ANGOLA : Petro de Luanda conquista Supertaça
Pupilos de Lazare Adingono superiorizaram-se frente aos campeões africanos que estiveram bastante apáticos
Fotografia: Jornal dos Desportos
Fotografia: Jornal dos Desportos
A
formação do Atlético Petróleos de Luanda conquistou a 22ª edição da
Supertaça de basquetebol em seniores masculinos, mercê da vitória ontem,
no Pavilhão Palanca Negra Gigante, sobre o Recreativo do Libolo, por
88-75, quando ao intervalo vencia já por 43-31.
Depois da derrota copiosa sofrida na última terça-feira, diante do 1º de Agosto, por 74-102, partida que contou para o acerto de calendário do BIC Basket, a formação do petrolífera apareceu transfigurada, ao contrário do seu opositor que começa já a ressentir-se das ausências das suas principais unidades, nomeadamente, Carlos Morais, Olímpio Cipriano, Bráulio Morais e Francisco Machado.
Tal como se espera, o equilíbrio foi a tónica dominante dos primeiros doze minutos, onde a equipa do Eixo-viário saiu a vencer por uma margem mínima de dois pontos (15-13).
Os campeões nacionais, que apresentaram apenas nove jogadores, por força da onda de lesões que afecta o plantel liderado pelo português, Norberto Alves, não conseguiu suster as acções ofensivas dos petrolíferos da capital, no segundo quarto. Nesta etapa destaque para o jovem Pedro Bastos e Emanuel Quezada, com nove e doze pontos, o que perfez 31-43, ao cabo dos primeiros 24 minutos.
Os petrolíferos da capital privilegiavam a circulação da bola em toda a extensão da quadra, facto que causou embaraços na cortina defensiva do Libolo que esteve simplesmente apática.
Dada a ineficácia do ataque libolense, a equipa petrolífera proporcionou um festival de lançamentos a longa distância, através de Emanuel Quezada e Pedro Bastos. A um minuto para fim do terceiro período, os pupilos de Lazare Adingono conservaram uma margem confortável de 21 pontos (50-71). Empurrados pelos adeptos que lotaram por completo o Pavilhão Palanca Negra Gigante, a equipa petrolífera jogava como lhe apetecia, ante a passividade dos campeões nacionais.
O Recreativo do Libolo acordou apenas nos minutos iniciais do quarto derradeiro, tendo reduzido a desvantagem para 15 pontos. Ainda assim, era o Petro de Luanda que liderava o comando das operações. Roberto Fortes, Leonel Paulo, Emanuel Quezada, Roberto Fortes, Jason Cain e Pedro Bastos mostravam serviço, para alegria dos adeptos da equipa petrolífera.
O norte-americanos Quezada foi sem sombras de dúvidas uma das melhores unidades do Petro de Luanda que conquistou de forma meritória o troféu que homenageia o antigo treinador da equipa do Eixo-viário, Wlademiro Romero. Quezada foi o cestinha da partida, com 29 pontos, seguido do seu companheiro de Pedro Bastos que anotou 16 pontos.
Do lado do Libolo, Milton Barros e Eduardo Mingas eram o mais inconformados, com 22 e 16 pontos. Leonel Paulo foi o rei dos ressaltos, com 13, sendo, quatro ofensivos e nove defensivos.
O Governador de Malanje, Norberto dos Santos "Kwata kanawa", entregou o troféu à viúva do malogrado Wlademiro Romero e esta ao capitão dos petrolíferos, Bunga.
DECLARAÇÕES
LAZARE ADINGONO (Petro)
“Merecemos a vitória”
Lazare Agingono, técnico principal do Petro, enalteceu a determinação dos seus jogadores ao longo dos 48 minutos.
“Penso que merecemos inteiramente a vitória. Enfrentamos os campeões africanos e creio que a população de Malanje saiu daqui satisfeita com o espectáculo proporcionado pelas duas equipas. Vamos continuar a trabalhar no sentido de ter um grupo cada vez mais competitivo”, disse.
NORBERTO ALVES (Libolo)
“Petro foi melhor que nós”
Num gesto de fair-play, o técnico principal do Recreativo do Libolo, Norberto Alves, reconheceu no final da partida, que a formação do Atlético Petróleos de Luanda foi melhor durante os 48 minutos.
“Creio que o Petro foi melhor do que nós durante os 48 minutos e acaba por ser uma vitória mais justa em função daquilo que as duas equipas produziram”, disse.
Questionado sobre as ausências de jogadores como Carlos Morais, Olímpio Cipriano, Francisco Machado, Norberto Alves preferiu minimizar: “Fomos campeões africanos sem estes quatro jogadores. Infelizmente, hoje as coisas não correram bem”.
FICHA TÉCNICA
Depois da derrota copiosa sofrida na última terça-feira, diante do 1º de Agosto, por 74-102, partida que contou para o acerto de calendário do BIC Basket, a formação do petrolífera apareceu transfigurada, ao contrário do seu opositor que começa já a ressentir-se das ausências das suas principais unidades, nomeadamente, Carlos Morais, Olímpio Cipriano, Bráulio Morais e Francisco Machado.
Tal como se espera, o equilíbrio foi a tónica dominante dos primeiros doze minutos, onde a equipa do Eixo-viário saiu a vencer por uma margem mínima de dois pontos (15-13).
