MOÇAMBIQUE : LIGA NACIONAL VODACOM - Chiveve “nocivo” à águia
JÁ ninguém se pode dar ao luxo de reivindicar a conquista da fase regular da Liga Nacional de Basquetebol Vodacom. Isto porque, após mais uma jornada dupla no fim-de-semana (décima e undécima), para além de a questão da liderança neste momento se encontrar completamente difusa, do Chiveve vem um grande aviso à navegação, com os “locomotivas” locais também com enormes possibilidades de atingir o primeiro lugar. “Nociva” para a águia, a cidade da Beira festejou o triunfo categórico do Ferroviário sobre o Desportivo por 14 pontos (89-75), facto que beneficiou os outros dois candidatos, designadamente Ferroviário de Maputo e Maxaquene, ora com os mesmos pontos (vinte) dos “alvi-negros”, criando deste modo uma situação em que a expectativa em redor das derradeiras jornadas será muitíssimo grande.
Se em anteriores ocasiões, mesmo a actuar na capital do país, a chamada de atenção dos beirenses não foi levada em conta, considerando tratar-se de uma situação fugaz, desta feita há realmente motivos para convencer e, acima de tudo, um alerta de que estamos perante mais um concorrente ao título e que, por mérito próprio, tem sabido se projectar e prestigiar a província de Sofala. O Ferroviário da Beira, que antes se digladiava apenas com o Costa do Sol pela quarta vaga que dá acesso às meias-finais (fase dos “play-off), doravante, passou a ocupar um estatuto de maioridade e que, aliás, foi bem vincado no confronto com os “alvi-negros”.
O Desportivo tinha somente uma derrota na prova e partiu para Beira com a forte convicção de regressar com dois triunfos nos confrontos com os representantes locais. Só que, na sua primeira noite no Pavilhão dos Desportos, na sexta-feira, os seus prognósticos e conjecturas falharam redondamente, ao enfrentar um Ferroviário destemido, cheio de personalidade e que fez questão de liderar os acontecimentos nas quatro linhas, acabando por fazer jus a um triunfo que teve o condão de proporcionar à fase regular da Liga Nacional de Basquetebol Vodacom mais expectativa e suspense quanto ao desfecho, numa altura em que estamos a três jornadas do seu epílogo.
No entanto, se o Ferroviário da Beira foi gigante frente ao Desportivo, com a tal vitória por 89-75, no dia seguinte, face ao seu homónimo de Maputo, já não teve “power” para aguentar a pedalada, acabando por tombar pela marca de 69-88. Este triunfo permitiu à turma de Carlos Alberto Niquice (Bitcho) reassumir a liderança do campeonato, beneficiando do melhor “cesto-avarage”, se considerarmos que soma os mesmos 20 pontos dos “alvi-negros” e do Maxaquene.
Aliás, na sua deslocação ao Chiveve, o Ferroviário da capital teve mais uma vitória, atingindo a centena de pontos, sobre o Desportivo local por 122-39.
SEM CONTEMPLAÇÕES
Fora do bulício beirense, Maxaquene e Costa do Sol não tiveram contemplações, tendo jogado em Quelimane e em Maputo. Só que estas duas formações perseguem na prova objectivos diferentes: os “tricolores” metidos na discussão pelo primeiro posto e os “canarinhos” cada vez mais distantes do quarto lugar que haviam preconizado, na perspectiva de se manterem na competição.
Na capital zambeziana, o Maxaquene foi bater o Benfica por 87-70 e, descendo para Maputo, derrotou a Real Sociedade, “lanterna vermelha”, pela marca de 86-55. O Costa do Sol também teve pela frente estes dois adversários, ganhando à Real Sociedade por 90-81 e aos quelimanenses por 100-61.
Se em anteriores ocasiões, mesmo a actuar na capital do país, a chamada de atenção dos beirenses não foi levada em conta, considerando tratar-se de uma situação fugaz, desta feita há realmente motivos para convencer e, acima de tudo, um alerta de que estamos perante mais um concorrente ao título e que, por mérito próprio, tem sabido se projectar e prestigiar a província de Sofala. O Ferroviário da Beira, que antes se digladiava apenas com o Costa do Sol pela quarta vaga que dá acesso às meias-finais (fase dos “play-off), doravante, passou a ocupar um estatuto de maioridade e que, aliás, foi bem vincado no confronto com os “alvi-negros”.
O Desportivo tinha somente uma derrota na prova e partiu para Beira com a forte convicção de regressar com dois triunfos nos confrontos com os representantes locais. Só que, na sua primeira noite no Pavilhão dos Desportos, na sexta-feira, os seus prognósticos e conjecturas falharam redondamente, ao enfrentar um Ferroviário destemido, cheio de personalidade e que fez questão de liderar os acontecimentos nas quatro linhas, acabando por fazer jus a um triunfo que teve o condão de proporcionar à fase regular da Liga Nacional de Basquetebol Vodacom mais expectativa e suspense quanto ao desfecho, numa altura em que estamos a três jornadas do seu epílogo.
No entanto, se o Ferroviário da Beira foi gigante frente ao Desportivo, com a tal vitória por 89-75, no dia seguinte, face ao seu homónimo de Maputo, já não teve “power” para aguentar a pedalada, acabando por tombar pela marca de 69-88. Este triunfo permitiu à turma de Carlos Alberto Niquice (Bitcho) reassumir a liderança do campeonato, beneficiando do melhor “cesto-avarage”, se considerarmos que soma os mesmos 20 pontos dos “alvi-negros” e do Maxaquene.
Aliás, na sua deslocação ao Chiveve, o Ferroviário da capital teve mais uma vitória, atingindo a centena de pontos, sobre o Desportivo local por 122-39.
SEM CONTEMPLAÇÕES
Fora do bulício beirense, Maxaquene e Costa do Sol não tiveram contemplações, tendo jogado em Quelimane e em Maputo. Só que estas duas formações perseguem na prova objectivos diferentes: os “tricolores” metidos na discussão pelo primeiro posto e os “canarinhos” cada vez mais distantes do quarto lugar que haviam preconizado, na perspectiva de se manterem na competição.
Na capital zambeziana, o Maxaquene foi bater o Benfica por 87-70 e, descendo para Maputo, derrotou a Real Sociedade, “lanterna vermelha”, pela marca de 86-55. O Costa do Sol também teve pela frente estes dois adversários, ganhando à Real Sociedade por 90-81 e aos quelimanenses por 100-61.
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