ANGOLA : Carlos Dinis baptiza Palma na Taça Victorino Cunha

As formações do 1º de Agosto e do Atlético Sport Aviação (ASA) centralizam hoje, a partir das 19h00, no Pavilhão do Codenm, as atenções da primeira jornada da terceira edição da Taça Victorino Cunha, partida em que o técnico aviador, Carlos Dinis, vai baptizar o luso-guineense no seu regresso a Angola.

Duas horas antes, isto é às 17h00, no mesmo recinto, a equipa da Lusíadas que foi repescada, em virtude da ausência do campeão em título, Petro, que se encontra a cumprir um estágio nos Estados Unidos da América, defronta a aguerrida equipa do Interclube, segundo classificado da II edição da Taça Victorino Cunha.
Entretanto, os militares, que para além do técnico Mário Palma se reforçaram com jogadores de luxo, casos do norte-americano Reggie Moore e dos internacionais angolanos Domingos Bonifácio e Leonel Paulo, apresentam-se como principais favoritos à conquista da vitória. Apesar do favoritismo caseiro, o equilíbrio vai seguramente marcar o desafio, a julgar pelo potencial da equipa aviadora, como de resto tem demonstrado nestes últimos tempos.

Já a formação do Grupo Desportivo Interclube, às ordens de José Carlos Guimarães, com maior ou menor dificuldade vai seguramente ultrapassar a jovem formação da Lusíadas.Amanhã, sexta-feira, a prova faz disputar a segunda jornada com o seguinte emparceiramento: ASA-Interclube e 1º de Agosto-Lusíadas.A prova será disputada no sistema de todos contra todos, sagrando-se campeão a equipa que somar o maior número de pontos.

Jogadores do Sporting exigem salários em atraso

Sporting de Cabinda em basquetebol sénior masculino reclamam o pagamento dos seus salários em atraso, referentes aos meses de Abril, Maio, Junho, Julho, Agosto e Setembro do ano em curso. Entretanto, a comissão de gestão do Sporting de Cabinda e o governo da província liquidaram apenas os salários referentes aos meses de Janeiro, Fevereiro e Março do ano corrente.

O técnico-adjunto do Sporting de Cabinda, Alberto Paka, disse que os jogadores da sua formação estão a passar momentos difíceis por estarem seis meses sem os seus ordenados. Referiu que não é responsabilidade da equipa técnica e dos jogadores andarem atrás dos dirigentes para saberem da sua situação e que cabe à direcção do clube resolver a crise que assola os jogadores, técnicos e trabalhadores.

   “Desde que o campeonato terminou em Março até o momento estamos à espera dos nossos salários. Não é nossa obrigação andarmos atrás dos dirigentes para sabermos da nossa situação. Estamos a passar por muitas dificuldades. Estamos há 12 anos a trabalhar para o desenvolvimento da modalidade em Cabinda e não queremos abandonar esta actividade”, disse.

O atleta Gastar Gimbi, base do Sporting de Cabinda, disse que os jogadores estão preocupados com a crise financeira que atravessam.“Neste momento estamos com a cabeça quente, porque este problema está a deixar-nos muito preocupados, sem saber o que fazer. É difícil viver neste estado”, referiu.

Para o extremo Raimundo Barros, nenhum jogador está com vontade de voltar a vestir a camisola do Sporting de Cabinda, pelo facto de não estarem a receber os seus salários. “Temos contratos assinados e as autoridades devem respeitar esses documentos. Por isso, é que estamos aqui para reclamarmos aquilo que é do nosso direito”, disse.

Faustino Mavinga e Evi Mule outros jogadores do Sporting de Cabinda apelaram os responsáveis da Comissão de Gestão a resolver o mais rápido possível o pagamento dos salários em atraso para que os atletas ganhem o espírito de trabalho para o campeonato nacional que se avizinha.