ANGOLA : Angola termina Mundial histórico com derrota
A selecção nacional terminou domingo a sua campanha no Campeonato do Mundo de basquetebol com uma derrota diante da França com a sua `pior` exibição nos seis jogos que disputou no Japão 2006.
o jogo contra os franceses, alem de ter características totalmente distintas dos anteriores, por esta ser de eliminatória - foi antecedido de lesões, como foi o caso do base Milton Barros, durante o treino da véspera, e do "triplista" e capitão de equipa Victor Carvalho, que fez um corte no pé num acidente domestico.
A partida ficou caracterizada por uma entrada menos desastrada dos angolanos que permitiram logo de inicio uma desvantagem de 11 pontos (2-13). Este resultado motivou o adversário e intranquilizou a selecção nacional, que terminou o primeiro período a perder por 6-17.
A reacção dos principais jogadores da selecção tardava e fundamentalmente no ataque onde falhavam lances fáceis. A Franca apoiada na sua muito superior estatura e os seus jogadores da NBA aproveitou muito bem este momento mau dos angolanos e escapou no marcador.
Aos poucos entretanto, o cinco nacional ia se encontrando e conseguiu recuperar para dez pontos ao intervalo (24-34).
Olímpio Cipriano foi o único que conseguiu desprender-se da sonolência que se apossou do conjunto campeão africano e tentou arrastar a equipa para a recuperação. Com 12 pontos, só superado por Carlos Almeida (13), e sete assistências, o extremo do 1. de Agosto foi por isso o mais utilizado com 35:48 minutos. em ressaltos também esteve em alta com seis, menos um que Gomes Kikas.
Foi a partida com os números mais baixos, particularmente nos itens em que Angola e forte, como nos lançamentos triplos (33 por cento, seis convertidos em 18 tentativas. Aqui o destaque para Carlos Almeida com três em oito tentados, enquanto Cipriano não foi feliz nas três tentativas que teve. A agravar a situação esta a lesão de Victor Carvalho, o especialista na distancia, que não pode ser utilizado por lesão.
A formação de GInguba, ainda reagiu, devolvendo com pedaços da espectacularidade e determinação características, o que empolgou os cerca de 21 mil espectadores presentes no Super Arena de Saitama. Mas o dia não era para ela e o melhor que pode foi chegar a igualdade, para depois os motivados franceses voltarem a descolar.
O mau inicio de jogo associado a um desgaste natural dos jogos anteriores sobretudo contra a Espanha e Alemanha, este ultimo com três prolongamentos, e a envergadura muito superior do adversários interromperam um percurso histórico da selecção angolana.
Com três vitorias e três derrotas, Angola no entanto volta a ser a melhor selecção africana, seguida da Nigéria, que também passou pela primeira vez aos oitavos de final, batida pela Alemanha por um ponto.
Para historia fica também a estreia de "sangue novo" no conjunto nacional, desde jogadores a equipa técnica, o que marca decisivamente a renovação nos octocampeoes de Africa. As referencias feitas aos jogadores angolanos pela imprensa e analistas estrangeiros asseguram que o grupo liderado por Alberto de Carvalho Ginguba esta no caminho certo, embora com evidente necessidade de muito trabalho de maturação, quer dos executantes quer dos orientadores e gestores da modalidade no pais.
A estatística de Angola e outro factor motivador, já que apesar da baixa estatura e ausência de estrelas mundiais, conseguiu ombrear com selecções muito bem cotadas a nível internacional com uma regularidade de prestação e eficiência apenas quebrada no ultimo jogo, onde sobressaiu a ansiedade fruto de alguma imaturidade ainda do grupo.
O Japão e o Mundo que acompanhou o campeonato decerto guardara o registo e procurara acompanhar a evolução desta formação que apresentou sete jogadores pela primeira vez num mundial e tem parte da equipa com menos de 25 anos, com grande margem de progressão, mas que já deram indicadores do potencial.
A imagem deixada pelos angolanos pode ser deduzida pela procura dos jogadores pela imprensa internacional, que manifesta a sua admiração pelo facto de toda equipa, excepto dois jogadores actuar no pais. Ou seja, questionam o facto de não naver jogadores angolanos nos campeonatos Norte-americanos nem nos principais da Europa.
Portanto, Angola marcou mais um passo em frente no trilho que segue desde 1986, quando em Espanha, participou pela primeira vez num campeonato do mundo. Desde então, o gráfico vai subindo, tendo chegado em 2002 em 11 lugar. No Japao2006, com um novo formado de 24 selecções, provavelmente as três vitorias inéditas ditarão um melhor posicionamento do cinco nacional.
