ANGOLA : Processo do Sporting de Benguela julgado improcedente nos nacionais
O protesto apresentado pelo Sporting de Benguela contra o Interclube, campeão nacional em título de iniciados, sobre a alegada irregularidade na inscrição de atletas foi julgado ontem improcedente pelo Conselho de Disciplina da prova (masculino/feminino), que decorre na Huíla.
O coordenador de disciplina, Diogo Gomes, disse que os protestos apresentados até à data foram já julgados, tendo como destaque o do 1º de Agosto, que foi punido com quatro derrotas na primeira fase por utilização irregular de atletas e o do Interclube, inocentado. Diogo Gomes acrescentou que, analisadas as queixas e julgadas as provas, considerou-se o processo contra o Interclube improcedente, "porque a equipa mostrou que tem todas as fichas visadas pela Federação Angolana de Basquetebol".
Treinadora adjunta do Interclube punida com um jogo de suspensão
A treinadora adjunta da equipa feminina de iniciados do Interclube, Ana Lemos, foi punida ontem com um jogo de suspensão, por ter tido um comportamento incorrecto no jogo com a formação do Benfica Petróleo do Lubango, referente à quinta jornada da competição.
O coordenador da comissão de disciplina dos campeonatos, Diogo Gomes, esclareceu ao Jornal dos Desportos que a sanção aplicada à treinadora adjunta dos “polícias” deveu-se ao facto da mesma técnica ter-se insurgido contra a mesa de arbitragem no final do desafio em que a sua equipa venceu dificilmente o Benfica Petróleo do Lubango por 64-58. “A treinadora adjunta do Interclube insurgiu-se contra a mesa de arbitragem, tendo manifestado comportamento anti-desportivo no fim da partida. Esta situação alastrou-se desde o interior do pavilhão até ao exterior, manchando deste modo o nome do desporto nacional. Por esta razão, a comissão de disciplina da organização decidiu punir a treinadora com um jogo de suspensão”, disse.
A treinadora adjunta do Interclube contestou a utilização das atletas do Benfica Petróleo do Lubango, no jogo que decidiu o líder da prova feminina. Ana Lemos revelou à imprensa existir muita coisa nestes campeonatos que não está bem. Ana Lemos referiu-se aos jogos, regulamento de jogos, bem como os problemas com os valores da hospedagem, uma vez que a organização quer cobrar como comparticipação, no complexo escolar 14 de Abril, o equivalente a mil dólares a cada caravana participante dos nacionais. “Realmente não soubemos o que se está a passar. Reunimos segunda-feira à tarde. Decidimos uma coisa, mas ninguém materializa. O Benfica do Lubango está com problemas de documentos.
Combinámos que devíamos nesta partida (da 5ª e última jornada da primeira fase) jogar com as fichas ou fotocópias do BI, mas isso não aconteceu. Obrigaram-nos a jogar sob protesto contra o Benfica. Espero que esta situação seja revista com bastante calma, porque quando o Interclube deu a conhecer à organização que tínhamos problemas dos cartões que se encontravam na altura na federação, o nosso problema saiu publicamente através da imprensa. Protestámos o jogo e estamos à espera do veredicto”, afirmou Ana Lemos.
António Severino “Bruno”, da equipa técnica do Benfica do Lubango, disse que a organização dos nacionais está boa. Manifestou-se triste pelo facto de outras equipas visitantes questionarem as razões que levaram as equipas da casa a não apresentarem os documentos.
“O Benfica já apresentou. Infelizmente não sei a razão pela qual a associação da Huíla não encaminhou à FAB. Apesar destas contestações os atletas, direcção técnica e o clube estão preparados para vencer este campeonato na classe feminina”, referiu.
Gaudêncio Hamelay, no Lubango
Tchipongue critica ausência de membros da Federação
O técnico principal da formação de iniciados masculinos do Petro de Luanda, Belarmino Tchipongue, criticou a ausência de membros da Federação Angolana de Basquetebol nos nacionais que decorrem na cidade do Lubango, província da Huíla. Tchipongue lamentou que uma competição dos escalões de formação não tenha nenhum membro da FAB, para efectuar o devido acompanhamento técnico.
Para o técnico, essa atitude demonstra o “desinteresse” que o órgão reitor da modalidade no país tem para com os escalões mais jovens. “Esse é um grande problema que temos. Uma competição como esta merece um acompanhamento directo. Isto quer dizer que a federação deve estar mais atenta aos escalões de juniores e seniores”, desabafou. O técnico referiu que os nacionais estão a servir de mola impulsionadora para a revitalização do basquetebol nacional, principalmente nas equipas da Huíla.
Por isso, apelou a um melhor acompanhamento em relação às equipas huilanas. Belarmino Tchipongue acha que ter quatro equipas da Huíla a participar num nacional é muita matéria humana. “Agora o acompanhamento é que tem que ser mais delineado porque, por exemplo, a Heja Sport da Huíla é uma formação com atletas cuja idade é em média os 14 anos. Nesta fase, pelo menos o ABC da modalidade devia estar memorizado, o que não sucede”, sublinhou.
No tocante à falta de apresentação de documentação e suposta adulteração de idades, Tchipongue acredita que os factos são apurados.
“Contesta-se muito por causa da equipa do Benfica do Lubango em feminino. A formação do Benfica, infelizmente tem atletas de 14 a fazer 15 anos este ano, mas ninguém apresenta documentos. Isto é mau para uma boa organização que se pretende. Mesmo que não haja fichas da FAB ou da associação, pelo menos ela deve apresentar bilhetes de identidade. Isto não é bom para o basquetebol que se quer fazer no interior, pois estamos numa competição de formação. Imaginem quando estivermos na idade de cadetes”, questionou.
