ANGOLA : D´Agosto campeão da regularidade
Equipa rubra e negra arrebatou mais um troféu
Fotografia: Santos Barroso
Fotografia: Santos Barroso
Apesar de ter rejuvenescido o seu plantel, a equipa do 1º de Agosto soube manter a regularidade durante a época desportiva 2012/2013, facto que contribuiu para o seu sucesso nas mais variantes frentes em que esteve engajado.
De facto, o êxito alcançado pela turma militar, dirigida por um técnico angolano, por sinal, ex-internacional, é de todo merecido, porquanto, entre as equipas que disputaram a XXXV edição do Campeonato Nacional de Basquetebol em seniores masculinos, vulgo BAI Basket, fundamentalmente, as quatro que estiveram na fase derradeira da competição, o conjunto rubro e negro foi o que conseguiu manter os índices de produtividade acima da média, ao contrário das demais formações.
Depois da sangria que sofreu, com as saídas de Miguel Pontes Lutonda, atleta que decidiu encerrar a sua brilhante carreira desportiva, aos 41 anos de idade, Domingos Bonifácio, Leonel Paulo, Vladimir Ricardino, só para citar estes, nada fazia crer que ao fim da temporada a colheita fosse tão grande.
Paulo Macedo, que durante várias épocas trabalhou como técnico-adjunto, quer no consulado de Mário Palma, quer na gestão de Luís Magalhães, aceitou o desafio lançado pela direcção do 1º de Agosto, tendo assumido um grupo com jovens pouco experientes.
Das seis competições em que esteve engajado, designadamente, Campeonato Provincial, Taça Victorino Cunha, Taça de Angola, Supertaça, Campeonato Nacional e Taça dos Clubes Campeões Africanos, a equipa do 1º de Agosto conseguiu nada mais, nada menos, do que quatro troféus.
Os militares perderam apenas o Campeonato Provincial e a Taça de Angola, para o Interclube e Petro de Luanda, respectivamente.
A ousadia demonstrada pelo técnico Paulo Macedo, ao colocar atletas jovens, que apesar de estarem ligados há muitos anos à equipa principal, casos de Islando Manuel e Hermenegildo Santos, não constituíam opções para os técnicos estrangeiros que por lá passaram, transformou o conjunto rubro e negro numa equipa homogénea.
Neste particular, é de destacar ainda o contributo dado pelos norte-americanos ao serviço da equipa militar, Reggie Moore e Cedrick Ison, este último distinguido com o troféu de MVP (Jogador Mais Valioso) do recém-terminado BAI Basket.
Depois de ter ficado em terceiro lugar na fase regular, atrás do Petro de Luanda e do Interclube, os militares superiorizaram-se entre as demais equipas nas etapas seguintes, tendo vencido as duas últimas fases, a fase de Grupos e a “Final Four”.
Em 12 jogos que disputou na “Final Four”, a equipa conseguiu nove vitórias, tendo averbado apenas três derrotas. Os militares marcaram 1.099 pontos e sofreram 1.035 e amealharam 22 pontos na classificação final.
TERCEIRO LUGAR
Lazere Adingono termina no pódio
No ano de estreia, o camaronês Lazare Adingono, técnico contratado pela direcção do Petro de Luanda para resgatar o título perdido em 2011, não conseguiu melhor do que um terceiro lugar na “Final Four” da XXXV edição do Campeonato Nacional de basquetebol em seniores masculinos.
Com um plantel algo limitado, em termos de valores individuais, o “novo” comandante da equipa do Eixo-viário conseguiu introduzir um modelo de jogo baseado na pressão a campo inteiro, marca que caracterizava o basquetebol angolano.
Ainda assim, os petrolíferos da capital lutaram até ao fim, tendo sido ultrapassados pelo 1º de Agosto, que se tornou campeão antecipado a duas jornadas do fim do BAI Basket.
