CABO VERDE : Afrobasket: Angola, Mali, Camarões, Quénia e Nigéria no caminho da selecção feminina
A selecção nacional feminina já conhece as adversárias que vai enfrentar na primeira fase do Afrobasket da modalidade, marcado para o próximo mês de Setembro, em Moçambique. Cabo Verde está inserido no grupo B, juntamente com Angola, Mali, Camarões, Quénia e Nigéria. Apesar de considerar que este é o grupo mais complicado, o seleccionador nacional, Zola, diz que o objectivo é passar a fase de grupos.
A equipa de todos nós faz a sua estreia no Afrobasket jogando com o Mali, número 1 do ranking africano, logo no dia 20 de Setembro. No dia seguinte, mede forças com Angola, terceira no ranking da Fiba África, para no dia 22 do mesmo mês jogar com as meninas dos Camarões (7ª a nível africano).
Depois de um dia de descanso, as meninas crioulas regressam à quadra no dia 24 de Setembro para jogar com a Nigéria, outra potência do basquetebol africano e que está no quarto posto. E fecha a sua participação na fase de grupos medindo forças com a sua congénere do Quénia (19º), a única selecção pior posicionada do que Cabo Verde (10º) no ranking da Fiba.
No grupo A, estão as selecções de Moçambique, país anfitrião, Senegal, Costa do Marfim, Egipto, Zimbabwe e o vencedor da Zona I (Tunísia ou Argélia). O Afrobasket feminino acontece em Maputo de 20 a 29 de Setembro deste ano.
Para esta que é a terceira presença da selecção feminina de Cabo Verde, o seleccionador nacional, Zola, dá conta que os treinos estão a decorrer a bom ritmo no Gimnodesportivo Vavá Duarte, na cidade da Praia, mas ainda com apenas nove pré-seleccionadas. Nos próximos dias, o timoneiro nacional espera receber atletas de Portugal e também algumas que foi conhecer nos EUA.
Quanto ao sorteio, o seleccionador nacional diz que Cabo Verde caiu no grupo teoricamente mais competitivo, pelo que está mentalizado em entrar para ganhar em todos os jogos. Relativamente ao ranking, desvaloriza o facto de estar apenas à frente do Quénia e diz que está a preparar para todas as selecções.
Essa preparação, diz, consiste em visualizar o maior número de vídeos para saber os pontos fortes e fracos das adversárias. Para já, Zola diz que o objectivo é passar a fase de grupos e fazer melhor do que o 7º lugar alcançado em 2007 “A partir daí tudo pode acontecer”, traça. Refira-se que os quatro primeiros de cada grupo qualificam-se para os quartos-de-final.
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