ANGOLA : Madeira esconde orçamento
O presidente da Federação Angolana de Basquetebol recusou revelar
os valores necessários para suportar a participação das três selecções
nacionais
Fotografia: Jornal dos Desportos
Fotografia: Jornal dos Desportos
Socorrendo-se
da velha máxima de que o segredo é a alma do negócio, o presidente da
Federação Angolana de Basquetebol, Paulo Alexandre Madeira, recusou
revelar os valores necessários para suportar as participações das três
selecções nacionais que este ano estão envolvidas em fases finais de
Campeonatos do Mundo da "bola ao cesto".
A Selecção Nacional sénior masculino vai estar pela quarta vez consecutiva numa fase final de um Campeonato do Mundo, sétima na geral, ao passo que as de seniores feminina e os sub-17 em masculino vão marcar as respectivas estreias.
O dirigente do órgão reitor da modalidade no país fez saber que já apresentou o orçamento global para os três compromissos internacionais ao Executivo, por via do Ministério da Juventude e Desportos, no último semestre de 2013, e aguarda a todo momento pela alocação das verbas para poder começar a executar o seu programa.
"Eu não vou falar de números de forma objectiva. O que lhe posso dizer é que nós apresentámos um orçamento ao Ministério da Juventude e Desportos, isto é, no período pós-Agosto de 2013, e é este orçamento que pretendemos para executarmos os nossos programas".
Paulo Alexandre Madeira disse, por outro lado, que caso não seja alocado o valor solicitado para os três compromissos internacionais, a direcção FAB está a preparar contramedidas para não criar constrangimentos às selecções. "Caso não sejam colocadas à nossa disposição a totalidade das verbas que ansiávamos e achávamos que eram necessários para a campanha dos Campeonatos do Mundo, estamos a preparar contramedidas para que isso não provoque um prejuízo aos programas de preparação."
Ao finalizar, o "número um" da Federação Angolana de Basquetebol afirmou "que tendo o Executivo Angolano noção da responsabilidade e da noção dos compromissos de Angola estar representada nas provas mais importantes a nível do mundo com certeza em momento próprio disponibilizará as verbas, à semelhança dos outros anos".
A nível dos seniores masculinos Angola marcará a sua sétima presença, depois de 1986, 1990, 1994, 2002, 2006 e 2010.
Federação define objectivos
A direcção da Federação Angolana de Basquetebol (FAB) traçou como meta inicial a passagem para a fase da Selecção Nacional sénior masculino, que de 30 de Agosto a 14 de Setembro do ano em curso vai disputar o Campeonato do Mundo em Espanha. Posteriormente lutar pela melhoria do décimo quinto lugar da edição passada.
O facto foi revelado ontem, em entrevista ao Jornal dos Desportos, pelo presidente da Federação Angolana de Basquetebol, Paulo Alexandre Madeira, que se mostrou favorável ao processo de renovação que está a ser levado a cabo pelo seleccionador nacional, Paulo Macedo.
Apesar das baterias estarem viradas para o Campeonato Africano das Nações de 2015, Afrobasket, competição que Angola pretende ganhar, mantendo a hegemonia absoluta de mais de 25 anos no continente africano, o "número um" da FAB não colocou de parte a passagem para a outra fase no Campeonato do Mundo e, consequentemente, a melhoria do décimo quinto lugar alcançado no mundial da Turquia.
"Apesar de termos como principal horizonte o Afrobasket de 2015, isto não significa, que vamos partir para o Campeonato do Mundo de Espanha sem qualquer objectivo. Nós, direcção da federação, traçamos como meta a passagem para a outra fase, é evidente que só vamos conseguir alcançar a fase posterior da competição e melhorar o décimo quinto lugar da edição passada se tivermos uma preparação cuidada", disse Paulo Madeira, acrescentando: "Se tivermos todos os meios e condições à nossa disposição, do ponto de vista financeiro, da organização dos vários processos de treino, acredito que a nossa selecção pode estar a um nível que lhe permita discutir a passagem para a fase seguinte."
