Africa Basquetebol

25 dezembro 2011

ANGOLA : Ben Romdhane tunisino pode reforçar D´Agosto

O tunisino Ben Romdhane, extremo-poste, atleta que arrebatou o troféu de MVP (Jogador Mais Valioso) da 26ª edição da Liga dos Clubes Campeões Africanos, prova ganha pela formação do Etoile Sportive da Tunísia, que bateu na final o 1º de Agosto, por expressivos 82-60, pode reforçar a equipa militar na época 2011/2012, afirmou Mário Palma, que foi surpreendido pelos profissionais da comunicação angolana a trocar contactos telefónicos com o jogador.

“Não há dúvidas, temos de contratar este jogador dadas as suas qualidades”, respondeu sem evasivas o técnico Mário Palma. Ben Romdhane, atleta com mais de dois metros de altura, foi determinante na conquista do primeiro título africano da sua equipa. Actualmente, Ben Romdhane joga no basquetebol europeu.
Romdhane mostrou-se feliz por ter sido contactado por Mário Palma. “Era um prazer jogar no campeonato angolano. Tenho informações de ser um campeonato extremamente competitivo. Aliás, não é por acaso que Angola tem dez títulos africanos conquistados”, finalizou o atleta, que fez parte da equipa ideal do torneio, a par do norte-americano Reggie Moore. MC

África conhece novo campeão
Em 26 edições já disputadas da Liga dos Clubes Campeões Africanos de Basquetebol em seniores masculinos, o Etoile Sportive da Tunísia tornou-se a 16ª equipa a vencer a prova africana e é o seu primeiro anel continental, que o coloca no ranking liderado pelo 1º de Agosto, com seis títulos. A Tunísia tornou-se pela primeira vez no seu historial campeã africana da “bola ao cesto” por intermédio da selecção nacional e quis o destino que a nível de clubes fosse um representante angolano, o 1º de Agosto, a “oferecer” o primeiro título à equipa do Etoile Sportive da Tunísia.
Os tunisinos, ao que tudo indica, apareceram em 2011 com a disposição de interromper a hegemonia de Angola no continente africano e tornar-se na “nova” força do basquetebol, depois de duas décadas e meia de domínio angolano, quer a nível de selecções quer de clubes na classe masculina. A formação do Etoile Sportive festejou de forma efusiva por ter conquistado o seu primeiro título e por ter conseguido a tão esperada desforra, depois de ter perdido o título frente ao 1º de Agosto, em casa, na final de 2008, prova disputada na região de Sousse, Tunísia.
A equipa militar disputou a sua nona final a nível da Liga dos Clubes Campeões Africanos. Com seis títulos já conquistados, a formação do Clube Central das Forças Armadas Angolanas lidera o ranking. Nas posições imediatas seguem-se o Asfa do Senegal, com três, Hit Trésor da República Centro Africana, Asec Mimosas da Costa do Marfim e Gezire Sc do Egipto, todos com dois campeonatos africanos ganhos. Com um título arrebatado estão as formações do Res Starde da RCA, As Police do Senegal, Maxaquene de Maputo, Ittihad do Egipto, Jeanne do Senegal, Zamalek do Egipto, Mes de Marrocos, Al Ahly do Egipto, ABC da Costa do Marfim, Atletico Petróleos de Luanda (Angola) e Etoile Sportive da Tunísia. MC

Quebrado reinado do D´Agosto
A equipa do 1º de Agosto, depois de realizar uma campanha sensacional na fase preliminar da 26ª edição da Liga dos Clubes Campeões Africanos de Basquetebol, onde somou cinco vitórias, em igual número de jogos, seguindo-se os triunfos nos quartos-de-final e nas meias-finais, não conseguiu no desafio da final explanar o basquetebol que lhe é característico ante um adversário de um país (Tunísia) que se torna na “nova” potência do continente africano.
A equipa militar, até então campeã africana em título, repescada para disputar a fase final, em virtude de ter falhado o apuramento directo no zonal VI de Joanesburgo, África do Sul, prova ganha pelo Petro de Luanda, não deixou os seus créditos por mãos alheias e mostrou que a não qualificação foi apenas um acidente de percurso, durante a competição que encerrou quarta-feira última, em Salé, Marrocos.
Liderado pelo técnico luso-guineense Mário Palma, o Clube Central das Forças Armadas Angolanas, apontado como o principal candidato à conquista da coroa africana, depois da eliminação do Petro de Luanda e do AS Salé de Marrocos, começou por vergar o arqui-rival (Petro), na ronda inaugural, por expressivos 90-69, seguindo-se as vitórias frente ao Malabo Kings da Guiné Equatorial, por 101-51, Etoile Sportive da Tunísia, por 79-62, Royal Hoopers da Nigéria, por 95-69, e CR Alhoceima de Marrocos, por 70-62.
Nos quartos-de-final, a equipa rubra e negra deixou pelo caminho o Mazembe da RDC, vencendo por 85-57. Nas meias-finais, a turma do Rio Seco afastou o seu “confrade”, Petro de Luanda, tendo atingido a final de forma invicta, ao contrário do seu adversário da final que, curiosamente, tinha perdido na fase de grupos com os militares, por 79-62. Com a eliminação do AS Salé de Marrocos, tudo apontava que os militares tinham meio caminho andado para conquistarem o título africano, o que não aconteceu.
Dos três representantes angolanos no certame, a equipa do 1º de Agosto foi a que apresentou maior maturidade competitiva, tendo o Petro de Luanda e o Recreativo do Libolo ocupado o quarto e o sétimo lugar, respectivamente. A equipa do Eixo-viário, das oito partidas que disputou, somou três derrotas e o Libolo averbou quatro.
O trio de arbitragem “retirou” o terceiro lugar ao Petro de Luanda, mas o mesmo não se pode dizer do Recreativo do Libolo, que foi batido pela equipa do BC Mazembe da República Democrática do Congo, para as classificativas do quinto e sexto lugar. MC

