MOÇAMBIQUE : Liga Vodacom: À terceira será de vez!
O MAXAQUENE redimiu-se da derrota em casa (65-72) e foi à Beira bater o Ferroviário local, por 91-71, arrastando a final do Campeonato nacional de Basquetebol para a terceira partida que terá lugar sábado, no Pavilhão dos “tricolores”.
Surpreendido só pode ficar quem não teve a oportunidade de assistir à partida na noite do passado domingo no Pavilhão dos Desportos da capital de Sofala, pois o Maxaquene soube aproveitar o terceiro período do segundo encontro diante do Ferroviário da Beira referente à final de basquetebol sénior masculino, Liga Vodacom, depois de ter estado a perder ao intervalo por uma diferença de oito pontos, ou seja, 35-43. Depois do intervalo, diga-se, fruto de espectacular recuperação e acima de tudo aproveitando uma clara improdutividade dos locais, os “tricolores” conseguiram anular a desvantagem passando à frente com uma diferença de 10 pontos (55-45), uma vantagem que os “locomotivas” não conseguiram inverter até ao apito final da partida, colocando assim a possibilidade do título para ambos os conjuntos só no embate do próximo sábado, na capital do país.
A expectativa era maior na cidade da Beira, sobretudo por parte dos amantes da modalidade e, de forma especial, aos afectos à colectividade verde-e-branca a partir da vitória que a equipa alcançou na casa adversária, por 72-65 em jogo realizado no sábado em Maputo. Apesar do apoio do seu público, o Ferroviário não conseguiu marcar nos primeiros três minutos, contrariamente ao Maxaquene que já vencia por 0-5. Depois disso, a máquina “locomotiva” começou a carburar e André Velasco, uma vez mais, levou a equipa “às costas” chegando ao empate tendo dois minutos depois elevado para 9-7 fazendo com que o pavilhão delirasse.
A dois minutos do fim do primeiro período, os beirenses venciam por 15-9 mas estes denotavam muitas deficiências na defesa e nos lançamentos à meia distância e debaixo da tabela, o que permitiu que o Maxaquene chegasse ao empate a 40 segundos do fim (15-15). A cinco segundos do fim Velasco voltou a marcar diferença fazendo o 17-15 com que terminou este período.
No segundo 12, os treinados de José Delfino continuaram a mandar dentro do campo, embora também continuassem a denotar falhas nos aspectos defensivo e ofensivo mas a poucos minutos do intervalo teve que ser novamente o base André Velasco que, com um triplo, fez com que o resultado disparasse para 24-22, a maior para os locais. Posto isto, as despesas do jogo foram da responsabilidade do sul-africano Kalombo, que para além de ter assistido ao Andir e Mutombo para mais pontos, converteu dois triplos fixando o resultado em 43-35 ao intervalo.
PERÍODO DA DIFERENÇA
O terceiro período foi, de facto, fatídico para os “locomotivas”, pois foi nesta fase em que os “tricolores” aceleraram e conseguiram inverter a balança a seu favor. Com notável fracasso físico por parte das suas unidades nucleares, o Ferroviário da Beira entregou o jogo ofensivo ao seu adversário que em sete minutos fez 18 pontos contra nenhum dos beirenses tendo, por isso, passado para uma vantagem de 10 pontos (45-55), a cinco minutos do fim desta etapa. Foi uma fase bastante difícil para os pupilos de Delfino embora ainda contassem com apoio do sexto jogador, o público que mesmo assim nunca se cansou em apoiar a equipa da casa.
O terceiro período terminou com o resultado de 67-51 a favor do combinado treinado por Inhaki Garcia, situação que fazia ainda crer aos beirenses numa possível reviravolta no marcador. Mas, tal como dissemos, a quebra física já tinha se apossado dos jogadores, sobretudo Velasco, Mutombo e Kalombo, os nucleares da equipa embora Andir, Baptista e Macuácua sempre que estivessem em campo tentassem fazer algo, mas bastante insuficiente para contrapor um Maxaquene que, pensando na sua possível vitória, foi convertendo pontos atrás de outros, aproveitando da desarticulação do seu adversário.
O quarto e último período também foi totalmente dominado pelos “tricolores” que souberam passear a sua classe com os jogadores Manjate, Samora Mucavel, Sílvio e Eric Banda a se superiorizarem de forma evidente bem como Hartford que, mesmo sem ter feito grande exibição sempre deu grande contributo à equipa, terminando o jogo com uma diferença de 20 pontos, ou seja, 91-71, a maior para os homens da capital do país.
O trio de arbitragem teve um bom trabalho.
FICHA TÉCNICA
Árbitro: Artur Bandeira, Stélio Chiau e Mário Getimane.
Fer. da Beira(71): Zucule, Baptista (13), Velasco (21), Manheira, Zunguza, Samuel, Macuácua (10), Tembo, Mutombo (8), Manhanga, Andyr (4) e Kalombo (15).
Treinador: José Delfino
Maxaquene (91): Manjate (14), Uamusse, Samora Mucavel (22), Sílvio Letela (14), Eric Banda (16), Siad Cossa, Ivan Cossa, Stelio Nuaila (7), Abel Mabetene (5), Hartford (12), Pedro Cuipepo e Aniceto (1).