Questionado sobre a possibilidade de o combinado nacional vir a alcançar ou melhorar o nono lugar conquistado no Campeonato do Mundo do Japão, em 2016, num universo de 24 selecções, Paulo Alexandre Madeira considerou "extremamente difícil conseguir-se tal façanha", alcançada pelo dupla técnica Aberto de Carvalho "Ginguba e José Carlos Guimarães.
"Não acredito que com a qualidade que temos de momento este seja um objectivo alcançável. Nós tentamos ser o máximo realistas e não temos de estar a embandeirar em arco por num determinado momento termos alcançado este ou aquela classificação num Campeonato do Mundo. A vaidade é um inimigo do sucesso, da competência, e nós não somos vaidosos a esse ponto, preferimos com toda a humildade continuar a trabalhar e marcar passo um a um".
Paulo Madeira prefere pautar a sua opinião pelo realismo: "Assumirmos que a nossa selecção tem capacidade e qualidade para melhorar o nono lugar era irresponsabilidade da nossa parte e, honestamente falando, essa vaidade não existe. Acreditamos que daqui a alguns anos, se concluirmos o processo de renovação com sucesso, num horizonte de quatro, cinco anos possamos almejar este desiderato", prognosticou Paulo Alexandre Madeira.
Entretanto, administrativamente a direcção da FAB já começou a trabalhar para que não haja constrangimentos de última hora. "Administrativamente temos tudo preparado, desde as reservas, planos de treino, jogos de controlo enfim. estamos a trabalhar para que não tenhamos problemas a última hora", asseverou o responsável federativo.
Paulo Alexandre Madeira disse. na ocasião, que vão aproveitar o torneio internacional de Alexandria, Egipto, prova a decorrer de 18 a 27 do mês em curso, para levar jovens jogadores incluindo atletas que se sagraram campeões africanos na categoria de sub-16, que este ano vão competir no Campeonato do Mundo de sub-17, prova marcada para o Dubai.
MC
Formação
Direcção da FAB admite fraco nível
Apesar do esforço gigantesco dos clubes no trabalho que se faz nos escalões de formação, o nível ainda é considerado débil. A constatação é do presidente da Federação Angolana de Basquetebol, Paulo Alexandre Madeira. "Infelizmente continuamos a trabalhar muito mal a nível da formação, situação que pretendemos mudar rapidamente, não só na parte competitiva mas também no empenho dos treinadores naquilo que é o cumprimento dos seus programas e melhoria do treino de pormenor, e fundamentalmente, dos fundamentos para que os atletas melhorem a sua qualidade." Paulo Alexandre Madeira mostrou-se satisfeito com a melhoria que se tem verificado no biótipo dos nossos jovens jogadores.
"Devemos aqui ressaltar que estamos a viver também um fenómeno que é a melhoria do biótipo dos nossos atletas, daí estarem aparecer atletas com mais de dois metros, a nível dos sub-16, sub-17, sub-18, sub-19 e sub-20".
Em face disse, Paulo Alexandre Madeira considera ser imperioso potenciar os jovens jogadores nos torneios internacionais e Campeonato do Mundo, para que em 2015 Angola possa estar representada com uma selecção rejuvenescida e cheia de qualidades por formas a continuarmos o nosso domínio no continente africano.
Quanto à Selecção Nacional de sub-16 que vai competir pela primeira vez num Campeonato do Mundo, na categoria de sub-17, prova marcada para o Dubai, a direcção da FAB está a trabalhar para proporcionar ao grupo as melhores condições de trabalho.
Paulo Alexandre Madeira falou da necessidade de prestar maior atenção aos campeões africanos de sub-16, porque no seu entender, o futuro da Selecção A passa necessariamente por este grupo de jovens.