Com o terceiro lugar alcançado no Campeonato nacional de basquetebol em seniores masculinos, para além da Taça de Angola, o saldo do técnico Lazare Adingono na temporada 2012/2013 acaba por ser positivo. A qualidade de jogo apresentada pela equipa tricolor deixou bem impressionados os amantes da “bola ao cesto”.
Os petrolíferos da capital terminaram a prova com 18 pontos, fruto de cinco vitórias e sete derrotas. A equipa marcou 1.113 pontos e sofreu 1.142.
DOMÍNIO
Militares dominam troféus individuais
Além de ter ganho a XXXV edição do Campeonato Nacional de Basquetebol em seniores masculinos, vulgo BAI Basket, a formação militar dominou igualmente nos troféus individuais, com quatro.
Joaquim Gomes “Kikas”, Armando Costa, Cedrick Ison e Reggie Moore foram os atletas laureados na última terça-feira, no Pavilhão do Rio Seco, no encerramento da edição 35 do BAI Basket.
Cedrick Ison, extremo base, foi eleito MVP do recém-terminado “Nacional”. Joaquim Gomes “Kikas” foi melhor marcador de dois pontos, ao passo que Reggie Moore foi melhor nos lançamentos a longa distância. Em termos de assistência, Armando Costa superou os demais concorrentes.
M.C
ATITUDE
Inter aguerrido
Com um conjunto formado à base de retalhos, a formação do Grupo Desportivo Interclube conseguiu um quarto lugar, uma classificação que podia ter sido melhor, se a direcção da turma da Polícia tivesse reforçado a equipa no verdadeiro sentido da palavra.
Alberto de Carvalho “Ginguba”, técnico angolano que foi chamado para dirigir a equipa, fez um trabalho notável e, se não fosse as limitações do seu plantel, talvez o rendimento do seu grupo fosse diferente.
Aliás, os polícias durante a “Final Four” conseguiram exibições de encher os olhos, transformando-se num verdadeiro carrasco dos actuais campeões nacionais (1º de Agosto).
Eduardo Mingas e Milton Barros, ambos internacionais angolanos, terminaram a época em grande. A “boa” campanha realizada pelo Interclube na “Final Four” deve-se em parte a estes dois jogadores, para além de Joaquim Xavier.
O Recreativo do Libolo, agora moldado à Luís Magalhães, acabou por ser destronado do título, pelo 1º de Agosto, ficando com o segundo lugar.
Apesar do desaire, os libolenses lutaram igualmente até ao limite, mas acabaram por ser superados pela equipa militar.
M.C
Sorteio é dia 28 em Maputo
A FIBA-África agendou para 28 deste mês, em Maputo, Moçambique, o sorteio para a fase final do Campeonato Africano de Basquetebol feminino em que Cabo Verde e Angola, como detentora do título, constam na lista de 12 selecções participantes.
O Campeonato Africano de Basquetebol feminino realiza-se de 20 a 28 de Setembro em Maputo e o sorteio tem como palco os Paços do Concelho Municipal da capital moçambicana.
Além de Cabo Verde, tomarão parte neste sorteio outras onze seleções femininas, tais como Angola (campeã em título), Camarões, Costa do Marfim, Egpito, Mali, Moçambique (país anfitrião) Nigéria, Quénia, Senegal, Zimbabué, e o vencedor da Zona 1 que deve sair da Tunísia/ Argélia.
Durante a semana do sorteio, os oficiais da FIBA-África aproveitam o momento para analisar a preparação para o Afrobasket, levada a cabo pela Federação Moçambicana de Basquetebol.
Um conjunto de equipas consideradas de enorme qualidade numa competição que se espera muito equilibrada, onde vão estar presentes as melhores atletas africanas da modalidade.
