ANGOLA : Petro de Luanda regressa às vitórias
Pupilos de Adingono continuam no encalço dos militares para a liderança do Campeonato de basquetebol em seniores
Fotografia: João Gomes
Fotografia: João Gomes
A
formação do Atlético Petróleos de Luanda regressou às vitórias ao
derrotar ontem, no Pavilhão Anexo número da Cidadela Desportiva, o
Atlético Sport Aviação (ASA), por 89-97 em partida referente à quinta
jornada da segunda volta da fase regular da 37 edição do BIC Basket. O
base Emanuel Quezada voltou a ser a grande figura do desafio, ao anotar
37 pontos.
Os aviadores, que conseguiram derrubar na primeira volta à forte equipa do 1º de Agosto, entraram melhor na partida, ao contrário do seu opositor que se mostrou algo apático, principalmente, nos minutos iniciais do primeiro quarto.
Com uma defesa consistente, onde era privilegiada a circulação da bola em todas as áreas de jogo, a turma aviadora conseguiu sobrepor-se ao seu adversário, que na ronda anterior perdeu para o Grupo Desportivo Interclube, por 99-85.
Liderado pelo extremo base Mayzer Alexandre, os pupilos de Carlos Dinis terminaram o primeiro período com uma vantagem de quatros pontos (29-25). No segundo período, os petrolíferos da capital melhoraram significativamente a defesa, ao contrário dos aviadores, que se mostraram muito permissíveis. Nesta etapa, o trio constituído por Roberto Fortes, Leonel Paulo e Emanuel Quezada causava pânico ao último reduto da equipa do Areporto.
Quezada, que na ronda anterior foi uma sombra de si mesmo, voltou a brilhar, com os seus lançamentos à longa distância. À entrada do minuto cinco do segundo período, o norte - americano já tinha anotado 27 pontos.
Os aviadores falhavam sistematicamente no momento da finalização, facto que o Atlético Petróleos de Luanda aproveitou para fixar o resultado em 41-52, ao cabo dos primeiros 24 minutos.
Certo a defender e eficiente no ataque, a formação do Atlético Sport Aviação (ASA) conseguiu um parcial de 20-19, o que perfez 61-71, a favor da equipa do eixo-viário. Neste período, o equilíbrio foi a tónica do desafio.
Com 27 pontos marcados ao cabo dos primeiros 24 minutos, o técnico Lazare Adingono decidiu deixar no banco o base Emanuel Quezada, facto que pode ter contribuído pela fraca produtividade dos petrolíferos da capital, que continuam no encalço do Clube Central das Forças Armadas Angolanas, agora com 28 pontos, contra 29 do arqui-rival.
Tal como no terceiro período, a formação aviadora superiorizou-se em algumas etapas do jogo, tendo reduzido a desvantagem para apenas seis pontos (84-90), quando restavam um minuto e 28 segundos para o termo da partida.
Jason Cain, poste do Petro, foi o rei dos ressaltos, com 14, sendo um ofensivo e 13 defensivos, ao passo que Zola Paula, do ASA, terminou com 13 ressaltos (4/9).
Emanuel Quezada, com 37 pontos, foi o cestinha da partida, ao passo que do lado aviador, Mayzer Alexandre destacou-se entre os demais com 28 pontos.
FICHA TÉCNICA
Pavilhão Anexo: pouco público
Comissário: Francisco Antonio
Arbitragem: António Bernardo, Fernando Pacheco “Baganha” e António Samuel.
ASA: Henriques Bado (dez ), Manuel Mariano (nove ), Wilson Joao (0 ), Vasco Estevão ( quatro), Sebastião Quimbamba ( dois), Mayzer Alexandre ( 28), Wilson Carvalho (0 ), Moussa Kaba ( 0), Adilson Baza (seis ), Zola Paulo (sete ), Egidio Ventura (12), Carlos Cabral (11 ).
Treinador: Carlos Dinis
Petro: Pedro Bastos (sete ), Roberto Fortes (dez ), Joaquim Pedro ( 0), Vladimir Ricardino (quatro ), Paulo Santana ( 0), Leonel Paulo (37 ), Domingos Bonifácio ( sete), Hermenegildo Mbunga (nove), Eduardo Ferreira (sete ), Edson Rosário ( três), Jason Cain (11 ).
Treinador: Lazare Adingono
Marcha do marcador: 29-25, 41-52, 61-71, 89-97
Declarações
Carlos Dinis (ASA)
“Fomos infelizes”
Carlos Dinis, técnico principal do Atlético Sport Aviação (ASA), criticou no final da partida o trio de arbitragem constituído por António Bernardo, Fernando Pacheco “Baganha”, ambos juízes internacionais, e Francisco Samuel, por não terem alegadamente apitado faltas do poste Jason Cain.
“É incrível como os nossos árbitros não apitam faltas nítidas. O poste do Petro de Luanda é muito bom a atacar, mas é péssimo a defender. Só temos que nos queixarmos de nós mesmo, porque este Petro não é tecnicamente superior a nós. Fisicamente pode ser. Temos de continuar a trabalhar”.