É com este pensamento que a direcção da FAB decidiu integrar alguns jovens na Selecção Nacional A, a fim de competirem nos mais diferentes torneios internacionais, por formas a darem maior rodagem competitiva aos garotos.
À semelhança dos seniores, em ambos os sexos, a Selecção Nacional de sub-16 vai fazer um estágio pré-competitivo em Espanha..
M.C
A Selecção Nacional sénior masculino vai estar pela quarta vez consecutiva numa fase final de um Campeonato do Mundo, sétima na geral, ao passo que as de seniores feminina e os sub-17 em masculino vão marcar as respectivas estreias.
O dirigente do órgão reitor da modalidade no país fez saber que já apresentou o orçamento global para os três compromissos internacionais ao Executivo, por via do Ministério da Juventude e Desportos, no último semestre de 2013, e aguarda a todo momento pela alocação das verbas para poder começar a executar o seu programa.
"Eu não vou falar de números de forma objectiva. O que lhe posso dizer é que nós apresentámos um orçamento ao Ministério da Juventude e Desportos, isto é, no período pós-Agosto de 2013, e é este orçamento que pretendemos para executarmos os nossos programas".
Paulo Alexandre Madeira disse, por outro lado, que caso não seja alocado o valor solicitado para os três compromissos internacionais, a direcção FAB está a preparar contramedidas para não criar constrangimentos às selecções. "Caso não sejam colocadas à nossa disposição a totalidade das verbas que ansiávamos e achávamos que eram necessários para a campanha dos Campeonatos do Mundo, estamos a preparar contramedidas para que isso não provoque um prejuízo aos programas de preparação."
Ao finalizar, o "número um" da Federação Angolana de Basquetebol afirmou "que tendo o Executivo Angolano noção da responsabilidade e da noção dos compromissos de Angola estar representada nas provas mais importantes a nível do mundo com certeza em momento próprio disponibilizará as verbas, à semelhança dos outros anos".
A nível dos seniores masculinos Angola marcará a sua sétima presença, depois de 1986, 1990, 1994, 2002, 2006 e 2010.
Federação define objectivos
A direcção da Federação Angolana de Basquetebol (FAB) traçou como meta inicial a passagem para a fase da Selecção Nacional sénior masculino, que de 30 de Agosto a 14 de Setembro do ano em curso vai disputar o Campeonato do Mundo em Espanha. Posteriormente lutar pela melhoria do décimo quinto lugar da edição passada.
O facto foi revelado ontem, em entrevista ao Jornal dos Desportos, pelo presidente da Federação Angolana de Basquetebol, Paulo Alexandre Madeira, que se mostrou favorável ao processo de renovação que está a ser levado a cabo pelo seleccionador nacional, Paulo Macedo.
Apesar das baterias estarem viradas para o Campeonato Africano das Nações de 2015, Afrobasket, competição que Angola pretende ganhar, mantendo a hegemonia absoluta de mais de 25 anos no continente africano, o "número um" da FAB não colocou de parte a passagem para a outra fase no Campeonato do Mundo e, consequentemente, a melhoria do décimo quinto lugar alcançado no mundial da Turquia.
"Apesar de termos como principal horizonte o Afrobasket de 2015, isto não significa, que vamos partir para o Campeonato do Mundo de Espanha sem qualquer objectivo. Nós, direcção da federação, traçamos como meta a passagem para a outra fase, é evidente que só vamos conseguir alcançar a fase posterior da competição e melhorar o décimo quinto lugar da edição passada se tivermos uma preparação cuidada", disse Paulo Madeira, acrescentando: "Se tivermos todos os meios e condições à nossa disposição, do ponto de vista financeiro, da organização dos vários processos de treino, acredito que a nossa selecção pode estar a um nível que lhe permita discutir a passagem para a fase seguinte."
