ANGOLA : Percurso vitorioso dos angolanos já dura há quase duas décadas
O início do percurso que levou Angola até ao pedestal do basquetebol africano, fruto de um domínio absoluto que já dura 21 anos, começou em Alexandria, Egipto, quando sob batuta de saudoso Wlademiro Romero Fernandez, bem auxiliado por Alberto Portugal e António Celestino Sofrimento Tungo, alcançou o grande feito - na altura -, de subir ao pódio de prata ao peito. Daí para diante, tudo passou a ser diferente.
Dotado de um grupo de jogadores batalhadores e voluntariosos, o trio em causa realizou maravilhas durante a prova, que África só aceitou a realidade, quando viu no pódio aquele grupo, que muitos desprezavam e consideravam ser pouco eficientes.
Seguiu-se mais seis anos de prata ao peito, até que, Victorino Eugénio da Silva Cunha, o ideólogo da filosofia basquetebolística adoptada por Angola – e que hoje ainda (mal ou bem) é seguida por quem pela selecção passa -, levasse o país ao delírio com a conquista do primeiro “anel” para Angola, em pleno gimnodesportivo da Cidadela, em Luanda, com uma vitória soberba sobre o todo poderoso Egipto (89-62). Decorria o ano de 1989.
A senda não mais parou. Nos quatro anos seguintes, o país conquistaria mais três títulos africanos, sob batuta do seu “mestre”, designadamente, No Cairo (Egipto) em 1991, com vitória na final sobre o Senegal por 71-66; e em Nairobi (Quénia) ante o Egipto, por 69-61.
Em 1995, Wlademiro Romero regressava à Selecção, para pegar numa equipa que o seu “rival” Victorino Cunha havia deixado por desentendimento com o então presidente da FAB, na época, Carlos Teixeira “Cagi”. E o saudoso “mago” da bola ao cesto nacional não defraudou. Chegou a Argel, capital da Argélia, com um grupo de campeões, mas odiado por toda África do basquetebol, e venceu. Na final diante do Senegal, Angola não teve contemplações e venceu o velho rival, por 68-55. Foi também o ano de estreia e Edmar Victoriano “Baduna” na selecção, uma futura estrela – que prometia tanto -, e veio a fazer da promessa fé, brilhando nos grandes palcos do continente.
Em Dakar-1997, foi o ano do declínio e também do fim do ciclo Romero. Com uma selecção em franco rejuvenescimento, onde faltaram nomes como Jacques, Necas (na época já adjunto de Romero), Paulo Macedo e uma gama de talentos que conferia à selecção nacional, poder e respeito em todo continente, Angola viu ser despojada do trono pelo Senegal.
Em Agosto de 1999, Angola regressava ao pódio com uma vitória retumbante sobre a Nigéria, por 79-72. Agora quem dava as cartas em campo, era Miguel Lutonda, o pequeno génio da bola ao cesto angolana e um dos maiores jogadores de sempre da nação e do continente, acompanhado por um grupo de fantásticos jogadores, sendo que, dois deles, ainda perduram na actual selecção – Joaquim Gomes “Kikas”, Carlos Almeida.
Começado este novo ciclo, o país não para de vencer: novas conquistas, ainda sob batuta técnica de Mário Palma, em 2001, em Casablanca (Marrocos), vitória sobre a Argélia, por 78-68; Alexandria-2003 (85-65 diante da Nigéria) e Argel-2005, ano de estreia de Carlos Morais e Eduardo Mingas, marcando o fim do ciclo da era Ângelo Victoriano.
Segue-se o pequeno reinado, também vitorioso, de Alberto de Carvalho “Ginguba” que, para não defraudar o trabalho realizado pelo seu mestre Mário Palma – Ginguba foi adjunto do luso-guineense por altura da conquista do primeiro de todos os títulos do básquete angolano, em 1980 -, venceu o Afrobasket-2007, realizado em casa, ao derrotar na final, os Camarões, por 86-72.
Dotado de um grupo de jogadores batalhadores e voluntariosos, o trio em causa realizou maravilhas durante a prova, que África só aceitou a realidade, quando viu no pódio aquele grupo, que muitos desprezavam e consideravam ser pouco eficientes.
Seguiu-se mais seis anos de prata ao peito, até que, Victorino Eugénio da Silva Cunha, o ideólogo da filosofia basquetebolística adoptada por Angola – e que hoje ainda (mal ou bem) é seguida por quem pela selecção passa -, levasse o país ao delírio com a conquista do primeiro “anel” para Angola, em pleno gimnodesportivo da Cidadela, em Luanda, com uma vitória soberba sobre o todo poderoso Egipto (89-62). Decorria o ano de 1989.
A senda não mais parou. Nos quatro anos seguintes, o país conquistaria mais três títulos africanos, sob batuta do seu “mestre”, designadamente, No Cairo (Egipto) em 1991, com vitória na final sobre o Senegal por 71-66; e em Nairobi (Quénia) ante o Egipto, por 69-61.
Em 1995, Wlademiro Romero regressava à Selecção, para pegar numa equipa que o seu “rival” Victorino Cunha havia deixado por desentendimento com o então presidente da FAB, na época, Carlos Teixeira “Cagi”. E o saudoso “mago” da bola ao cesto nacional não defraudou. Chegou a Argel, capital da Argélia, com um grupo de campeões, mas odiado por toda África do basquetebol, e venceu. Na final diante do Senegal, Angola não teve contemplações e venceu o velho rival, por 68-55. Foi também o ano de estreia e Edmar Victoriano “Baduna” na selecção, uma futura estrela – que prometia tanto -, e veio a fazer da promessa fé, brilhando nos grandes palcos do continente.
Em Dakar-1997, foi o ano do declínio e também do fim do ciclo Romero. Com uma selecção em franco rejuvenescimento, onde faltaram nomes como Jacques, Necas (na época já adjunto de Romero), Paulo Macedo e uma gama de talentos que conferia à selecção nacional, poder e respeito em todo continente, Angola viu ser despojada do trono pelo Senegal.
Em Agosto de 1999, Angola regressava ao pódio com uma vitória retumbante sobre a Nigéria, por 79-72. Agora quem dava as cartas em campo, era Miguel Lutonda, o pequeno génio da bola ao cesto angolana e um dos maiores jogadores de sempre da nação e do continente, acompanhado por um grupo de fantásticos jogadores, sendo que, dois deles, ainda perduram na actual selecção – Joaquim Gomes “Kikas”, Carlos Almeida.
Começado este novo ciclo, o país não para de vencer: novas conquistas, ainda sob batuta técnica de Mário Palma, em 2001, em Casablanca (Marrocos), vitória sobre a Argélia, por 78-68; Alexandria-2003 (85-65 diante da Nigéria) e Argel-2005, ano de estreia de Carlos Morais e Eduardo Mingas, marcando o fim do ciclo da era Ângelo Victoriano.
Segue-se o pequeno reinado, também vitorioso, de Alberto de Carvalho “Ginguba” que, para não defraudar o trabalho realizado pelo seu mestre Mário Palma – Ginguba foi adjunto do luso-guineense por altura da conquista do primeiro de todos os títulos do básquete angolano, em 1980 -, venceu o Afrobasket-2007, realizado em casa, ao derrotar na final, os Camarões, por 86-72.
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