Africa Basquetebol

27 julho 2015

ANGOLA :



Seleccionador adjunto está confiante na revalidação do título africano no Campeonato a decorrer na capital do Mali
Fotografia: Kindala Manuel
A Selecção Nacional de basquetebol masculino de sub-16, segue viagem hoje, para Marrocos, onde faz trânsito para Bamako, capital do Mali, para a disputa da fase final do Campeonato Africano da categoria, vulgo Afrobasket, prova a decorrer de 30 a 8 de Agosto .

David Bartolomeu Dias, antigo internacional angolano, vai coordenar a delegação angolana, que tem como chefe de missão, Paulo Alexandre Madeira, presidente da Federação Angolana de Basquetebol (FAB).

Durante cerca de três meses, os comandados de Jacinto Vieira de Olim “Jabila” trabalharam os aspectos técnicos e tácticos, sem descurar a vertente física, em Luanda,  deixam esta noite o país, com destino ao palco da competição que tem montado o cenário para o arranque da competição.

Miguel Timóteo Pontos Lutonda, antigo internacional angolano, seleccionador nacional adjunto, considerou positivo o trabalho realizado durante o período de preparação, assumiu a luta pela coroa africana, que pertence a Angola.

“Penso, que o trabalho desenvolvido durante estes dois meses e meio, acabou por ser proveitoso, porque os atletas acabaram por assimilar os vários conceitos da equipa técnica. Creio que nesta altura, os atletas estão em condições de a partir do dia 30, começar sem grandes dificuldades a odisseia pela luta do título africano”, começou por dizer Miguel Lutonda.

Para o antigo internacional angolano, embora a Selecção Nacional que vai defender o título conquistado em 2013, no Campeonato Africano de Antananarivo, Madagáscar, seja completamente diferente, o espírito ganhador já foi incutido aos jovens atletas.

“Hoje, temos um grupo complemente novo. Felizmente, eles estão conscientes de que Angola é actual detentora do título africano, e como tal, tudo farão no sentido de revalidarem o ceptro africano, apesar de reconhecemos o grau de dificuldades que vão encontrar na competição porque seremos um alvo a bater”, alertou Miguel Lutonda.

Depois de ter coleccionado sucessos atrás de sucessos, quer a nível de clubes, quer a nível da Selecção Nacional, o antigo internacional também quer manter a senda de conquistas como treinador.  Lutonda foi treinador adjunto de Manuel Silva “Gi”, que dirigiu a Selecção de sub-16 que arrebatou o troféu continental.

“Eu costumo dizer que as vitórias só trazem vantagens. Seria de facto bom, que os sucessos que coleccionei como atleta, fossem os mesmos ou maiores ainda enquanto treinador. Tenho estado a trabalhar de forma árdua e com ajuda dos meus colegas para que isso, seja de facto uma realidade”, disse o adjunto de Jacinto Vieira Olim "Jabila".

Hoje, nas primeira horas da manhã, acontece a filtragem do grupo. Jacinto Vieira de Olim “Jabila” e Miguel Lutonda trabalham com os seguintes jogadores: André Cassua, Bruno Bandeira, Glofate Buiamba, Artur Sacarrolha, Délcio Sebastião, Dideltino Américo, Wilson Ambrósio, Rafael Mavula, Hermer Lima, Benedito Sambongue, Gil da Silva, Pascoal Konde, Valdir Victoriano, Gerson Sebastião, Rifém Miguel, Hélder Fernandes, Edivaldo Simão, Selton Miguel e Shelson Sanjoaneira.


Feminino
Lutonda felicita   
Selecção Nacional


O seleccionador nacional -adjunto de sub-16, Miguel Lutonda, felicitou a selecção feminina de sub-16, que conquistou na última semana o terceiro lugar no Campeonato Africano das Nações da categoria, prova disputada em Madagáscar.

“Gostaria de dar os meus parabéns à selecção nacional feminina de sub-16, que conquistou, recentemente, a medalha de bronze no africano de Madagáscar. Tive o privilégio de acompanhar por largos dias a preparação desse grupo, pelo esforço que fizeram, creio que o terceiro lugar acaba por premiar o trabalho dos técnicos. Gostaria também de felicitar a direcção da Federação que tem proporcionado boas condições de trabalhos para os técnicos”.

Para o antigo internacional angolano, a medalha de bronze conquista pela selecção feminina de sub-16, acaba por reforçar a responsabilidade de Angola em competições do género.

“Nós já tínhamos esta obrigação  de revalidar o título africano e creio, que esta missão torna-se ainda mais imperiosa, porque as meninas conseguiram o bronze. Tudo teremos de fazer para trazer a medalha de ouro para o país", asseverou o antigo internacional angolano.                                                      M.C