ANGOLA : 1º de Agosto aprimora defesa para o confronto com o Petro

Sector mais recuado da equipa militar merece hoje maior atenção do técnico Paulo Macedo tendo em vista o jogo de amanhã
Fotografia: Jornal dos Desportos

A correcção das variantes defensivas domina hoje a sessão de treinos do 1º de Agosto, marcada para as 07h00, no Pavilhão Vitorino Cunha, com vista à recepção, amanhã, a partir das 18h00, do arqui-rival Petro de Luanda, em partida da terceira jornada da Final Four do Bai Basket.

Depois de suplantar o Interclube por 101-87, resultado com o qual ascendeu à segunda posição na tabela classificativa, com três pontos, atrás do Recreativo do Libolo, líder da competição com quatro pontos, a equipa militar regressa às oficinas do Rio Seco para esboçar as variantes tácticas mais adequadas para ultrapassar a formação do Eixo Viário, como forma de se redimir das duas derrotas na final da Taça de Angola (89-96 e 88-82).
O técnico Paulo Macedo está preocupado com as vulnerabilidades que o seu plantel denota em termos defensivos, ao contrário da melhoria substancial no ataque e por isso advoga consumir maior percentagem do tempo de que dispõe para dotar de maior coesão o sector mais recuado, sendo a defesa à zona dois-três e pressão ao homem com bola a essência do trabalho que antecede o clássico da bola ao cesto.
Em declarações ao Jornal dos Desportos, Paulo Macedo mostrou-se satisfeito pela forma como os atletas estão a progredir, em função do bom trabalho que o departamento médico está a realizar na recuperação das lesões de atletas, com destaque para Joaquim Gomes Kicas, Mário Correia e Felizardo Ambrósio. Por isso está confiante na obtenção dos melhores resultados na fase derradeira da maior competição.
Questionado sobre a pressão do público, o técnico considerou normal, uma vez que o 1º de Agosto é dos emblemas que mais adeptos congregam, além de estar na competição em defesa do título nacional. Contudo, tranquilizou a massa associativa ao frisar que “a equipa está a responder de forma satisfatória, com excepção da defesa”. “Vamos trabalhar e estamos convictos de que tal situação é debelada”, disse.
O Petro de Luanda, que perdeu sábado com o Recreativo do Libolo por 105-88, mantém intacta a convicção de vencer o nacional da bola ao cesto, depois de arrebatar a Taça de Angola, facto que pressupõe a galvanização do seu conjunto para a sempre difícil missão de jogar em casa do arqui-rival 1º de Agosto. A Final Four (final a quatro) reserva ainda o aliciante Interclube-Recreativo do Libolo, no Pavilhão 28 de Fevereiro.