Treinador: Inhaki Garcia
Surpreendido só pode ficar quem não teve a oportunidade de assistir à partida na noite do passado domingo no Pavilhão dos Desportos da capital de Sofala, pois o Maxaquene soube aproveitar o terceiro período do segundo encontro diante do Ferroviário da Beira referente à final de basquetebol sénior masculino, Liga Vodacom, depois de ter estado a perder ao intervalo por uma diferença de oito pontos, ou seja, 35-43. Depois do intervalo, diga-se, fruto de espectacular recuperação e acima de tudo aproveitando uma clara improdutividade dos locais, os “tricolores” conseguiram anular a desvantagem passando à frente com uma diferença de 10 pontos (55-45), uma vantagem que os “locomotivas” não conseguiram inverter até ao apito final da partida, colocando assim a possibilidade do título para ambos os conjuntos só no embate do próximo sábado, na capital do país.
A expectativa era maior na cidade da Beira, sobretudo por parte dos amantes da modalidade e, de forma especial, aos afectos à colectividade verde-e-branca a partir da vitória que a equipa alcançou na casa adversária, por 72-65 em jogo realizado no sábado em Maputo. Apesar do apoio do seu público, o Ferroviário não conseguiu marcar nos primeiros três minutos, contrariamente ao Maxaquene que já vencia por 0-5. Depois disso, a máquina “locomotiva” começou a carburar e André Velasco, uma vez mais, levou a equipa “às costas” chegando ao empate tendo dois minutos depois elevado para 9-7 fazendo com que o pavilhão delirasse.
A dois minutos do fim do primeiro período, os beirenses venciam por 15-9 mas estes denotavam muitas deficiências na defesa e nos lançamentos à meia distância e debaixo da tabela, o que permitiu que o Maxaquene chegasse ao empate a 40 segundos do fim (15-15). A cinco segundos do fim Velasco voltou a marcar diferença fazendo o 17-15 com que terminou este período.
No segundo 12, os treinados de José Delfino continuaram a mandar dentro do campo, embora também continuassem a denotar falhas nos aspectos defensivo e ofensivo mas a poucos minutos do intervalo teve que ser novamente o base André Velasco que, com um triplo, fez com que o resultado disparasse para 24-22, a maior para os locais. Posto isto, as despesas do jogo foram da responsabilidade do sul-africano Kalombo, que para além de ter assistido ao Andir e Mutombo para mais pontos, converteu dois triplos fixando o resultado em 43-35 ao intervalo.
PERÍODO DA DIFERENÇA
O terceiro período foi, de facto, fatídico para os “locomotivas”, pois foi nesta fase em que os “tricolores” aceleraram e conseguiram inverter a balança a seu favor. Com notável fracasso físico por parte das suas unidades nucleares, o Ferroviário da Beira entregou o jogo ofensivo ao seu adversário que em sete minutos fez 18 pontos contra nenhum dos beirenses tendo, por isso, passado para uma vantagem de 10 pontos (45-55), a cinco minutos do fim desta etapa. Foi uma fase bastante difícil para os pupilos de Delfino embora ainda contassem com apoio do sexto jogador, o público que mesmo assim nunca se cansou em apoiar a equipa da casa.
O terceiro período terminou com o resultado de 67-51 a favor do combinado treinado por Inhaki Garcia, situação que fazia ainda crer aos beirenses numa possível reviravolta no marcador. Mas, tal como dissemos, a quebra física já tinha se apossado dos jogadores, sobretudo Velasco, Mutombo e Kalombo, os nucleares da equipa embora Andir, Baptista e Macuácua sempre que estivessem em campo tentassem fazer algo, mas bastante insuficiente para contrapor um Maxaquene que, pensando na sua possível vitória, foi convertendo pontos atrás de outros, aproveitando da desarticulação do seu adversário.
O quarto e último período também foi totalmente dominado pelos “tricolores” que souberam passear a sua classe com os jogadores Manjate, Samora Mucavel, Sílvio e Eric Banda a se superiorizarem de forma evidente bem como Hartford que, mesmo sem ter feito grande exibição sempre deu grande contributo à equipa, terminando o jogo com uma diferença de 20 pontos, ou seja, 91-71, a maior para os homens da capital do país.
O trio de arbitragem teve um bom trabalho.
FICHA TÉCNICA
Árbitro: Artur Bandeira, Stélio Chiau e Mário Getimane.
Fer. da Beira(71): Zucule, Baptista (13), Velasco (21), Manheira, Zunguza, Samuel, Macuácua (10), Tembo, Mutombo (8), Manhanga, Andyr (4) e Kalombo (15).
Treinador: José Delfino
Maxaquene (91): Manjate (14), Uamusse, Samora Mucavel (22), Sílvio Letela (14), Eric Banda (16), Siad Cossa, Ivan Cossa, Stelio Nuaila (7), Abel Mabetene (5), Hartford (12), Pedro Cuipepo e Aniceto (1).
Treinador: Inhaki Garcia
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