Por Pedro da Ressurreição
o jogo contra os franceses, alem de ter características totalmente distintas dos anteriores, por esta ser de eliminatória - foi antecedido de lesões, como foi o caso do base Milton Barros, durante o treino da véspera, e do "triplista" e capitão de equipa Victor Carvalho, que fez um corte no pé num acidente domestico.
A partida ficou caracterizada por uma entrada menos desastrada dos angolanos que permitiram logo de inicio uma desvantagem de 11 pontos (2-13). Este resultado motivou o adversário e intranquilizou a selecção nacional, que terminou o primeiro período a perder por 6-17.
A reacção dos principais jogadores da selecção tardava e fundamentalmente no ataque onde falhavam lances fáceis. A Franca apoiada na sua muito superior estatura e os seus jogadores da NBA aproveitou muito bem este momento mau dos angolanos e escapou no marcador.
Aos poucos entretanto, o cinco nacional ia se encontrando e conseguiu recuperar para dez pontos ao intervalo (24-34).
Olímpio Cipriano foi o único que conseguiu desprender-se da sonolência que se apossou do conjunto campeão africano e tentou arrastar a equipa para a recuperação. Com 12 pontos, só superado por Carlos Almeida (13), e sete assistências, o extremo do 1. de Agosto foi por isso o mais utilizado com 35:48 minutos. em ressaltos também esteve em alta com seis, menos um que Gomes Kikas.
Foi a partida com os números mais baixos, particularmente nos itens em que Angola e forte, como nos lançamentos triplos (33 por cento, seis convertidos em 18 tentativas. Aqui o destaque para Carlos Almeida com três em oito tentados, enquanto Cipriano não foi feliz nas três tentativas que teve. A agravar a situação esta a lesão de Victor Carvalho, o especialista na distancia, que não pode ser utilizado por lesão.
A formação de GInguba, ainda reagiu, devolvendo com pedaços da espectacularidade e determinação características, o que empolgou os cerca de 21 mil espectadores presentes no Super Arena de Saitama. Mas o dia não era para ela e o melhor que pode foi chegar a igualdade, para depois os motivados franceses voltarem a descolar.
O mau inicio de jogo associado a um desgaste natural dos jogos anteriores sobretudo contra a Espanha e Alemanha, este ultimo com três prolongamentos, e a envergadura muito superior do adversários interromperam um percurso histórico da selecção angolana.
Com três vitorias e três derrotas, Angola no entanto volta a ser a melhor selecção africana, seguida da Nigéria, que também passou pela primeira vez aos oitavos de final, batida pela Alemanha por um ponto.
Para historia fica também a estreia de "sangue novo" no conjunto nacional, desde jogadores a equipa técnica, o que marca decisivamente a renovação nos octocampeoes de Africa. As referencias feitas aos jogadores angolanos pela imprensa e analistas estrangeiros asseguram que o grupo liderado por Alberto de Carvalho Ginguba esta no caminho certo, embora com evidente necessidade de muito trabalho de maturação, quer dos executantes quer dos orientadores e gestores da modalidade no pais.
A estatística de Angola e outro factor motivador, já que apesar da baixa estatura e ausência de estrelas mundiais, conseguiu ombrear com selecções muito bem cotadas a nível internacional com uma regularidade de prestação e eficiência apenas quebrada no ultimo jogo, onde sobressaiu a ansiedade fruto de alguma imaturidade ainda do grupo.
O Japão e o Mundo que acompanhou o campeonato decerto guardara o registo e procurara acompanhar a evolução desta formação que apresentou sete jogadores pela primeira vez num mundial e tem parte da equipa com menos de 25 anos, com grande margem de progressão, mas que já deram indicadores do potencial.
A imagem deixada pelos angolanos pode ser deduzida pela procura dos jogadores pela imprensa internacional, que manifesta a sua admiração pelo facto de toda equipa, excepto dois jogadores actuar no pais. Ou seja, questionam o facto de não naver jogadores angolanos nos campeonatos Norte-americanos nem nos principais da Europa.
Portanto, Angola marcou mais um passo em frente no trilho que segue desde 1986, quando em Espanha, participou pela primeira vez num campeonato do mundo. Desde então, o gráfico vai subindo, tendo chegado em 2002 em 11 lugar. No Japao2006, com um novo formado de 24 selecções, provavelmente as três vitorias inéditas ditarão um melhor posicionamento do cinco nacional.
Por Pedro da Ressurreição
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