ANGOLA : Angola começa com vitória
Uma equipa com espírito ganhador, dentro e fora de casa, é o que pretende a direcção
Fotografia: Santos Pedro
Fotografia: Santos Pedro
A Selecção Nacional de Basquetebol sénior feminina começou bem a sua campanha em defesa do anel continental, ao vencer ontem à noite, no pavilhão de Maxaquene, a sua similar da Nigéria, por 60-46, em partida pontuável para a primeira jornada do grupo B da 23ª edição da fase final do Campeonato Africano das Nações, que a capital moçambicana acolhe desse ontem.
Diante de uma equipa com argumentos credíveis, as comandadas de Aníbal Moreira começaram a partida de forma tímida, tendo, nos dois quartos inicias, permitido que as nigerianas dessem o ar da sua graça, numa fase em que as campeãs africanas mostravam insuficiência no capítulo da finalização, agravada pelo índice de contacto no sector defensivo.
O cenário acima apresentado permitiu que as nigerianas aproveitando a boa percentagem nos lançamentos livres, avolumassem os seus números no placar, não obstante a Selecção Nacional ter um jogo, do ponto de vista técnico e táctico, superior ao do adversário, motivo que redundou na vantagem de apenas dois pontos a favor de Angola no quarto inicial (15-13).
No segundo período, as pupilas de Aníbal Moreira e Eliza Pires apareceram com nova dinâmica de jogo, ao montar um esquema defensivo menos contundente, não obstante os índices em termos de finalização permanecerem em níveis pouco satisfatórios. Nesta etapa, Nacissela Maurício apareceu melhor ao dotar de maior fluidez o jogo da sua equipa, através de assistências oportunas, além a boa prestação ofensiva das suas companheira, mas não conseguiram um resultado melhor que três pontos a seu favor (25-22).
O terceiro período foi o mais produtivo para Angola, em que Catarina Camufal, Fineza Eusébio, Astride Vicente, Nguendula Filipe, Nadir Manuel, Sónia Guadalupe, Nacissela Maurício, Luísa Tomás, Clarisse Mpaka, Whitney Miguel, Madalena Félix e Felizarda Jorge colocaram em sentido a Nigéria, com base na estrita observância das orientações de Aníbal Moreira em termos tácticos (defesa à zona), o que fez com que o combinado nacional vencesse um parcial de 20-10, perfazendo 45-32.
A Nigéria ainda tentou o udo ou nada nos minutos iniciais da quarto derradeiro, tendo criado sérias dificuldades para angola, mas Aníbal Moreira e pupilas souberam estancar a ousadia das Nigerianas que já evidenciavam desgaste físico desse o período anterior, daí que as angolanas tiveram mais pernas para levar de vencida o jogo por expressivos 60-46.
TREINADOR
Aníbal Moreira reconhece debilidades
O técnico da Selecção Nacional sénior feminino de basquetebol, Aníbal Moreira, reconheceu que a sua equipa cometeu vários erros no jogo de estreia da 23ª edição do Campeonato Africano das Nações, realizado ontem, diante da selecção da Nigéria, em que a sua equipa venceu pontos 14 pontos de diferença.
No final da partida, Aníbal Moreira frisou que estava certo que o adversário iria colocar algumas dificuldades, mas sublinhou que o seu plantel estava em altura de obter um resultado mais confortável, caso não permitisse que em determinadas alturas, a Nigéria jogasse a seu bel-prazer.
Muito embora o jogo não tenha decorrido como pretendia, Aníbal Moreira reconhece que, por se tratar da primeira partida, as atletas tenham denotado algum nervosismo, até porque a Nigéria responde por uma das formações com maior tradição no continente.
Questionado sobre o jogo de hoje, diante do cabo Verde, Aníbal Moreira considerou de “outra partida difícil”, em função do nível organizativo que a equipa da Ilha tem pautado nas competições internacionais.
“A equipa jogou bem, mas teve algumas etapas menos boas, em que permitiu que o adversário encurtasse a diferença. Vamos procurar rever esta situação, de modo que o colectivo não volte a permitir que situações idênticas voltem a acontecer e que, de jogo para jogo, façamos o nosso percurso até a concretização do objectivo”, disse Aníbal Moreira.
