ANGOLA : Défice na formação motiva ausência de angolanos na NBA
O técnico-adjunto da equipa sénior masculina do Petro de Luanda em basquetebol, Edmar Victoriano “Baduna”, afirmou hoje que falta qualidade resultante da formação deficitária aos jogadores angolanos para actuarem na Liga Norte-Americana (NBA), a mais competitiva do mundo.
Em declarações à Angop, o antigo extremo da selecção nacional disse que os atletas angolanos não correspondem às exigências do campeonato pelo facto de trabalharem pouco na base, tendo em conta a falta de condições.
"Os jogadores nos juvenis e juniores não treinam regularmente e nem absorvam a devida carga física, porque as condições logísticas em casa não são das melhores. Quando transitam para os seniores arrastam esta lacuna consigo", disse.
Explicou que para jogar na liga norte-americana tem que ter em conta uma série de factores, como adaptação à cultura desportiva, trabalho de base e empenho, dos quais os angolanos ficam apenas pelo último item.
"Podem surgir excepções e um ou outro jogador, com alguma sorte, entrar na NBA, mas de uma forma geral é muito difícil para nós. Não nos preparamos física e tacticamente suficiente para se impor naquela competição. A nossa formação é deficitária e quando tentamos com mais de 23 anos, como aconteceu com alguns atletas, é muito complicado", frisou.
Realçou que os basquetebolistas angolanos são talentosos e empenhados. Apontou a assinatura de protocolos entre a federação angolana e universidades norte-americanas como forma de adaptar os atletas à cultura desportiva daquele país e perspectivar a presença destes na NBA como uma das soluções.
"Países como Senegal e Nigéria fazem isso anualmente e entre 15 e 20 que enviam para os EUA um ou outro é que consegue entrar na liga. Já o nosso caso é diferente. Vão tarde, por conta própria, e encontram muitas dificuldades. Mas com o potencial que temos, se fizéssemos um trabalho idêntico acredito que teríamos lá vários representantes", acrescentou.
Baduna citou exemplos de Kikas Gomes e Roberto Fortes, que estudaram nos Estados Unidos, e, apesar do talento reconhecido, não jogaram na NBA, embora o primeiro tenha tentado. "Acredito que qualquer um deles gostaria de estar lá, mas porque não estão?", questionou.
Apesar da hegemonia africana, com 10 títulos conquistados, e a presença entre os 12 melhores do mundo, Angola não conta com qualquer jogador no melhor campeonato do mundo. Victor Muzadi, Gerson Monteiro e Olímpio Cipriano não foram felizes nas suas tentativas.
Em declarações à Angop, o antigo extremo da selecção nacional disse que os atletas angolanos não correspondem às exigências do campeonato pelo facto de trabalharem pouco na base, tendo em conta a falta de condições.
"Os jogadores nos juvenis e juniores não treinam regularmente e nem absorvam a devida carga física, porque as condições logísticas em casa não são das melhores. Quando transitam para os seniores arrastam esta lacuna consigo", disse.
Explicou que para jogar na liga norte-americana tem que ter em conta uma série de factores, como adaptação à cultura desportiva, trabalho de base e empenho, dos quais os angolanos ficam apenas pelo último item.
"Podem surgir excepções e um ou outro jogador, com alguma sorte, entrar na NBA, mas de uma forma geral é muito difícil para nós. Não nos preparamos física e tacticamente suficiente para se impor naquela competição. A nossa formação é deficitária e quando tentamos com mais de 23 anos, como aconteceu com alguns atletas, é muito complicado", frisou.
Realçou que os basquetebolistas angolanos são talentosos e empenhados. Apontou a assinatura de protocolos entre a federação angolana e universidades norte-americanas como forma de adaptar os atletas à cultura desportiva daquele país e perspectivar a presença destes na NBA como uma das soluções.
"Países como Senegal e Nigéria fazem isso anualmente e entre 15 e 20 que enviam para os EUA um ou outro é que consegue entrar na liga. Já o nosso caso é diferente. Vão tarde, por conta própria, e encontram muitas dificuldades. Mas com o potencial que temos, se fizéssemos um trabalho idêntico acredito que teríamos lá vários representantes", acrescentou.
Baduna citou exemplos de Kikas Gomes e Roberto Fortes, que estudaram nos Estados Unidos, e, apesar do talento reconhecido, não jogaram na NBA, embora o primeiro tenha tentado. "Acredito que qualquer um deles gostaria de estar lá, mas porque não estão?", questionou.
Apesar da hegemonia africana, com 10 títulos conquistados, e a presença entre os 12 melhores do mundo, Angola não conta com qualquer jogador no melhor campeonato do mundo. Victor Muzadi, Gerson Monteiro e Olímpio Cipriano não foram felizes nas suas tentativas.
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