MOÇAMBIQUE : Senegal poderá acolher Afrobásquete masculino
O AFROBÁSQUETE-2011, marcado para Agosto, poderá ter como sede o Senegal, uma vez Angola ainda não ter decidido se efectivamente irá ou não acolher o evento em alternativa à Costa do Marfim, país que havia ganho a organização, porém, neste momento a braços com convulsões políticas.Maputo, Sexta-Feira, 25 de Fevereiro de 2011:: Notícias
A Federação Internacional de Basquetebol (FIBA-África) continua de braços atados quanto ao organizador do Campeonato Africano de Seniores Masculinos. Inicialmente a competição tinha sido marcada para a Costa do Marfim, só que, em face da instabilidade política e social que se vive naquele país depois das polémicas eleições de Novembro passado decidiu-se pelo seu cancelamento e abertura de candidaturas para novos países interessados na sua realização.
Imediatamente perfilaram Angola, Madagáscar e Tunísia: o primeiro com larga experiência na organização de eventos desta natureza e detentor de infra-estruturas a qualquer momento prontas para o efeito; o segundo apenas com o historial de ter acolhido o Afrobásquete de seniores femininos há dois anos; e o terceiro logo riscado da agenda depois da revolução popular que levou à queda do presidente.
Perante estas duas realidades, a FIBA-África, que no mês transacto esteve reunida ao mais alto nível, contando com os presidentes das confederações zonais, inclinou-se mais para a candidatura angolana, até porque estes, no campeonato que organizaram em 2007, se responsabilizaram pelo pagamento das despesas das 16 selecções participantes, facto que aliviou em grande medida a pressão dos países e mesmo do próprio organismo reitor da bola-ao-cesto continental.
No entanto, a proposta de Angola ser sede do Afrobásquete-2011, avançada pela respectiva federação, em nenhuma ocasião teve anuência do Ministério da Juventude e Desportos, alegadamente porque era extemporânea. Na sua explicação, o Governo afirma que o orçamento deste ano há muito que foi aprovado e não contempla o Campeonato Africano de Basquetebol, daí ser absolutamente impossível a organização da prova tal como pretende a federação.
Ora, porque o impasse entre Governo e federação prevalece em Angola, numa altura em que faltam escassos seis meses para a prova, o Senegal entrou na corrida e a FIBA-África poderá não ter outra alternativa senão, de facto outorgar, a organização do Afrobásquete-2011 aos senegaleses.
Aliás, o próprio organismo continental da modalidade vê-se bastante pressionado face à diversidade de eventos este ano, dado que, para além do campeonato de masculinos decorrerá o de femininos em Outubro, no Mali, assim com os X Jogos Africanos de Maputo-2011, cujas eliminatórias zonais já estão em curso.
Recorde-se que, por mérito próprio, Moçambique conquistou o direito de disputar o Afrobásquete-2011, depois de vencer a qualificação da Zona VI. Outros países apurados são: Angola, campeã em título, Costa do Marfim, então país organizador, Tunísia, Camarões, Senegal, Mali, Marrocos, Nigéria, Togo, República Centro-Africana, Chade, Egipto e três convidados que sairão do grupo composto pelo Ruanda, RD Congo, Argélia, África do Sul e Cabo Verde.
A Federação Internacional de Basquetebol (FIBA-África) continua de braços atados quanto ao organizador do Campeonato Africano de Seniores Masculinos. Inicialmente a competição tinha sido marcada para a Costa do Marfim, só que, em face da instabilidade política e social que se vive naquele país depois das polémicas eleições de Novembro passado decidiu-se pelo seu cancelamento e abertura de candidaturas para novos países interessados na sua realização.
Imediatamente perfilaram Angola, Madagáscar e Tunísia: o primeiro com larga experiência na organização de eventos desta natureza e detentor de infra-estruturas a qualquer momento prontas para o efeito; o segundo apenas com o historial de ter acolhido o Afrobásquete de seniores femininos há dois anos; e o terceiro logo riscado da agenda depois da revolução popular que levou à queda do presidente.
Perante estas duas realidades, a FIBA-África, que no mês transacto esteve reunida ao mais alto nível, contando com os presidentes das confederações zonais, inclinou-se mais para a candidatura angolana, até porque estes, no campeonato que organizaram em 2007, se responsabilizaram pelo pagamento das despesas das 16 selecções participantes, facto que aliviou em grande medida a pressão dos países e mesmo do próprio organismo reitor da bola-ao-cesto continental.
No entanto, a proposta de Angola ser sede do Afrobásquete-2011, avançada pela respectiva federação, em nenhuma ocasião teve anuência do Ministério da Juventude e Desportos, alegadamente porque era extemporânea. Na sua explicação, o Governo afirma que o orçamento deste ano há muito que foi aprovado e não contempla o Campeonato Africano de Basquetebol, daí ser absolutamente impossível a organização da prova tal como pretende a federação.
Ora, porque o impasse entre Governo e federação prevalece em Angola, numa altura em que faltam escassos seis meses para a prova, o Senegal entrou na corrida e a FIBA-África poderá não ter outra alternativa senão, de facto outorgar, a organização do Afrobásquete-2011 aos senegaleses.
Aliás, o próprio organismo continental da modalidade vê-se bastante pressionado face à diversidade de eventos este ano, dado que, para além do campeonato de masculinos decorrerá o de femininos em Outubro, no Mali, assim com os X Jogos Africanos de Maputo-2011, cujas eliminatórias zonais já estão em curso.
Recorde-se que, por mérito próprio, Moçambique conquistou o direito de disputar o Afrobásquete-2011, depois de vencer a qualificação da Zona VI. Outros países apurados são: Angola, campeã em título, Costa do Marfim, então país organizador, Tunísia, Camarões, Senegal, Mali, Marrocos, Nigéria, Togo, República Centro-Africana, Chade, Egipto e três convidados que sairão do grupo composto pelo Ruanda, RD Congo, Argélia, África do Sul e Cabo Verde.
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