Treinador reconhece mérito do Etoile Sportive da Tunísia
Mário Palma desabafa após desaire na final da Liga dos Clubes Campeões Africanos. A vitória da equipa do Etoile Sportive na final da Liga dos Clubes Campeões Africanos, frente ao 1º de Agosto, por 82-60, acabou por ser justa por aquilo que as duas equipas produziram ao longo dos 48 minutos de jogo.
A constatação é do técnico Mário Palma, que depois do desaire da sua formação decidiu falar à comunicação social angolana, tarefa que antes era dada ao seu adjunto, Paulo Macedo. “Quando são as derrotas, assumo como técnico principal”, foi com estas palavras que o técnico militar começou por abordar de forma fria o deslize do Clube Central das Forças Armadas Angolanas. Para Mário Palma, o facto de ter chegado “às portas” da competição não lhe deu tempo suficiente para construir uma equipa altamente competitiva.
“O problema é que cheguei há pouco tempo e temos alguns problemas na construção da nossa equipa. Para determinadas posições, temos jogadores a mais e, noutras, estamos com um grande défice”, afirmou o comandante da equipa militar. Mário Palma apontou a posição um (base), que no seu entender existem jogadores a mais, ao contrário dos extremos. “Temos, nesta altura, cinco bases na equipa e, a nível dos extremos, estamos com grandes problemas”, disse.
O Etoile Sportive da Tunísia está com o mesmo conjunto a trabalhar há sensivelmente dez anos, sendo esse um dos factores que contribuiu para o desaire da agremiação militar, de acordo com o comandante da equipa da turma do Rio Seco. “Os tunisinos estão a trabalhar juntos há dez anos, fizeram exactamente o que Angola fez, ou seja, trabalhar com o mesmo técnico durante vários anos. Hoje (quarta-feira), alguns jogadores vieram dizer-me que, quando jogam com as equipas angolanas e selecções, tremem e fruto desse trabalho estão agora a sobressair”, disse.
Para o técnico militar, outro aspecto que contribuiu para a derrota da equipa é o excesso de confiança dos seus jogadores, pelo facto de terem vencido o desafio da fase de grupos. “A nossa equipa teve muita ansiedade, começámos mal o jogo, falhámos muitos lançamentos perto da área do cesto, além de também defendermos mal. Daí que a vitória tenha sido justa para o Etoile Sportive da Tunísia”, reconheceu Mário Palma. As perdas sistemáticas de bola foi outro dos motivos que Mário Palma encontrou para explicar a derrota.MC

Técnico promete reestruturação
O técnico Mário Palma prometeu mudanças radicais nos próximos dias, por considerar que o actual plantel não satisfaz as pretensões da equipa técnica, que tenciona formar um conjunto altamente competitivo, capaz de conquistar troféus a nível doméstico e além fronteiras. “Este ano, não há mais nada a fazer. Na próxima época, temos de reestruturar a nossa equipa se quisermos que ela seja forte. Aliás, já tive o privilégio de informar a direcção do clube sobre essa situação”, disse.
Para a presente época, a direcção do clube contratou os internacionais angolanos Leonel Paulo, extremo-poste, e Domingos Bonifácio, base, para além do norte-americano, Reggie Moore, extremo-poste, atletas que representaram as cores do Recreativo do Libolo.
À Suíça, Palma foi à busca de um jogador angolano que, no entanto, não foi inscrito para disputar a fase final da Liga dos Clubes Campeões Africanos da “bola ao cesto”. MC

Carlos Almeida contrai lesão e pode desfalcar 1º de Agosto
O internacional angolano, Carlos Almeida, extremo-base, pode falhar as primeiras partidas do mês de Janeiro de 2012, referente ao BAI Basket, em virtude de ter contraído uma lesão no joelho esquerdo, na final da 26ª edição da Liga dos Clubes Campeões Africanos.
Carlos Almeida, que hoje chega ao país na companhia dos seus colegas, vai ser submetido a um exame nos próximos dias, de acordo com uma fonte do departamento médico da equipa militar.
MC

Mário considera BAI Basket melhor campeonato de África
O cabo-verdiano ao serviço do 1º de Agosto, Mário Correia, considerou o Campeonato Nacional de Basquetebol em seniores masculinos, também conhecido por BAI Basket, o melhor do continente africano. Mário Correia teceu estas considerações quando fazia o balanço da sua participação na fase final da Liga dos Clubes Campeões Africanos.
A uma semana do início da prova, o atleta contraiu uma lesão no tornozelo da perna direita, aquando da disputa da segunda edição do torneio EME, prova que visou saudar os 55 anos de existência do MPLA. “Quando estou a representar o meu clube, procuro dar o meu máximo, apesar da lesão que me assolou a poucos dias do início da competição”, disse.
Questionado sobre planos futuros, o cabo-verdiano foi categórico: “Estou a militar numa das melhores equipas do continente africano e a disputar o melhor campeonato de África. Por isso, vou continuar ligado ao 1º de Agosto, porque me sinto bem”, afirmou o extremo-base. Mário Correia ingressou no basquetebol angolano, em 2007, após o final do Afrobasket disputado em Angola, onde os cabo-verdianos surpreenderam África e o mundo com a conquista da medalha de bronze. O jogador começou por representar as cores do Sporting de Cabinda e posteriormente ingressou nas fileiras do clube militar.
MC



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