ANGOLA : Angola confirma hegemonia
Angola garantiu ontem a qualificação para os oitavos-de-final do Afrobasket/2009, ao derrotar a sua similar do Egipto, por 79-69, mas deixou evidentes debilidades que perigam a sua marca, a qualidade de jogo que já habitou os aficcionados da bola ao cesto do continente ao longo destes anos de conquistas convincentes e vitórias retumbantes.
Diante do egípcios, principalmente na etapa inicial do jogo, aquela que compõe os dois primeiros quartos que dão lugar ao intervalo, a selecção voltou a ser sombra de si mesma, ou seja, deixou claramente estar longe dos dias de glória em que raramente permitia aos adversários veleidades de quaisquer tipo. É claro que as gerações passam, mas os ensinamentos que marcam a ciência desportiva, no geral, e a escola angolana da modalidade – com os devidos refundamentos e actualizações -, ficam e passam por várias gerações.
Senão vejamos: nota-se claramente falta de atitude desportiva nesta equipa. Os seus principais jogadores, aqueles que geralmente marcam a diferença em qualquer partida, não rendem o habitual, notando-se entre ele grande apatia de provocar nervos até aqueles que pertencem a outras nacionalidade, mas maravilhados aos seus “shows”. Esta selecção – pelo menos até agora -, não cria, não faz e logicamente não está a render o que se espera dela, o que se quer e exige de um verdadeiro campeão. Os números obtidos na etapa inicial (27-28) são prova evidente do rendimento fraco da equipa nacional.
O próprio presidente de Federação Angolana de Basquetebol, reconhece tal facto. Chegou mesmo a fazer comparações lógicas e muito sérias – que provavelmente podem servir de recado para quem comanda tecnicamente a selecção nacional -, que a equipa está mal e precisa de uma sacudidela com urgência. Pediu o país para não entrar em pânico, pois acredita na reviravolta, porém pretende uma atitude imediata de todos que compõem o grupo. E tem toda a razão de reclamar.
Felizmente para a nação, a selecção nacional começou muito mal a partida com os faros, mas acabou bem – isso dentro dos objectivos traçados, que era vencer. Olímpio Cipriano está mal (25.17 minutos, 11 pontos, longe do rendimentos e medias habituais; Carlos Morais também anda pelo mesmo caminho (28.18 minutos, 5 pontos), Armando Costa (27.00 minutos, 10 pontos), vive amordaçado pelo “fantasma” de Miguel Lutonda (aí que saudades do génio), Mingas (19.53 minutos, 13 pontos), pelo menos ontem já reagiu, mas isso só não basta. Vale a equipa, embora também aquém da forma ideal, Kikas e Carlos Almeida, cujas experiências e atitude, vão valendo o respeito e a dignidade para a selecção.
Houve melhorias na segunda parte, mas não porque os egípcios decaíram de rendimento – porque estes nunca foram opositores para Angola. Talvez tenha sido porque Luís Magalhães começa a perceber que a Selecção, comparada pelas que foram orientadas pelos seus predecessores, que diante daquele Egipto estaria a realizar um treino oficial.
Globalmente, a equipa continua a ser uma decepção. No total, 26 lançamentos convertidos em 60 tentativas, equivalente a míseros 43%. Ou seja, 17 lances de dois pontos convertidos em 39 tentados e nove conseguidos em 21 tentavas dos três pontos. 19 perdas de bola (facto anormal no jogo da selecção. Extremamente decepcionante. Entretanto, realce positivo para as estreias, em Afrobasket, de Filipe Abraão e Adolfo Quimbamba, que anotaram cada três pontos.
Sob direcção de Garcia Ortiz (Espanha) e Vitalis Odhiambo (queniano), eis como alinharam e marcaram as duas equipas:
ANGOLA (79) - Olímpio Cipriano (11), Armando Costa (10), Carlos Morais (5), Domingos Bonifácio (2), Luis Costa (0), Leonel Paulo (4), Kikas (10), Quimbamba (3), Felizardo Ambrósio (1), Carlos Almeida (13), Filipe Abrão (3) e Mingas (13).