H.J
ABERTURA
Equipa do Senegal cilindra Egipto
A selecção do Senegal, vice -campeão africana, provou ser uma das principais candidatas a conquista da 23ª edição do Campeonato Africano de Basquetebol, (Afrobasket) depois de cilindrar a sua congénere do Egipto, por 100-69, no jogo que marcou a abertura do Africano de Maputo.
Inseridas no Grupo A, as duas formações mostraram-se bem do ponto de vista técnico, mas as senegalesas souberam aproveitar o porte físico para se imporem diante do adversário, que muito embora se tenha mostrado bem esclarecido do ponto de vista técnico, esteve muito aquém do seu habitual nível na maior prova continental.
Por seu turno, no grupo de Angola (B), os Camarões bateu o Quénia por 61-39, ao passo que o Mali superiorizou-se diante do Cabo Verde, ao vencer por 73-62. Realizaram-se ainda os jogos entre a Costa do Marfim-Argélia e Moçambique-Zimbabwe, mas até o fecho da nossa edição desconhecíamos os resultados finais.
A jornada de hoje inicia com a partida do grupo B, entre Nigéria – Quénia (às 10h00), seguida do confronto Zimbabwe-Argélia, Mali-Camarões, Cabo Verde-Angola, Egípto Moçambique e Senegal-Costa do Marfim.
H.J
DESEJO
Selecção anfitriã quer tributar Samora Machel
As autoridades moçambicanas estão engajadas na conquista da 23ª edição do Campeonato Africano das Nações, a fim de homenagearem a figura do primeiro presidente daquele país, o malogrado Samora Machel, que a 29 deste mês completaria 80 anos.
As “Samurais”, nome genérico da selecção anfitriã, prometem bater-se com toda dignidade para que o ouro fique no seu país, depois de terem sido encorajadas pelo presidente Fernando Guebuza, durante a recepção que tiveram na última segunda-feira no palácio presidencial.
Sob o lema “Vamos ser felizes”, o público moçambicano acredita que a sua equipa vai conseguir travar qualquer adversário, muito embora reconheça as potencialidades das demais selecções.
“Vamos jogar com toda a força para prestarmos uma grande homenagem ao nosso presidente Samara Machel no dia em que completaria 80 anos, caso ainda estivesse em vida. Sei que é possível e confio na vossa capacidade”, vaticinou o presidente moçambicano.
H.J
Diante de uma equipa com argumentos credíveis, as comandadas de Aníbal Moreira começaram a partida de forma tímida, tendo, nos dois quartos inicias, permitido que as nigerianas dessem o ar da sua graça, numa fase em que as campeãs africanas mostravam insuficiência no capítulo da finalização, agravada pelo índice de contacto no sector defensivo.
O cenário acima apresentado permitiu que as nigerianas aproveitando a boa percentagem nos lançamentos livres, avolumassem os seus números no placar, não obstante a Selecção Nacional ter um jogo, do ponto de vista técnico e táctico, superior ao do adversário, motivo que redundou na vantagem de apenas dois pontos a favor de Angola no quarto inicial (15-13).
No segundo período, as pupilas de Aníbal Moreira e Eliza Pires apareceram com nova dinâmica de jogo, ao montar um esquema defensivo menos contundente, não obstante os índices em termos de finalização permanecerem em níveis pouco satisfatórios. Nesta etapa, Nacissela Maurício apareceu melhor ao dotar de maior fluidez o jogo da sua equipa, através de assistências oportunas, além a boa prestação ofensiva das suas companheira, mas não conseguiram um resultado melhor que três pontos a seu favor (25-22).
O terceiro período foi o mais produtivo para Angola, em que Catarina Camufal, Fineza Eusébio, Astride Vicente, Nguendula Filipe, Nadir Manuel, Sónia Guadalupe, Nacissela Maurício, Luísa Tomás, Clarisse Mpaka, Whitney Miguel, Madalena Félix e Felizarda Jorge colocaram em sentido a Nigéria, com base na estrita observância das orientações de Aníbal Moreira em termos tácticos (defesa à zona), o que fez com que o combinado nacional vencesse um parcial de 20-10, perfazendo 45-32.