Benjamim Avó (Petro)
“Temos de melhorar”
Apesar do triunfo sobre o ASA, por 97-89, o técnico adjunto do Atlético Petróleos de Luanda, Benjamim Avó, não gostou da actuação da sua rapaziada. “Infelizmente hoje não jogamos bem, porque cometemos inúmeros erros, quer a defender como a atacar. Temos de continuar a trabalhar no sentido de melhorar nos próximos jogos”, asseverou antigo internacional angolano.
Os aviadores, que conseguiram derrubar na primeira volta à forte equipa do 1º de Agosto, entraram melhor na partida, ao contrário do seu opositor que se mostrou algo apático, principalmente, nos minutos iniciais do primeiro quarto.
Com uma defesa consistente, onde era privilegiada a circulação da bola em todas as áreas de jogo, a turma aviadora conseguiu sobrepor-se ao seu adversário, que na ronda anterior perdeu para o Grupo Desportivo Interclube, por 99-85.
Liderado pelo extremo base Mayzer Alexandre, os pupilos de Carlos Dinis terminaram o primeiro período com uma vantagem de quatros pontos (29-25). No segundo período, os petrolíferos da capital melhoraram significativamente a defesa, ao contrário dos aviadores, que se mostraram muito permissíveis. Nesta etapa, o trio constituído por Roberto Fortes, Leonel Paulo e Emanuel Quezada causava pânico ao último reduto da equipa do Areporto.
Quezada, que na ronda anterior foi uma sombra de si mesmo, voltou a brilhar, com os seus lançamentos à longa distância. À entrada do minuto cinco do segundo período, o norte - americano já tinha anotado 27 pontos.
Os aviadores falhavam sistematicamente no momento da finalização, facto que o Atlético Petróleos de Luanda aproveitou para fixar o resultado em 41-52, ao cabo dos primeiros 24 minutos.
Certo a defender e eficiente no ataque, a formação do Atlético Sport Aviação (ASA) conseguiu um parcial de 20-19, o que perfez 61-71, a favor da equipa do eixo-viário. Neste período, o equilíbrio foi a tónica do desafio.
Com 27 pontos marcados ao cabo dos primeiros 24 minutos, o técnico Lazare Adingono decidiu deixar no banco o base Emanuel Quezada, facto que pode ter contribuído pela fraca produtividade dos petrolíferos da capital, que continuam no encalço do Clube Central das Forças Armadas Angolanas, agora com 28 pontos, contra 29 do arqui-rival.
Tal como no terceiro período, a formação aviadora superiorizou-se em algumas etapas do jogo, tendo reduzido a desvantagem para apenas seis pontos (84-90), quando restavam um minuto e 28 segundos para o termo da partida.
Jason Cain, poste do Petro, foi o rei dos ressaltos, com 14, sendo um ofensivo e 13 defensivos, ao passo que Zola Paula, do ASA, terminou com 13 ressaltos (4/9).
Emanuel Quezada, com 37 pontos, foi o cestinha da partida, ao passo que do lado aviador, Mayzer Alexandre destacou-se entre os demais com 28 pontos.
FICHA TÉCNICA
Pavilhão Anexo: pouco público
Comissário: Francisco Antonio
Arbitragem: António Bernardo, Fernando Pacheco “Baganha” e António Samuel.
ASA: Henriques Bado (dez ), Manuel Mariano (nove ), Wilson Joao (0 ), Vasco Estevão ( quatro), Sebastião Quimbamba ( dois), Mayzer Alexandre ( 28), Wilson Carvalho (0 ), Moussa Kaba ( 0), Adilson Baza (seis ), Zola Paulo (sete ), Egidio Ventura (12), Carlos Cabral (11 ).
Treinador: Carlos Dinis
Petro: Pedro Bastos (sete ), Roberto Fortes (dez ), Joaquim Pedro ( 0), Vladimir Ricardino (quatro ), Paulo Santana ( 0), Leonel Paulo (37 ), Domingos Bonifácio ( sete), Hermenegildo Mbunga (nove), Eduardo Ferreira (sete ), Edson Rosário ( três), Jason Cain (11 ).
Treinador: Lazare Adingono
Marcha do marcador: 29-25, 41-52, 61-71, 89-97
Declarações
Carlos Dinis (ASA)
“Fomos infelizes”
Carlos Dinis, técnico principal do Atlético Sport Aviação (ASA), criticou no final da partida o trio de arbitragem constituído por António Bernardo, Fernando Pacheco “Baganha”, ambos juízes internacionais, e Francisco Samuel, por não terem alegadamente apitado faltas do poste Jason Cain.
“É incrível como os nossos árbitros não apitam faltas nítidas. O poste do Petro de Luanda é muito bom a atacar, mas é péssimo a defender. Só temos que nos queixarmos de nós mesmo, porque este Petro não é tecnicamente superior a nós. Fisicamente pode ser. Temos de continuar a trabalhar”.
Benjamim Avó (Petro)
“Temos de melhorar”
Apesar do triunfo sobre o ASA, por 97-89, o técnico adjunto do Atlético Petróleos de Luanda, Benjamim Avó, não gostou da actuação da sua rapaziada. “Infelizmente hoje não jogamos bem, porque cometemos inúmeros erros, quer a defender como a atacar. Temos de continuar a trabalhar no sentido de melhorar nos próximos jogos”, asseverou antigo internacional angolano.
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