ANGOLA : Seleccionador júnior defende maior aposta no desporto escolar
O treinador de basquetebol Carlos Dinis, vice-campeão africano júnior masculino com a selecção nacional, defendeu hoje, em Luanda, a necessidade de se investir mais no desporto escolar, visando o desenvolvimento da modalidade e continuação dos êxitos em competições internacionais.
Em entrevista à Angop, a propósito do 79º aniversário do basquetebol em Angola, a assinalar-se no dia 18 deste, Carlos Diniz indicou que só uma formação regular de base nos estabelecimentos de ensino permitirá ter clubes fortes, que fornecerão atletas técnica, física e academicamente capazes e seleccionáveis.
"O momento actual é de reencontro com o sucesso, porque se no tempo de instabilidade, com os investimentos limitados, conseguimos êxitos, agora com a paz e aposta em infra-estruturas escolares, desportivas e outras teremos surpreendentes triunfos", disse.
Realçou o trabalho feito actualmente pela Federação Angolana de Basquetebol (FAB), consubstanciado na criação do centro de alto rendimento; formação de árbitros e treinadores.
O também técnico do Atlético Sport Aviação (ASA) referiu que estas acções não devem ser apenas da responsabilidade da federação, mas de outras forças da nação, sobretudo organismos juvenis.
"Só poderemos ter um basquetebol de alto nível se tudo começar pelo sistema nacional de ensino, em parceria com os órgãos do desporto, que deverão fornecer talentos aos clubes e núcleos, para que estes possam alimentar as selecções", disse.
Na sua opinião, o basquetebol tem tido ganhos generalizados no período de paz, pois há um campeonato interno mais extensivo, conquistas internacionais de clubes, maior aderência no sector feminino e aumento de infra-estruturas e de praticantes.
Carlos Dinis referiu que, após o conflito armado, o Governo angolano empreendeu um grande esforço de reconstrução e edificação das principais infra-estruturas, como estradas, pontes, caminhos-de-ferro, escolas e hospitais, dando uma revitalização do tecido social, com influência e incentivo a actividade desportiva.
Segundo o treinador, o maior acesso de crianças e jovens ao sistema nacional de ensino contribuiu em grande medida para o aumento da prática desportiva escolar, constituindo-se em núcleos fundamentais para o desenvolvimento.
Outra questão que também mereceu atenção de Carlos Dinis é a baixa estatura dos jogadores angolanos, situação que no seu entender deve ser analisada.
De 43 anos de idade, Carlos Dinis, que frequentou recentemente um curso de treinadores nos Estados Unidos da América, possui, entre outros feitos, dois títulos nacionais de juniores, em 1989 e 2006, pelo Desportivo da CUCA e ASA.
Conquistou ainda a Taça de Portugal em sub-22, em 2002, com a formação do Monção Basquete.
Oriundo de uma “tradicional família de desportistas” (futebol) da capital do país, da qual se destaca Joaquim Dinis “Brinca N'area”, Carlos Dinis conquistou o segundo lugar nos Jogos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em 2004, a segunda posição na africano de juniores, em 2008, no Egipto, e o terceiro lugar na Taça dos Clubes Campeões Africanos, em 2008, na Tunísia, com o ASA.
Em entrevista à Angop, a propósito do 79º aniversário do basquetebol em Angola, a assinalar-se no dia 18 deste, Carlos Diniz indicou que só uma formação regular de base nos estabelecimentos de ensino permitirá ter clubes fortes, que fornecerão atletas técnica, física e academicamente capazes e seleccionáveis.
"O momento actual é de reencontro com o sucesso, porque se no tempo de instabilidade, com os investimentos limitados, conseguimos êxitos, agora com a paz e aposta em infra-estruturas escolares, desportivas e outras teremos surpreendentes triunfos", disse.
Realçou o trabalho feito actualmente pela Federação Angolana de Basquetebol (FAB), consubstanciado na criação do centro de alto rendimento; formação de árbitros e treinadores.
O também técnico do Atlético Sport Aviação (ASA) referiu que estas acções não devem ser apenas da responsabilidade da federação, mas de outras forças da nação, sobretudo organismos juvenis.
"Só poderemos ter um basquetebol de alto nível se tudo começar pelo sistema nacional de ensino, em parceria com os órgãos do desporto, que deverão fornecer talentos aos clubes e núcleos, para que estes possam alimentar as selecções", disse.
Na sua opinião, o basquetebol tem tido ganhos generalizados no período de paz, pois há um campeonato interno mais extensivo, conquistas internacionais de clubes, maior aderência no sector feminino e aumento de infra-estruturas e de praticantes.
Carlos Dinis referiu que, após o conflito armado, o Governo angolano empreendeu um grande esforço de reconstrução e edificação das principais infra-estruturas, como estradas, pontes, caminhos-de-ferro, escolas e hospitais, dando uma revitalização do tecido social, com influência e incentivo a actividade desportiva.
Segundo o treinador, o maior acesso de crianças e jovens ao sistema nacional de ensino contribuiu em grande medida para o aumento da prática desportiva escolar, constituindo-se em núcleos fundamentais para o desenvolvimento.
Outra questão que também mereceu atenção de Carlos Dinis é a baixa estatura dos jogadores angolanos, situação que no seu entender deve ser analisada.
De 43 anos de idade, Carlos Dinis, que frequentou recentemente um curso de treinadores nos Estados Unidos da América, possui, entre outros feitos, dois títulos nacionais de juniores, em 1989 e 2006, pelo Desportivo da CUCA e ASA.
Conquistou ainda a Taça de Portugal em sub-22, em 2002, com a formação do Monção Basquete.
Oriundo de uma “tradicional família de desportistas” (futebol) da capital do país, da qual se destaca Joaquim Dinis “Brinca N'area”, Carlos Dinis conquistou o segundo lugar nos Jogos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em 2004, a segunda posição na africano de juniores, em 2008, no Egipto, e o terceiro lugar na Taça dos Clubes Campeões Africanos, em 2008, na Tunísia, com o ASA.
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