Os campeões nacionais, que apresentaram apenas nove jogadores, por força da onda de lesões que afecta o plantel liderado pelo português, Norberto Alves, não conseguiu suster as acções ofensivas dos petrolíferos da capital, no segundo quarto. Nesta etapa destaque para o jovem Pedro Bastos e Emanuel Quezada, com nove e doze pontos, o que perfez 31-43, ao cabo dos primeiros 24 minutos.
Os petrolíferos da capital privilegiavam a circulação da bola em toda a extensão da quadra, facto que causou embaraços na cortina defensiva do Libolo que esteve simplesmente apática.
Dada a ineficácia do ataque libolense, a equipa petrolífera proporcionou um festival de lançamentos a longa distância, através de Emanuel Quezada e Pedro Bastos. A um minuto para fim do terceiro período, os pupilos de Lazare Adingono conservaram uma margem confortável de 21 pontos (50-71). Empurrados pelos adeptos que lotaram por completo o Pavilhão Palanca Negra Gigante, a equipa petrolífera jogava como lhe apetecia, ante a passividade dos campeões nacionais.
O Recreativo do Libolo acordou apenas nos minutos iniciais do quarto derradeiro, tendo reduzido a desvantagem para 15 pontos. Ainda assim, era o Petro de Luanda que liderava o comando das operações. Roberto Fortes, Leonel Paulo, Emanuel Quezada, Roberto Fortes, Jason Cain e Pedro Bastos mostravam serviço, para alegria dos adeptos da equipa petrolífera.
O norte-americanos Quezada foi sem sombras de dúvidas uma das melhores unidades do Petro de Luanda que conquistou de forma meritória o troféu que homenageia o antigo treinador da equipa do Eixo-viário, Wlademiro Romero. Quezada foi o cestinha da partida, com 29 pontos, seguido do seu companheiro de Pedro Bastos que anotou 16 pontos.
Do lado do Libolo, Milton Barros e Eduardo Mingas eram o mais inconformados, com 22 e 16 pontos. Leonel Paulo foi o rei dos ressaltos, com 13, sendo, quatro ofensivos e nove defensivos.
O Governador de Malanje, Norberto dos Santos "Kwata kanawa", entregou o troféu à viúva do malogrado Wlademiro Romero e esta ao capitão dos petrolíferos, Bunga.
DECLARAÇÕES
LAZARE ADINGONO (Petro)
“Merecemos a vitória”
Lazare Agingono, técnico principal do Petro, enalteceu a determinação dos seus jogadores ao longo dos 48 minutos.
“Penso que merecemos inteiramente a vitória. Enfrentamos os campeões africanos e creio que a população de Malanje saiu daqui satisfeita com o espectáculo proporcionado pelas duas equipas. Vamos continuar a trabalhar no sentido de ter um grupo cada vez mais competitivo”, disse.
NORBERTO ALVES (Libolo)
“Petro foi melhor que nós”
Num gesto de fair-play, o técnico principal do Recreativo do Libolo, Norberto Alves, reconheceu no final da partida, que a formação do Atlético Petróleos de Luanda foi melhor durante os 48 minutos.
“Creio que o Petro foi melhor do que nós durante os 48 minutos e acaba por ser uma vitória mais justa em função daquilo que as duas equipas produziram”, disse.
Questionado sobre as ausências de jogadores como Carlos Morais, Olímpio Cipriano, Francisco Machado, Norberto Alves preferiu minimizar: “Fomos campeões africanos sem estes quatro jogadores. Infelizmente, hoje as coisas não correram bem”.
FICHA TÉCNICA
Pavilhão Palanca Negra: Lotado
Comissário: Tony Sofrimento
Arbitragem: Fernando Pacheco “Baganha”, Carlos Júlio e António Bernardo.
LIBOLO: Luís Costa (15), Valdemir Pontes (0), Milton Barros (22), Ezequiel Silva (2), Moisés Sonko ( 11), Valdelício Joaqui (2), Filipe Abraão (7), Eduardo Mingas (16), Manda João (0).
TREINADOR: Norberto Alves
PETRO DE LUANDA: Pedro Bastos (16), Roberto Fortes (11), Joaquim Pedro (0), Vlademiro Ricardino (0), Emanuel Quezada (28), Leonel Paulo (13), Domingo Bonifácio (0), Hermenegildo Mbunga (7), Gerson Gonçalves (0), Eduardo Ferreira (0), Edson Rosário (0), Jason Cain (13)
TREINADOR: Lazare Adingono
MARCHA DO MARCADOR: 13-15, 31-43, 56-75, 75-88
Comissário: Tony Sofrimento
Arbitragem: Fernando Pacheco “Baganha”, Carlos Júlio e António Bernardo.
LIBOLO: Luís Costa (15), Valdemir Pontes (0), Milton Barros (22), Ezequiel Silva (2), Moisés Sonko ( 11), Valdelício Joaqui (2), Filipe Abraão (7), Eduardo Mingas (16), Manda João (0).
TREINADOR: Norberto Alves
PETRO DE LUANDA: Pedro Bastos (16), Roberto Fortes (11), Joaquim Pedro (0), Vlademiro Ricardino (0), Emanuel Quezada (28), Leonel Paulo (13), Domingo Bonifácio (0), Hermenegildo Mbunga (7), Gerson Gonçalves (0), Eduardo Ferreira (0), Edson Rosário (0), Jason Cain (13)
TREINADOR: Lazare Adingono
MARCHA DO MARCADOR: 13-15, 31-43, 56-75, 75-88
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