Questionado sobre a possibilidade de o combinado nacional vir a alcançar ou melhorar o nono lugar conquistado no Campeonato do Mundo do Japão, em 2016, num universo de 24 selecções, Paulo Alexandre Madeira considerou "extremamente difícil conseguir-se tal façanha", alcançada pelo dupla técnica Aberto de Carvalho "Ginguba e José Carlos Guimarães.
"Não acredito que com a qualidade que temos de momento este seja um objectivo alcançável. Nós tentamos ser o máximo realistas e não temos de estar a embandeirar em arco por num determinado momento termos alcançado este ou aquela classificação num Campeonato do Mundo. A vaidade é um inimigo do sucesso, da competência, e nós não somos vaidosos a esse ponto, preferimos com toda a humildade continuar a trabalhar e marcar passo um a um".
Paulo Madeira prefere pautar a sua opinião pelo realismo: "Assumirmos que a nossa selecção tem capacidade e qualidade para melhorar o nono lugar era irresponsabilidade da nossa parte e, honestamente falando, essa vaidade não existe. Acreditamos que daqui a alguns anos, se concluirmos o processo de renovação com sucesso, num horizonte de quatro, cinco anos possamos almejar este desiderato", prognosticou Paulo Alexandre Madeira.
Entretanto, administrativamente a direcção da FAB já começou a trabalhar para que não haja constrangimentos de última hora. "Administrativamente temos tudo preparado, desde as reservas, planos de treino, jogos de controlo enfim. estamos a trabalhar para que não tenhamos problemas a última hora", asseverou o responsável federativo.
Paulo Alexandre Madeira disse. na ocasião, que vão aproveitar o torneio internacional de Alexandria, Egipto, prova a decorrer de 18 a 27 do mês em curso, para levar jovens jogadores incluindo atletas que se sagraram campeões africanos na categoria de sub-16, que este ano vão competir no Campeonato do Mundo de sub-17, prova marcada para o Dubai.
MC
Formação
Direcção da FAB admite fraco nível
Apesar do esforço gigantesco dos clubes no trabalho que se faz nos escalões de formação, o nível ainda é considerado débil. A constatação é do presidente da Federação Angolana de Basquetebol, Paulo Alexandre Madeira. "Infelizmente continuamos a trabalhar muito mal a nível da formação, situação que pretendemos mudar rapidamente, não só na parte competitiva mas também no empenho dos treinadores naquilo que é o cumprimento dos seus programas e melhoria do treino de pormenor, e fundamentalmente, dos fundamentos para que os atletas melhorem a sua qualidade." Paulo Alexandre Madeira mostrou-se satisfeito com a melhoria que se tem verificado no biótipo dos nossos jovens jogadores.
"Devemos aqui ressaltar que estamos a viver também um fenómeno que é a melhoria do biótipo dos nossos atletas, daí estarem aparecer atletas com mais de dois metros, a nível dos sub-16, sub-17, sub-18, sub-19 e sub-20".
Em face disse, Paulo Alexandre Madeira considera ser imperioso potenciar os jovens jogadores nos torneios internacionais e Campeonato do Mundo, para que em 2015 Angola possa estar representada com uma selecção rejuvenescida e cheia de qualidades por formas a continuarmos o nosso domínio no continente africano.
Quanto à Selecção Nacional de sub-16 que vai competir pela primeira vez num Campeonato do Mundo, na categoria de sub-17, prova marcada para o Dubai, a direcção da FAB está a trabalhar para proporcionar ao grupo as melhores condições de trabalho.
Paulo Alexandre Madeira falou da necessidade de prestar maior atenção aos campeões africanos de sub-16, porque no seu entender, o futuro da Selecção A passa necessariamente por este grupo de jovens.
É com este pensamento que a direcção da FAB decidiu integrar alguns jovens na Selecção Nacional A, a fim de competirem nos mais diferentes torneios internacionais, por formas a darem maior rodagem competitiva aos garotos.
À semelhança dos seniores, em ambos os sexos, a Selecção Nacional de sub-16 vai fazer um estágio pré-competitivo em Espanha..
M.C
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