Uma das preocupações que podem encontrar prende-se com a falta de pavilhões para acolher tão importante prova, uma vez que o Pavilhão do Maxaquene, considerada a catedral do basquetebol moçambicano, continua em obras, está encerrada há mais de um ano. Angola vai defender o título, conquistado há dois anos no Malia prova que dá acesso ao Campeonato do Mundo da Turquia.
De facto, o êxito alcançado pela turma militar, dirigida por um técnico angolano, por sinal, ex-internacional, é de todo merecido, porquanto, entre as equipas que disputaram a XXXV edição do Campeonato Nacional de Basquetebol em seniores masculinos, vulgo BAI Basket, fundamentalmente, as quatro que estiveram na fase derradeira da competição, o conjunto rubro e negro foi o que conseguiu manter os índices de produtividade acima da média, ao contrário das demais formações.
Depois da sangria que sofreu, com as saídas de Miguel Pontes Lutonda, atleta que decidiu encerrar a sua brilhante carreira desportiva, aos 41 anos de idade, Domingos Bonifácio, Leonel Paulo, Vladimir Ricardino, só para citar estes, nada fazia crer que ao fim da temporada a colheita fosse tão grande.
Paulo Macedo, que durante várias épocas trabalhou como técnico-adjunto, quer no consulado de Mário Palma, quer na gestão de Luís Magalhães, aceitou o desafio lançado pela direcção do 1º de Agosto, tendo assumido um grupo com jovens pouco experientes.
Das seis competições em que esteve engajado, designadamente, Campeonato Provincial, Taça Victorino Cunha, Taça de Angola, Supertaça, Campeonato Nacional e Taça dos Clubes Campeões Africanos, a equipa do 1º de Agosto conseguiu nada mais, nada menos, do que quatro troféus.
Os militares perderam apenas o Campeonato Provincial e a Taça de Angola, para o Interclube e Petro de Luanda, respectivamente.
A ousadia demonstrada pelo técnico Paulo Macedo, ao colocar atletas jovens, que apesar de estarem ligados há muitos anos à equipa principal, casos de Islando Manuel e Hermenegildo Santos, não constituíam opções para os técnicos estrangeiros que por lá passaram, transformou o conjunto rubro e negro numa equipa homogénea.
Neste particular, é de destacar ainda o contributo dado pelos norte-americanos ao serviço da equipa militar, Reggie Moore e Cedrick Ison, este último distinguido com o troféu de MVP (Jogador Mais Valioso) do recém-terminado BAI Basket.
Depois de ter ficado em terceiro lugar na fase regular, atrás do Petro de Luanda e do Interclube, os militares superiorizaram-se entre as demais equipas nas etapas seguintes, tendo vencido as duas últimas fases, a fase de Grupos e a “Final Four”.
Em 12 jogos que disputou na “Final Four”, a equipa conseguiu nove vitórias, tendo averbado apenas três derrotas. Os militares marcaram 1.099 pontos e sofreram 1.035 e amealharam 22 pontos na classificação final.
TERCEIRO LUGAR
Lazere Adingono termina no pódio
No ano de estreia, o camaronês Lazare Adingono, técnico contratado pela direcção do Petro de Luanda para resgatar o título perdido em 2011, não conseguiu melhor do que um terceiro lugar na “Final Four” da XXXV edição do Campeonato Nacional de basquetebol em seniores masculinos.
Com um plantel algo limitado, em termos de valores individuais, o “novo” comandante da equipa do Eixo-viário conseguiu introduzir um modelo de jogo baseado na pressão a campo inteiro, marca que caracterizava o basquetebol angolano.
Ainda assim, os petrolíferos da capital lutaram até ao fim, tendo sido ultrapassados pelo 1º de Agosto, que se tornou campeão antecipado a duas jornadas do fim do BAI Basket.
Com o terceiro lugar alcançado no Campeonato nacional de basquetebol em seniores masculinos, para além da Taça de Angola, o saldo do técnico Lazare Adingono na temporada 2012/2013 acaba por ser positivo. A qualidade de jogo apresentada pela equipa tricolor deixou bem impressionados os amantes da “bola ao cesto”.