Gaudêncio Hamelay, no Lubango
O coordenador de disciplina, Diogo Gomes, disse que os protestos apresentados até à data foram já julgados, tendo como destaque o do 1º de Agosto, que foi punido com quatro derrotas na primeira fase por utilização irregular de atletas e o do Interclube, inocentado. Diogo Gomes acrescentou que, analisadas as queixas e julgadas as provas, considerou-se o processo contra o Interclube improcedente, "porque a equipa mostrou que tem todas as fichas visadas pela Federação Angolana de Basquetebol".
Treinadora adjunta do Interclube punida com um jogo de suspensão
A treinadora adjunta da equipa feminina de iniciados do Interclube, Ana Lemos, foi punida ontem com um jogo de suspensão, por ter tido um comportamento incorrecto no jogo com a formação do Benfica Petróleo do Lubango, referente à quinta jornada da competição.
O coordenador da comissão de disciplina dos campeonatos, Diogo Gomes, esclareceu ao Jornal dos Desportos que a sanção aplicada à treinadora adjunta dos “polícias” deveu-se ao facto da mesma técnica ter-se insurgido contra a mesa de arbitragem no final do desafio em que a sua equipa venceu dificilmente o Benfica Petróleo do Lubango por 64-58. “A treinadora adjunta do Interclube insurgiu-se contra a mesa de arbitragem, tendo manifestado comportamento anti-desportivo no fim da partida. Esta situação alastrou-se desde o interior do pavilhão até ao exterior, manchando deste modo o nome do desporto nacional. Por esta razão, a comissão de disciplina da organização decidiu punir a treinadora com um jogo de suspensão”, disse.
A treinadora adjunta do Interclube contestou a utilização das atletas do Benfica Petróleo do Lubango, no jogo que decidiu o líder da prova feminina. Ana Lemos revelou à imprensa existir muita coisa nestes campeonatos que não está bem. Ana Lemos referiu-se aos jogos, regulamento de jogos, bem como os problemas com os valores da hospedagem, uma vez que a organização quer cobrar como comparticipação, no complexo escolar 14 de Abril, o equivalente a mil dólares a cada caravana participante dos nacionais. “Realmente não soubemos o que se está a passar. Reunimos segunda-feira à tarde. Decidimos uma coisa, mas ninguém materializa. O Benfica do Lubango está com problemas de documentos.
Combinámos que devíamos nesta partida (da 5ª e última jornada da primeira fase) jogar com as fichas ou fotocópias do BI, mas isso não aconteceu. Obrigaram-nos a jogar sob protesto contra o Benfica. Espero que esta situação seja revista com bastante calma, porque quando o Interclube deu a conhecer à organização que tínhamos problemas dos cartões que se encontravam na altura na federação, o nosso problema saiu publicamente através da imprensa. Protestámos o jogo e estamos à espera do veredicto”, afirmou Ana Lemos.
António Severino “Bruno”, da equipa técnica do Benfica do Lubango, disse que a organização dos nacionais está boa. Manifestou-se triste pelo facto de outras equipas visitantes questionarem as razões que levaram as equipas da casa a não apresentarem os documentos.
“O Benfica já apresentou. Infelizmente não sei a razão pela qual a associação da Huíla não encaminhou à FAB. Apesar destas contestações os atletas, direcção técnica e o clube estão preparados para vencer este campeonato na classe feminina”, referiu.
Gaudêncio Hamelay, no Lubango
Tchipongue critica ausência de membros da Federação
O técnico principal da formação de iniciados masculinos do Petro de Luanda, Belarmino Tchipongue, criticou a ausência de membros da Federação Angolana de Basquetebol nos nacionais que decorrem na cidade do Lubango, província da Huíla. Tchipongue lamentou que uma competição dos escalões de formação não tenha nenhum membro da FAB, para efectuar o devido acompanhamento técnico.
Para o técnico, essa atitude demonstra o “desinteresse” que o órgão reitor da modalidade no país tem para com os escalões mais jovens. “Esse é um grande problema que temos. Uma competição como esta merece um acompanhamento directo. Isto quer dizer que a federação deve estar mais atenta aos escalões de juniores e seniores”, desabafou. O técnico referiu que os nacionais estão a servir de mola impulsionadora para a revitalização do basquetebol nacional, principalmente nas equipas da Huíla.
Por isso, apelou a um melhor acompanhamento em relação às equipas huilanas. Belarmino Tchipongue acha que ter quatro equipas da Huíla a participar num nacional é muita matéria humana. “Agora o acompanhamento é que tem que ser mais delineado porque, por exemplo, a Heja Sport da Huíla é uma formação com atletas cuja idade é em média os 14 anos. Nesta fase, pelo menos o ABC da modalidade devia estar memorizado, o que não sucede”, sublinhou.
No tocante à falta de apresentação de documentação e suposta adulteração de idades, Tchipongue acredita que os factos são apurados.
“Contesta-se muito por causa da equipa do Benfica do Lubango em feminino. A formação do Benfica, infelizmente tem atletas de 14 a fazer 15 anos este ano, mas ninguém apresenta documentos. Isto é mau para uma boa organização que se pretende. Mesmo que não haja fichas da FAB ou da associação, pelo menos ela deve apresentar bilhetes de identidade. Isto não é bom para o basquetebol que se quer fazer no interior, pois estamos numa competição de formação. Imaginem quando estivermos na idade de cadetes”, questionou.
Gaudêncio Hamelay, no Lubango
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