MOÇAMBIQUE : Regresso do velho “derby” fez as delícias do básquete
O ANO de 2010 foi vivido com particular interesse pela família basquetebolística, face à espectacular qualidade dos eventos disputados. A Liga Nacional Vodacom foi algo de extraordinário, sobretudo pelo facto de a final ter feito regressar à ribalta o velho e encantador “derby entre Maxaquene e Desportivo. Já fazia muito tempo que os vizinhos e eternos rivais não se encontravam numa partida desta natureza, daí a singularidade que assumiu a final, alicerçada pelo brilho de estrelas como Fernando Manjate, Sílvio Letela, Samora Mucavele, Stélio Nuaila, os americanos Kim Adam Jr e Cameron Echols, de um lado; Sete Muianga, Custódio Muchate, Augusto e Pio Matos, do outro.
Com o Maxaquene a conquistar a Liga Vodacom pela segunda vez consecutiva, mercê dos triunfos por 93-91 e 99-84 na espectacular final com o Desportivo, vivida com o credo na boca pelos adeptos dos dois conjuntos, não somente fez emergir a sua qualidade de uma vez Rei sempre Sua Majestade como também quebrou o consulado do Ferroviário, que nos últimos dois anos nem sequer conseguiu chegar à final.
Para os “tricolores”, superiormente orientados pelo espanhol Joseba Garcia, 2010 foi mais fantástico ainda pelo facto de ter obtido o apuramento para figurar entre a fina-flor africana de clubes, depois de ter sido campeão continental há duas décadas e meia.
No Benin, país que acolheu a fase final da Taça dos Campeões Africanos, o Maxaquene, na primeira fase, esteve adstrito ao Grupo “A”, ganhando quatro partidas frente ao Inter Club, do Congo, Al Ahly, da Líbia, ASO Modele, do Benin, e Manga, do Gabão, e perdido uma face aos nigerianos do Kano Pillars. Na etapa decisiva, falhou o comboio quando baqueou diante do Mazembe, da RD Congo, para, já em verdadeira queda livre, ceder também contra o Manga. A prova foi conquistada pela quarta vez consecutiva pelo 1º de Agosto, de Angola, e os “tricolores” terminaram na sétima posição, quando venceram o Inter Club.
Quem novamente falhou a coroação em África foi o Desportivo, em femininos. Numa competição realizada na Tunísia, a turma moçambicana, duas vezes campeã do continente, cedeu diante das angolanas do Inter de Luanda, contentando-se com a medalha de prata. Mas porque, como sempre, é orgulhosamente nos femininos que Moçambique arrebata posições de relevo no basquetebol, a selecção de Sub-18 foi ao Egipto ganhar a medalha de bronze.
Com o Maxaquene a conquistar a Liga Vodacom pela segunda vez consecutiva, mercê dos triunfos por 93-91 e 99-84 na espectacular final com o Desportivo, vivida com o credo na boca pelos adeptos dos dois conjuntos, não somente fez emergir a sua qualidade de uma vez Rei sempre Sua Majestade como também quebrou o consulado do Ferroviário, que nos últimos dois anos nem sequer conseguiu chegar à final.
Para os “tricolores”, superiormente orientados pelo espanhol Joseba Garcia, 2010 foi mais fantástico ainda pelo facto de ter obtido o apuramento para figurar entre a fina-flor africana de clubes, depois de ter sido campeão continental há duas décadas e meia.
No Benin, país que acolheu a fase final da Taça dos Campeões Africanos, o Maxaquene, na primeira fase, esteve adstrito ao Grupo “A”, ganhando quatro partidas frente ao Inter Club, do Congo, Al Ahly, da Líbia, ASO Modele, do Benin, e Manga, do Gabão, e perdido uma face aos nigerianos do Kano Pillars. Na etapa decisiva, falhou o comboio quando baqueou diante do Mazembe, da RD Congo, para, já em verdadeira queda livre, ceder também contra o Manga. A prova foi conquistada pela quarta vez consecutiva pelo 1º de Agosto, de Angola, e os “tricolores” terminaram na sétima posição, quando venceram o Inter Club.
Quem novamente falhou a coroação em África foi o Desportivo, em femininos. Numa competição realizada na Tunísia, a turma moçambicana, duas vezes campeã do continente, cedeu diante das angolanas do Inter de Luanda, contentando-se com a medalha de prata. Mas porque, como sempre, é orgulhosamente nos femininos que Moçambique arrebata posições de relevo no basquetebol, a selecção de Sub-18 foi ao Egipto ganhar a medalha de bronze.
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