EGIPTO (69) - Tamer (3), Meshaal (7), Gunady (11), Badr (10), Al Saeed (5), Fanan (13), Mostafa (2), Kamal (5), El-Gendy (4), Mohamed (4), Rami (5) e Adly (0).
Diante do egípcios, principalmente na etapa inicial do jogo, aquela que compõe os dois primeiros quartos que dão lugar ao intervalo, a selecção voltou a ser sombra de si mesma, ou seja, deixou claramente estar longe dos dias de glória em que raramente permitia aos adversários veleidades de quaisquer tipo. É claro que as gerações passam, mas os ensinamentos que marcam a ciência desportiva, no geral, e a escola angolana da modalidade – com os devidos refundamentos e actualizações -, ficam e passam por várias gerações.
Senão vejamos: nota-se claramente falta de atitude desportiva nesta equipa. Os seus principais jogadores, aqueles que geralmente marcam a diferença em qualquer partida, não rendem o habitual, notando-se entre ele grande apatia de provocar nervos até aqueles que pertencem a outras nacionalidade, mas maravilhados aos seus “shows”. Esta selecção – pelo menos até agora -, não cria, não faz e logicamente não está a render o que se espera dela, o que se quer e exige de um verdadeiro campeão. Os números obtidos na etapa inicial (27-28) são prova evidente do rendimento fraco da equipa nacional.
O próprio presidente de Federação Angolana de Basquetebol, reconhece tal facto. Chegou mesmo a fazer comparações lógicas e muito sérias – que provavelmente podem servir de recado para quem comanda tecnicamente a selecção nacional -, que a equipa está mal e precisa de uma sacudidela com urgência. Pediu o país para não entrar em pânico, pois acredita na reviravolta, porém pretende uma atitude imediata de todos que compõem o grupo. E tem toda a razão de reclamar.
Felizmente para a nação, a selecção nacional começou muito mal a partida com os faros, mas acabou bem – isso dentro dos objectivos traçados, que era vencer. Olímpio Cipriano está mal (25.17 minutos, 11 pontos, longe do rendimentos e medias habituais; Carlos Morais também anda pelo mesmo caminho (28.18 minutos, 5 pontos), Armando Costa (27.00 minutos, 10 pontos), vive amordaçado pelo “fantasma” de Miguel Lutonda (aí que saudades do génio), Mingas (19.53 minutos, 13 pontos), pelo menos ontem já reagiu, mas isso só não basta. Vale a equipa, embora também aquém da forma ideal, Kikas e Carlos Almeida, cujas experiências e atitude, vão valendo o respeito e a dignidade para a selecção.
Houve melhorias na segunda parte, mas não porque os egípcios decaíram de rendimento – porque estes nunca foram opositores para Angola. Talvez tenha sido porque Luís Magalhães começa a perceber que a Selecção, comparada pelas que foram orientadas pelos seus predecessores, que diante daquele Egipto estaria a realizar um treino oficial.
Globalmente, a equipa continua a ser uma decepção. No total, 26 lançamentos convertidos em 60 tentativas, equivalente a míseros 43%. Ou seja, 17 lances de dois pontos convertidos em 39 tentados e nove conseguidos em 21 tentavas dos três pontos. 19 perdas de bola (facto anormal no jogo da selecção. Extremamente decepcionante. Entretanto, realce positivo para as estreias, em Afrobasket, de Filipe Abraão e Adolfo Quimbamba, que anotaram cada três pontos.
Sob direcção de Garcia Ortiz (Espanha) e Vitalis Odhiambo (queniano), eis como alinharam e marcaram as duas equipas:
ANGOLA (79) - Olímpio Cipriano (11), Armando Costa (10), Carlos Morais (5), Domingos Bonifácio (2), Luis Costa (0), Leonel Paulo (4), Kikas (10), Quimbamba (3), Felizardo Ambrósio (1), Carlos Almeida (13), Filipe Abrão (3) e Mingas (13).
EGIPTO (69) - Tamer (3), Meshaal (7), Gunady (11), Badr (10), Al Saeed (5), Fanan (13), Mostafa (2), Kamal (5), El-Gendy (4), Mohamed (4), Rami (5) e Adly (0).
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