próximo grande objectivo é criar as condições para ganhar o Afrobasket e qualificar Angola para os jogos olímpicos de Pequim2008, afirmou o treinador, que salienta a importância da formação e infra-estruturas para o desenvolvimento da modalidade e defende maior união entre os fazedores do basquetebol no país.
"Sabemos que infra-estruturas estão pensadas e dentro em breve serão construídas, a formação já teve inicio com treinadores a estudarem nos Estados Unidos e cursos para árbitros e oficiais,, agora temos de juntar todos do basquetebol para crescermos com mais consistência".
Por isso é a favor da reactivação ou criação de associações de treinadores, árbitros, ex-praticantes, etc. Quanto ao palco da competição, destacou o nivel organizativo da prova, mas confessou-se profundamente impressionado com a educação e cordialidade do povo japonês.
Na sua estréia como treinador principal de uma selecção, Alberto de Carvalho disse que não podia deixar de guardar nas suas memórias pessoais "a forma como Angola entrou no campeonato".
Aos 50 anos de idade, feitos na véspera do inicio da competição (18 de Agosto), "Ginguba" é actualmente treinador do Petro de Luanda, com quem ganhou o campeonato nacional restituído ao clube tricolor a taca que escapava havia seis épocas. Este feito ajudou na decisão da federação quanto ao sucessor de Mário Palma, o técnico que deu mais títulos continentais ao pais - quarto dos oito troféus do Afrobasket que Angola detêm.
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By oakleyses, at 16/9/15 04:29
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