A Nigéria ainda tentou o udo ou nada nos minutos iniciais da quarto derradeiro, tendo criado sérias dificuldades para angola, mas Aníbal Moreira e pupilas souberam estancar a ousadia das Nigerianas que já evidenciavam desgaste físico desse o período anterior, daí que as angolanas tiveram mais pernas para levar de vencida o jogo por expressivos 60-46.
TREINADOR
Aníbal Moreira reconhece debilidades
O técnico da Selecção Nacional sénior feminino de basquetebol, Aníbal Moreira, reconheceu que a sua equipa cometeu vários erros no jogo de estreia da 23ª edição do Campeonato Africano das Nações, realizado ontem, diante da selecção da Nigéria, em que a sua equipa venceu pontos 14 pontos de diferença.
No final da partida, Aníbal Moreira frisou que estava certo que o adversário iria colocar algumas dificuldades, mas sublinhou que o seu plantel estava em altura de obter um resultado mais confortável, caso não permitisse que em determinadas alturas, a Nigéria jogasse a seu bel-prazer.
Muito embora o jogo não tenha decorrido como pretendia, Aníbal Moreira reconhece que, por se tratar da primeira partida, as atletas tenham denotado algum nervosismo, até porque a Nigéria responde por uma das formações com maior tradição no continente.
Questionado sobre o jogo de hoje, diante do cabo Verde, Aníbal Moreira considerou de “outra partida difícil”, em função do nível organizativo que a equipa da Ilha tem pautado nas competições internacionais.
“A equipa jogou bem, mas teve algumas etapas menos boas, em que permitiu que o adversário encurtasse a diferença. Vamos procurar rever esta situação, de modo que o colectivo não volte a permitir que situações idênticas voltem a acontecer e que, de jogo para jogo, façamos o nosso percurso até a concretização do objectivo”, disse Aníbal Moreira.
H.J
ABERTURA
Equipa do Senegal cilindra Egipto
A selecção do Senegal, vice -campeão africana, provou ser uma das principais candidatas a conquista da 23ª edição do Campeonato Africano de Basquetebol, (Afrobasket) depois de cilindrar a sua congénere do Egipto, por 100-69, no jogo que marcou a abertura do Africano de Maputo.
Inseridas no Grupo A, as duas formações mostraram-se bem do ponto de vista técnico, mas as senegalesas souberam aproveitar o porte físico para se imporem diante do adversário, que muito embora se tenha mostrado bem esclarecido do ponto de vista técnico, esteve muito aquém do seu habitual nível na maior prova continental.
Por seu turno, no grupo de Angola (B), os Camarões bateu o Quénia por 61-39, ao passo que o Mali superiorizou-se diante do Cabo Verde, ao vencer por 73-62. Realizaram-se ainda os jogos entre a Costa do Marfim-Argélia e Moçambique-Zimbabwe, mas até o fecho da nossa edição desconhecíamos os resultados finais.
A jornada de hoje inicia com a partida do grupo B, entre Nigéria – Quénia (às 10h00), seguida do confronto Zimbabwe-Argélia, Mali-Camarões, Cabo Verde-Angola, Egípto Moçambique e Senegal-Costa do Marfim.
H.J
DESEJO
Selecção anfitriã quer tributar Samora Machel
As autoridades moçambicanas estão engajadas na conquista da 23ª edição do Campeonato Africano das Nações, a fim de homenagearem a figura do primeiro presidente daquele país, o malogrado Samora Machel, que a 29 deste mês completaria 80 anos.
As “Samurais”, nome genérico da selecção anfitriã, prometem bater-se com toda dignidade para que o ouro fique no seu país, depois de terem sido encorajadas pelo presidente Fernando Guebuza, durante a recepção que tiveram na última segunda-feira no palácio presidencial.
Sob o lema “Vamos ser felizes”, o público moçambicano acredita que a sua equipa vai conseguir travar qualquer adversário, muito embora reconheça as potencialidades das demais selecções.
“Vamos jogar com toda a força para prestarmos uma grande homenagem ao nosso presidente Samara Machel no dia em que completaria 80 anos, caso ainda estivesse em vida. Sei que é possível e confio na vossa capacidade”, vaticinou o presidente moçambicano.
H.J
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