Os petrolíferos da capital terminaram a prova com 18 pontos, fruto de cinco vitórias e sete derrotas. A equipa marcou 1.113 pontos e sofreu 1.142.
DOMÍNIO
Militares dominam troféus individuais
Além de ter ganho a XXXV edição do Campeonato Nacional de Basquetebol em seniores masculinos, vulgo BAI Basket, a formação militar dominou igualmente nos troféus individuais, com quatro.
Joaquim Gomes “Kikas”, Armando Costa, Cedrick Ison e Reggie Moore foram os atletas laureados na última terça-feira, no Pavilhão do Rio Seco, no encerramento da edição 35 do BAI Basket.
Cedrick Ison, extremo base, foi eleito MVP do recém-terminado “Nacional”. Joaquim Gomes “Kikas” foi melhor marcador de dois pontos, ao passo que Reggie Moore foi melhor nos lançamentos a longa distância. Em termos de assistência, Armando Costa superou os demais concorrentes.
M.C
ATITUDE
Inter aguerrido
Com um conjunto formado à base de retalhos, a formação do Grupo Desportivo Interclube conseguiu um quarto lugar, uma classificação que podia ter sido melhor, se a direcção da turma da Polícia tivesse reforçado a equipa no verdadeiro sentido da palavra.
Alberto de Carvalho “Ginguba”, técnico angolano que foi chamado para dirigir a equipa, fez um trabalho notável e, se não fosse as limitações do seu plantel, talvez o rendimento do seu grupo fosse diferente.
Aliás, os polícias durante a “Final Four” conseguiram exibições de encher os olhos, transformando-se num verdadeiro carrasco dos actuais campeões nacionais (1º de Agosto).
Eduardo Mingas e Milton Barros, ambos internacionais angolanos, terminaram a época em grande. A “boa” campanha realizada pelo Interclube na “Final Four” deve-se em parte a estes dois jogadores, para além de Joaquim Xavier.
O Recreativo do Libolo, agora moldado à Luís Magalhães, acabou por ser destronado do título, pelo 1º de Agosto, ficando com o segundo lugar.
Apesar do desaire, os libolenses lutaram igualmente até ao limite, mas acabaram por ser superados pela equipa militar.
M.C
Sorteio é dia 28 em Maputo
A FIBA-África agendou para 28 deste mês, em Maputo, Moçambique, o sorteio para a fase final do Campeonato Africano de Basquetebol feminino em que Cabo Verde e Angola, como detentora do título, constam na lista de 12 selecções participantes.
O Campeonato Africano de Basquetebol feminino realiza-se de 20 a 28 de Setembro em Maputo e o sorteio tem como palco os Paços do Concelho Municipal da capital moçambicana.
Além de Cabo Verde, tomarão parte neste sorteio outras onze seleções femininas, tais como Angola (campeã em título), Camarões, Costa do Marfim, Egpito, Mali, Moçambique (país anfitrião) Nigéria, Quénia, Senegal, Zimbabué, e o vencedor da Zona 1 que deve sair da Tunísia/ Argélia.
Durante a semana do sorteio, os oficiais da FIBA-África aproveitam o momento para analisar a preparação para o Afrobasket, levada a cabo pela Federação Moçambicana de Basquetebol.
Um conjunto de equipas consideradas de enorme qualidade numa competição que se espera muito equilibrada, onde vão estar presentes as melhores atletas africanas da modalidade.
Uma das preocupações que podem encontrar prende-se com a falta de pavilhões para acolher tão importante prova, uma vez que o Pavilhão do Maxaquene, considerada a catedral do basquetebol moçambicano, continua em obras, está encerrada há mais de um ano. Angola vai defender o título, conquistado há dois anos no Malia prova que dá acesso ao Campeonato do Mundo da Turquia.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home