Africa Basquetebol

10 janeiro 2015

ANGOLA : Libolo & Petro querem Supertaça



Libolo e Petro da capital disputam hoje o troféu da abertura da época 2014/2015
Fotografia: Jornal dos Desportos
As emoções da “bola ao cesto” regressam hoje ao Pavilhão Palanca Negra Gigante, em Malanje, quando as equipas do Recreativo do Libolo e Atlético Petróleos de Luanda se defrontarem a partir das 18h00, para a decisão da 22ª edição da Supertaça Wlademiro Romero. Os libolenses buscam o segundo troféu da época 2014/2015, depois da conquista da Taça dos Clubes Campeões Africanos.
Apesar de  desfalcados das suas principais unidades, nomeadamente, Carlos Morais, Olímpio Cipriano, Braúlio Morais e Francisco Machado,  a recuperar satisfatoriamente da intervenção cirúrgica a que foram submetidos no exterior, a formação do Recreativo do Libolo, campeão nacional em título, vai lutar a fim de conquistar o segundo troféu da nova época.
Com as ausências confirmadas dos atletas acima referenciados, o jogo ofensivo do representante da vila de Calulo vai estar a cargo de Eduardo Mingas, Moses Sonko, Luís Costa, Milton Barros, Felipe Abraão e Valdelício Joaquim, atletas, que de resto, têm sido fundamentais neste início de época.
Galvanizados com a vitória da última terça-feira, com o Grupo Desportivo Interclube  a quem venceram por 113-108, após prolongamento, depois da igualdade a 100 pontos, em partida de acerto de calendário da 37ª edição do Campeonato Nacional de basquetebol em seniores, agora designado BIC Basket, os pupilos de Norberto Alves vão tentar suplantar os petrolíferos da capital, que ainda se ressentem  da copiosa derrota sofrida  do arqui-rival 1º de Agosto, por 102-74.
Mesmo desfalcado, Norberto Alves, técnico principal do Recreativo do Libolo, prefere destacar a determinação dos atletas disponíveis, apesar de reconhecer as potencialidades dos indisponíveis.
“Felizmente, temos um grupo muito forte e temos sabido reagir a estas adversidades. Gostaríamos de ter o nosso plantel todo disponível. Por isso, teremos de ser bastante fortes para superamos o nosso adversário que tem o seu orgulho ferido em função da derrota que sofreu diante do 1º de Agosto”, disse.
Por seu lado, Lazare Adingono, comandante principal dos petrolíferos da capital prometeu uma equipa altamente competitiva, depois do desaire da última terça-feira, com o 1º de Agosto.
Limitado em termos de valores individuais, o camaronês ao serviço da equipa do Eixo-viário acredita que os seus pupilos vão reagir positivamente na partida de logo mais, para a decisão da Supertaça Wlademiro Romero, prova que visa homenagear a figura do antigo treinador da formação do Atlético Petróleos de Luanda e da Selecção Nacional.
Paulo Santana, Atlético Petróleos de Luanda, e Milton Barros, Libolo, vão seguramente travar uma luta interessante na posição um (base).
Apesar da inexperiência da maior parte dos seus jogadores, a equipa petrolífera tem apostado mais no jogo colectivo, pode criar embaraços aos campeões nacionais, que pretendem erguer o troféu pela segunda vez, depois de terem conquistado  o ceptro em 2011.    Ontem, as duas agremiações realizaram treinos de adaptação ao Pavilhão Palanca Negra Gigante, palco que acolhe esta noite a final da 22ª edição da Supertaça Wlademiro Romero.
O equilíbrio vai seguramente marcar o desafio de mais logo, que se espera muito disputado do principio  ao fim, dado o histórico dos dois emblemas.

Palmarés - Militares dominam ranking da Supertaça

Com 12 troféus conquistados, a formação do 1º de Agosto domina o ranking da Supertaça em basquetebol sénior, seguido do Atlético Petróleos de Luanda e do Atlético Sport Aviação (ASA), com cinco e três títulos conquistados, respectivamente.
Os petrolíferos da capital venceram as primeiras quatros edições (1993, 1994, 1995, 1996 e 1997). Os aviadores venceram as edições de 1997, 1998 e 1999. Em 2000, a prova passou a designar-se Wlademiro Romero, em homenagem à figura do antigo treinador do Atlético Petróleos de Luanda e da Selecção Nacional.
Os militares conquistaram de forma consecutiva por seis ocasiões (2000 a 2005). Recreativo do Libolo conquistou a prova em 2011.
  EDIÇÃO          ANO       CLUBE
     I -----------1993------- Petro
    II------------1994------Petro
    III------------1995------Petro
   IV-------------1996------Petro
     V-------------1997-----ASA
    VI-------------1998- ---ASA
   VII------------1999-----ASA
  VIII-----------2000-----1º de Agosto
   IX------------2001-------1º de Agosto
   X-------------2002-------1º de Agosto
  XI---------- --2003------1º de Agosto
  XII-----------2004-------1º de Agosto
  XIII----------2005-------1º de Agosto
 XIV-----------2006---------Petro
 XV------------2007--------1º de Agosto
XVI------------2008--------1º de Agosto
XVII-----------2009--------1º de Agosto
XVIII----------2010--------1º de Agosto
XIX------------2011---------Libolo
XX-------------2012----------1º de Agosto
XXI------------2013----------1º de Agosto

Ingressos  grátis - Pavilhão Palanca pode registar hoje mais uma enchente
O Pavilhão Palanca Negra Gigante, em Malanje, pode conhecer hoje mais uma enchente, devido a disputa da final da Supertaça Wlademiro Romero, que  envolve as equipas seniores  do Recreativo do Libolo, campeão nacional em título, e Atlético Petróleos de Luanda, vencedor da Taça de Angola.
Ontem, para a final da Supertaça, no sector feminino, a população malanjina “invadiu” por completo o Pavilhão Palanca Negra Gigante, infra-estrutura construída no âmbito da realização no país da 41ª edição do Campeonato do Mundo de hóquei em patins, em 2013.Com capacidade de três mil pessoas, o Pavilhão Palanca Negra Gigante vai seguramente registar mais uma enchente, vão  estar na quadra duas das melhores equipas do basquetebol angolano.Com os ingressos grátis, a população amante do basquetebol vai seguramente acorrer em massa para testemunhar o espectáculo da “bola ao cesto”.
Entretanto, o governador da província de Malanje, Norberto dos Santos, vai prestigiar a final da 22ª edição da Supertaça Wlademiro Romero.
A província do Namibe acolheu a última edição da prova, que já teve passagens por Cabinda, Benguela, Huambo e Bié.
M.C